cinomose canina

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CINOMOSE CANINA
Faculdade Max Planck
Curso de Medicina Veterinária
DISCIPLINA: DOENÇAS
INFECTOCONTAGIOSAS
PROFº.: ABRAÃO
Alunos: Bruno Uchoa
Diego Peterson
Flávia Mayara
Gabriela Uchoa
Ivan Mezzacapa
Michele Venturini
Nathana Venancio
Março, 2014
Introdução
•
Doença viral que afeta o sistema respiratório, o
sistema gastrintestinal e o sistema nervoso
central (SNC).
•
Predileção por filhotes e cães não-vacinados.
•
Pode causar mioclonia e encefalomielite.
História
• 1746 na América do Sul.
• 1760 a doença foi descrita na Espanha, seguida de
Inglaterra, Itália e Rússia.
• Em 1763, cerca de 900 cães morreram.
• O agente causador da doença foi isolado pela
primeira vez no início do século XX.
Etiologia
• Família Paramyxoviridae
• Gênero Morbillivirus.
• É
um
vírus
envelopado,
relativamente grande.
pleomórfico,
Epidemiologia
•
Distribuição mundial e é endêmica.
•
Não há predileção sazonal, por sexo ou raça.
•
Incidência é mais alta nos animais em desmame.
•
Transmissão por aerossóis,
raramente via transplacentária.
secreções
e
Epidemiologia
•
•
•
O vírus é eliminado por até 60-90 dias após a
infecção.
As fontes de infecção mais comuns o ar, água
e alimentos contaminados.
Maior disseminação em ambientes onde os
cães são mantidos em grupos.
Patogenia
•
•
•
•
No 1º dia afeta macrófagos do trato respiratório alto e das
amídalas
No 2º e 3º viremia e
mononucleares do sangue
se
encontra
nas
células
Do 3º ao 6º dia o vírus se replica no sistema linfóide de
todo o organismo
Ocorre o primeiro pico febril.
Patogenia
●
●
●
Resposta imune rápida e efetiva, eliminação do vírus
e recuperação. Tornando-se uma infecção subclínica
em cerca de 50% dos casos.
Aqueles que montam uma resposta falha, apresentam
imunossupressão e apresentam os sinais típicos da
doença.
Após o 9º dia, o vírus é encontra-se nas mucosas, por
volta do 12º dia, o vírus também alcança o SNC.
Sinais Clínicos
●
●
Doença Aguda - Localizam-se na substância cinzenta
e determinam destruição neuronal, resultando em
encefalomalácia.
Doença Cronica - Ocasionam lesões que tendem a se
localizar na substância branca, promovendo a
desmielinização.
Sinais Clinicos
•
Os principais sinais epiteliais são:

Descarga naso-ocular serosa a mucopurulenta,

Tosse,

Dispnéia,

Vômito,

Diarréia,

Lesões oftálmicas e cegueira,

Coxins plantares fibrosados.
Sinais Clínicos
• Sinais neurológicos:
 Paralisia de membros
 Convulsões
 Tremores
 Ataxia
 Hipertermia
 Alterações de comportamento (agressividade)
Diagnósticos
●
●
Clinico: histórico do animal, especialmente sobre o
uso de vacinas.
Laboratório: leucopenia absoluta
Trombocitopenia
Anemia
Corpúsculos de inclusão
●
●
Radiografia: Indica
respiratórias.
Imunológicos: ELISA
a
presença
de
infecções
Tratamento
• Não há medicamentos anti-virais específicos.
• Usa-se antibióticos de amplo espectro são indicados
para o controle das infecções bacterianas secundárias.
• Fluidoterapia.
• Vitaminas do complexo B.
• Complementos nutricionais.
• Bons cuidados de enfermagem são importantes, o
animal deve ser mantido limpo e em local higienizado.
Profilaxia
• As vacinas de vírus vivo modificado induzem
imunidade efetiva.
• Porém, o animal deve ser revacinados a cada 3
semanas até completarem 14 semanas de
idade, este é um dos esquemas mais utilizados,
é pratico e resulta na imunização de 95%.
Falhas vacinais
•
Problemas na aplicação,
•
Refrigeração incorreta,
•
•
Resposta imune antiviral inadequada do cão
por parasitas internos e estresse,
Anulação da vacina por anticorpos maternos
entre outros.
Bibiografia
•
•
•
BRUNNO MEDEIROS DOS SANTOS - CINOMOSE CANINA – REVISÃO DE LITERATURA,
disponível em: http://qualittas.com.br/uploads/documentos/Cinomose%20Canina%20%20Revisao%20de%20Literatura%20-%20Brunno%20Medeiros%20dos%20Santos.PDF. Data
de acesso: 16/03/2014
DANIELI BROLO MARTINS, SONIA TEREZINHA DOS ANJOS LOPES E RAQUELI TEREZINHA
FRANÇA - CINOMOSE CANINA – REVISÃO DE LITERATURA, Acta Veterinaria Brasilica, v.3, n.2,
p.68-76, 2009.
ANDREIA ROCHA ALBUQUERQUE, CEZAR LEANDRO DREHMER E VANESSA GOMES DA
SILVA – CINOMOSE CANINA – REVISÃO DE LITERATURA, anais do 11º encontro científico
cultural interinstitucional – 2013.
Obrigado!
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