O LÚDICO NA APRENEDIZAGEM DA

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O LÚDICO NA APRENEDIZAGEM DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Andressa Rimoldi1 - Celer Faculdades
Denize de Andrade2 - Celer Faculdades
Ourora Bolzan3 - Celer Faculdades
Eixo Temático: 2 – Educação, Justiça Social e Contemporaneidade
Resumo
A brincadeira e o brinquedo já faz parte da vida da criança, o mundo da criança é diferente do
mundo do adulto. No mundo da criança há fantasia, faz de conta, encanto, é aonde permite ela
sonhar e se descobrir através das brincadeiras. É a partir do brincar que ela manifesta
diferentes formas de expressões que poderá contribuir para seu convívio social e familiar. A
educação Infantil é o lugar onde a importância do brincar é destacada para o processo de
desenvolvimento da criança, visando à construção do conhecimento através de atividades
lúdicas que envolvam brincadeiras, jogos e diferentes brinquedos. É preciso conhecer a
importância dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento cognitivo da criança. Abordar a
importância dos jogos nos processos de aprendizagem e desenvolvimento, ressaltando os
aspectos cognitivos e afetivos desencadeados na hora de jogar. A pesquisa é de natureza
bibliográfica que tem como principal objetivo compreender a importância do brinquedo na
educação infantil para o desenvolvimento afetivo e cognitivo da criança.
Palavras-chave: Jogos. Brincadeira. Atividades Lúdicas.
1 INTRODUÇÃO
A escola tem o dever de proporcionar as crianças momentos de
convivência saudável, amiga, criativa e construtiva, pois é através da
brincadeira que a criança atribui sentido ao seu mundo, se apropria de
conhecimentos que o ajudarão a agir sobre o meio em que ela está inserida.
Pensando nisto, diante das dificuldades aparentes, esta pesquisa tem o intuito
de tornar este processo mais leve e natural para os educandos com atividades
direcionadas e uma metodologia diversificada.
1
Andressa Rimoldi Acadêmica do 8º período de pedagogia pela Celer Faculdades,
[email protected]
2
Denize de Andrade acadêmica do 8º período de pedagogia pela Celer Faculdades,
[email protected]
3
Doutora em Ciências da Educação pela Universidade Politecnica Del Paraguay – UPAR.
Docente nos cursos de Pós Graduação, Graduação e Coordenadora do Curso de Pedagogia
da Celer Faculdades de Xaxim - SC. E-mail: [email protected]
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Esta reflexão se constitui com o objetivo de responder as dificuldades
que estruturam o processo de aprendizagem na educação infantil, bem como
perceber se nas escolas procura-se introduzir o lúdico em seus planejamentos.
Identificar se existe hora, espaço adequado e materiais certos para as crianças
brincarem espontaneamente. Como escutar e proceder em relação ao que os
alunos têm dizer durante este ato, para aumentar o crescimento da sua
autoestima. Aprofundar os conflitos que podem ser gerados durante a
brincadeira,
para
desvendar
a
melhor
maneira
de
estimular
o
autoconhecimento das crianças.
Os educadores precisam trabalhar para que os jogos também possam
resgatar o desejo pela busca de conhecimento e tornar a aprendizagem cada
vez mais prazerosa, por meio da qual a criança passe a gostar de aprender.
Por meio do jogo, a criança pode brincar naturalmente, testar hipóteses,
explorar toda a sua espontaneidade criativa. O jogar é essencial para que ela
manifeste sua criatividade, utilizando suas potencialidades de maneira integral.
Apenas sendo criativa é que a criança descobre seu próprio eu. Por fim, a
reflexão que segue se fundamentou em uma pesquisa bibliografica.
2 O LÚDICO E A APRENDIZAGEM
O lúdico nas escolas são de suma importância para a aprendizado do
aluno, quando bem planejado. Alguns professores tem uma certa implicância
com esta nova ferramenta que está cada vez mais presente em nosso dia-adias das salas de aulas, auxiliando no aprendizado de nosso aluno, esses
profissionais acreditam que o brincar deve se proporcionar aos envolvidos só
como forma de descanso no horário do intervalo e nas aulas de recreação,
assim não atrapalhando o aprendizado do alunos. Segundo Santos, “a
ludoeducação é uma tendência que busca nas atividades lúdicas uma forma de
planejar atividades escolares que motivem os alunos para a construção do
conhecimento” (2014 p.15). Com tudo, se a aula com a utilização desta técnica
for bem elaborada, despertara no aluno um encantamento que o mesmo
transformara em aprendizagem.
O lúdico ao instigar o aluno, faz com que o mesmo adquira
conhecimento, mas a docentes que não estão utilizando o lúdico de forma
adequada e produtiva, muitas vezes simplesmente como técnica pedagógica e
nos momentos de recreação. Assim deixando de lado, os benefícios que o
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mesmo traz para nossos alunos.“Quando envolvemos a interação da
psicopedagogia, para melhor executar o objetivo de nossa aulas, assim
melhorando a aprendizagem de nosso aluno”. (SANTOS, 2014, p.15)
O lúdico associado com a educação, torna a aula mais atraente e
prazerosa,mas
muitas
pessoas,
não
percebem
que
essa
relação
é
indissociável uma da outra, atualmente as duas caminham juntas, percebendose que a um desenvolvimento integralmente nos envolvidos, mas os
professores devem ter cuidado para trabalhar o lúdico para que traga
conhecimentos, sempre que for trabalhado os jogos deve ter a intenção de
aprendizado, caso contrário não terá sentido.
Caso haja falta de atenção dos docentes, deixando as crianças
brincarem livremente, com intuito de deixar o tempo passar, acredita-se que
não se pode avaliar o aluno devidamente. O aluno possa brincar livremente,
não significa que o professor não precisa planejar, acompanhar e avaliar nesta
hora, a criança indiretamente estará, em processo de construção de
aprendizado sem perceber. Com tudo, o brincar é uma necessidade que a
criança tem para se desenvolver:
Estudar os significados e a implicação das atividades lúdicas no
comportamento dos indivíduos é um paradoxo, pois, embora estas
atividades nem sempre sejam objetivas, levam ao desenvolvimento e
a aprendizagem das pessoas. Em síntese, o brincar deve ser livre,
imprevisível e espontâneo e, ao mesmo tempo, regulamentado, com
regras, muitas vezes rígidas, a serem seguidas. (SANTOS,2014,
p.19)
O docente tem o poder da intervenção, no brincar livre, pois, por mais
que seja planejado, as brincadeiras, pode ser que haja imprevistos
indesejáveis, durante o andamento da atividade, com tudo, mesmo que a
atividades não seja objetiva, que as vezes, pode acontecer de passar
despercebido em um planejamento, agregar algum conhecimento para os
envolvidos naquele momento.
A criança aprende enquanto brinca. No brincar com outras pessoas a
criança aprende a viver socialmente, respeitando regras, cumprindo normas,
esperando a sua vez e interagindo de uma forma mais organizada. No grupo,
aprende a partilhar e a fazer um movimento rotativo tão importante para a
socialização e o diálogo.
A ludicidade faz com que o educando exteriorize o discurso interno e
interiorize o discurso externo desenvolvendo suas múltiplas habilidades, seu
próprio pensamento. Desta forma, as atividades lúdicas são promotoras da
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capacidade e potencialidades dos educando, portanto devem ocupar a sala de
aula, pois o ato de brincar possibilita a investigação, a compreensão do mundo
em que vivemos.
Assim sendo, a escola deve facilitar a aprendizagem, utilizando-se de
atividades lúdicas que criem um ambiente alfabetizador para favorecer o
processo de aquisição da linguagem escrita. Para tanto o saber escolar deve
ser valorizado socialmente e a educação deve ser um processo dinâmico e
criativo.
As atividades lúdicas são também indispensáveis às crianças para a
apreensão dos conhecimentos artísticos e estéticos, pois possibilitam o
exercício e o desenvolvimento da percepção, da imaginação, das fantasias e
de sentimentos. É através das brincadeiras que as crianças vivem situações e
aprendem a elaborar o seu imaginário, e muitas vezes até a buscar a
realização de seus desejos, mesmo que sejam irrealizáveis, extrapolando a
realidade. Compreendendo como a dimensão lúdica contribui e influencia no
processo de ensino e de aprendizagem do educando, os profissionais da
educação como mediadores, precisam utilizar uma metodologia que venha
propiciar a participação e a contribuição dos educandos na construção do
conhecimento.
2.1 O PAPEL DO DOCENTE EM RELAÇÃO AO LÚDICO
O ensino infantil é uma das etapas mais importantes na vida de uma
criança, pois é nela que traços de personalidade são construídos, traços bons e
ruins,
através
do
professor
que
as
crianças
conseguem
construir
conhecimentos expressivos e começam a se socializarem.
Melo (2011, p.53) registra que:
O universo infantil está presente em cada um de nós. As experiências
que vivenciamos na infância deixam marcas para o resto de nossas
vidas. Essas marcas podem ser positivas ou negativas, variando
proporcionalmente de acordo com as vivencias e estímulos
recebidos.
O professor na educação infantil é de suma importância, pois ele é que
faz a mediação entre o educando e a construção do conhecimento. O professor
hoje precisa sempre estar atualizado, deve sempre estar em busca de novos
conhecimentos, novas técnicas de aprendizagem para melhor poder ensinar.
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A capacidade lúdica está diretamente relacionada desde o início de sua
história de vida. Acreditamos ser antes de mais nada um estado de espírito e
de um saber que progressivamente vai se instalando na conduta do ser devido
ao seu modo de vida.
O lúdico refere-se a uma dimensão humana que invoca os ensinamentos
da liberdade e espontaneidade de ação. Abrange atividades despretensiosa,
descontraídas e desobrigadas de toda e qualquer espécie de intencionalidade
e vontade alheia. É livre de pressões e avaliações.
O brincar e o ensinar é muito importante na educação infantil, já que a
criança através das brincadeiras exploram ambientes, expressam seus
pensamentos, linguagem, criatividades, reações, imaginação, ideias e relações
sociais. O professor do outro lado deve aproveitar a oportunidade e usar seus
conhecimentos para interagir com as crianças elaborando comentários,
fazendo perguntas, provocando desafios e incentivando a socialização.
Macedo, Petty e Passos (2005) ao se referir a brincar, jogar, dizem o
seguinte:
A criança desenvolve brincadeiras e aprende jogos. Pode também
aprender brincadeiras com seus pares ou cultura e com isso,
desenvolver habilidades, sentimentos ou pensamentos. O mesmo
ocorre nos jogos: ao aprende-los desenvolvemos o respeito mútuo
(modos de se relacionar entre iguais), o saber compartilhar uma
tarefa ou um desafio em um contexto de regras e objetivos, a
reciprocidade, as estratégias para o enfrentamento das citaçõesproblemas, os raciocínios.(MACEDO, 2005, p. 30).
Deste modo, é possível perceber o quanto o brincar é jogar importante
para a criança, se pode até dizer que é uma necessidade delas. O lúdico na
educação infantil por sua vez deveria ser um método obrigatório a ser usado
pelo professor, já que ele induz o estudante a reflexionar e, por meio dessa
reflexão, o estudante aprende regras, além dedar a oportunidade de
desenvolver habilidades.
A escola de educação infantil é um universo a ser explorado pelas
crianças e a ser proposto pelo professor, sendo ele responsável pelo
desenvolvimento integral das crianças. Este lugar deve permitir o crescimento,
a aprendizagem, alegria, a criatividade, a liberdade e a autonomia. Tendo a
finalidade de criar cidadãos críticos, e contribuir para uma sociedade mais justa
e igualitária.
Nos últimos anos o desafio dos educadores e de como ensinar, diante
das
diversas
opçõestecnológicas
oferecidas
aos
alunos
falta
de
comprometimento e vontade de aprender. Os educadores precisam ser
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criativos inovadores devem estimular a motivação e uma boa alternativa
poderia ser o uso de atividades lúdicas.
Para que possa ter um desenvolvimento significativo da aprendizagem
um dos fatores que se pode considerar mais importante e a motivação. A
motivação pode ser desenvolvida através de atividades que chamem a atenção
desperte o interesse dos alunos em aprender especificamente neste caso da
educação infantil de desenvolver suas habilidades cognitivas sócio afetivo
motor, intelectual, física, linguagem oral entre outras habilidades de beneficiem
as crianças.
As atividades lúdicas são de fundamental importância nos ambientes de
ensino
por
possuir
a
capacidade
de
estimular
a
criança
no
seu
desenvolvimento. Com a tecnologia hoje está substituindo os brinquedos,
brincadeiras, jogos, cantigas de rodas, deixando-as crianças impossibilitadas
de desenvolver suas habilidades.
Segundo Santos (2014 p.12), diz que “a educação pela via da
ludicidade, cujo paradigma é um novo sistema de aprender brincando,
inspirando numa concepção de educação para, além da instrução’’. Desta
forma no ensino da educação infantil as atividades lúdicas além de diversas
podem estimular a comunicação, a expressão física, emocional, etc.
Os jogos e brincadeiras, utilizadas como atividade pedagógica
contribuem de forma significativa no processo de aprendizagem, podem ser
usadas como um elemento de apoio, de estimulo para estabelecer um
ambiente de confiança, segurança, fazendo com que as crianças se sintam
bem e consigam se expressar.
Santos(2014, p. 22) diz que “[...] Quando os educadores percebe
claramente o quando o brincar favorece a aprendizagem, está na hora de
mostrar também os pais e a sociedade o quanto a criança aprende com prazer
brincando’’. Desde modo, não basta só o educador estar ciente da importância
de se usar o lúdico, os pais a sociedade precisam saber que os jogos, as
brincadeiras não são feita em sala de aula só para matar o tempo mas que tem
um objetivo de desenvolver no aluno habilidades especificas e necessárias.
As brincadeira, jogos, além de diversão elas também proporcionam ao
aluno o desenvolvimento auxiliando na estruturação do pensamento, a
representar, estimulando a linguagem, a coordenação motora, instiga a
imaginação a criação.
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2.1.1 A relação professor aluno
Na interação professor/aluno, a escola desempenha um papel
fundamental, sendo palco das diversas situações de socialização que o
indivíduo está inserido o preparando para o convívio social, a instituição
também é responsável em preparar e qualificar profissionalmente, formando
seus alunos com base em valores culturais. Neste contexto um papel
fundamental é o diálogo, na visão de Freire (2006, p. 66) “[...] o diálogo é uma
relação horizontal”. Nesta perspectiva, se percebe o vínculo afetivo se fazendo
presente e norteando o diálogo em sala, onde os educandos são respeitados e
não visto somente como receptores, mas como indivíduos ativos em seu
processo de aprendizagem.
É durante apermanência na escola, que as crianças e adolescentes
procuram respostas para algumas de suas necessidades afetivas. Devido a
isto, os professores precisam levar em conta os aspectos cognitivos e afetivos
desta relação, estes laços são necessários para o desenvolvimento do
indivíduo, este processo requer um conhecimento profundo de sua turma,
fazendo que durante as aulas todos estejam abertos a diferentes ideias, formas
de pensar, novas maneiras de ver um mesmo objeto por diferentes ângulos,
para que não estejam fechados em torno de seu ponto de vista, agindo de
maneira egocêntrica.
O bom educador precisa reconhecer que o educando é também portador
de um saber próprio adquirido em sua vida social, e estás devem servir como
base de ponto de partida para uma localização de novas ideias de ensino
aprendizagem. Uma relação de controle excessivo, baseada na ameaça e na
punição, pode despertar relações diferentes como a indisciplina. A indisciplina
tornou-se ponto de debate entre pais, professore e gestores, e apontada por
alguns autores como efeito de um problema que pode ser solucionado pelo
professor e o aluno por meio de práticas pedagógico de cunho concreto.
O professor deve saber usar da autoridade na sua sala de aula, pois
este ponto traz a ele certa eficiência. Porém construir a autoridade impondo
suas vontades e seus pensamentos, impondo obediência obterá por parte dos
alunos respeito baseado em medo e punições, já o professor que manter
relações fundamentadas no respeito mútuo, este profissional vai obter uma
autoridade por competência. São estes fatores importantes para se garantirem
uma boa relação pedagógica, melhorando o processo de ensino aprendizagem:
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Considerar o ensino-aprendizagem escolar como algo que está
necessariamente imbricado processo interativo professor-aluno supõe
admiti-lo também como movimento continuo e dinâmico. É importante
ressaltar que não estamos partindo do pressuposto de que são dois
processos se contrapondo, mas que o ensino-aprendizagem escolar
é encarado, em ultima instância, como inerente a grande parte do
processo interativo entre professor e aluno. (SANTOS, 1995, p.2).
A relação professor e aluno representa muito mais do que um esforço na
busca de equilíbrio diário de afetividade e eficiência.
Este sentimento
ultrapassa os limites profissionais, escolares do ano letivo e de semestres,
sendo na verdade uma relação que deixa marcas, e que deve sempre buscar a
afetividade e diálogo como forma de construção de laços que podem ser
eternos.
Ser professor não é uma tarefa simples, é uma tarefa que requer amor e
habilidade, como destaca Rodrigues (1997), o educador não é simplesmente
aquele que transmite um tipo de saber para seus alunos, como um simples
repassador de conhecimentos. O papel do educador ultrapassa o mero
conceito de repassar conceitos, dentro da sala de aula este profissional deve
superar métodos arbitrários de imposição de regras, com ameaças e punições
para os que não as cumprirem. Não podemos negar que a autoridade e o
respeito, construídos de maneira devida, agregam a vida dos estudantes
segurança e amparo nesta caminhada.
Ao professor cabe ser o mediador deste processo e articular essas
trocas, tendo em vista a assimilação de conteúdos vivos e atualizados. O que
se deve considerar que o ato de ensinar e de aprender é uma constante troca,
onde os educadores sejam capazes de enfrentar desafios e encarrar
problemas diários, e compreender que o conhecimento passa por diferentes
etapas para que se concretizem as aprendizagens.
É de extrema importância que a criança perceba em seu professor um
amigo, pois este laço afetivo irá ser uma ferramenta direta na aquisição de
novos conhecimentos. Este fato é muito importante durante a Educação
Infantil, neste período é evidente a presença deste sentimento quando
encontramos nas salas de aula crianças falantes e extrovertidas.
É preciso considerar o fato de que o professor, quando se torna
comprometido com o seu educando e também com uma educação de
qualidade, tornando seu aluno o alvo principal do processo de ensino
aprendizagem e fazendo se cumprir seu papel de orientador, só assim este irá
ultrapassar o simples ato de ensinar por acaso.
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O educador deve ter como meta principal auxiliar os educandos a dar
um sentido aos conhecimentos que conseguirem adquirir, utilizando estratégias
para estes terem a oportunidade de exporem algumas coisas pessoais, para
neste momento compreendermos mais afundo esta criança que pode estar
precisando muito de uma palavra amiga e de um abraço cheio de calor.
Essa relação servirá para deixar o ambiente escolar mais descontraído,
onde todos podem ser respeitados em suas diferenças e participar das
atividades propostas de maneira leve e criativa. Para Libâneo (1991, p.46), a
escola passa a ser um lugar onde o educando tem direito a ensaios e erros,
onde expõe suas dúvidas, explicita seus raciocínios e toma consciência de
como se aprende, permitindo tornar visíveis os processos, os ritmos e os
modos de pensar e de agir.
Todos os educadores devem saber devem dar liberdade e abertura na
sua organização pedagógica para que os educandos tenham a autonomia para
apontarem conteúdos que desejam aprender e dominar além dos conceitos
curriculares exigidos pelos parâmetros. Aceitando sugestões de todos os
envolventes no processo educativo, será capaz de se tornar um articulador do
saber. Para Libâneo (1991, p.54):
aprender é um ato de conhecimento da realidade concreta, isto é, da
situação real vivida pelo educando, e só tem sentido se resulta de
uma aproximação critica dessa realidade. Portanto o conhecimento
que o educando transfere representa uma resposta à situação de
opressão a que se chega pelo processo de compreensão, reflexão
critica.
O importante é que o aluno consiga compreender aquilo que o professor
transmita, e consiga criar, questionar, se pronunciar e fazer aquilo que for
necessário para suprir todas as necessidades de seus alunos. Desta forma
será capaz de formar cidadãos que futuramente sejam capazes transformar de
maneira positiva nossa sociedade.
O educando deve ser considerado como sujeito ativo no processo de
construção de sua aprendizagem, devido a isto o educador tem um papel
fundamental, pois ele é uma pessoa com mais experiência, que será capaz de
intermediar informações de extremo auxilio nesta articulação de diferentes
aprendizagens.
Para isto, Cury afirma que:
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Seja um professor fascinante. Fale com uma voz que expresse
emoção. Mude de tonalidade enquanto fala. Assim, você cativará a
emoção, estimulará e concentração e aliviará a SPA dos alunos. Eles
desacelerarão seus pensamentos e viajarão no mundo das suas
ideias. (2003, p.64).
Portanto, os educadores precisam ter sempre em mente que os
educandos não são gavetas para deposito de conceitos teóricos memorizados
mecanicamente, mas que eles são capazes de pensar, refletir, discutir, ter
opiniões de participar. Para isso devem-se pensar situações que favoreçam o
diálogo entre ambas as partes e tornar este ambiente agradável para todos.
Para que a aprendizagem da criança aconteça é necessário que o
professor reconheça o seu real papel na interação que vai ter com seu aluno. O
profissional deve estar atento a sua função, apresentando um espaço
apropriado para seus alunos e tendo a capacidade de levantar quais são os
conhecimentos acumulados, pois estes instrumentos serviram para orientar
estes seres em seu posicionamento de agir sobre o mundo, direcionando o
modo de pensar sobre si e sobre as coisas em torno das suas vidas. Portanto o
educador precisa dar ao educando, apoio moral e sentimentos de segurança e
confiança
suficientes
para
estimular
o
autoconhecimento
individual.
Reconhecendo a sua significação para a criança, respeitando as limitações
desta, favorecendo para um ambiente de aprendizagem significativa, obtendo o
reconhecimento do seu trabalho.
O docente estará favorecendo a relação deve seguir uma série de
regras: utilizar as aulas expositivas quando sentir que este método seja
importante para sua unidade de ensino, colocar diferentes explicações para um
mesmo conteúdo, ser flexível e ter a capacidade de se adaptar as várias
situações que se aprende e relacionar os conteúdos com a realidade dos
alunos, dar espaço para oralidade dos educandos, trabalhar com atividades em
grupo, e principalmente usar o diálogo de forma afetiva. O professor facilitador
deverá buscar a motivação de seus alunos, tornando o ensino significativo,
fazendo que este tenha um significado verdadeiro para suas vidas. Portanto
este relacionamento é dinâmico, cabendo aos profissionais ter sabedoria para
lidar com os diversos imprevistos, tendo em mente que o ensinar não é apenas
transmissão de conhecimentos, sendo enfim, atuantes ativos na formação de
seres pensantes e atuantes, capazes de construir os seis conhecimentos.
Desta maneira, o aprender se torna mais interessante quando o aluno se
sente competente frente às atividades propostas, desenvolvendo o prazer pelo
aprender não é um sentimento que vai surgir naturalmente de forma
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espontânea nas crianças, pois muitas vezes é visto como obrigação. É dever
do professor, despertar a curiosidade dos alunos, acompanhando cada
momento durante a realização das atividades, interferindo e interpretando as
ações que venham a surgir.
O professor não pode preocupar-se somente com o conhecimento
repassado através de informações, mas principalmente na atuação deste na
construção da cidadania do aluno, para isso é preciso estar aberto a novas
experiências, sempre procurando apreender e compreender os sentimentos e
problemas dos alunos para levá-los a auto realização.
O trabalho do educador em sala de aula, em seu relacionamento com os
educandos, é expresso pelo seu modo de agir de acordo com seus ideais, pois
segundo Paulo Freire (2006, p.96) “o bom professor é o que consegue,
enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu
pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus
alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas
de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas
incertezas”.
A autonomia do aluno está relacionada com a liberdade concedida no
ato da aprendizagem, por isso não se pode utilizar pressões ou a garantia de
prêmios, cabe neste ponto, ao professor a árdua tarefa de transformar sua sala
em um campo motivado pelo sentimento de prazer e pela paz.
Investir em sua própria imagem, o professor poderá estimular nos alunos
uma aprendizagem agradável e eficiente, pois a aprendizagem se dá também
através da observação. Ele precisa ser um exemplo vivo de desejo de ensinar
e aprender, é importante que os alunos vejam nele, uma pessoa que goste do
que faz e que valoriza a educação como algo necessário e fundamental para o
cidadão.
Dois fatores levam o aluno a aprender, a curiosidade e o exemplo. Um
professor envolvido e empolgado com a função que desempenha tornar-se
uma figura marcante na vida destes aprendizes, pois muitas vezes ouvimos
pessoas falando que optaram seguir uma carreira porque teve em seu passado
um professor que marcou e o fez tomar determinada decisão.
Pois o educador que gosta do que faz, trabalha com o coração, com
amor, e se dedica em tempo integral ao seu trabalho. Este profissional
consegue engajar emoção, prazer, entusiasmo e alegria, isso vai contagiar
todos ao seu redor, fazendo transbordar ensinamentos naturalmente.
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Enfim a criança tem uma necessidade natural de ser amado, aceito,
ouvido e acolhido, o professor é quem desempenha este papel durante a maior
parte do tempo no dia a dia dela, e a encaminha em uma trilha de motivação,
busca e interesse. O empenho deste educador se reflete na sua própria
preocupação com os gostos e desejos de seus alunos, que podem mudar de
acordo com cada idade e sua formação cultural, sendo muito importante a sua
sensibilidade para lidar com estas diversas manifestações sentimentais,
aplicando então diferentes praticas pedagógicas para cada um se for
necessário, isto será a base de um trabalho fundamentado no ensino lúdico.
2.2 OS BENIFÍCIOS DA ATIVIDADE LÚDICA
As brincadeiras para a criança constituem atividade primária que trazem
grandes benefícios do ponto de vista físico, intelectual e social. Como benefício
físico, o lúdico satisfaz as necessidades de crescimento e de competitividade
da criança. Os jogos lúdicos devem ser a base fundamental dos exercícios
físicos impostos às crianças pelo menos durante o período escolar. Como
benefício intelectual, o brinquedo contribui para a desinibição, produzindo uma
excitação mental e altamente fortificante.
Através do brinquedo eles deixam que inúmeros complexos e problemas
sejam sanados, devido à naturalidade com que se processa. Isso se nota
quando a criança vence uma brincadeira, pois vem reforçar o prazer de brincar,
animando, estimulando e dando confiança em si. A importância atribuída ao
fato de vencer é motivo de orgulho e prazer e “os jogos podem ser a única
maneira de penetrar os sistemas formais. Suas palavras confirmam o que
muitas professoras de primeira série comprovam diariamente, ou seja, a
criança só se mostra por inteira através das brincadeiras” (KISHIMOTO, 1997p.
35).
Como benefício didático, as brincadeiras transformam conteúdos
maçantes em atividades interessantes, revelando certas facilidades através da
aplicação do lúdico. Outra questão importante é a disciplinar, pois quando há
interesse pelo que está sendo ensinado, a criança canaliza suas energias para
aquilo que está sendo apresentado e faz com que automaticamente a disciplina
aconteça.
A ludicidade é o único método capaz de promover a alegria, a atração e
o engajamento da criança com o conteúdo proposto, atingindo integralmente os
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objetivos do conhecimento, da afetividade e do desenvolvimento sensóriomotor.
Concluindo, os benefícios didáticos do lúdico são procedimentos
didáticos altamente importantes; mais que um passatempo; é o meio
indispensável para promover a aprendizagem, disciplinar o trabalho do aluno e
incutir-lhe
comportamentos
básicos,
necessários
à
formação
de
sua
personalidade.
Acreditamos ser esta proposta pedagógica capaz de instrumentalizar
educadores e educandos no processo de aprendizagem, para responderem
adequadamente à nova realidade educacional mundial, globalizante e
tecnológica.
As mudanças na educação pretendem ser radicais e apontam para um
ensino aliado à realidade do tempo/espaço tomado lúdico (essência da alma
criança) que, por sua vez, só pode ser alcançado por meio da pedagogia da
alegria, da pedagogia da reflexão, da reelaboração, do diálogo, do lúdico, que
deve ser experimentado, apreciado, pois possibilita a ação, a interação,a troca
entre educandos e educadores. Transforma o processo de aprendizagem em
algo dinâmico, funcional e significativo.
Em todo processo de aprendizagem a ludicidade deve estar presente. A
brincadeira não é privilégio das classes de Educação Infantil e Alfabetização. A
dicotomia presente no universo escolar, de um lado o jogo, o sonho, a fantasia
para os pequenos e de outro, o trabalho, o estudo sério para os maiores, não
considera que a criatividade é o jogo do adulto.
O brinquedo permite a um grupo de crianças entrar na brincadeira
graças a essa referência comum, sem se colocar, no entanto, em situação de
identificação corporal com um personagem. Realizamos uma experiência em
classes de pré-escola na França, com a série dos “Senhores do Universo”. O
investimento das crianças na brincadeira está diretamente ligado ao
conhecimento que elas têm do personagem pela televisão, e isso parece
permitir às professoras fazerem as representações da televisão entrarem na
classe. Ao permitir, como na brincadeira coletiva, uma descarga emocional,
essa situação dá oportunidade à criança de estabelecer um distanciamento em
relação aos personagens e às situações que ela pode dominar, representar,
controlar, mais do que com elas se identificar.
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3 RESGATE DOS BRINQUEDOS TRADICIONAIS
Na sociedade consumista em que nos encontramos, podemos verificar
que a importância do material utilizado para a fabricação de brinquedos precisa
ser repensada. Não só pelo fator financeiro, mas também pela segurança e
saúde de nossas crianças.
Atualmente se fala e se tenta fazer algo pela ecologia e o meio ambiente
parece haver, no pensamento de algumas pessoas conscientes uma
preocupação com o “lixo” É muito importante à participação da criança nessa
situação, pois ela sendo um futuro cidadão, deve começar a cuidar da
qualidade do mundo que a cerca.
Independentemente disso, a criança é por natureza detalhista valoriza
pedacinhos de materiais como se fossem jóias preciosas. Muitas vezes os
adultos até as magoam, quando não dão o mesmo valor a tais objetos.
Aproveitando essa capacidade infantil, podemos mostrar a criança um
processo de transformação - o trabalho de reaproveitamento do lixo natural ou
industrializado, promovendo sua criatividade na fabricação de objetos lúdicos,
utilizáveis em diferentes brincadeiras.
Com isso estaremos contribuindo para a formação dessa criança,
colocando-a frente ao trabalho artesanal, incentivando sua imaginação,
estimulando seus sentidos, aprimorando suas habilidades. Assim,dado a
situação natural exploração infantil, no destruir e construir, a utilização da
sucata como material lúdico ou de criação proporciona à criança uma mudança
de valores sociais em relação ao brinquedo Pois com a sucata ninguém tem dó
de quebrar o brinquedo, faz-se outro até mesmo melhor e mais interessante.
Rolhas, palitos, copos descartáveis, pedaços de papéis entre outros, são
muitas vezes, jogados e desprezados corno lixo, mas porem se transformam
em obras de arte (adulta ou infantil). São materiais que recebem uma magia
muito especial, quando passam a fazer parte do mundo infantil.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se constatar no cotidiano da nossa sociedade, uma necessidade
cada vez maior de ampliar o campo de atuação dos educadores e, sob essa
perspectiva buscamos o resgate da atividade lúdica na vida dos indivíduos.
Entretanto para resgatar essa riqueza lúdica na vida do outro, devemos antes
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de qualquer coisa, resgatar dentro de nós mesmos as diversas características
da nossa humanidade. As vivências lúdicas, respaldadas por uma reflexão
posterior a partir das mesmas, pode ser um caminho desafiador e muito rico
para o desenvolvimento das potencialidades.
A atividade lúdica mostra-se, pois, um riquíssimo instrumento de
trabalho para o desenvolvimento de seres humanos íntegros, que pensam,
sente, criam, trocam experiências, falam com seus corpos e fazem parte de um
todo, em comunhão com a natureza e com o cosmos. É aí que surge o
"Brincar", linguagem essencial e verdadeira das crianças, como criador de
possibilidades de trazer para a situação escolar, momentos e encontros que
promovam
sentimentos como o
respeito
às capacidades mútuas, a
solidariedade e a alegria.
A escola é um espaço de expressão lúdico criativa das crianças. Tem a
principal finalidade de favorecer o desenvolvimento da pessoa humana numa
dinâmica de interação lúdica, estimulando o processo de estruturação afetivocognitivo da criança.
As brincadeiras e jogos pedagógicos são excelentes recursos de que o
professor poderá lançar mão de aulas expositivas dialogadas, reciclando-se e
engajando-se neste processo de ensino/aprendizagem, porque contribuem e
enriquecem o desenvolvimento intelectual e social na criança.
A ludicidade é um método que promove alegria, a atração e o
engajamento da criança com o conteúdo proposto. São situações vantajosas
para a aprendizagem, pois favorecem o desenvolvimento de níveis complexos
que facilitam os processos de expressão, socialização, comunicação,
desenvolvimento pessoal, cultural e construção do conhecimento.
Por meio do lúdico a criança revive suas alegrias, seus medos, seus
conflitos resolvendo-os à sua maneira e transformando sua realidade naquilo
que quer, internalizando regras de conduta, desenvolvendo valores que
orientarão seu comportamento. Brincando a criança aprende sobre o mundo
que a cerca, desenvolve as qualidades de observação, coragem, iniciativa,
sociabilidade, disciplina, capacidade criativa, gentileza e enriquece os valores
intelectuais e morais.
Os jogos e brincadeiras não são apenas uma forma de divertimentos,
mas são meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.
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Então, os jogos e brincadeiras não ficam restritos ao mundo das
emoções e da sensibilidade, mas também exercita a inteligência, evolução do
pensamento e de todas as funções mentais. O jogo lúdico sem dúvida pode ser
uma maneira mais natural de despertar na criança a atenção, interesse e o
prazer em aprender.
Podemos afirmar que nenhuma aprendizagem é um ato isolado,
puramente individual, desde que nasce a criança começa aprender o seu
mundo cultural através da interação com aqueles que a cercam. No entanto, as
brincadeiras devolvem às crianças um espaço para brincar, resgata alegria de
poder experimentar, descobrir e criar, facilitando a integração entre eles.
Portanto, nós profissionais da educação podemos tornar as aulas mais
agradáveis e produtivas através de jogos e brincadeiras, despertando na
criança o desejo de adquirir o conhecimento. Podemos dizer que incluir
brincadeiras nas aulas significa incluir vida e sentimento no processo ensinoaprendizagem.
THE LEADER IN THE LEARNING OF CHILD EDUCATION
Abstract
The play and the toy is part of a child's life, the children's world is different than the adult world.
In the children's world, there are fantasy, make believe, spell, it’s over there where allows to
dream and discover through plays. It is from the play that it manifests different forms of
expressions which may contribute to their social and family life. The Children's education is
where the importance of play is highlighted for the child's development process, in order to build
knowledge through play activities involving plays, games and different toys. You have to know
the importance of games and activities for the child's cognitive development. Addressing the
importance of play in learning and development processes, emphasizing the cognitive and
affective aspects triggered in time to play. The research is a bibliographic nature which aims to
understand the importance of toys in childhood education to affective and cognitive
development of child.
Keywords: Games. Play. Recreational Activities.
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