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PAULILLO (2001), o Plano Nacional de
Educação Infantil estabelece que sejam
resguardados, pela ação educativa, os valores
socioculturais dos grupos a que as crianças
pertençam, no sentido de assegurar um
“desenvolvimento integral em todas as
dimensões”. A conquista da autonomia, segundo
PAULILLO, como agir com responsabilidade,
construindo direitos e deveres, acontece mais
intensamente até os 6 anos de idade. Nesta fase, a
criança desenvolve sua criatividade adaptando-se
e modificando o ambiente social, procurando
inserir-se no grupo. Na relação com o grupo, a
criança organiza sentimentos e emoções. É
fundamental um relacionamento verdadeiro entre
professor e aluno, onde o afeto e a confiança
sejam à base do desenvolvimento da auto-estima e
da identidade infantil. PRÜSSE (2002), nos alerta
sobre a “importância da criança desenvolver uma
auto-imagem positiva, percebendo-se na sua
identidade própria e sendo valorizada nas suas
ações e crescimento”. O ponto de partida para a
reconstrução de novos conhecimentos deve ser
sempre o conhecimento já adquirido e a realidade
sociocultural do aluno.
O Processo de Alfabetização
Emília Ferreiro, psicolingüísta Argentina,
repensou o processo de aquisição da escrita e da
leitura, analisando o conhecimento à luz de quem
aprende e não apenas de quem ensina. Diante
desse contexto considerado um marco para a
história da educação, a pesquisadora construiu
estágios acerca da construção do conhecimento
pelo alfabetizando. Estes estágios estão definidos
em quatro fases: 1-fase pré-silábica, 2-fase
silábica, 3-fase silábica-alfabética e 4-fase
alfabética.
Para FERREIRO (1991), o processo de
aprendizagem está na relação que se estabelece
entre a criança e a escrita. A criança aprende a
língua escrita de maneira ativa, retirando das
relações sociais e do ambiente em que vive as
informações necessárias para se apropriar deste
objeto de conhecimento.
Uma das idéias importantes da psicogênese da
língua escrita descrita por Emília Ferreiro e Ana
Teberosky é que as crianças em processo de
alfabetização constróem hipóteses sobre o que a
escrita representa. Hipóteses que evoluem de uma
etapa inicial, em que a escrita ainda não é uma
representação do falado (hipótese pré-silábica),
para uma etapa em que ela representa a fala por
correspondência silábica (hipótese silábica) e, por
fim, chegando a uma correspondência alfabética,
esta sim adequada aos sistemas de escrita
alfabéticos. Para que os alunos evoluam de fases
mais rapidamente, devem ser colocados no papel
de leitores, afim de que estabeleçam relação entre
o que é falado e o que está escrito. Assim, propor
atividades de leitura utilizando textos que os
alunos saibam de cor significa propor situações de
aprendizagem significativas. Nessas atividades o
aluno é solicitado a acompanhar o texto escrito
com o dedo, tentando ajustá-lo ao que está sendo
falado.
O espaço de sala de aula na Educação Infantil
deve ser um ambiente que estimule a criança em
seu desenvolvimento cognitivo, emocional e
social. O professor deve criar situações que
permitam ao aluno descobrir o prazer da leitura,
assim como, instiguem o querer descobrir o que
está escrito nos livros, nos cartazes, nas revistas;
enfim, que desperte a criança para os diversos
tipos de textos e “saberes” que circulam ao seu
redor. Neste sentido, a criança aprende como um
sujeito ativo que interage de forma criativa com o
seu objeto de conhecimento.
FONTE: REVISTA DA PEDAGOGIA
A DIVERSIDADE TEXTUAL NO
PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO NA
EDUCAÇÃO INFANTIL
TODO O MATERIAL DEVERÁ VIR
IDENTIFICADO COM O NOME DO
ALUNO.
ENTREGA DO MATERIAL - 22/02/12
À TARDE, NA SALA DO PRÉ 1
INÍCIO DAS AULAS: 23/02/12
ÀS 13H15MIN
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