08/04/2013 PRINCIPAIS DOENÇAS 1- Fungos DOENÇAS DO FEIJOEIRO . Mancha-Angular - Phaeoisariopsis griseola (Sacc.) Ferraris . Antracnose – Colletotrichum lidemuthianum (Sacc. & Magn.) Scrib . Mofo-branco – Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary . Ferrugem – Uromyces appendiculatus (Pers.) . Murcha-de-fusarium – Fusarium oxysporum f. sp. . Mela – Thanatephorus cucumeris (Frank) . Oídeo – Erysiphe polygoni DC . Podridão-cinzenta-do-caule - Macrophomina phaseolina (Tassi) . Podridão-do-colo – Sclerotium rolfsii Sacc . Mancha-de-alternária – Varias espécies do gênero Aternaria . Outras PRINCIPAIS DOENÇAS 2- Bactérias PRINCIPAIS DOENÇAS 3- Vírus . Crestamento-bacteriano – Xanthomonas Campestris pv. . Fogo-selvagem – Pseudomonas syringae pv. tabaci (Wolf & Foster) . Mosaico-dourado – (BGMV, do inglês “bean gold mosaic virus”) . Mosaico-comum – (BCMV, do inglês “bean common mosaic virus”) . Outros MANCHA ANGULAR PRINCIPAIS DOENÇAS - Phaeoisariopsis griseola - Sintomas: Todos os órgãos aéreos da planta 4- Nematóides . Nematóides-das-galhas – Meloidogyne spp . Nematóides-das-lesões – Pratylenchus brachyurus . Folhas primarias (castanho-acizentada) . Sintoma típico (nas folhas trifolioladas) . Na face inferior das folhas (sinêmios) . Varias lesões numa mesma folha (necrose parcial) . Nas vagens (circulares ou ovais, não deprimidas) . Vagens inferiores apresentam sementes pouco desenvolvidas . Lesões alongadas podem ser obs. nas hates e pecíolos This page was created using Nitro PDF SDK trial software. To purchase, go to http://www.nitropdf.com/ 1 08/04/2013 MANCHA ANGULAR MANCHA ANGULAR - Epidemiologia: . A produção de sinêmios e de conídios é intensa dur. períodos prolongados de alta umidade; . A liberação de esporos e mesmo o desenvolvimento de sintomas podem ocorrer em condições relativamente secas; . 16 – 28 ºC, ótimo 24ºC (CORREIA-VICTORIA et al., 1994) . A disseminação: (correntes de ar, respingos de chuvas sem., e restos de culturas) - Controle: . Sementes sadias e tratadas, rotação de cultura; . Controle químico (pulverização após o florescimento); . Variedades resistentes: jalo,vermelho... jalo,vermelho... ANTRACNOSE Colletotrichum lidemuthianum ANTRACNOSE - Sintomas: . Lesões marrons-escuras ou negras surgem nos cotilédones em decorrência da transmissão da doença pela semente; . No caule e no pecíolo, normalmente em formato elípitico, deprimida e escuras podendo aprofundar-se qdo as condições são favoráveis; . Folhas, na face inferior, como um escurecimento ao longo das nervuras; . Às vezes, cancros e ou necroses das áreas adjacentes às nervuras são também observadas. . Vagens lesões circulares, inicialmente de coloração Marrom clara, evoluindo para lesões deprimidas e escuras com centro claro; . Em condições favoráveis surge no centro das lesões, uma coloração rósea, ocasionada pela produção de massa de esporos; . Sementes infeccionadas apresentam lesões escuras e Deprimidas de tamanhos variáveis; . Com o progresso da doença as vagens podem murchar e secar; This page was created using Nitro PDF SDK trial software. To purchase, go to http://www.nitropdf.com/ 2 08/04/2013 ANTRACNOSE - Epidemiologia: . 15 e 22 ºC, associadas à alta umidades relativa do ar; . O patógeno sobrevive no interior das sementes, o que possibilita sua transm. p/ longas distâncias ou de plant. p/ outro; . Resto de culturas, ventos, respingos de chuvas, água de irrigação. ANTRACNOSE MORFO-BRANCO Sclerotinia sclerotiorum - Sintomas: Tem se tornado umas das mais importantes doenças em áreas irrigadas (outono-inverno-primavera) - Controle: . Sementes sadias; . Tratamentos de sementes com fungicidas sistêmicos; . Rotação de culturas; . Cultivares resistentes: Ouro negro, ouro, novo jalo; . Controle químico na parte área deve ser realizado no estado inicial ou mesmo antes do aparecimento; . Geralmente se inicia em reboleiras na lavoura, Principalmente nos locais de alta densidade de plantio. .Folhas, hastes e Vagens, inicia-se pela formação de manchas encharcadas, por crescimento micelial branco e cotonoso (mofo branco); This page was created using Nitro PDF SDK trial software. To purchase, go to http://www.nitropdf.com/ 3 08/04/2013 O fungo sobrevive no solo, por longos períodos, na forma de escleródios. MORFO-BRANCO MORFO-BRANCO - Controle: - Epidemiologia: . Severidade em temperaturas moderadas (15-25 ºC) e alta umidade; . O fungo sobrevive no solo, por períodos, na forma de escleródios; . A infecção da planta ocorre pela germinação direta ou, indiretamente, por meio de ascosporos e pela prod. de micélio do fungo que coloniza a planta hospedeira; . Os ascoporos são levados, pela ação de ventos e respingos d’ água oriundos de irrigação; MORFO-BRANCO . Rotação com gramíneas (trigo, arroz, milho, sorgo) é recomendada, embora, por si só, não constitua medida que que elimine o patógeno da área de cultivo; . Em áreas de risco deve-se usar maior espaçamentos entre fileiras e menor nº de sem/metro nas linhas de cult.; . Utilizar variedades de porte ereto e evitar adubações pesadas de N; . Irrigar de forma racional (evitar o excesso de umidade) . Controle químico, aplicações preventivas onde já tenha . Sementes sadias e tratadas visando impedir a entrada do patógeno no campo; . Em campos onde a doença anteriormente foi constatada, plantas que apresentarem sintomas deve ser imediatamente arrancadas e queimadas, antes da formação dos escleródios; . Em áreas onde a doença causa danos severos, deve-se evitar o plantio de feijão, bem como de outras plantas sussetíveis, por um período de 5 anos. CRESTAMENTO-BACTERIANO - Sintomas: Bacteriose mais importante do feijoeiro, sua ocorrência limita-se às áreas mais quentes, sobretudo nas “águas”. . Nas folhas, surgem, inicialmente, pequenas manchas com aspecto encharcado (anasarca) anasarca) e translúcido. translúcido. As lesões tornam-se pardas, aumentando de tamanho e os tecidos infectados mostram-se ressecados e quebradiços. geralmente apresentam halo clorótico. . Nos caules e nas vagens, as lesões podem ser deprimidas e encharcadas, às vezes, coloração avermelhada. fluazinam, iprodiona, procimidona e benzimidazóis sido constatada a doença (R5). This page was created using Nitro PDF SDK trial software. To purchase, go to http://www.nitropdf.com/ 4 08/04/2013 CRESTAMENTO-BACTERIANO - Epidemiologia: . Altas temperaturas e umidade favorecem o desenvolvimento da doença; . A penetração da bactéria ocorra por aberturas naturais, como estômatos e hidatódios, ou por ferimentos; . Dissseminação (insetos, implementos agrícolas, ventos e chuvas); . Bactéria pode sobreviver no solo (restos de culturas),até 2 anos. CRESTAMENTO-BACTERIANO - Controle: MOSAICO-DOURADO - Sintomas: Grande importância nas regiões produtoras do sudeste, sul e centro-oeste do Brasil. Perdas de até 100% pode ocorrer. . Sementes sadias e tratadas; . Rotação com culturas não-hospedeiras e aração profunda, visando à incorporação de restos de cultura contaminada; . Tratamento químico das sementes não constituem medidas eficiente de controle da doença (ROMEIRO, 1985); . Geralmente os sintomas surgem a partir da formação da terceira folha trifoliolada, exceto em condições de elevada população do vetor; . Inicialmente, pode surgir pequenas manchas amarelas e brilhantes, próximas às nervuras das folhas; . Folhas doentes apresentam um mosaico brilhante; . Cultivares suscetíveis apresentam acentuada deformação foliar e muitas folhas ficam completamente amarelas ou descoloridas. MOSAICO-DOURADO - Epidemiologia: . Não se transmite pelas sementes; . O modo natural de transmissão do vírus é por meio da moscabranca, que pode tbm transmitir outras viroses; . Deve-se ter uma preocupação maior com relação ao vetor, principalmente em altas temp. que aceleram os estágios de desenvolvimento do mesmo; This page was created using Nitro PDF SDK trial software. To purchase, go to http://www.nitropdf.com/ 5 08/04/2013 MOSAICO-DOURADO NEMATÓIDES-DAS-GALHAS - Controle: - Sintomas: . A incidência da doença pode ser reduzida plantando-se o feijão isolado de possíveis fontes de vírus; . O Zoneamento agrícola tem dados bons resultados (SP e PR); . Outra medida seria a alteração da data de plantio, buscando, quando possível, épocas com temperaturas mas amenas ou com níveis baixos de população de vetores, como ocorre no plantio das “águas”; . Variedades tolerantes (comportamento pode depende da região) região).. . Plantas infectadas apresentam amarelecimento e crescimento reduzido; . As folhas podem apresentar as bordas queimadas; . O sistema radicular apresenta-se malformado, com engrossamentos e encurtamento de raízes e menor eficiência para absorver água e nutrientes; . O nº de raízes laterais é reduzida; NEMATÓIDES-DAS-GALHAS - Epidemiologia: . Solos arenosos e soltos favorecem os nematóides-das-galhas (VIEIRA, 1983); . Disseminação (Implementos agrícolas, animais, enxurradas e água de irrigação). NEMATÓIDES-DAS-GALHAS - Controle: . Uma vez presente na área de cultivo, a erradicação dos nematóides-das-galhas torna-se difícil; . Rotação de cultura, especialmente com gramíneas gramíneas;; . Inundação e revolvimento do solo e o controle de plantas daninhas hospedeiras são medidas que também contribuem para a redução do inóculo no solo; . O controle economicamente; químico não é viável This page was created using Nitro PDF SDK trial software. To purchase, go to http://www.nitropdf.com/ 6