principais exames complementares e tratamento farmacológico

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PRINCIPAIS EXAMES COMPLEMENTARES E TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
UTILIZADO NOS PORTADORS DE DPOC NA REABILITAÇÃO
CARDIOPULMONAR DO HOSPITAL DE MESSEJANA.
Thais Muratori Holanda
Kátia Maria Silva Barboza Lucas
Leidelamar Rosário Alves de Oliveira
Maria Tereza Aguiar Pessoa Morano
Cymara Pessoa Kuehner
Mirizana Alves de Almeida
INTRODUÇÃO: O Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD, 2009),
define DPOC como uma doença prevenível e tratável com manifestações pulmonares e
extrapulmonares significantes que podem contribuir para individualmente para a gravidade da
doença. Os exames complementares, clínicos e de imagem, são uma ferramenta importante no
diagnóstico desta doença, e orientam um tratamento medicamentoso mais adequado aos sinais e
sintomas de cada paciente. OBJETIVO: Portanto esta pesquisa buscou identificar os principais
exames complementares e medicamentos relacionados ao diagnóstico, estadiamento e tratamento
da DPOC utilizados nos pacientes da Reabilitação Pulmonar (RP) do Hospital de Messejana Dr.
Carlos Alberto Studart (HM) . METODOLOGIA: Pesquisa de campo e documental, realizada
no período entre dezembro de 2010 a junho de 2011, no HM em Fortaleza. A pesquisa foi
submetida ao CEP do HM e executada somente após aprovação (protocolo nº 800/10). Os dados
foram registrados e tabulados sendo analisados estatisticamente através da versão 17 do software
Statistical Package for The Social Science (SPSS). RESULTADOS: A amostra foi de 41
prontuários de pacientes, onde 16 foram classificados com estado grave da doença e apenas
quatro com estado leve, segundo GOLD 2009. Os exames complementares mais solicitados para
sustentar o diagnóstico foram: a espirometria em todos os pacientes, a gasometria arterial em 40,
o ecocardiograma em 39, raio-X em 31, o eletrocardiograma em 13 e em 7 a tomografia
computadorizada do tórax. Na espirometria, os valores médios encontrados foram: CVF 73 ±
0,16%, VEF1 de 45 ± 0,15% e Tiffeneau 48 ± 0,24%. A gasometria arterial revelou valor médio
de PaCO₂ 44,29 ± 9,82 e PaO₂ 73,1 ± 13,68 mmHg. Nem todos os pacientes realizaram raio-X,
sendo que, nos achados radiográficos, dos 31 pacientes, 13 não constava informação sobre o tipo
de alteração, 25 apresentaram hiperinsulflação pulmonar, dois retificação diafragmática, um
hipertransparência e um bolhas enfisematosas. Em relação à terapia farmacológica utilizada para
alívio da sintomatologia, todos os pacientes faziam uso de broncodilatadores, 26 de corticóides e
cinco da oxigenoterapia. CONCLUSÃO: Quanto ao tratamento farmacológico os mais
frequentes foram o broncodilatador e o corticóide. De acordo com a espirometria e a gasometria
arterial os portadores de DPOC na RP do HM possuem distúrbio obstrutivo e hipoxêmico sendo
a maioria portadora de DPOC grave (GOLD III). Embora a literatura relate que os outros exames
complementares não sejam obrigatórios para diagnóstico e acompanhamento da DPOC o HM
coloca-os como rotina no atendimento aos pacientes da RP.
PALAVRAS-CHAVES: Fisioterapia. Assistência. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
An da Jor de Fisiot da UFC. Fortaleza, 2011; 2(1):61
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