TÍTULO: Filosofia, Infância e Educação: escutar, pensar e dialogar

TÍTULO: Filosofia, Infância e Educação: escutar, pensar e dialogar...
Aluno: Paulo de Oliveira Souza
Colaboradores: Neide Ana Pereira Ramos
Orientador: Mariangela Almeida de Faria Curso / Instituição de Ensino Superior: Pedagogia Introdução / Objetivos / Material e Métodos / Conclusões / Resultados / Referências Bibliográficas
Filosofia, Infância e Educação: escutar, pensar, dialogar...
Reunindo elementos teóricos que possam contribuir para a realização desse artigo, nosso objetivo consiste então, em
realizar uma discussão em torno da inserção da filosofia no ensino fundamental, mais especificamente, nos anos
iniciais. Apresentaremos, de maneira ainda inconclusa, observações realizadas nas escolas municipais: Joaquim da Silva
Peçanha e Pedro Rodrigues do Carmo. Para tal nos apropriamos de algumas concepções sobre Filosofia, Infância e
Educação . Destacamos os autores Lipman (2010) e Kohan (ano), EUA. Também,recorreremos a Sócrates, Dewey,
Buber, Bakhtin e a Nietzsche que, através de suas práticas, contribuíram e influenciaram as práticas pedagógicas
contemporâneas. Em relação à ideia lipmaniana e a kohaniana, consideramos indispensável a
proposta das
comunidades de investigação filosófica, ou lugar de experiências, donde as crianças, por meio de uma provocação
filosófica, são levadas a discutirem, de maneira criativa algumas questões filosóficas.Uma das grandes dificuldades
que são observadas nas crianças na fase da infância dizem respeito ao modo como as atividades lhes são apresentadas,
quase nunca lhes sendo revelado o processo através do qual se constitui as atividades propostas. Sendo assim, as
crianças são impelidas a participaremde atividades que em si mesmas têm pouco ou nenhum sentido relacionado à sua
vivência e conhecimento, o que, por extensão, torna o aprendizado entediante e descontextualizado, uma vez que o
resultado já pronto priva-os de conhecer o percurso que foi feito para alcançá-lo. Daí a importância de uma educação de
base filosófica, mesmo nos níveis mais elementares da formação de crianças pequenas, para que desde cedo elas
aprendam a questionar, analisar criticamente e divergir (quando for o caso) das opiniões e conceitos preestabelecidos.
Os procedimentos metodológicos adotados foram o de análise bibliográfica: LIPMAM, Matthew. Educação Para o
Pensar Filosófico na Infância – BROCANELLI, Cláudio Roberto, -Editora: Vozes, 2010, KOHAN, Walter Oman.
Infância, estrangeiridade e ignorância. Ensaios de Filosofia e Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007, O Pequeno
Livro do Filósofo, de Desidério Murcho Ouro Preto: Edição de Autor, 2009 e Filosofia Iniciação do pensamento
clássico Cláudio da Silva Kryszczun – Editora Londrina,2004. A observação nas experiências realizadas pelas
professoras Adelaíde Léo da Escola Municipal Pedro Rodrigues do Carmo e Vanise de Cássia de Araújo de Gomes. Na
escola municipal Joaquim da Silva Peçanha. As crianças produzem saberes e conhecimentos sobre o tema abordado,
propostas das quais participam. Durante as experiências o pensar abre portas para a curiosidade, expandindo para
experimentar o mundo. O desejo de viver e conhecer são atitudes que percebidas na investigação. As crianças são
competentes para a criação nas relações sociais, na escola e nos ambientes que frequentam. Pautamos nossas
observações nas seguintes questões: qual a posição da educadora da infância no processo educativo? Sua posição vai
além de um simples elemento? Ou, seria este elemento uma espécie de modelo ou um guia acostumado com as regras
tradicionais? Seria possível que alguém que não atuasse necessariamente como um filósofo viesse a orientar um
processo educativo que tem como objetivo a criação de conceitos e, portanto, de pensamentos originais, singulares e
plurais? As experiências filosóficas potencializam o desenvolvimento das múltiplas habilidades individuais? Por esta
razão, a familiaridade com a filosofia possibilita – tanto as educadoras da infância quanto às crianças – refletir e
ressignificar sobre a realidade que os cerca, para então poderem modificá-la.
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