Propriedades físico

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Paramyxoviridae
Paramyxoviridae
-
Esféricos, pleomórficos, filamentosos
Estrutura complexa:
RNA fita simples polaridade negativa
polimerase
nucleocapsídeo helicoidal
envelope
pathmicro.med.sc.edu/mhunt/RNA10.jpgVí
Propriedades físico-químicas
são extremamente lábeis e sensíveis a pH ácido
• Inativados quando expostos a solventes lipídicos, detergentes não-iônicos,
formaldeído e agentes oxidantes
Paramyxoviridae
Para (falso)+ myxo (muco)
Vários representantes que produzem doença respiratória em humanos e
animais
Sarampo, Caxumba
Respiratórios sinciciais
Cinomose, Peste bovina
Doença de Newcastle
Parainfluenza
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Similaridades com Orthomyxoviridae
RNA(-), Capsídeo helicoidal e matriz, Envelopado,
Hemaglutinina e neuraminidase
Receptor: ácido siálico
Infectam as vias aéreas superiores
Atividade neuraminidase
Replicam em ovos embrionados
Propriedades físico-químicas
• Vírions são extremamente lábeis
• Sensíveis a pH ácido
• Inativados quando expostos a solventes lipídicos,
detergentes não-iônicos, formaldeído e agentes
oxidantes
Gênero
Espécie
Hospedeiros
Gênero
Espécie
Hospedeiros
Proteínas virais e suas funções
•
HN (Hemaglutinina-Neuraminidase)
Atividade hemaglutinante e clivagem do
ácido siálico (receptor)
•
F (glicoproteína de fusão)
Fusão do envelope viral com a membrana
celular
Precursor (F0), que se torna ativo pela
clivagem em F1 e F2
Essencial para a infectividade e determinante
para patogenicidade
•
M (proteína matriz)
Mais abundante dos vírions, nucleocapsídeo
e o envelope
Proteínas virais e suas funções
•
N ou NP (Nucleoproteína)
Associa-se ao RNA formando o
nucleocapsídeo
Transição entre transcrição e replicação
do genoma
•
L (Large)
Menos abundante dos vírions (aprox. 50
cópias)
Subunidade catalítica da RNA polimerase
Funcional quando associada com a P
•
P (Fosfoproteína)
Componente essencial do complexo
replicase
Replicação
Cinomose canina (CDV)
Doença reconhecida por séculos
Gênero Morbillivirus (semelhante ao sarampo)
Infecta canídeos domésticos e selvagens
Proteínas F e H no envelope
Somente um sorotipo identificado, porém isolados de
campo apresentam variabilidade antigênica
• Vírus sensível as condições ambientais
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Cinomose - Epidemiologia
Distribuição mundial
Vacinação em massa em países desenvolvidos
Doença freqüente em cães jovens não vacinados
Doença em animais vacinados - Falhas vacinais !!!
Transmissão por contato direto com secreções nasais,
orais e urina de animais infectados
• Grande parte dos animais não desenvolvem doença clínica
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raposa
Mão-pelada
leão
furão
hiena
foca
cão
Cinomose – Felideos selvagens
Cinomose – Leões marinhos
Transmissão por
aerossóis
VIREMIA
PRIMÁRIA
VIREMIA
SECUNDÁRIA
wendyleesshihtzu.com
FEBRE
LEUCOPENIA
CINOMOSE PATOGENIA
SNC
SR
TGI
PELE
campbowwow.com
Cinomose -Sinais clínicos
Cinomose -Sinais clínicos
• Forma aguda (comum em animais de 4-6 meses)
• Apatia, secreção nasal, imunossupressão
• Pústulas abdominais, hiperqueratose do focinho e coxins
plantares, pneumonia intersticial, diarréia, encefalite
• Forma crônica progressiva em animais adultos (3-8 anos)
• Alterações restritas ao SNC
• Encefalite do cão velho (> 8 anos)
duodeno
Cinomose
• DIAGNÓSTICO
linfonodo mediastinal
• Clínico
– Linfopenia acentuada (hemograma)
• Laboratorial
• Escolha da amostra clínica
cerebelo
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Detecção de antígenos virais
Imunofluorescência, Imunoperoxidase
Sorologia Pareada
Kits ELISA (IgM)
RT-PCR
Corpúsculos de Lenz
Cinomose – desafios do diagnóstico
Soro
Secreção ocular
Urina
Líquor
Corpúsculo de inclusão
Sorologia
Detecção de Ag
PCR
Cinomose – Prevenção e Controle
• Vacinação (cepas atenuadas X cepas inativadas)
• Vacina recombinante (a partir de 6 semanas)
• Lugar de filhotes de cães é em casa !!!
Prevenção e Controle
Janela de suscetibilidade
royalcanin.com.br
Vírus da doença de Newcastle (NDV)
• Gênero Avulavirus (Paramixovirus aviário tipo 1)
• Primeiros surtos na Indonésia, 1926
• Brasil: 1953 no Amapá, surto no RS em 2006
• Surtos esporádicos no Brasil
• Perdas econômicas – Interrupção nas exportações
• Aves silvestres e domésticas são reservatórios
Doença de Newcastle
• Manifestações e mortalidade variam com a virulência das cepas
– velogênicas- sinais respiratórios, neurológicos e entéricos; alta
mortalidade
– mesogênicas- sinais respiratórios e entéricos; baixa mortalidade
– lentogênicas: assintomático ou sinais respiratórios leves; vacinas
• A forma velogênica é dividida em neurotrópica e viscerotrópica
• Doença altamente contagiosa produzindo em aves infectadas sinais
respiratórios, diarréia, sinais nervosos, queda na postura de ovos,
edema de cabeça
Vírus da doença de Newcastle: lesões
Disseminação da doença
Diagnóstico
• Necropsia no local com envio de material para laboratorio
oficial (swabs traqueais, cloacais, fezes e tecidos)
• Isolamento e identificação em ovos embrionados
– Ovos SPF de 9 dias
– Patogenicidade: IPIC em pintos de 1 dia ou
sequenciamento
• HA e HI
• RT-PCR
Controle e profilaxia
• Uso sistemático de vacinas atenuadas e inativadas
• Cepas lentogênicas na vacina preparadas pela inoculação
em ovos embrionados
• Biossegurança
• Limpeza e desinfecção
• Controle de tráfego humano
• Legislação específica
– Isolamento de propriedades
Vírus respiratório sincicial bovino
Vírus respiratório sincicial bovino
• Diagnóstico diferencial
– BHV-1, bPI-3, BVDV
• Necropsia
– Pneumonia intersticial multifocal, enfisema alveolar em
focos de atelectasia, espessamento dos septos
Vírus respiratório sincicial bovino
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Diagnóstico
Secreção nasal, pulmão
Isolamento difícil: MDBK
IFA, IPX
RT-PCR
ELISA, SN
Vírus respiratório sincicial bovino
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Controle
Manejo
Biossegurança
Controle de trânsito de animais
Vacinas inativadas
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