Questão 46 Questão 48 Do alto de um edifício, lança-se horizontalmente uma pequena esfera de chumbo com velocidade de 8 m/s. Essa esfera toca o solo horizontal a uma distância de 24 m da base do prédio, em relação à vertical que passa pelo ponto de lançamento. Desprezando a resistência do ar, a altura desse prédio é: Um corpo de peso P sobe o plano inclinado com movimento acelerado, devido à ação da força horizontal F, de intensidade igual ao dobro da de seu peso. O atrito entre as superfícies em contato tem coeficiente dinâmico igual a 0,4. O valor da aceleração do corpo é: Adote g = 10 m/s2 a) 45 m d) 30 m b) 40 m e) 20 m c) 35 m alternativa A a) 3,5 m/s2 d) 2,0 m/s2 A projeção horizontal da trajetória da esfera realiza um MU. Assim, temos: ∆x = v ⋅ t ⇒ 24 = 8 ⋅ t ⇒ t = 3 s A projeção vertical realiza um MUV. Assim, a altura (h) do prédio é dada por: gt 2 10 ⋅ 3 2 h = = ⇒ h = 45 m 2 2 b) 3,0 m/s2 e) 1,5 m/s2 c) 2,5 m/s2 Dados: g = 10 m/s2 cos α = 0,8; sen α = 0,6 alternativa D Isolando o corpo e marcando as forças, vem: Questão 47 Em uma pista retilínea, um atleta A com velocidade escalar constante de 4,0 m/s passa por outro B, que se encontra parado. Após 6,0 s desse instante, o atleta B parte em perseguição ao atleta A, com aceleração constante e o alcança em 4,0 s. A aceleração do corredor B tem o valor de: b) 4,0 m/s2 c) 3,5 m/s2 a) 5,0 m/s2 2 2 d) 3,0 m/s e) 2,5 m/s alternativa A O intervalo de tempo entre o primeiro e o segundo encontro é de 10 s. Como o atleta A realiza um MU, a distância percorrida por ele nesse intervalo de tempo é d = v ⋅ t = 4,0 ⋅ 10 = 40 m. Como, até o encontro, o atleta B percorre em MUV a mesma distância em 4,0 s, temos: (4,0) 2 t2 d =a⋅ ⇒ 40 = a ⋅ ⇒ 2 2 ⇒ a = 5,0 m/s 2 Na direção perpendicular ao movimento, temos: N = P cosα + F senα ⇒ ⇒ N = mg cosα + 2mg senα ⇒ ⇒ N = m ⋅ 10 ⋅ 0,8 + 2 ⋅ m ⋅ 10 ⋅ 0,6 ⇒ ⇒ N = 20 m Na direção do movimento, do Princípio Fundamental da Dinâmica, obtemos: R = mγ ⇒ F cosα − P senα − fat. = mγ ⇒ ⇒ 2mg cosα − mg senα − µ ⋅ N = mγ ⇒ ⇒ 2m ⋅ 10 ⋅ 0,8 − m ⋅ 10 ⋅ 0,6 − 0,4 ⋅ 20m = = mγ ⇒ γ = 2,0 m/s 2 física 2 Questão 49 A intensidade da força elástica (F), em função das respectivas deformações (x) das molas A e B, é dada pelo gráfico abaixo. Quando um corpo de 8 N é mantido suspenso por essas molas, como mostra a figura, a soma das deformações das molas A e B é: fio que passa pelas polias se rompe e os corpos caem livremente. No instante do impacto com o solo, a energia cinética do corpo B é 9,0 J. A massa do corpo A é: a) 4,0 kg d) 1,0 kg b) 3,0 kg e) 0,5 kg c) 2,0 kg alternativa D Da conservação da energia mecânica para o corpo B e adotando Eg = 0 para o solo, temos: inicial final Em = Em ⇒ mB ⋅ g ⋅ h = 9,0 ⇒ a) 4 cm d) 12 cm b) 8 cm e) 14 cm c) 10 cm alternativa E ⇒ mB ⋅ 10 ⋅ 1,8 = 9,0 ⇒ mB = 0,5 kg . As forças que atuam sobre os corpos antes do rompimento do fio são dadas por: Do gráfico, temos que as constantes elásticas das molas A e B são dadas respectivamente por: FA = k A ⋅ x A ⇒ 6 = k A ⋅ 3 ⇒ k A = 2 N /cm FB = k B ⋅ xB ⇒ 4 = k B ⋅ 5 ⇒ k B = 0,8 N /cm Sendo a força (F = 8 N) igual para as duas molas, as deformações das molas A e B são dadas por: F = k A ⋅ X A ⇒ 8 = 2 ⋅ X A ⇒ X A = 4 cm F = k B ⋅ X B ⇒ 8 = 0,8 ⋅ X B ⇒ X B = 10 cm Assim, X A + X B = 14 cm . Questão 50 O sistema a seguir, de fios e polias ideais, está em equilíbrio. Num determinado instante, o Do equilíbrio, vem: PA = 2T PB = T ⇒ PA = 2 PB ⇒ ⇒ m A ⋅ g = 2 mB ⋅ g ⇒ m A = 2 ⋅ 0,5 ⇒ ⇒ m A = 1,0 kg física 3 alternativa B Questão 51 Estabelecendo a proporção entre as escalas, temos: Embora a unidade de medida de pressão no S.I. seja o pascal (Pa), é comum vermos no dia-a-dia o uso de uma “unidade” popular denominada m.c.a. (metro de coluna d’água). Na verdade, essa expressão não representa efetivamente uma unidade de medida da grandeza pressão, mas uma equivalência com a pressão exercida por uma coluna d’água vertical sobre sua base inferior. Se considerarmos a densidade da água como sendo 1g/cm3 e a aceleração gravitacional local igual a 9,8 m/s2 , independentemente da pressão atmosférica, 1 m.c.a. equivale a: a) 0,98 Pa b) 9,8 Pa c) 9,8 . 103 Pa d) 9,8 . 105 Pa 6 e) 9,8 . 10 Pa alternativa C Como 1 m.c.a. equivale à pressão exercida por uma coluna de água de 1 m de altura e sendo 1 g/cm 3 = 1 ⋅ 10 3 kg/m 3 , da Lei de Stevin, temos: p = µ ⋅ g ⋅ h ⇒ p = 1 ⋅ 10 3 ⋅ 9,8 ⋅ 1 ⇒ ⇒ 82 − 20 θ − 20 = ⇒ θ = 51o B 40 − 20 30 − 20 Questão 53 O gráfico mostra os comprimentos de duas hastes metálicas, A e B, em função da temperatura a que são submetidas. A relação αA entre o coeficiente de dilatação linear αB do material da barra A e o coeficiente de dilatação linear do material da barra B é: p = 9,8 ⋅ 10 3 Pa Questão 52 A coluna de mercúrio de um termômetro está sobre duas escalas termométricas que se relacionam entre si. A figura ao lado mostra algumas medidas correspondentes a determinadas temperaturas. Quando se encontra em equilíbrio térmico com gelo fundente, sob pressão normal, o termômetro indica 20 o nas duas escalas. Em equilíbrio térmico com água em ebulição, também sob pressão normal, a medida na escala A é 82 oA e na escala B: o a) 49 B c) 59 o B e) 69 o B o b) 51 B d) 61 o B a) 0,75 d) 1,00 b) 0,80 e) 1,25 c) 0,90 alternativa A Dos valores constantes no gráfico e da expressão da dilatação linear (∆L = L0 ⋅ α ⋅ ∆θ), temos: 3 = 20 ⋅ α A ⋅ 5 3 = 15 ⋅ αB ⋅ 5 física 4 Dividindo as expressões, vem: αA = 0,75 αB Questão 54 cal e óleo Massas iguais de água c = 1 g ⋅ o C cal c = 0,4 foram aquecidas, após terem g ⋅ o C recebido iguais quantidades de calor. Nessas condições, a água sofre o acréscimo de temperatura de 10 oC. O acréscimo de temperatura do óleo foi de: b) 10 oC a) 5 oC o c) 15 oC o d) 20 C e) 25 C alternativa E A alternativa cujas afirmações preenchem corretamente as lacunas na ordem de leitura é: a) isotérmica e isotérmica b) isovolumétrica e isotérmica c) isotérmica e isovolumétrica d) isobárica e isovolumétrica e) isovolumétrica e isobárica alternativa D Do estado A para o estado B, temos uma transformação a pressão constante, portanto, isobárica. De B para C temos uma transformação a volume constante, portanto, isovolumétrica. Questão 56 Na figura abaixo, temos a ilustração de quatro lentes delgadas de mesmo material, imersas no ar. O índice de refração absoluto do ar é praticamente igual a 1. Pela Equação Fundamental da Calorimetria, Q = mc∆θ, temos: mca ∆θa = mco ∆θo ⇒ 1 ⋅ 10 = 0,4 ⋅ ∆θo ⇒ ⇒ ∆θo = 25 oC Questão 55 O gráfico a seguir mostra como varia a pressão de um gás ideal em função do volume por ele ocupado. As curvas T1 e T2 são chamadas isotermas e as setas mostram duas transformações sucessivas que o gás sofre desde o estado A até o estado C. De A para B temos uma transformação _______________ e de B para C, uma transformação _______________ . Na equação de Gauss para as lentes delga1 1 1 das, , adotamos, no caso das len= + f p p’ tes convergentes, a distância focal (f) positiva e, no caso das lentes divergentes, a distância focal (f) negativa. Desta forma, podemos afirmar que: a) para as lentes A e C, f é positiva. b) para as lentes A e C, f é negativa. c) para as lentes B e D, f é negativa. d) para as lentes A e D, f é positiva. e) para as lentes B e C, f é positiva. alternativa B As lentes A e C são de bordas espessas, portanto divergentes, para as quais adotamos a distância focal (f) negativa. Questão 57 A função horária da posição de uma partícula que realiza um M.H.S. é x = A ⋅ cos (ϕ ο + ω ⋅ t). Sabe-se que x representa a posição assumida pela partícula em física 5 função do instante t, a partir de tO = 0, A representa a amplitude do movimento, ϕO , sua fase inicial e ω, sua pulsação. Na figura dada, temos o gráfico da função horária da posição de uma partícula que descreve um M.H.S., segundo um certo referencial. A função horária da posição dessa partícula, com dados no S.I., é: π π a) x = 0,10 . cos ( + . t) 2 2 π π b) x = 0,20 . cos ( + . t) 2 2 π c) x = 0,10 . cos ( . t) 2 π d) x = 0,20 . cos ( . t) 2 3π π e) x = 0,10 . cos ( + . t) 2 2 a) 2 q b) − 2 q d) 2 2 q e) −2 2 q c) − 3 2 q 2 alternativa E O campo elétrico gerado no ponto D, pelas cargas colocadas em A e C, é mostrado na figura a seguir: alternativa E Do gráfico, temos que a amplitude é 0,10 m e o período deste MHS é 4,0 s. Assim, a pulsação (ω) é dada por: 2π 2π π rad/s ω = = ⇒ω = T 4 2 No instante t = 1,0 s a posição da partícula é x = 0,10 m. Substituindo os valores na função horária da posição, temos: x = A ⋅ cos ( ϕo + ω ⋅ t) ⇒ π ⇒ 0,10 = 0,10 ⋅ cos ϕo + ⋅ 1 ⇒ 2 ⇒ ϕo = 3π rad. 2 Assim, a função horária dessa partícula, com dados no SI, é dada pela alternativa E. Questão 58 Nos vértices A e C do quadrado abaixo colocam-se cargas elétricas de valor +q. Para que no vértice D do quadrado o campo elétrico tenha intensidade nula, a carga elétrica que deve ser colocada no vértice B deve ter o valor: Assim, a carga Q a ser colocada em B é negativa e dada por: k ⋅q 2 k ⋅Q = − ⇒ Q = −2 2 ⋅ q 2 (l 2 ) l2 Questão 59 Para acompanhar a decoração da fachada de um prédio neste Natal, foi contratado um eletricista e solicitou-se a ele que fossem disponibilizados três circuitos elétricos distintos, de 110 lâmpadas em série cada um. A resistência elétrica dos fios utilizados é desprezível, a tomada da rede que alimentará os três circuitos será uma só e a d.d.p. entre seus terminais é 110 V. Sabendo que todas as lâmpadas são idênticas e que possuem a inscrição nominal, individual, (0,5 W – 1 V), podemos afirmar que: física 6 alternativa C Como as lâmpadas funcionam na condição nominal, a corrente (i) em cada lâmpada é dada por: P = U ⋅ i ⇒ 0,5 = 1 ⋅ i ⇒ i = 0,5 A Como temos três conjuntos em paralelo, a corrente total (iT ) é obtida como segue: iT = 3 ⋅ i = 3 ⋅ 0,5 ⇒ iT = 1,5 A Questão 60 a) a intensidade de corrente elétrica em cada lâmpada é 0,1 A e a intensidade de corrente elétrica total ( i T ) é 0,3 A. b) a intensidade de corrente elétrica em cada lâmpada é 0,167 A e a intensidade de corrente elétrica total ( i T ) é 0,5 A. c) a intensidade de corrente elétrica em cada lâmpada é 0,5 A e a intensidade de corrente elétrica total ( i T ) é 1,5 A. d) a intensidade de corrente elétrica em cada lâmpada é 1,5 A e a intensidade de corrente elétrica total ( i T ) é 1,5 A. e) a intensidade de corrente elétrica em cada lâmpada é 110 A e a intensidade de corrente elétrica total ( i T ) é 330 A. Um chuveiro que está ligado à rede elétrica, segundo as especificações do fabricante, consome 2,2 kWh de energia durante um banho que dura 20 minutos. A d.d.p. entre os terminais do resistor do chuveiro é 220 V e a intensidade de corrente elétrica que passa por ele é: a) 50 A b) 30 A c) 25 A d) 20 A e) 10 A alternativa B Sendo ∆t = 20 min = 1 h, temos: 3 E = P ⋅ ∆t ⇒ E = U ⋅ i ⋅ ∆t ⇒ P =U ⋅i 1 ⇒ 2,2 ⋅ 10 3 = 220 ⋅ i ⋅ ⇒ i = 30 A 3