Importância econômica do feijão/Botânica e fisiologia do

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08/04/2013
Importância econômica
CULTURA DO FEIJOEIRO
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
Importância econômica
Importância econômica
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08/04/2013
Importância econômica
CULTURA DO FEIJOEIRO
BOTÂNICA
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ORIGEM
BOTÂNICA
Gênero: Phaseolus;
O feijão comum classifica-se da seguinte maneira:
Nas Américas com 55 espécies;
Reino Vegetal
Classe Dicotiledônea
Ordem Rosales
Família Fabaceae
Subfamília Papilionoideae (presença de estípula)
P. vulgaris
P. lunatus
P. coccineus
P. palyanthus
P. acutifolius
Gênero Phaseolus L.
Espécie Phaseolus vulgaris L.
Phaseolus vulgaris
Vigna unguiculata
CENTRO DE DOMESTICAÇÃO
GLUPOS GÊNICOS
1. Região central das Américas (México);
2. Sul dos Andes, norte da Argentina e sul do
Perú;
3. Colômbia (Zona intermediária).
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GLUPOS GÊNICOS
O feijão é comercializado em três safras
1ª safra – colheita de novembro a abril, regiões Sul,
SE, GO e BA (SAFRA DAS ÁGUAS)
2ª safra – colheita de abril a julho, regiões NE, Sul, SE
e GO (SAFRA DAS SECAS)
3ª safra – colheita de agosto a outubro, regiões de MG,
GO, SP e BA (não supera 15%) (SAFRA DE INVERNO)
Colheita no inverno- primavera, sob irrigação e de
clima ameno, despertou interesse de algumas
microrregiões do estado de MG.
MORGOLOGIA DA FEIJOEIRO
Raízes
Raízes
•90% das raízes fica na profundidade de 20 cm
ou menos sendo de 70 a 87% nos primeiros 10
cm, conseqüências:
-Sensível ao déficit hídrico
-Menor volume de solo explorado
-Acamamento das plantas
-Pé de grade
•Possuem nódulos com bactérias,
•Rhizobium spp.
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Raízes
Tabela 2. Efeito da fumigação ou não de solos nas características relacionadas a fotossínteses em
plantas de feijão. UFV, 2008.
Variáveis
Micorriza é uma associação simbiótica entre
certos fungos e raízes de algumas plantas.
Raízes
Porque no feijão a fixação de N2 é baixa?
Phaseolus vulgaris
Não Fumigado
Fumigado
Ci (µmol mol-1)
204,00 a
222,50 a
A (µmol m-2 s1)
18,58 a
12,63 b
ΔC (µmol mol-1)
120,50 a
85,25 a
DT (0C)
1,30 a
1,27 a
Gs (mol m-1 s-1)
1,88 a
0,98 b
E (mol H2O m 2 s-1)
3,38 a
3,74 a
EUA (mol CO2 mol H2O-1)
6,01 a
4,07 b
CAULE
É herbáceo, classificado como haste.
Pode ser desprovido de pigmentação ou esverdeado.
-Especificidade
A haste principal é dividida entre nó e internódios.
-Baixa competitividade do rizóbio inoculado
-Baixa tolerância do rizóbio inoculado a
variações de temperatura
-Queda da capacidade de fixação das novas
cultivares produzidas pelo melhoramento
genético
As folhas são alternas com ângulo de divergência de 180º
As gemas podem ser: vegetativas – ramos
florais – inflorescências
mistas – inflorescências e ramos
O caule tem pilosidade, são subglabros a pubescente.
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CAULE
FOLHAS E RAMOS
Heterofilia, são 2 tipos de
folhas:
-Simples ou Primárias
-Compostas ou Trifoliadas
O formato varia de lanceolada
ou coniforme
Trifólios
Folhas simples
Cotilédones
ANATOMIA DAS FOLHAS
INFLORESCÊNCIA
Uma flor completa é constituída de:
Bractéolas
Cálice
Estandarte
Quilha
Androceu
Gineceu
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INFLORESCÊNCIA
INFLORESCÊNCIA
Quais os detalhes morfológicos da flor que define a baixa
taxa de fecundação cruzada?
1 – Flores hermafroditas
2 – Contato intimo dos 2 sexos (gineceu e androceu)
3 – Maturação simultânea dos 2 sexos
FRUTO
SEMENTES
É uma vagem totalmente verde.
-Seco (grãos)
-Coriáceos (vagem)
-Carnoso ou não fibroso
(consumido como vagem
imatura)
>Teor de fibra
60% de amido
> Degrana na colheita
22% de proteína
10% a 15% de umidade
Composição percentual média
Proteína
Óleo
Carboidrato
Principal órgão
de reserva
SEMENTES
Cereais
Cevada
12
3
76
Endosperma
Milho
10
5
82
Endosperma
Aveia
13
8
66
Endosperma
Centeio
12
2
76
Endosperma
Trigo
12
2
75
Endosperma
Leguminosas
Feijão
23
1
56
Cotilédones
Ervilha
25
6
52
Cotilédones
Amendoim
31
48
12
Cotilédones
37
17
23
Cotilédones
Endosperma
Soja
Outros
Mamona
18
64
Negligível
Dendê
9
49
28
Endosperma
Pinheiro
35
48
6
Megagametófito
Canola
31
48
19
Cotilédones
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SEMENTES
FENOLOGIA
Hábito de crescimento
-Determinado: o meristema apical durante a diferenciação
floral se transforma em uma inflorescência. As plantas são
mais curtas e de porte mais baixo, a floração é uniforme.
Floresce de cima para baixo.
-Indeterminado: a planta continua a crescer por determinado
tempo após o florescimento. As plantas são de porte mais
alto, ciclo mais longo, floração menos uniforme. Floresce de
baixo para cima.
FENOLOGIA
HÁBITO DE CRESCIMENTO
HÁBITO DE CRESCIMENTO
-Tipo 2 Crescimento Indeterminado, arbustivo e semitrepadora
Permanece ereto durante todo o ciclo;
-Tipo 1 Crescimento Determinado e Arbustivo
Porte pequeno;
nº maior de ramos que o tipo 1;
ramos curtos;
Precoce;
formam ângulo agudo entre ramos e haste;
nº de nós de 5 a 9;
tem de 10 a 20 nós;
poucos ramos;
ângulo agudo entre os ramos e haste principal;
 permite menores espaçamentos;
com maior produção que o tipo 1.
boa rigidez da haste
colheita mecânica.
 menor produção por planta.
Ex.: Carioca MG, Rio Tibagi
Ex.: Manteigão Fosco 11, Goiano precoce
HÁBITO DE CRESCIMENTO
HÁBITO DE CRESCIMENTO
-Tipo 3 Crescimento Indeterminado, prostados ou semitrepadoras
-Tipo 4 Crescimento Indeterminado e trepadora
Ramifica bastante;
Praticamente não tem ramos;
maior nº de ramos;
dificil indentificar qual é a haste principal;
a haste principal é fléxivel;
enfolha muito;
mais susecptivel as doenças.
Ex.: Aporé e Jalo
possui de 20 a 30 nós;
ciclo bem mais longo (> 110-120 dias);
maturação desuniforme;
deve ser estaquiado;
tem custo mais alto e a colheita é escalonada.
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FENOLOGIA
Tipo 2
Tipo 3
Mais usados no Brasil
Tipo 4
Etapas do desenvolvimento da planta
Etapas do desenvolvimento da planta
Etapas do desenvolvimento da planta
Período vegetativo
V0
V1
V2
V3
Período reprodutivo
V4
R5
Germinação Emergência
5 dias
Fls. 1ª
2 dias
R6
R7
R8
R9
M
A
T
U
R
1ª fls.
3ª fls.
A
trifoliadas trifoliadas
Ç
5a 9
7 a 15
Ã
dias
dias
Pré-floração Floração Formação Enchimento O
10 dias
4 dias
4a 5
dias
das vagens das vagens
8 dias
I e II: 18
dias
15 dias
III e IV:
22 a 24
dias
Etapas do desenvolvimento da planta
Sinais de maturação:
1 – folhas amareladas
2 – folhas caindo
3 – Vagens com cor características
Exigências Edafoclimáticas do
Feijoeiro
4 – Grãos soltos dentro da vagem
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Temperatura
Feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.)
•
•
•
•
•
Ampla adaptação e Distribuição geográfica;
Pouco tolerante a fatores extremos do ambiente;
Conhecimento: - características agroclimáticas;
- exigências e limitações.
Crescer, desenvolver e produzir;
Aproveitando ao máximo: - potencial da cultivar;
- respostas à adubação;
- benefício das práticas ou tecnologias
empregadas.
•
T° ótima: 18 a 24°C (21°C) (Vieira, 1967);
•
T° média (América Latina): varia entre 17,5 e 25°C;
•
Fanceli e Dourado Neto (1999), regiões com T° entre 15 e 29°C.
•
“A ocorrência de T°
da faixa ótima, dependendo da freqüência e
duração, pode ocasionar sérios prejuízos ao estabelecimento,
crescimento e desenvolvimento da cultura, resultando em baixa
produtividade”.
Temperatura
Temperatura
Altas Temperaturas
Baixas Temperaturas
•
Após a semeadura: - germinação e emergência;
- baixa população;
- baixa produtividade.
•
Durante o crescimento vegetativo: -
•
altura da planta;
crescimento dos ramos
número de vagens (Portes, 1996).
Sul de MG: - semeadura em Julho (baixa T°) (Martins et al., 1994);
- atraso na germinação (Von Pinho et al., 1991);
- atraso no florescimento (Dias et al., 1992).
Umidade do solo
•
Maior influência: - Aborto de flores;
- Vingamento e retenção final de vagens;
- Redução do n° de sementes/vagem.
(Dickson; Boettger, 1984; Portes, 1988)
•
Taxa de abscisão dos órgãos reprodutivos – 50 a 70% (Mariot, 1976, 1989);
•
T° > 30°C (dia) e > 25°C (noite) – aumento na taxa de abscisão (Kay, 1979);
•
T° > 30°C – abortamento das flores, diminuição do n° de vagens e no
rendimento de grãos (Gonçalves et al., 1997).
•
Temperaturas > a 29 °C podem provocar o abortamento de flores, queda de
vagens jovens e reduzir o número de grãos, enquanto temperaturas
inferiores a 12 °C podem dificultar a formação e o enchimento de grãos
(Balardin et al., 2000).
Deficiência Hídrica
Fator limitante: Interfere nos processos básicos da planta:
• Sistema radicular bastante superficial;
- Absorção e translocação de nutrientes;
• Veranicos ou irrigação mais espaçadas.
- Fotossíntese e translocação de assimilados;
•Semeadura – 4° folha trifoliolada: - prejuízo na germinação / emergência;
- Transpiração;
- baixa sobrevivência de plantas;
- Respiração;
- Baixo estande;
- Crescimento;
- Redução no rendimento de grãos.
-Produção de grãos (Guimarães, 1988).
Fases criticas: Florescimento
Formação das vagens
Boa disponibilidade de água: - Germinação/emergência;
- Floração;
Enchimento de grãos
Fases de maior necessidade de água: V0 e V1, R6 e R8
- Enchimento de grãos.
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Deficiência Hídrica
Excesso de Água no solo
• Estabelecimento: - prejudica a germinação;
• Norte de MG: redução na produtividade varia de acordo com a época de
- Limita o crescimento das raízes;
ocorrência do déficit hídrico: - 16% florescimento;
- Favorece a incidência de doenças radiculares;
- Reduz a sobrevivência de plântulas.
- 42% formação de vagens;
- 58% crescimento de vagens (Garrido et al.,1978.)
• Crescimento vegetativo: - Favorece enfermidades da parte aérea;
- Alongamento excessivo da 1° porção da haste principal;
- Tornando mais sensível ao acamamento.
• Florescimento e frutificação: - 2 dias – redução de 48%;
• Essa redução na produtividade é devido o aborto de flores ou vagens e da
- 4 dias – redução de 57%;
- 6 dias – redução de 68% (Silva, 1982).
redução do n° de sementes/vagem (Stoker, 1974).
• Maturação: - prolongar o ciclo cultural e atrasar colheita;
- Brotação e aparecimento de manchas no grão.
Chuvas
Umidade Relativa do Ar e Ventos
• Verão
• Colheita: - impedindo arranque de plantas;
• Baixa UR – altas temperaturas
- secagem dos grãos;
- brotação e mancha nos grãos;
• Aumento na demanda de água pela planta – transpiração.
- depreciação.
• Semeadura: fev- mar
boa disponibilidade de água;
• Necessidade água: - local (clima e solo);
•pegamento e retenção final de vagens (Portes, 1988).
- época de semeadura;
- manejo da cultura e solo (Silveira & Stone, 2001).
• Efeito agravado pelo vento (Davis, 1945).
• 300- 400mm (Kay, 1979)
Radiação solar
Zoneamento agroclimático
• Reflexo nas taxas de fotossíntese (Fageria, 1989)
Santos & Costa (2000), analisando a eficiência do uso da radiação solar
para as culturas de milho, soja, arroz e feijão nas diversas regiões
produtoras de Minas Gerais, observaram:
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Textura do Solo
• Arenosa leve – argilosa pesada (Wallace, 1980).
•Evitar Solos argilosos e mal drenados (Out / Nov.)
Compactação do Solo
• Compactação: - aumento da densidade do solo/ redução da porosidade
- Menor aeração e fluxo de água.
- Maior resistência à penetração de raízes.
Fatores Químicos do Solo
• Reação: - pH de 5,5 a 6,5 (Rosolem, 1996)
• pH baixo: - Íons tóxicos (Al
3+,
Mn 2+, H+);
- Menor disponibilidade de nutrientes.
- Menor crescimento e rendimento de grãos.
• Fertilidade: - Atrasa e diminui formação de raízes;
- Compromete crescimento de plantas;
• Salinidade: - sensível a elevados teores de Na trocável
e a alta condutividade elétrica no solo.
Ideal CE até 1,0 d.S/cm e < 0,7 meq/100 cm³ de teor de Na+
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