a universidade federal rural do rio de janeiro e o desenvolvimento

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Simpósio de Geografia da UDESC
2º SEMINÁRIO NACIONAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
ÁREA TEMÁTICA: PLANEJAMENTO TERRITORIAL, POLÍTICAS PÚBLICAS
A UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO E O
DESENVOLVIMENTO DE SEROPÉDICA
Douglas Monteiro de Almeida1
Resumo
O processo de desenvolvimento, tanto social como econômico de determinada região,
depende de diversos fatores e, sobretudo, de políticas públicas inerentes a esse
desenvolvimento. As políticas educacionais possuem uma forte relação com esse processo
devido ao caráter inovador e de inserção social que é propiciado pelo avanço da educação.
Esse artigo tem o objetivo de analisar os impactos econômicos e sociais que uma
instituição de ensino pública, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, causa na
cidade (Seropédica) onde está localizado seu campus sede. A proximidade geográfica entre
cidade e universidade ainda contradiz com a realidade de Seropédica.
Palavras-chave: desenvolvimento, políticas educacionais, universidade.
Abstract
The development process, both social and economic from a region, depends on many
factors and, especially, on public policy (or politics) inherent in this development.
Educational policies have a strong relationship with this process due to the innovative
character and social inclusion that is afforded by the advancement of education. This
article aims to analyze the economic and social impacts that an institution of public
education, the Federal Rural University of Rio de Janeiro (em português?), cause in the
city (Seropédica) where its campus is located. The geographical proximity between city
and university still contradicts the reality of Seropédica.
Keywords: development, educational policies, university.
1
Economista. Mestrando em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas (PPGDT) na Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro. E-mail: [email protected]
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
Florianópolis, Santa Catarina
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Introdução
A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro é um importante polo de geração
de conhecimento, seu campus sede está localizado na cidade de Seropédica, um município
que carece de infraestrutura básica, estabelecendo uma perspectiva contraditória ao papel
transformador da universidade.
O processo de desenvolvimento de determinada região, depende de diversos fatores
e, sobretudo, de políticas públicas. As políticas educacionais possuem forte relação com
esse processo devido ao caráter inovador e de inserção social que é propiciado pelo avanço
da
educação.
VASCONCELOS;
GARCIA
(1998,
p.
205)
acreditam
que
o
desenvolvimento deve incluir “as alterações da composição do produto e a alocação de
recursos pelos diferentes setores da economia, de forma a melhorar os indicadores de bemestar econômico e social (pobreza, desemprego, desigualdade, condições de saúde,
alimentação, educação e moradia)”. FURTADO (2000) discorre que o conceito de
desenvolvimento tem sido utilizado em dois sentidos distintos, o primeiro relacionado a
evolução do sistema de produção e o segundo referente ao grau de satisfação das
necessidades humanas, como visto em partes nas ideias de Vasconcelos e Garcia.
Numa discussão teórica sobre o papel da universidade na realidade local é visto que
quando ela se fecha para a região do seu entorno é criado um abismo entre a universidade e
a população, tornando maior o distanciamento da comunidade local. A Universidade deve
agir profundamente para combater a cultura dominante que causa esse distanciamento.
Segundo FREIRE (1987, p.23) “no primeiro momento, por meio da mudança da percepção
do mundo opressor por parte dos oprimidos; no segundo, pela expulsão dos mitos criados e
desenvolvidos na estrutura opressora e que se preservam como espectros míticos”.
O grande desafio é entender, de fato, como a universidade deve se posicionar frente
às necessidades da comunidade local, sendo um polo de ensino, pesquisa e extensão sem
distanciar da realidade na qual está inserida.
A Universidade
O campus sede da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ),
conforme figura abaixo, está localizado no município de Seropédica às margens da BR
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465, antiga Estrada Rio x São Paulo. A UFRRJ possui 11 institutos2, sendo que nove destes
estão situados no Campus Seropédica.
Figura 1
Fonte: Google Mapas
A UFRRJ foi instalada em 1948 no campus sede da BR 465, nesse período sua
denominação era distinta da atual3, era denominada Universidade Rural4 (UR). Na década
de 1960 ainda foram atribuídos outros nomes a Universidade, como Universidade Rural do
Rio de Janeiro e Universidade Rural do Brasil (URB). Em 1967 a Instituição foi transferida
do Ministério da Agricultura para o Ministério da Educação e Cultura e assumiu sua atual
denominação: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). (OTRANTO, 2003)
2
Segundo o site da UFRRJ, institutos são “Unidades Universitárias coordenadas e integradas
administrativamente, onde as atividades de ensino, pesquisa e extensão são desenvolvidas”.
3
Denominação atual correspondente ao ano de confecção do artigo, 2014.
4
A Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária (ESAMV) que deu origem a UFRRJ. Ela foi
criada em 1910, porém só foi inaugurada em 1913 ocupando o Palácio do Duque de Saxe, no Maracanã, Rio
de Janeiro. A ESAMV foi situada na cidade de Pinheiral, no Horto Botânico do Rio de Janeiro, localizado em
Niterói e na Praia Vermelha. No ano de 1943 a instituição adquire o status de Universidade. (OTRANTO,
2003)
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Figura 2 - UFRRJ
Fonte: UFRRJ
A grandeza da Universidade, mesmo com alguns problemas de infraestrutura,
retrata uma grande dicotomia em relação a situação da cidade de Seropédica, como vai ser
visto no próximo tópico, onde será mostrado um pouco sobre a cidade que abriga a
UFRRJ.
A Cidade
Seropédica é uma cidade do estado do Rio de janeiro, localizada, na divisão política
administrativa, na Região Metropolitana5 e Baixada Fluminense6.
5
Fazem parte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro os municípios: Rio de Janeiro , Belford Roxo,
Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova
Iguaçu, Paracambi, Queimados, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica e Tanguá. (SGP – TCE-RJ,
2011)
6
A Baixada Fluminense na sua divisão política administrativa é composta, segundo a Fundação Centro
Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formações de Servidores Públicos do Rio de janeiro (CEPERJ), é
composta por 13 municípios, são eles: Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaguaí, Japeri, Magé,
Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, São João de Meriti e Seropédica. A definição de
Baixada é bem conflituosa. Em 1975 a FUNDREM (Fundação para o Desenvolvimento da Região
Metropolitana do Rio de Janeiro), usando critérios como grau de urbanização, violência e densidade
populacional, restringiu a Baixada ao que determinou de UUIO (Unidades Urbanas Integradas a Oeste) do
Rio de Janeiro. Sendo assim, a Baixada Fluminense seria composta por Nilópolis, Duque de Caxias, Nova
Iguaçu (ainda com Belford Roxo, Mesquita e Queimados/Japeri) e São João de Meriti. (SILVA, 2013)
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Figura 3 - Regiões de Governo e Microrregiões
Fonte: CEPERJ
Segundo o IBGE (2014) a população estimada de 2013 foi de 81.260 habitantes,
maior do que o verificado pelo Censo 2010, quando a população era de 78.186 habitantes.
Tendo em vista que a área do município é de 283,762 Km², a densidade demográfica de
Seropédica é de 275,53 hab/Km².
Figura 4
Fonte: Google Maps
O município é cortado pela Rodovia Presidente Dutra, ela atravessa o município de
leste a oeste, alcançando, Queimados e Paracambi. A BR-465 também corta o município,
antigo traçado da Rio-São Paulo, alcançando Nova Iguaçu, a leste, chegando à Avenida
Brasil na altura de Campo Grande (bairro do município do Rio de Janeiro). A RJ-109 o
liga a Itaguaí, ao sul, e a RJ-125 acessa Japeri, ao norte. (SGP – TCE-RJ, 2011) O Arco
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Metropolitano, novo eixo viário, “configura uma via de ligação direta entre dois grandes
polos econômicos, o Porto de Itaguaí e o Complexo Petroquímico de Itaboraí, através da
conexão das rodovias BR-101/Norte e BR-101/Sul. Seu traçado passa por oito municípios
do Rio de Janeiro” (MARTINS et al., 2011, p.10), inclusive Seropédica.
Figura 5 - Mapa de Traçado do Arco Rodoviário Metropolitano.
Fonte: Grupo SEL – RJ.
A economia do município de Seropédica é muito fraca. Segundo dados do IBGE, o
Produto Interno Bruto (PIB) de Seropédica, em 2011, representou apenas 0,20% do PIB do
estadual. O setor serviços que tem maior participação nesses números. Grande parte desses
serviços está relacionada com a presença da UFRRJ no município. A maior atividade
econômica do município é a mineração de areia e argila, no Distrito Areeiro de ItaguaíSeropédica, localizado na Reta de Piranema. (BELBERT, 2003)
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Figura 6 - Areal na Reta de Piranema
Fonte: Elaboração própria.
Dados educacionais
Como essa pesquisa retrata o universo do ensino superior, ao debater as relações
entre a UFRRJ e o município de Seropédica, serão observados dados referentes ao número
de pessoas que frequentavam graduação como forma de analisar o acesso ao ensino
superior da população do município em questão.
A tabela abaixo mostra a quantidade de pessoas que frequentavam a graduação no
ano de 2010 comparada ao ano de 2000, utilizando dados do Censo IBGE dos respectivos
anos de pessoas com mais de 10 de anos de idade que frequentam curso de ensino superior.
Esses dados não refletem somente o impacto da UFRRJ, mas outras universidades,
inclusive de municípios fora do domicílio de origem.
Tabela 1 - Graduação Baixada Fluminense
Freq.
Municípios
2000
Graduação
Freq. Graduação 2010
Variação
Belford Roxo..............................
2 494
6 184
148%
Duque de Caxias.......................
7 627
17 670
132%
Guapimirim................................
323
732
127%
Itaguaí........................................
815
2 246
176%
Japeri.........................................
389
721
85%
Magé..........................................
1 168
3 819
227%
Mesquita....................................
4 148
Nilópolis.....................................
2 969
5 218
76%
Nova Iguaçu...............................
9 915
16 549
67%
Paracambi..................................
558
1 007
80%
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Queimados................................
597
1 846
209%
São João de Meriti.....................
4 605
10 066
119%
Seropédica.................................
761
2 912
283%
BAIXADA FLUMINENSE.......... 32221
73118
127%
Fonte: Elaboração própria com utilização dos dados do IBGE.
O movimento de aumento do número de graduandos não foi característico de
Seropédica, mas visível em toda a Baixada Fluminense, mostrando que esse processo em
todo território nacional. Podemos ver que o impacto das políticas educacionais a nível
federal7 de 2002 a 2010 na Baixada Fluminense pôde elevar o número de graduandos.
Mesmo com visíveis avanços, a Universidade continua distante para a maioria da
população. Se for analisado o grau de influencia e impacto que a UFRRJ causa no
município de Seropédica, pode ser visto que em relação a dados educacionais pouco é
movimentado, há uma enorme separação entre a universidade e a população jovem do
município.
A realidade encontrada influi diretamente no comportamento dos jovens da
cidade em relação à escola. No dia a dia é perceptível que apesar da convivência
escolar ser um refúgio para muitos desses jovens, em uma cidade de poucas
opções de lazer e infraestrutura precária, as privações econômicas que atinge
grande parte das famílias da cidade interfere diretamente no desenvolvimento
escolar, visto que poucos deles ingressam nos cursos oferecidos pela
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). (BIGANSOLLI; CRUZ,
2011, p. 31)
A UFRRJ possui um colégio técnico localizado às margens da BR-465. “Atendendo
as demandas socioeconômicas de formação profissional de técnico de nível médio, objetiva
contribuir na transformação da sociedade, formando cidadãos críticos, conscientes e
comprometidos com o desenvolvimento social e sustentável.” (CTUR, 2013) Como o
próprio enunciado, esse colégio é uma forma de atingir parcela da população seropedicense
com um ensino médio / técnico de qualidade.
Desenvolvimento
7
O Governo Federal ampliou os mecanismos de acesso a universidade particular como o Programa
Universidade para todos (PROUNI) e o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). Os avanços nas
universidade federais foram possíveis a partir das políticas de Reestruturação e expansão das Universidades
Federais (REUNI) que tem suas raízes iniciadas em 2003 e com decreto de 2007. “As ações do programa
contemplam o aumento de vagas nos cursos de graduação, a ampliação da oferta de cursos noturnos, a
promoção de inovações pedagógicas e o combate à evasão, entre outras metas que têm o propósito de
diminuir as desigualdades sociais no país.” (BRASIL, 2007)
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A educação é uma forma de trabalhar o desenvolvimento, BRANDÃO (2007, p.11)
apresenta que ela ajuda a “pensar tipos de homens,..., participa do processo de produção de
crenças e ideias, de qualificações e especialidades que envolvem as trocas de símbolos,
bens e poderes que, em conjunto, constroem tipos de sociedades”. No entanto, em
contraponto o autor ressalta a manutenção de um sistema educacional desigual devido aos
interesses políticos e econômicos de pessoas que se beneficiam pela manutenção desse
sistema. (BRANDÃO, op. cit.)
Uma forma de avaliar o desenvolvimento é pela observação de indicadores. O
índice de Desenvolvimento Humano (IDH)8 de Seropédica no ano 2000 foi de 0,586, em
2010 o IDH foi de 0,713, considerado um nível alto de desenvolvimento, como mostrado
na tabela abaixo, num crescimento de 22% no intervalo de 10 anos.
Tabela 2 - IDH
Município
IDH 2000
IDH 2010
Variação
Seropédica
0,586
0,713
22%
Fonte: Elaboração própria com utilização dos dados do PNUD.
Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação
(com crescimento de 0,225), seguida por Longevidade e por Renda. Entre 1991 e 2000,
também foi Educação (com crescimento de 0,159), porém num movimento inferior que na
primeira década do século XXI, seguida por Renda e por Longevidade. (ATLAS..., 2013)
O aumento da renda foi pequeno, mesmo com o crescimento da educação. Ela é apontada
pela literatura internacional como um dos fatores primordiais que explicam o nível de
renda per capita das áreas. (FIGUEIRÊDO, 2006)
BARROS; MENDONÇA (1997, p. 01) dizem que “o nível educacional da
população adulta de um país é o resultado de décadas de investimento em educação, da
mesma forma que o estoque de capital físico da economia é o resultado de décadas de
investimento em máquinas, equipamentos e infra-estrutura.” O aumento do número de
pessoas frequentando a graduação é positivo, sendo um fator importante para o
crescimento do IDH, tendo em vista o universo de pessoas que concluíram as outras fases
de estudo que contabilizam no índice.
8
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida resumida do progresso a longo prazo em três
dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde. (PNUD, 2012)
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A Universidade deve ser espaço de comunicação, divulgação e proliferação de
novos horizontes de métodos participativos para de fato enraizarem uma nova forma de
pensamento crítico na população. As políticas federais de educação surgem de maneira
uniforme, o que não respeita a realidade local na maioria das vezes.
Ficou evidente, de que políticas públicas desenhadas para a promoção do
desenvolvimento humano devem não apenas se dar de forma descentralizada,
permitindo o maior controle social, como devem estar focadas, essencialmente,
no ‘”local” onde se dá a vida cotidiana concreta. Como local, entendemos não
somente um espaço geograficamente definido, seja um bairro, um município ou
uma microrregião, mas como um espaço em que existem relações sociais entre
os diversos atores, que habitam o local. (BARTH; BROSE; ALVES, 2002, p. 02)
Conclusão
Um estudo sobre o impacto de uma Universidade Federal numa unidade territorial é
complexo pelas políticas que surgem de “cima para baixo”. A universidade tem quer
autonomia de identificar a realidade na qual está inserida para trabalhar em conjunto com a
comunidade local. O desenvolvimento local tem como enfoque, identificar e desenvolver
os potenciais existentes (BARTH; BROSE; ALVES, op. cit., p. 02)
A universidade quando se fecha para a região no seu entorno cria um abismo entre
ela e a população. Esse abismo difunde ideias que hoje não devem ser aceitas, pois todos
deveriam ter acesso à educação, essa política não deveria ser instrumento de exclusão, mas
responsável por um impacto firme e duradouro no crescimento de uma região. A
universidade que deseja interagir com a população local e inseri-la no ambiente, deve
propiciar eventos, palestras, cursos e pré-vestibulares de modo a entender os aspectos da
população local e desenvolver o papel bidirecional de aprendizado, conectando saberes.
Houve um crescimento no número de pessoas que acessaram à educação superior.
Alguns programas do governo federal ampliaram as vagas e levaram novos campis a locais
que antes não tinham universidade no entorno num movimento nacional de ampliação de
vagas. A UFRRJ não ficou de fora desse movimento, houve a criação de novos campi da
universidade, assim como a ampliação de vagas dentro do próprio campus sede. É bom
ressaltar a importância da educação para o desenvolvimento regional, com ela é possível
criar uma população mais ativa nas questões políticas, porém isso só ocorre com a
universidade agindo no ensino, pesquisa e extensão, a universidade deve abrir-se as
discussões sobre as demandas locais.
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