Imunocromatografia e Dot-ELISA Andréa Calado IMUNOCROMATOGRAFIA A imunocromatografia é uma técnica que começou a ser desenvolvida nos anos 60, sendo primeiro criada para o estudo das proteínas séricas; Atualmente para a detecção de muitas doenças infecciosas: Dengue, malária, amebíase, peste bubônica, brucelose, giardíase, leishmaniose visceral, hepatite B, infecção por HIV, cinomose, parvovirose, Helicobacter pylori, Streptococcus pneumoniae, entre outras; De grande valor em situações nas quais os profissionais de saúde necessitem tomar decisões e assumir condutas imediatas. Características Qualitativos; Teste de triagem; Rápido; Econômico; Fácil interpretação; Leitura é feita a olho nu; Apresenta sensibilidade e especificidade similares ao ELISA de terceira geração; Princípio Utilizada uma matriz de membrana de nitrocelulose ligada a uma tira de acetato transparente; Para detectar antígeno, emprega-se um anticorpo de captura, ligado à matriz e um anticorpo marcado específico ao antígeno pesquisado; Para detectar anticorpo, utiliza-se um antígeno específico ligado à matriz e um anticorpo anti-imunoglobulina marcado; Princípio Para detecção de antígenos podem ser utilizados anticorpos fixados na linha de captura e como conjugado um segundo anticorpo conjugado ao corante. Um dos métodos imunológicos desses testes emprega corante insolúvel, como ouro coloidal (róseo) ou prata coloidal (azul marinho) como revelador da interação antígeno-anticorpo. IMUNOMIGRAÇÃO RÁPIDA IMUNOMIGRAÇÃO RÁPIDA IMUNOMIGRAÇÃO RÁPIDA NASA POSITIVO: Duas linhas são visíveis, sendo uma linha na região controle (C) e outra na região teste (T). A intensidade de cor da linha teste (T) poderá variar de acordo com a concentração presente na amostra. Todavia, qualquer intensidade de cor na linha teste indica resultado positivo. NEGATIVO: Apenas uma linha é visível na região controle (C), não sendo observada linha na região teste. INVÁLIDO: Não é evidenciada a linha controle (C). As razões mais comuns de falha são o volume insuficiente de amostra ou falha no procedimento técnico. Neste caso, reler a técnica e repetir o teste com uma nova tira. IMUNOMIGRAÇÃO RÁPIDA FIV e FeLV Kit teste - vírus da cinomose Detecção de Ag do vírus da cinomose; Amostra: mucosa nasal, conjuntiva, saliva, urina, soro e plasma; Kit: diluente, swab esterilizado, conta-gotas (pipeta) e dispositivo teste; Materiais necessários não fornecidos: solução salina e cronômetro. Kit teste - vírus da cinomose 300µL Soro ou plasma: 2 ou 3 gotas no diluente Kit teste - vírus da cinomose Quando o teste começar a reagir , deve-se observar uma cor rosa se movendo através da janela de resultado no centro do dispositivo de teste. Se esta não for visualizada após 1 minuto, adicionar mais uma gota da amostra + diluente no orifício; Interpretar o resultado do teste entre 5 e 10 minutos. Não interpretar o resultado em um tempo superior a 12 minutos. Kit teste - vírus da cinomose Kit teste - vírus da cinomose Kit teste - vírus da cinomose Kit teste - vírus da cinomose Reação Cruzada Kit teste - vírus da cinomose Observações Testar a amostra imediatamente após a coleta; Se a amostra não for testada imediatamente, manter sob refrigeração (2 a 8º C), por 48 horas; Se for necessário um armazenamento de vários dias, é recomendado o congelamento (-20ºC). Kit teste – Anticorpos contra o vírus da cinomose Detectar anticorpos contra o virus da cinomose Amostras: sangue, plasma ou soro Kit teste – Anticorpos contra o vírus da cinomose Kit teste – Anticorpos contra o vírus da cinomose LIMITAÇÕES Resultados falso-positivos Animais recem vacinados; Resultados falso-negativos animais imunossupremidos; Kit teste – Vírus da Parvovirose e Coronavirose O teste deve ser realizado utilizando fezes caninas frescas. Se a amostra não for testada imediatamente, manter sob efrigeração (2 a 8º C) por até 48 horas. Detecção de Ac contra o vírus da dengue Detecção de GCH Pode ser detectado no soro partir do 7º dia de gestação; Duplica a concentração a cada 2 dias. Qualquer urina do dia; Princípios: - Conjugado: Ac anti-GCH + corante - Anticorpo de captura Detecção de GCH IMMUNO-DOT DOT-ELISA reação imunoenzimática sobre membranas Qualitativa ou semi-quantitativa: rápida e simples Proteínas solúveis, fungos, protozoários, bactérias e vírus Stott, 2000 Para a realização deste teste, utilizam-se sistemas enzimáticos com proteína A, ligada a corantes específicos, também denominados DotELISA. Ele é realizado em papéis, o que possibilita sua utilização em áreas endêmicas, pois dispensa etapas críticas de incubação e leitura ótica (FERREIRA & ÁVILA, 2001; MANCIANTI et al., 1996)