Episteme2016 - Pontual Londrina

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Episteme2016
Uma Escola feita a mão
Episteme VIII
Organização
Carlos Henrique Duarte
Francielle Pereira da Silva
Glauce Pagan Amanda
Maria Luisa Marigo
Uma Escola feita a mão
2016
Volume VIII
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução
total ou em partes sem autorização prévia.
Índice
Apresentação .......................................................................................... 04
Dedicatória ............................................................................................... 05
Um estudo sobre a vigorexia ................................................................. 06
Ana Luiza Matsuoka e Morgana Lichti
Alimentos transgenicos Bom ou Não? ................................................. 20
Vitor Miyada
Anorexia: A busca inalcançável para beleza ......................................... 29
Eduardo Kitii e William Hirata
Crise Alimentar na adolescencia............................................................ 40
Halyssa Yoshi e Gabriela Custodio
Hábitos alimentares de poder e mídia: Uma relação de poder............ 56
Laura Yurie
Apresentação
O projeto de pesquisa EPISTEME, no ano de 2015, atuou
em uma área essencial à sobrevivência humana: a alimentação,
com o objetivo de promover melhorias para a sociedade atual.
Apresentamos, assim, trabalhos diversos, mas que,
somados, denotam reflexões, discussões, posicionamentos
essenciais à qualidade de vida de um indivíduo.
Esperamos, com estes diálogos, enaltecer discussões,
promover mudanças de hábitos, ou, quem sabe, possibilitar
aos nossos leitores que sejam mais perceptivos à realidade
que os cerca.
Os autores.
Aos obstáculos, pois foram
essenciais ao nosso crescimento,
e respeitosamente vencidos.
UM ESTUDO SOBRE A VIGOREXIA
Ana Luiza Matsuoka - 16 anos e Morgana Lichti - 16 anos - 2° E.M
1. Introdução: Transtornos alimentares
Os transtornos alimentares são doenças manifestadas
pela alteração no comportamento alimentar. Pessoas com
esses transtornos podem apresentar, em alguns casos, uma
preocupação exagerada com o peso e a forma do corpo,
o que as leva a tomar atitudes extremas, como fazer dietas
radicais, fazer exercícios em demasia e até mesmo, utilizar
anabolizantes, tudo para tentar “controlar” a imagem corporal.
Existem vários tipos de transtornos alimentares, dentre eles,
podemos citar a obesidade, a bulimia, a anorexia, a ortorexia e
a vigorexia, doenças estas, que iremos explicar a seguir.
A obesidade pode ser definida como um desequilíbrio
entre a ingestão de alimentos e o gasto de energia, em que a
ingestão de alimentos se torna superior ao gasto de energia
necessário para sua eliminação, resultando no ganho excessivo
de gordura corporal.
A anorexia e a bulimia são transtornos constantemente
associados por terem em comum o fato de estarem ligados à
perda de peso. O que difere entre eles, são os modos com
os quais suas vítimas se comportam em relação à perda de
peso. Por exemplo: a bulimia é caracterizada inicialmente como
um descontrole alimentar, no qual o indivíduo come grandes
quantidades de alimentos em um curto espaço de tempo, e logo
em seguida tenta vomitar ou evacuar o que comeu. Geralmente
também utilizam meios como medicações para evitar o ganho
de peso.
Já a anorexia se caracteriza como uma rigorosa dieta
alimentar, ocasionada por uma obsessão pela magreza e pelo
medo de ganhar peso. Está também relacionada a questões
psicológicas, pois pessoas com anorexia têm uma imagem
distorcida em relação ao próprio corpo. Muitas vezes, enxergam
em si, uma realidade pela qual só conseguem ver um corpo
acima do peso, mesmo na maioria das vezes, sendo magras.
Além desses distúrbios, há a vigorexia, que, em
contrapartida aos transtornos que se baseiam em um mau
relacionamento com a alimentação, envolve uma “dependência”
aos exercícios físicos. Também conhecida pelo termo em inglês
“overtraining”, a vigorexia atinge muitas pessoas, que muitas
vezes, não têm o conhecimento disto. É um distúrbio sorrateiro,
muitos pensam que pessoas assim, são apenas fisiculturistas
ou que têm fixação aos músculos por pura vaidade, mas a
realidade é que isso tem um nome: Vigorexia.
1.1 Objetivos
O presente trabalho tem por objetivo de apresentar
pesquisas e dados sobre o conhecimento das pessoas com
relação à vigorexia, mostrar também quais são os reais
motivos que levam alguém a desenvolver esse distúrbio e o
comportamento dos indivíduos que são afetados pela doença,
em relação à alimentação.
2.1 A vigorexia dentro da sociedade
A preocupação com a imagem corporal é fator integrante
das nossas vidas dentro da sociedade. Cada vez mais pessoas
têm buscado meios para manter o corpo saudável. As mulheres,
principalmente, tem uma grande preocupação em estar em boa
forma, com o corpo bem definido, ou apenas em estar dentro do
peso que consideram ideal. Muitas têm uma imagem distorcida
de si mesmas em relação ao corpo, e, na maioria das vezes,
ligada ao peso.
Mas, atualmente, a preocupação com os músculos
vem se tornando um fator em destaque, principalmente para
os homens que, em muitas vezes, sofrem de Transtorno
Dismórfico Muscular, doença conhecida como a vigorexia:
busca constante pelo aumento de massa muscular. Assim como
afirma o Dr. Drauzio Varella: “a vigorexia acomete mais homens,
entre 18 e 35 anos [...] o corpo que consideram perfeito é um
ideal inatingível, em razão dos sentimentos de inferioridade e
da visão deformada da própria aparência”.
Assim como as mulheres, veem-se de maneira distorcida,
não se dão conta da musculatura que têm e buscam cada vez
por mais resultados, uma vez que acreditam não estar na forma
ideal. Isso implica numa preocupação fora do comum, em ter
um corpo musculoso, firme, forte, “o corpo perfeito” baseado
na imagem vendida pela sociedade, e como bem disse o
Dr. Barakat, formado em endocrinologia e metabologia, “se
a sociedade como um todo dita que para resolver qualquer
problema e se tornar bem sucedido e feliz, é necessário ser
belo e forte, como sair disso?”, e é exatamente esta a questão
que, na maioria das vezes, leva os indivíduos à buscarem por
esse estereótipo de corpo para se encaixarem nos “padrões”.
Devemos levar em consideração também, que algumas das
causas deste distúrbio vem de alguns problemas trazidos da
juventude, dos tempos de escola, como algumas brincadeiras
de mal gosto (bullying) que causaram ou que causam traumas,
normalmente relacionados à aparência física, “o vigoréxico
é uma pessoa perfeccionista ao extremo, mas com baixa
autoestima. Isso gera uma distorção da imagem corporal. Um
comentário negativo sobre a aparência ou uma rejeição pode
desencadear o problema”, diz a psiquiatra Jocelyne. Como
exemplo: a própria vigorexia, a anorexia, a bulimia, a obesidade,
e outros que, por este mesmo motivo, atribuem a culpa ao
corpo por terem tido problemas (a exemplo: não se encaixarem
em determinado grupo) e por isso, entram em dietas e ritmo
de exercícios malucos para atingir a meta desejada. O único
problema é que, mesmo após atingir essa meta, nunca se
satisfazem e querem sempre mais.
A partir deste momento, se iniciam os indícios da
vigorexia, pois a pessoa pode desenvolver um complexo, uma
fixação com seu corpo, exigindo cada vez mais dele, sem se
importar com as consequências.
2.2. Os sintomas
O principal sintoma é justamente o indivíduo apresentar
um corpo excelente, em ótima forma, mas continuar achando que
está inadequado, vendo-se pequeno e fraco. Outros sintomas
são: dor muscular excessiva, cansaço, insônia, irritabilidade,
menor desempenho nas relações sexuais, anorexia/uma dieta
muito restritiva, aumento da frequência cardíaca durante o
repouso, sentimento de inferioridade e podendo também, levar
a depressão.
Provavelmente as pessoas que frequentam academias
conhecem o tipo de pessoa vigoréxica; pois são aqueles
fanáticos pelo exercício físico, valorizam ao extremo a forma
física e, em alguns casos, acabam trocando a vida social pelos
exercícios.
Um aspecto curioso da Vigorexia é que os próprios
vigoréxicos, na maioria das vezes, têm consciência de que tem
um problema, mas simplesmente não querem resolvê-lo, muito
pelo contrário, alguns gostam e estimulam o vício.
Vale ressaltar também, que o vício pelo exercício, a busca
frenética pelo corpo ideal, ou ainda, um problema psicológico
que impede e deturpa a visão que o indivíduo tem de si
mesmo, além dos exemplos já citados anteriormente, podem
ser as causas da Vigorexia. Mas, acredita-se que possa existir
também uma relação com os neurotransmissores - substâncias
químicas produzidas pelos neurônios (células nervosas) do
nosso sistema nervoso central, pois foi possível chegar a
essa “teoria”, devido a alguns casos, nos quais a vigorexia foi
precedida por doenças como a meningite e a encefalite (doenças
causadas pela inflamação e/ou infecção do “cérebro”).
2.3. Alimentação
Quase como regra, os vigoréxicos têm uma dieta mais
restritiva, eliminam as gorduras e consomem alimentos ricos em
proteínas a vontade. Isso se deve ao fato de que as proteínas
são responsáveis pela construção dos músculos, aumentam
o metabolismo, ajudam na queima de gordura e são fonte de
energia. Além disso, células musculares também são compostas
por proteínas e quando essa proteína dos tecidos musculares
é quebrada (durante exercícios com peso), o corpo procura “se
reabastecer” das proteínas provenientes da dieta alimentar,
por isso pessoas que procuram ganhar massa muscular dão
tanta importância às proteínas na sua dieta. E como um fato
comum, alguns utilizam anabolizantes para completar e ajudar
no aumento dos músculos.
Aprofundando um pouco mais nas dietas de proteínas
podemos citar algumas delas, como as dietas Atkins e Dukan.
2.3.1 Dieta Atkins
Atualmente é uma das mais populares dietas baseadas
em proteínas, desenvolvida pelo cardiologista norte americano
Dr. Robert Atkins. Seu princípio é a redução de carboidratos
utilizando proteínas e gorduras como nova fonte de energia.
A ideia da dieta surgiu por meio de um estudo sobre a
alimentação dos esquimós, que não apresentavam doenças
cardiovasculares e possuíam uma alta expectativa de vida.
Ela é dividida em quatro fases:
Fase de indução: Restringe o consumo de carboidratos
em até 20g por dia.
Perda de peso constante: É a fase mais longa no qual há
um grande emagrecimento.
Pré-manutenção: Preparação para conseguir manter o
peso atingido.
Fase de manutenção: Manter o peso adquirido, seguindo
os hábitos alimentares adquiridos nas outras fases.
2.3.2 Dieta Dukan
A dieta foi criada pelo médico e nutricionista Pierre Dukan,
ela reduz a quantidade de carboidrato e prioriza proteínas e
gorduras, assim como na Dieta Atkins.
Também é dividida em quatro fases:
Fase de ataque: É a etapa mais radical da dieta, elimina
carboidratos e permite apenas alimentos com alto teor proteico.
Fase de cruzeiro: Adição de legumes e verduras.
Fase de consolidação: Reintroduz carboidratos que
eram proibidos nas etapas anteriores.
Fase de estabilização: Manter o peso adquirido.
Vale lembrar que é preciso ter muita cautela ao aderir
a essas dietas radicais, pois elas podem provocar muitos
efeitos colaterais prejudiciais à saúde, como, por exemplo,
desidratação, dor de cabeça, náuseas e fraqueza, além de
que o consumo excessivo de proteínas pode causar doenças
renais.
2.1 Esteroides Anabolizantes
Foram produzidos para substituírem o hormônio
masculino, testosterona, que é fabricada nos testículos.
Nomeada como esteroides (classe de droga), anabolizantes
(construtor de tecido) e androgênicos (características
masculinas). São considerados drogas, mas, como muitas
outras, têm seus pontos positivos e negativos. Ajudam no
crescimento dos músculos, que é caracterizado como efeito
anabólico, e em aspectos sexuais masculinos (pelos, barba,
voz grossa, entre outros), chamados de efeito androgênico.
Além dos usos para aumento dos músculos, são usados como
medicamentos para indivíduos que não conseguem produzir
quantidades suficientes o hormônio.
Existem várias formas e ingerir anabolizantes de
comprimidos à injeções intramusculares. Os que fazem uso
dessa droga, sem ser por indicações médicas, tem a intenção de
melhorar desempenho em esporte, aumentar a massa muscular
e diminuir as taxas de gorduras do corpo, são conhecidos como
bodybuilders
Os principais usuários são os atletas, porém muitas
pessoas não atletas, principalmente os adolescentes, vêm
usando com o objetivo de aumentar sua massa muscular e
chegar a grande imagem que a sociedade tem de um corpo
“sarado”, a grande porcentagem ainda é de homens, no
entanto, vale ressaltar que o índice de mulheres usuárias está
crescendo.
Como toda droga os esteroides anabolizantes
androgênicos têm seus efeitos a longo ou curto prazo, que
podem ser reversíveis ou não, tanto em homens quanto em
mulheres. Em homens e adolescentes há redução da produção
de esperma, dores para urinar, calvície e o crescimento
irreversível das mamas, que é chamado de ginecomastia. Já em
mulheres e adolescentes se caracteriza com o aparecimento
de sinais masculinos, como barba, também há perda de cabelo
e a diminuição dos seios. Adolescentes e pré adolescentes
tendem a ficar com baixa estatura, se ainda não tiveram
seu o pico de crescimento. E por fim, homens ou mulheres,
independentemente da idade, podem ter o aparecimento
de tumores no fígado, ataque cardíaco, acne, hipertensão,
alteração no colesterol e perturbação na coagulação do sangue.
Muitos se prejudicam não pelo próprio efeito dos
anabolizantes, mas pelas consequências que, muitas vezes,
vão além do uso, como por exemplo, a utilização de técnicas
inadequadas, materiais não estéreis (higienização), e/ou
dividirem suas agulhas com outros indivíduos correndo riscos
de se contaminarem com HIV, hepatite B e C. Há problemas com
a elaboração da droga em lugares não estéreis, prejudicando o
usuário.
Os efeitos podem ocorrer no corpo, mas também atingem
o comportamento e a mente do usuário. Em altas doses, podem
aumentar a agressividade e irritabilidade e também levarem
o usuário a praticar atos hostis como lutas físicas, roubo, ou
a utilização e força para obter alguma coisa que o interessa.
Mantendo a condição de altas doses, seus comportamentos
podem se tornar outros como: euforia, aumento de energia,
alteração de humor, distração e esquecimento. E devido a essa
mudança de comportamento, alguns problemas relacionados a
escola e/ou ao trabalho, podem ser acarretados.
Por mais que sejam considerados drogas, não há
considerações que levem a crer que os anabolizantes possam
levar ao uso de outras drogas. Porém, os próprios usuários
de esteroides para melhorar seu físico mais rápido chegam a
tomar 10 vezes ou até 100 vezes mais do que a receita médica
recomendada pelo médico (individualmente). Os indivíduos
que utilizam essa droga, podem se tornar dependentes. É
considerado caso de dependência quando o usuário percebe
as consequências e continua a usar e quando há grande gasto
de dinheiro pela droga.
Quando se toma a iniciativa de cessar o uso de
esteroides, como acontece com toda “droga”, esse processo
é difícil, principalmente para aqueles que tomam altas doses
por um longo tempo e por isso, tendem apresentar sintomas
pela falta da droga no organismo podem sentir fadiga, perda
de apetite, insônia, redução do desejo sexual, e o pior sintoma:
a grande vontade de ingerir novamente os esteroides. Outro
sintoma é a depressão pela falta da substância, mas em casos
extremos podem levar ao suicídio.
3. Estatísticas
Por meio desse gráfico é possível perceber que ainda
existe muitas pessoas preocupadas com a saúde alimentar,
embora o mundo do fast food esteja aumentando.
Com a análise deste gráfico é possível concluir que a
maioria das pessoas frequenta academia, com o intuito de
cuidar de seu corpo, embora exista uma quantia de pessoas
que não realiza atividades físicas.
Baseando-se neste gráfico concluímos que a rotina de exercícios
está marcante na vida das pessoas.
Por meio deste gráfico concluímos que muitas pessoas
não conhecem a vigorexia, consequentemente não estão
cientes dos danos que ela pode causar a saúde.
4. Consequências e Tratamento
Passado algum tempo, a vigorexia pode trazer algumas
consequências ao organismo do indivíduo afetado pela
doença, tais como: insuficiência renal, problemas de circulação
sanguínea, insônia, falta de apetite e de agilidade, cansaço
constante. Podem causar algumas consequências psicológicas
como: a depressão, sensação de fracasso, irritabilidade e
dificuldade de concentração.
Para o tratamento da vigorexia o mais indicado é a
psicoterapia, cujos objetivos serão fazer o indivíduo aceitarse como realmente é e aumentar a sua autoestima (como
citado no site Tua Saúde ). Porém em alguns casos o uso de
medicamentos à base de serotonina, hormônio da felicidade, e
uma alimentação equilibrada.
5. Conclusão
A vigorexia é um distúrbio muito sorrateiro, como já
citado anteriormente. Ela se desenvolve gradualmente e pode
causar grandes danos à vida do “vigoréxico”. Mediante isso,
é possível concluir que o cuidado com o corpo e a prática de
exercícios físicos são de extrema importância para a saúde e
integridade física, porém, a moderação se faz imprescindível,
para que estes favoreçam benefícios a nossa vida.
Entretanto, com base nos dados obtidos por meio da
pesquisa apresentada, foi possível observar que a maior
parte das pessoas entrevistadas não tem conhecimento deste
distúrbio, e isso é um fator que merece destaque, pois se as
pessoas nem mesmo conhecem a vigorexia, como poderão
evitá-la ou combatê-la?
Outro aspecto notável, é que os vigoréxicos em grande
parte, apresentam um comportamento no qual o corpo sempre
está apto a melhorias, principalmente quando se tratam dos
músculos. A alimentação destes indivíduos, em alguns casos,
também apresenta equívocos relacionados, na maioria das
vezes, a utilização de anabolizantes para complementar e
acelerar o resultado desejado: o aumento dos músculos.
Assim, é possível perceber que todos estes aspectos e
comportamentos podem causar grandes danos. Devido a isso é
necessário que existam pessoas que orientem e ajudem estes
indivíduos, pois a vigorexia tem que ser levada a sério. E se
cada pessoa tiver a sensibilidade de observar os indivíduos ao
seu redor, irá perceber que esse distúrbio se faz presente na
vida de muitas pessoas, por este mesmo fato, é mais uma vez
necessário que haja o intuito de “ajudar”, e uma ação intencional
do próprio vigoréxico, em tentar alcançar o equilíbrio, para que
seja possível obter uma vida mais saudável e sadia em todos
os aspectos.
Referências
Dísponível em: http://www.tuasaude.com/vigorexia
Acesso em: 10\09\15
Disponível
em:
psicologia/vigorexia.htm
http://www.brasilescola.com/
Acesso
em:
10\09\15
Disponível em: http://www.mundoboaforma.com.br/vigorexia-oque-e-causas-sinstomas-e-tratamento/
Acesso
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10/09/15
Disponível em: http://drauziovarella.com.br/letras/v/vigorexia/
Acesso
em:
10/09/15
Disponível
em:
http://revistavivasaude.uol.com.br/familia/
vigorexia-afeta-mais-os-jovens/2922/#
Acesso
em:
30/09/15
Disponível em: http://www.redepsi.com.br/2007/03/07/superhomem-forte-e-destemido-um-olhar-psicanal-tico-sobre-avigorexia/
Acesso
em:
30/09/15
Disponível
em:
http://www.suacorrida.com.br/sua-mente/
vigorexia-a-doenca-da-vaidade/
Acesso
em:
30/09/15
Disponível em: http://www.endocrino.org.br/anabolizantesesteroides-e-os-jovens/
Acesso
em:
15/10/15
Disponível em: http://www.brasilescola.com/quimica/esteroidesanabolizantes-forca-beleza-enganosas.htm
Acesso
em:
15/10/15
Disponível em: http://www.infoescola.com/saude/disfuncoes-
alimentares/
Acesso em: 15/10/15
Disponível em: http://www.portaldieta.com.br/dieta-dukan/
Acesso em: 15/10/15
Disponível em: http://www.portaldieta.com.br/dieta-dukan/
Acesso em: 20/10/15
ALIMENTOS TRANSGÊNICO BOM OU NÃO?
Vitor Miyada - 2° E.M
Introdução
O presente trabalho tem como objetivo mostrar os pontos
positivos e negativos dos alimentos transgênicos. A maioria dos
alimentos transgênicos não apresenta nenhuma anormalidade
e muitas pessoas não sabiam o que era o alimento transgênico,
devido ao desconhecimento o governo precisou oferecer essa
informação para a população, mas constatou-se que muitas
pessoas ainda não conhecem.
Durante a execução dessa pesquisa, foi perguntado a
100 pessoas se elas conheciam os alimentos transgênicos e
87 disseram que sim e 13 pessoas não conheciam, como pode
ser observado pelo gráfico 1:
A história da transgenia
Transgênico é todo alimento que foi geneticamente
modificado com algumas técnicas, são implantados os genes
de fungos, bactérias e vírus que contêm genes codificados de
produção de herbicidas.
Os transgênicos surgiram na década de 1970, quando foi
criada a técnica do DNA recombinante e a engenharia genética
produziu insulina humana feita por bactérias modificadas, com
menor taxa de rejeição entre os diabéticos.
Em 1983 foi obtida a primeira planta transgênica que era
um tabaco resistente a um antibiótico, a partir deste ponto,
em 1985, foram testadas plantas resistentes a insetos vírus e
bactérias e em 1987 no Reino unido foi adicionado genes na
batata para que ela produzisse mais proteínas aumentando o
seu valor nutricional. Entre os anos de 1994 e 1996 foi liberada
comercialmente no planeta as sementes transgênicas, sector
controlado pela empresa Monsanto.
Monsanto, empresa multinacional de tecnologia e
biotecnologia existente desde 1901 que busca contribuir para
aumentar a produção de alimentos, com maior conservação de
recursos naturais, e ajudando os agricultores em todo o mundo
em sua missão de alimentar, vestir e fornecer combustível.
Estudos científicos têm indicado que os produtos
transgênicos da Monsanto não apenas podem destruir o
ecossistema nativo quanto provocar doenças.
O pesticida Roundup já tem sido responsabilizado por
uma série de casos de doenças desde infecções na pele até
câncer em agricultores ou pessoas que tiveram contato com o
produto por via direta ou indireta.
Foram semeadas em 2002, no mundo, 58,7 milhões de
hectares com sementes transgênicas dos quais, 13,5 milhões
eram da Argentina e o restante em outros 15 países, sendo os
EUA o maior produtor de alimentos OGM.
Em 2003, o governo publicou um decreto que obriga as
empresas a colocarem um ‘‘T’’ para a identificação dos alimentos
com mais de 1% de material transgênico. O Brasil é o segundo
maior produtor de alimentos transgênicos e perdeu apenas para
os Estados Unidos que utiliza 70,3 milhões de hectares (cerca
de 40% to total global em 2013). Abaixo a imagem do ‘’T’’.
Com o gráfico abaixo, é possível observar que, das 100
pessoas entrevistadas, 60 pessoas não conhecem o símbolo
dos transgênicos e somente 40 conhecem a identificação:
As plantas que receberam esses genes ganharam um
aumento nutricional, resistentes a pragas e agrotóxicos e
maior tempo de estocagem. Outras se tornam resistentes
a herbicidas, em algumas lavouras é necessário
exterminar outro tipo de vegetal, como ervas daninhas, e
o mesmo agrotóxico acaba prejudicando a produção total.
Transgênico e a produtividade Agrícola
Os transgênicos podem ser utilizados para beneficiar
populações pobres, produzindo alimentos mais nutritivos e
baratos, para sintetizar medicamentos, hormônios e outras
substâncias de importância para a saúde.
Um exemplo é a bactéria Bacillus thuringienses (Bt), um
agente de controle biológico encontrado no solo e produz uma
toxina contra as lagartas. A transferência do gene Bt para as
variedades de milho, algodão, fumo, batata e soja as torna
resistentes a alguns insetos. De acordo com especialistas, a
proteína Bt não apresenta riscos para a saúde humana, além
de reduzir o uso de defensivos agrícolas.
Sobre as melhorias que os transgênicos podem causar,
foi feita uma pesquisa o resultado aponta que 56 pessoas
respondendo que acreditam que os transgênicos podem
melhorar o mundo e 44 pessoas discordam:
Aspectos Negativos
Mas os alimentos transgênicos também reduziram a
população de insetos, animais e outras espécies de plantas.
Algumas pessoas tendem a desenvolver alergia a esses
alimentos e as plantas naturais tendem a sofrer a seleção
natural. Os transgênicos são cultivados e analisados pela
EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a
empresa que autoriza o comércio e o plantio desses alimentos
é a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNB).
Os corpos de muitas pessoas acabavam rejeitando o
alimento. Na Inglaterra, uma pesquisa constatou um aumento
de 50% dos casos de alergia aos produtos à base de soja
geneticamente modificada.
São inseridos nos transgênicos os chamados genes
marcadores de bactérias resistentes a antibióticos, assim
pode ocorrer o aumento da resistência aos antibióticos nas
pessoas que consumirem esses alimentos podendo ocorrer a
redução ou anulação desses medicamentos, gerando um sério
risco para a Saúde Pública. Assim, afirma Soares e Mota que
escreveram Ética e Sustentabilidade de 2002, que citam os
genes marcadores e falam que podem ocorrer o aumento da
resistência ou a anulação de medicamentos.
Existem plantas e microrganismos que produzem
substâncias tóxicas para se defenderem de seus inimigos
naturais. Se os genes desses organismos forem introduzidos em
alimentos transgênicos, o nível dessas toxinas aumenta muito,
o que causará danos à saúde das pessoas que os consumirem.
São poucos os estudos sobre a avaliação da toxicidade dessas
substâncias.
Para fazer esse gráfico foram entrevistadas 100 pessoas
e, dessas pessoas, 58 acham que os alimentos transgênicos
podem fazer mal e 42 pessoas acreditam que eles não fazem mal.
Ruim para o produtor e para o consumidor.
O Greenpeace diz que sobre a liberação de transgênicos
alimentos transgênicos: ‘‘é melhor prevenir do que remediar’’
“A introdução de transgênicos na natureza coloca nossa
biodiversidade a sérios riscos, como a perda ou alteração do
patrimônio genético de nossas plantas e sementes e o aumento
dramático no uso de agrotóxicos. Além disso, ela torna a
agricultura dependente de poucas empresas que trabalham
com essa tecnologia, e coloca em risco a saúde de agricultores
e consumidores. O Greenpeace defende um modelo de
agricultura baseado na biodiversidade agrícola e que não se
utilize de produtos tóxicos, por entender que só assim teremos
agricultura sempre.’’
Por fim, foi pesquisado se as pessoas sabiam quais
alimentos são transgênicos e 61 pessoas falaram que não e
apenas 39 pessoas tem consciência de qual alimento ingerido
é ou não transgênico:
A Bioética e transgenia
Existe ética nessa tecnologia, a bioética é área ligada às
ciências da vida que se preocupa com má conduta científica,
práticas científicas questionáveis e outros erros do gênero.
No entanto, não há fiscalização sobre os alimentos
derivados de transgênicos que deveriam ser rotulados.
As empresas multinacionais, que estão trazendo pacotes
biotecnológicos para o Brasil, resistem em fazer estudos de
impactos ambientais
O homem adquiriu a competência para interferir na
hereditariedade de todos os outros seres vivos, inclusive na
própria. Um organismo que recebe um gene artificialmente
passa a apresentar as novas características determinadas pelo
novo gene. Entretanto, o procedimento altera diferentes funções
no organismo diminuindo a sua adaptação ao meio ambiente.
Um código de bioética estabeleceria o direito inalienável
de os organismos terem a herança biológica preservada.
Assim, as pesquisas científicas com transgênicos, conduzidas
em laboratórios de instituições públicas e privadas, devem
estar amparadas por um código de ética e não por legislações.
No entanto, a multiplicação, transporte, comércio e outras
atividades com os organismos geneticamente modificados
devem estar regulamentados por leis específicas.
Os transgênicos podem trazer muitas vantagens, podem
aumentar a produção dos alimentos, fornecendo fontes
nutricionais mais baratas à população, pode acabar com
os problemas relativos à desnutrição a produção pode ser
mais econômico, devido ao fato de organismos serem mais
resistentes e duráveis. As plantações de vegetais transgênicos
podem requerer menos quantidade de agro defensivo, água e
máquinas agrícolas, reduzindo a agressão ao meio ambiente
possibilidade de se desenvolver alimentos mais nutritivos,
melhorando a saúde da população.
Criação de organismos capazes de produzir substâncias
úteis para a saúde humana, como vitaminas, anticorpos e
remédios também pode se ter forrageiras geneticamente
modificadas poderiam reduzir a emissão de gás metano pelo
rebanho bovino, organismos com tolerância a pressões bióticas
e abióticas. Há, também a possibilidade de uso de terras
“improdutivas”, como as com alto teor de sal ou com poucos
nutrientes. Pode utilizar enzimas de bactérias geneticamente
modificadas no sabão em pó, podendo degradar a gordura de
tecidos e não danificá-los durante o processo de lavagem
Uma frase da pesquisadora Alda Lerayer: “Os transgênicos
nada mais são do que a evolução de técnicas milenares”.
A organização não-governamental Food First, dos EUA,
afirma, que a fome no mundo deve-se ao fato da má distribuição
dos alimentos e não à ausência ou presença de transgênicos.
Bastaria uma distribuição adequada dos alimentos disponíveis
hoje em dia para que cada habitante recebesse uma dieta de
2,5 mil calorias por dia, afirma esta organização.
Conclusão
Com essa pesquisa, afirma-se que há pontos positivos e
negativos que envolvem a utilização de produtos transgênicos.
Além disso, a população, que pouco demonstra saber sobre
o assunto, deveria buscar mais informações para decidir se
o consumo é o ideal, ou não. Para mim, foi muito importante
desenvolver esta pesquisa no projeto EPISTEME, especialmente
por este ser o último ano em que participo.
Referências
http://www.infoescola.com/genetica/alimentos-transgenicos/
http://transgenese.blogspot.com.br/2011/05/transgenicospontos-positivos-e.html
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/
Transgenicos/
http://www.klickeducacao.com.br/conteudo/
pagina/0,6313,POR-934-5006 ,00.html
http://www.terra.com.br/reporterterra/transgenicos/
defensores.htm
http://www.bbc.co.uk/portuguese/
noticias/2014/08/140819_cinco_animais_transgenicos_mv
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html
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o que é a lagarta elasmo????https://www.google.com.br/
ANOREXIA: A BUSCA INALCANÇÁVEL PARA BELEZA
Eduardo Kitii Martins 12 anos e William Hirata 12 anos – 7º ano E.F
1. Introdução:
Esta pesquisa tem como objetivo informar a população
sobre os perigos relacionados à anorexia, tendo em vista que, de
acordo com o AMBULIM (Ambulatório de Bulimia e Transtornos
Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), de
0,5 até 4% das mulheres terão anorexia nervosa em alguma
parte da vida. Informaremos, também, sobre como a família
pode ajudar (no caso de algum familiar desenvolver anorexia.
Este trabalho é importante para alertar e ajudar as
famílias dos doentes identificarem o problema alimentar
o mais rápido possível e procurar uma ajuda médica.
Dessa forma, esperamos reduzir a taxa de anoréxicos
e também diminuir a taxa de mortes por essa doença.
2. Transtornos alimentares
Transtornos psiquiátricos causados por perturbações
no comportamento alimentar que podem levar desde
ao emagrecimento excessivo, à obesidade por comer
excessivamente, além de causar problemas cardíacos,
desbalanço hidrol eletrolítico (alteração de sódio, cálcio,
potássio, fósforo e magnésio), ausência de menstruação,
queda de cabelo, etc; principalmente encontrados em países
ocidentais Esses transtornos podem ser divididos em dois
grupos: os que ocorrem precocemente na infância e os que
ocorrem um pouco mais tarde, sendo que cerca de 90% dos
transtornos alimentares são identificados em mulheres, sendo
a maior parte em adolescentes e jovens, e os outros 10% em
homens.
Geralmente são diagnosticadas em pessoas de regiões
industrializadas e de classe social alta, pois apresentam
necessidade de estar dentro dos padrões de beleza, o que
provoca uma preocupação muito grande com o corpo e uma
grande quantidade de stress, pois fazem sua autoavaliação
através da forma e do peso.
Os distúrbios alimentares não são doenças que escolhem
pessoas, muitas famosas como Demi Lovato (cantora, atriz e
compositora), (atriz e modelo) e Isabella Fiorentino (modelo e
apresentadora de televisão) já tiveram distúrbios alimentares e
conseguiram se tratar. Mas não são só famosos que conseguem
superar a doença, uma jovem de 22 anos, chamada Megan
Jayne, aos catorze anos chegou a pesar 28 quilos, sendo
diagnosticada com anorexia nervosa. No começo do tratamento
teve que se alimentar através de sondas, mas como o tratamento
foi um sucesso, conseguiu ganhar peso e virou a inspiração de
muitas meninas que, seguindo-a em redes sociais, recebem
palavras de Megan sobre a filosofia de aceitar seu corpo e
amar você da maneira que você é. Sendo assim são provas
vivas de que distúrbios alimentares tanto podem ser tratados
como podem ser superados. Alguns exemplos de transtornos
alimentares são a anorexia, a bulimia a obesidade e a vigorexia.
2.1. Bulimia
Distúrbio alimentar em que a pessoa oscila entre a ingestão
exagerada de alimentos e episódios de vômitos ou abusos de
laxantes, para que não haja ganho de peso. Sua causa é o
corrente desprezo da mídia e da população em geral por quem
está acima do peso, dessa forma levando os doentes a pensar,
mesmo que esteja magro, que está acima do peso, o que pode
ocasionar uma crise de ansiedade e a busca por uma forma
de perder peso rapidamente, mas com o conforto da comida.
Seu tratamento é feito com o uso de antidepressivos, terapia
cognitivo temporal e nutricional; (um grupo de apoio pode ajudar.)
2.2. Obesidade
Acúmulo de gordura no corpo causado por uma ingestão
maior de alimentos (produzindo grande quantidade de energia)
de que é considerado ideal. Dessa forma, o corpo acumula a
energia na forma de gordura. Uma pessoa é considerada acima
do peso, se seu IMC (Índice de massa corporal) estiver maior
que 25 e obeso se estiver acima de 30. Seu tratamento mais
simples é a prática frequente de exercícios físicos e a diminuição da quantidade de calorias consumidas diariamente.
2.3. Vigorexia
Distúrbio psicológico no qual a pessoa se acha fraca perante outras, uma distorção da imagem como a anorexia, mas
nesta doença a pessoa quer ter músculos. Faz muitos exercícios, mas acaba emagrecendo e não tendo mais músculos, os
doentes se acham fracos, sem músculos e pequenos. Ficam
muito tempo na academia, usam anabolizantes e seus levantamentos de peso são cada vez maiores. Seu tratamento inicialmente é procurar um especialista, que lhe dará os próximos
passos.
3. Introdução à anorexia:
A anorexia, nosso objeto de analise neste estudo, é um
distúrbio alimentar e, por isso, a pessoa abusa de dietas, da
prática de exercícios ou de outros métodos para emagrecer um
tanto acima do que é considerado ideal para sua idade e altura.
Em nosso colégio, aplicamos uma pesquisa sobre o assunto,
cerca de 82% souberam dizer o que é anorexia e 18% não,
como.
A anorexia pode começar como uma simples dieta que,
com o passar do tempo, vai diminuindo o número de calorias
até chegar ao limite da pessoa não comer nada. Uma mulher
de, em média, 58 quilos necessita no mínimo de 1400 calorias
diárias, mas há relatos de garotas que não consumiam nem um
terço disso, consumiam 300, 400 calorias diárias.
Sua causa é o distúrbio da imagem pela qual o doente
não aceita seu corpo e tem a impressão de estar acima do peso
fora da realidade e busca maneiras de perdê-lo de modo rápido
e fácil. Desenvolve-se habitualmente na adolescência e em
mulheres jovens, raramente é encontrada em homens.
As adolescentes insatisfeitas com o corpo, muitas vezes,
adotam dietas anormais, programas de exercícios exagerados,
usam de laxantes e autoindução de vômitos. Este transtorno
está no topo da pirâmide mortal dos transtornos alimentares,
pois as pessoas que convivem com a doença não acreditam
em pais e amigos que, quando percebem a doença (às vezes
tarde de mais), dizem: “Você está muito magro.” ou “Você tem
que comer mais.” e acabam não procurando um especialista e
morrendo, desde inanição até se suicidando por não conseguir
chegar ao corpo “ideal”. Mesmo assim, existem sites que, além
de dar dicas de como suportar ficar sem comer, como não pensar
em comer e como esconder de pais, médicos e amigos que não
está bem, influenciam meninas “saudáveis” e acabam fazendo
com que fiquem anoréxicas também. As informações a seguir
são de nossa responsabilidade apenas enquanto nosso texto e
não devem ser seguidas: alguns sites e blogs que provam essa
afirmação são:
http://diariodeumaanorexicgirl.blogspot.com.
br/2013/07/73-dicas-super-uteis-garimpadas-pela.html
e
http://tudosobreanaemia.blogspot.com.br/2008/05/20mandamentos-da-anamia.html
3.1. Sintomas:
Seus sintomas são: sentir medo enorme de engordar ou
ficar acima do peso ideal, mesmo quando a pessoa está abaixo
do peso normal; recusar-se a manter o peso considerado ideal
para sua idade e altura, (geralmente pessoas com anorexia
estão no mínimo 15% abaixo de peso ideal); ter uma imagem
corporal muito distorcida; ser muito focada no peso ou na
forma corporal e recusar-se a admitir a gravidade da perda de
peso; não menstruar por três ou mais ciclos; cortar a comida
em pequenos pedaços ou movê-los no prato em vez de comêlos; exercitar-se o tempo todo, mesmo quando o clima está
ruim, a pessoa está machucada ou ocupada; ir ao banheiro
imediatamente após as refeições; recusar-se a comer perto
de outras pessoas; usar comprimidos para urinar (diuréticos) /
evacuar (enemas e laxantes) ou reduzir o apetite (comprimidos
para perda de peso); depressão; boca seca; extrema
sensibilidade ao frio; perda de resistência óssea; desgaste
dos músculos e perda de gordura corporal. Nas meninas pode
também mudar o ciclo menstrual. Podendo causar problemas
como desidratação, anemia, hipoglicemia, insuficiência renal,
atrofia muscular, descompasso cardíaco, perda de massa
óssea, maior suscetibilidade a infecções e na pior das hipóteses
a morte – sendo ela intencional (suicídio), ou pelos problemas
citados anteriormente, já que é descoberta, muitas vezes, tarde
demais.
3.2. Estatísticas
A partir deste estudo, é perceptível que a maior parte
das pessoas não conhecem os sintomas da anorexia, o que
aumenta o risco para que a doença se desenvolva.
Com o gráfico abaixo, percebe-se que a maior parte das
pessoas não para de comer quando se sente acima do peso, no
entanto, é grande a parcela de pessoas que afirmaram parar.
O gráfico a seguir, demonstra que muitas pessoas não
praticam atividades físicas.
Com o gráfico abaixo, percebe-se que a maior parte das
pessoas sentem medo com o assunto engordar.
Com o gráfico abaixo, percebe-se que muitas 36% das
pessoas pensam estar acima do peso:
3.3. Tratamento
O tratamento baseia-se no ganho de peso e na
reeducação alimentar, com uso de antidepressivos e da terapia,
há necessidade de manter o paciente em observação apenas
em alguns casos como: mesmo com o tratamento, o paciente
continuar perdendo peso; o paciente estar com peso inferior a
70% do seu peso ideal; caso o paciente estiver correndo algum
risco de vida (subnutrição grave). Além disso, a inclusão dos
familiares e amigos pode ajudar o paciente a corresponder
melhor ao tratamento. A parte mais difícil do tratamento é
mostrar ao paciente que ele está sim doente e fazer com que
ele aceite ser tratado além de fazê-lo se alimentar corretamente,
já que muitas vezes o paciente só procura ajuda quando o
estado da doença está muito grave. O tratamento, como já foi
mencionado, é sim possível, mas, como toda doença é muito
melhor prevenir antes de ter que passar pelo tratamento. Mas
como prevenir? A prevenção é feita, muitas vezes, sem o intuito
de prevenir, estamos falando de ensinar e incentivar a criança a
comer, além de mostrar os benefícios da alimentação saudável.
3.4. A anorexia perante a psicologia/diagnóstico:
O diagnóstico de distúrbios alimentares de acordo com
o DSM-IV é muito mais difícil em adolescentes, pois além
de durante a puberdade as pessoas tendem a crescer e a
ganhar peso e, além disso, as meninas começam a menstruar,
dificultando no diagnóstico. Quando uma pessoa tem o índice
de maça corporal (IMC) abaixo de 17, ele tem anorexia, quando
é abaixo de 15 é desnutrição extrema.
4. Conclusão
Em conclusão anorexia é uma doença, e precisa
ser tratada e acompanhada por médicos e especialistas no
assunto e, mesmo possuindo uma “cura”, é melhor prevenir do
que tratar os danos ocasionados pela doença. A partir deste
trabalho, conseguimos entender um pouco mais sobre como
é ter uma doença que, por ser um distúrbio psicológico, não a
queixa sobre ela. Os questionários nos mostraram que, grande
parte das pessoas do nosso colégio sabem o que é anorexia e
demonstram que, além disto, sabem os sintomas e estão num
caminho onde anorexia, não será um obstáculo que precisaram
passar.
Referências
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Tratamento#
http://www.endocrino.org.br/anorexia-nervosa-um-transtornopsicologico/
CRISE ALIMENTAR NA ADOLESCÊNCIA
Halyssa Yoshi -11 anos e Gabriela Custodio - 11 anos - 6° E.F
1. Introdução
Na adolescência, a alimentação saudável é tão
importante quanto na primeira infância, que é uma fase em
que os seres humanos ainda estão conhecendo o mundo,
quando começamos a entender as aprendizagens humanas. A
alimentação saudável serve para criar e manter bons hábitos e
também para satisfazer as necessidades de nutrientes durante
qualquer fase da vida, sendo assim, indispensável a qualquer
momento da vida.
De acordo com o site dietnet que fala sobre nutrições,
nessa fase podem aparecer novos hábitos de consumo
explicáveis por motivos psicológicos, sociais e sócioeconômicos, por influência de amigos, rebeldia contra a família,
buscando autonomia e identidade, entre outros.
Os seres humanos sempre procurarão consumir aquilo
que acham mais saboroso. Não é diferente com os adolescentes.
Isso vale para qualquer fase da vida. Os adolescentes, quando
forem sair com amigos para ir ao shopping ou algum restaurante,
por exemplo, não vão procurar comer algo saudável e sim
lanches ou fast foods. Sair com os amigos sempre vai ser uma
experiência legal, divertida e inesquecível. É um modo de sair
da rotina e até, esquecer dos problemas como a escola, por
exemplo.
2. O que é adolescência?
A adolescência é um período em que acontecem várias
mudanças nos aspectos físicos e psicológicos, tais modificações
são influenciadas pela cultura, mídia, modismo, experiências
sociais e alimentação.
Ao que refere-se à alimentação, observa-se que o
comportamento alimentar é um ponto chave na busca da auto
imagem, valores, e desenvolvimento psicossocial.
As pessoas da família são as primeiras pessoas a terem
relações com os hábitos alimentares do indivíduo, já que são
elas que compram e preparam a comida feita em casa para as
crianças.
Os adolescentes tendem a não se importar tanto com a
alimentação. Não se importam tanto em comer lanches, pizzas e
alimentos que não são tão saudáveis. Pulam algumas refeições,
comem coisas nem sempre tão saudáveis e mais rápidas de
serem consumidas. Mesmo assim, ainda se preocupam com a
aparência de seus corpos em relação à opinião dos outros.
É na adolescência que existe uma grande importância
na formação do caráter, onde os gostos mudam e onde o
ponto de vista sobre algumas coisas mudam. Muitas pessoas
não se parecem nada com quando eram crianças em relação
à personalidade e em relação ao físico. Adolescência é um
período de mudanças, que afeta os aspectos físicos, sexuais,
cognitivos e emocionais.
De acordo com Papalia, Olds e Feldman, podemos
concluir que a adolescência é uma mudança em relação ao
crescimento dos seres humanos, caracterizando a sociedade
atual moderna e simbolizando a passagem da fase infantil à
fase adulta. Essa mudança ocorre entre dez, onze anos até os
vinte e um anos. Os campos físicos, cognitivos e psicossociais
se alteram nesse período de crescimento. A adolescência é
como uma construção social, assim, a transição da infância
para a fase adulta oferece oportunidades desenvolvedoras no
campo social e pessoal do indivíduo nessa fase tão importante.
Domingues e Alvarenga estabelecem o processo de
“adolescência” como um acontecimento da sociedade moderna
que se deu no final do século XIX e no início do século XX,
sendo um incremento de industrialização e urbanização. O uso do termo adolescência assumiu grande expressão
para caracterizar essas diferentes transformações no mundo
moderno, desencadeando uma grande preocupação em
relação aos estudos sobre a mesma área. A adolescência
também pode ser definida como um período marcadamente
social, consistindo em uma preparação para a vida adulta, com
responsabilidades e papéis modernos ligados a profissões,
cidadanias e socializações.
A adolescência, apesar de tudo, além de um período
natural, também é uma construção social, assim, na perspectiva
atual quanto à socialização, ela é vista também desse modo. Os
homens modernos estabelecem esse momento interpretado e
com significâncias muito grandes para o futuro de cada pessoa.
Além disso, há o fato das mudanças físicas entendidas como
as marcas do corpo que constituem em mudanças naturais que
passam a receber uma importância na sociedade interpretando
mudanças como fenômenos sociais.
Levisky vai além do assunto abordado pelos autores
anteriores. Ele estabelece a ideia sobre a adolescência de que
ela não é somente algo que recebe influência da sociedade,
mas também que a própria sociedade exerce uma influência
sobre ela. É na adolescência que a vida infantil é deixada e
que a vida adulta se torna parte do cotidiano fazendo dela a
nova identidade do indivíduo. A autoestima é atingida por um
sentimento depressivo que é gerado por uma imagem que a
pessoa encontra de si mesma quando essa imagem passa
a ser equiparada à vida infantil, mas não existe uma nova
personalidade para ser investida na vida cotidiana, assim,
a pessoa acaba tendo esse sentimento depressivo que
certamente irá atingir bastante a autoestima do indivíduo. Além disso, a adolescência representa, à esfera social,
uma passagem realmente importante e decorrente de algumas
transformações de níveis físicos e psíquicos. Essas mudanças
são geradas, pois as pessoas nessa fase têm que aprender a
conviver com um novo corpo que precisa, necessariamente, de
uma nova identidade. Segundo o artigo de Cano et al.(1999),
a adolescência pode ser compreendida atualmente por um
período com grande importância no desenvolvimento humano.
Nesse período, transformações físicas e biológicas
associam-se à esfera social e cultural dando origem a uma
realização do jovem e posteriormente, do adulto.
Alguns conceitos importantes que acontecem na
adolescência com frequência: o adolescente apresenta uma
grande tendência impulsiva, buscando a satisfação imediata
aos desejos apresentados; quando agem e só depois pensam
na execução do ato; os jovens se apresentam muito vulneráveis
para fazerem amizades em meio social. Nessa fase, enfrentam
muitas confusões pessoais e a busca por uma aceitação em
grupos sociais é incessante.
Um reconhecimento social nessa fase é complicado e
cada vez mais o indivíduo se acostuma a socializar com as
pessoas a sua volta. Algumas coisas que os adolescentes
fazem quando estão na fase de serem reconhecidos: inúmeros
jovens chegam a estabelecer outros jovens como referência
para adquirir hábitos que essas referências fazem no dia a dia e
eles param ou começam a fazer coisas para o reconhecimento
na sociedade, modificando hábitos que antes eles faziam e
pararam de fazer pelo reconhecimento social.
Os jovens buscam modelos de comportamento para
copiar, simplesmente por causa de alguém que gosta do que
o modelo faz. Assim, a pessoa que o jovem quer ser amigo irá
perceber uma semelhança entre o jovem e a pessoa na qual ela
gosta, fazendo o jovem se destacar para ela e para as pessoas
à sua volta.
2.2. Comportamento alimentar do adolescente
O indivíduo, muitas vezes não percebe que alguns
alimentos são fonte de nutrientes e energia indispensáveis
ao crescimento, desenvolvimento, então, ele acaba ingerindo
alimentos que não deveria, com poucos nutrientes e poucas
vitaminas, sendo então prejudicial à saúde.
Nutrientes, vitaminas e fibras não são necessários só
nessa fase da vida, e sim em todas.
A infância, adolescência, fase adulta e fase idosa
precisam desse recurso igualmente.
Muitos adolescentes se preocupam com a aparência,
com isso, quando percebem que existem algumas gorduras em
excesso, tentam emagrecer para manter a boa aparência, pois
esta é fundamental a eles, já que a opinião de seus amigos,
pais, professores e conhecidos importam para eles.
Propagandas e anúncios que falam sobre lanches e
refeições rápidas (produtos industrializados) podem modificar
o hábito alimentar de adolescentes. A propaganda mostra
outros jovens se alimentando de forma inadequada, assim, os
adolescentes se sentem atraídos pelo produto e vão procurá-lo,
muitas vezes consumindo fast foods, hambúrgueres, pizzs e até
sorvetes. Excesso no consumo de gordura, sal e carboidratos
são normais para muitos adolescentes, no entanto os alimentos
devem ser escolhidos cautelosamente para que não haja algo
inesperado, como uma obesidade ou doenças.
Os adolescentes têm sido considerados como um grupo
de risco nutricional em relação aos seus hábitos alimentares,
pois muitas vezes deixam de tomar o café da manhã, pulam
algumas refeições e comem lanches no lugar dessas refeições,
consomem alimentos industrializados que têm conservantes e
produtos químicos para deixá-los com uma validade maior.
Quando os lanches substituem as principais refeições
importantes, que sejam nutritivas, comer um alimento nutritivo
é importante e mesmo que os adolescentes fiquem de vez em
quando sem comer algumas refeições importantes, substituílas pode desde que seja por algum alimento nutritivo e com
vitaminas. Para garantir os lanches nutritivos, deve-se assegurar
que cada lanche contenha pelo menos uma porção de grupo de
alimentos abaixo:
•
Alimentos ricos em carboidratos: pães de preferência
integrais ou ricos em fibras, bolachas sem recheio, torradas,
cereais, massas simples;
•
Alimentos ricos em proteínas: leite, iogurte, coalhada,
queijo, ovo, presunto, peito de peru, carne de boi magra, peixe
ou frango;
•
Alimentos reguladores (ricos em vitaminas, cereais e
fibras): frutas, sucos naturais, vegetais;
Também evitar refeições em fast foods é importante,
assim, é necessário avaliar no contexto da dieta o alto teor de
gordura dos alimentos fornecidos por esse tipo de serviço. Comer muito fat foods pode ser um problema, já que a
gordura, as calorias e o sódio são algumas das substâncias
que existem excessivamente em hambúrgueres, lanches não
saudáveis e comidas industrializadas.
Certos hábitos alimentares da infância e da adolescência
podem resultar em maiores riscos de doenças crônicas, tais
como, osteoporose e alguns tipos de câncer na vida adulta.
Deve-se ajudar ao adolescente a entender como evitar doenças
relacionadas com a nutrição.
Muitas responsabilidades do adolescente podem
se relacionar com o bem estar nutricional, a maturidade
emocional permite que eles desenvolvam seu próprio sistema
de valores. Assim, eles devem ser estimulados a escolher
seu alimento que melhorará sua saúde ao invés de comer de
modo irresponsável. Se os pais não criarem os hábitos saudáveis aos filhos,
os filhos terão uma saúde ruim, pois os próprios pais não vão
estar estimulando-os a comerem da forma correta e sim, muitas
vezes, de forma incorreta e prejudicial a saúde.
3. Quais são os hábitos alimentares saudáveis?
3.1. A Importância do Café da Manhã
Ele é muito importante, serve para repor as energias
gastas durante o sono e para fornecer energia mental e física.
As pessoas que tomam café da manhã regularmente têm
menos chances de apresentar sobrepeso, emagrecem mais
facilmente e têm menos risco de doenças cardiovasculares.
Pular o café da manhã não é recomendado, já que, trata-se da
refeição mais importante do dia.
3.2. Refeições Equilibradas:
As refeições principais de um indivíduo devem conter
alimentos construtores, energéticos e reguladores.
Construtores são ricos em proteínas e ajudam na
renovação e multiplicação das células. Energéticos são fonte de
carboidratos e lipídeos. São encontrados nos óleos e gorduras,
azeites, manteiga, margarina, entre outros. Ajudam a ter energia
para um novo dia corrido e cheio de tarefas a fazer. Reguladores são fonte de vitaminas, minerais, fibras
e água. Muito importantes para sempre obtermos vitaminas,
minerais, fibras, água e nutrientes suficientes para qualquer
tipo de atividade.
3.3. Alimentos Funcionais:
Alimentos com propriedades imunológicas melhoram a
imunidade celular contra diferentes micro-organismos e células
doentes. Alimentos com atividade antioxidante protegem
o organismo e combatem várias doenças como câncer,
cardiopatias, catarata e diabetes.
Alimentos ricos em ácidos graxos poli-insaturados,
Ômega 3 e Ômega 6 fazem parte das membranas celulares,
podem prevenir doenças do coração, triglicerídeo elevado e
hipertensão. Presentes em peixes e na semente de linhaça
são extremamente importantes para a saúde. Esses tipos de
doenças podem ameaçar a morte do indivíduo, então é sempre
bom nunca nos esquecermos desses alimentos.
3.4. Consumo Consciente:
Qualquer consumo causa impacto positivo ou negativo
na economia, relações sociais, natureza e no indivíduo. Tendo
consciência desses impactos na hora de comprar, de quem
comprar e como utilizá-lo e descartá-lo, maximizar e minimizar
esses impactos. Isso é consumo consciente. Ele é importante
não somente para o indivíduo. O quanto pagar, o quanto
comprar, o quanto consumir e o quando vender depende de
alimento para alimento.
4. Seis fatores que interferem nas escolhas alimentares
• Sabor: O que nos faz escolher algum alimento é o seu
sabor.
O alimento que tem um sabor “melhor” é normalmente preferido.
Cada pessoa tem um gosto diferente em relação aos alimentos.
Por isso, apesar de uma pessoa pensar que algo é saboroso,
outra pessoa pode pensar que não.
• Saúde: Preocupações com a saúde modificam as escolhas
alimentares. Alguém acima do peso fazendo dieta faz
escolhas diferentes em relação à alimentação para o
consumo diário de uma pessoa que não se preocupa com
o fato de engordar e não se importa com o que se alimenta.
Se importar com a alimentação por causa da saúde é bem
importante.
• Emoções: Muitas pessoas tem um amor pela comida e a
utilizam em momentos de tristeza e angústia. O resultado
disso são emoções que acabam influenciando as escolhas
alimentares. A depressão, o estresse e a ansiedade fazem
com que as pessoas façam escolhas anormais em um
estado emocional diferente. Isso leva a uma alimentação
ruim e ao consumo de “besteiras”. Consumir alimentos que
não são saudáveis é, muitas vezes, a única forma de essas
pessoas melhorarem em momentos como esses.
Hábitos alimentares não saudáveis na adolescência
“Tempo de tempo” é a justificativa mais usada pelas
famílias, que substituem comidas caseiras e sucos naturais
por comidas congeladas e sucos industrializados que contêm
conservantes, açúcares e sódio demais e por isso não são nada
saudáveis.
A praticidade para os pais é sinônimo de uma saúde
ruim para os filhos. Os adolescentes não possuem o hábito de
realizar as seis refeições diárias e negligenciam o desjejum e
o jantar. As felicidades da vida moderna, a falta de exercícios
e tudo isso relacionado ao sedentarismo acabam ajudando
no processo de obesidade. Ser sedentário é algo um pouco
ruim, pois se exercitar é importante e também é algo que todos
deveríamos fazer independentemente da idade.
Dar importância é necessário para que as ações na
educação nutricional e alimentar sejam permanentes.
A mudança de hábitos requer diálogos, reflexão e
vigilância em um grupo de adolescentes sem se preocupar com
o futuro de sua saúde. Ações educativas precisam ser atrativas
e dinâmicas para aumentar a autonomia e consciência dos
adolescentes quando precisam escolher os alimentos. Essa
parte é bem importante nesse processo da passagem de vida
nova.
Vão criar responsabilidades, amizades e os pais vão
estar cada vez mais procurando saber da vida dos filhos. Comer
de forma saudável é algo nem sempre fácil, mas também não
é difícil a ponto de alguém querer desistir de uma coisa tão
importante assim.
Ter uma boa alimentação é importante e requer
responsabilidade, preocupação e consciência para não cometer
erros na hora de comprar os alimentos necessários.
5. Sinais de uma má alimentação
• Dores de cabeça: Comer de 3 em 3 horas é muito importante.
Ficar sem comer mais do que isso acaba sendo ruim para
a saúde do indivíduo. As dores de cabeça acontecem, pois
ficar sem comer por muito tempo pode causar uma baixa nos
níveis de açúcar no sangue. Isso pode estimular a liberação
de adrenalina provocando a vasoconstrição, fazendo com
que as dores de cabeça sejam intensas.
• Tonturas: O que provocará tonturas será a falta de ferro
no organismo, causada também por ausência de uma
alimentação saudável, diminui a produção de proteínas
que levam o oxigênio através do sangue. Assim, tonturas e
náuseas são comuns.
• Colesterol Elevado: O infarto e o derrame são resultados
de veias e artérias entupidas após o aumento do colesterol.
Manteiga, bacon, leite, queijos e outros alimentos de origem
animal contém colesterol. Os níveis de colesterol elevam
quando consumimos esses alimentos em excesso.
• Queda de cabelo: Elevados teores de proteínas e bons
níveis de minerais são essenciais para a arquitetura dos
fios de cabelo. Sem essas vitaminas os fios de cabelo são
prejudicados.
• Obesidade: Doença caracterizada pelo excesso de gordura
corporal. O consumo excessivo de calorias e a diminuição
no consumo de energias são outros fatores que podem
levar à obesidade.
6. Como conquistar uma alimentação saudável
Fazer três refeições ao dia é muito importante: café da
manhã, almoço, jantar e dois lanches saudáveis são essenciais.
Não pular refeições é importante, pois cada refeição contém
vitaminas diferentes, então se pularmos alguma refeição vão
faltar vitaminas fundamentais ao organismo.
É muito importante incluir diariamente seis porções do
grupo dos cereais tubérculos como as batatas e raízes como
mandioca, macaxeira ou aipim nas refeições. Especialmente
os grãos integrais e alimentos naturais.
Pelo menos três porções de legumes e verduras fazendo
parte das refeições e três porções, no mínimo, de frutas em
sobremesas e lanches são extremamente importantes, pois
existem vitaminas e outras coisas nesses alimentos que são
bem necessárias para a saúde.
Arroz e feijão diários ou, pelo menos, cinco vezes por
semana são indispensáveis. Além de bons para a saúde, esse
prato brasileiro é uma combinação totalmente completa de
proteínas.
Três porções de leite e derivados e uma porção de
carnes, aves, peixes ou ovos também são importantes e, para
torná-los mais saudáveis, retirar a gordura aparente das carnes
e a pele das aves é uma boa opção.
Ficar atento aos rótulos de alimentos e ir atrás dos
alimentos que contém menores quantidades de gorduras trans
e consumir, no máximo, uma porção de óleos vegetais, azeite,
manteiga ou margarina.
Refrigerantes e sucos industrializados devem ser
evitados, igualmente com outros alimentos com muito açúcar,
gordura e óleo, como biscoitos e bolachas recheadas,
sobremesas doces e outras guloseimas.
Além dos alimentos doces, diminuir a quantidade de sal
e retirar o saleiro da mesa é uma boa iniciativa para parar de
consumir alimentos industrializados com sal (sódio) e temperos
prontos excessivos.
Dois litros (seis a oito copos) de água por dia são
essenciais para hidratação e bem-estar. A água deve ser
ingerida entre as refeições, nos intervalos entre uma refeição e
outra.
Manter o peso dentro dois limites saudáveis quanto à
idade do indivíduo é importante, porém, como fazer isso? Evitar
bebidas alcoólicas e o fumo. Fazer, pelo menos, 30 minutos de
atividades físicas por dia.
7. Estatísticas
Para observar os hábitos alimentares dos adolescentes
foi feita uma pesquisa com 100 entrevistados.
Com o primeiro questionamento, percebeu-se que,
mesmo que às vezes, a maior parte dos entrevistados se
alimenta de fast food, o que não é ideal numa boa alimentação.
O gráfico abaixo mostra que a maior parte das pessoas
afirma consumir verduras e frutas diariamente:
Constatou-se, com este estudo que é maior o número de
pessoas que acreditam precisar emagrecer:
Contrariando o resultado anterior, a maior parte das
pessoas respondeu fazer exercícios às vezes, ou não fazer.
No entanto, sabe-se que para ter boa saúde, é necessário
aliar o consumo de alimentos saudáveis e atividades físicas
frequentes.
O gráfico abaixo demonstra que a maior parte das
pessoas, quando alimenta-se em restaurantes, prefere servirse do que comprar pratos feitos.
O consumo de refrigerante é um grande vilão quando o
assunto é a boa alimentação, e 29% das pessoas, afirmaram
consumir muito.
Conclusão
Com esta pesquisa, aprendemos que algumas pessoas
têm que começar a adquirir o costume de comer comidas mais
saudáveis e fazer mais exercícios físicos, pois isso faz parte de
uma boa saúde e de uma vida saudável.
Muitas pessoas tomam refrigerante, outras não e
algumas só de vez em quando. Muitas pessoas são sedentárias
e acabam não fazendo muitos exercícios, mas também existem
pessoas que se exercitam e, normalmente, acabam tendo uma
alimentação mais saudável do que a alimentação das pessoas
sedentárias.
A maioria das pessoas prefere fast foods como Burger
King e Mc Donalds do que lanches naturais que são muitas
vezes vegetarianos.
Além disso, aprendemos o que é adolescência e o que
os adolescentes fazem e acham sobre sua saúde, o que é um
ponto importante de nossa pesquisa. Os adolescentes começam
a sair mais com os amigos para ir ao shopping e restaurantes,
por exemplo, muitas vezes se alimentando de maneira errada,
com lanches, hambúrgueres e outras comidas que não são
muito saudáveis, com muito sal, açúcar e gorduras.
O Episteme é um projeto muito importante para todos,
pois aprendemos como fazer uma pesquisa, uma coisa que
iremos usar em trabalhos e na faculdade, então o Episteme
adianta esse conhecimento para quem participa. No começo,
as pessoas entram com um objetivo e com uma visão geral do
que é o Episteme, mas depois de sair, saem com outro objetivo
e com outra visão sobre o Episteme.
Referências
http://www.dietnet.com.br/orientacoes-nutricionais-naadoslecencia/ - acesso em agosto/2015
http://www.academia.edu/7170304/Diane_E._Papalia_-_
Desenvolvimento_Humano_PDF - acesso em agosto/2015
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http://www.fef.unicamp.br/fef/sites/uploads/deafa/qvaf/alimen_
saudavel_completo.pdf - acesso em maio/2015
http://vidaesaud.com.br/beneficios-e-maleficios-dos-alimentos/
- acesso em maio/2015
http://www.ehow.com.br/seis-fatores-influenciam-nossasescolhas-alimentaresinfo_76667/ - acesso em abril/2015
HÁBITOS ALIMENTARES INFANTIS E MÍDIA: UMA
RELAÇÃO DE PODER Laura Yurie P.Takahashi - 12 anos - 7° E.F
1. Objetivos
A mídia está cada vez mais influente na vida das
pessoas. De acordo com os dados do IBOPE média, o número
de pessoas que tem acesso à internet no Brasil chegou a 105,1
milhões no segundo trimestre de 2013 (crescimento de 3% em
relação ao trimestre anterior).
A alimentação atual dos brasileiros tem deixado
a população alerta. Conforme o Ministério da Saúde, a
sociedade brasileira consome gordura em excesso. A pesquisa
de orçamento familiar recentemente apresentou um padrão
alimentar inadequado aos brasileiros, resultado alto consumo
de gorduras, açúcar e sódio e pobre em nutrientes.
Ao trabalhar com a fusão desses dois temas atualmente
discutidos e comentados, conseguimos observar até que
ponto a mídia pode influenciar o comportamento alimentar da
sociedade, especificamente do público infantil e adolescente.
Diante de tais fatos e de tal realidade, foram formuladas
algumas questões para nortearem este estudo: Até que ponto
a mídia nos influencia? Como é o comportamento alimentar
atual das crianças e adolescentes? O que acontece por
trás das propagandas de empresas de fast food e produtos
industrializados? Que problemas podem ser desencadeados
pela má alimentação, consequente da mídia?
Dessa forma, o objetivo geral desse estudo consiste
em: esclarecer as principais dúvidas a respeito da influência da
mídia na alimentação do público infantil e adolescente.
2. Introdução
A partir dos dois anos de idade, as crianças já começam
a receber influências dos comerciais de televisão, ao ficarem,
em média, de 3 a 4 horas em frente à televisão (24 horas
semanais). Segundo pesquisas, as crianças pequenas (a partir
de dois anos de idade), ao assistirem um comercial 20 ou 30
vezes, já assimilam a mensagem que ele quer transmitir.
Isso tem trazido muitas preocupações a respeito dos hábitos
e atitudes das crianças e jovens em geral, que podem levar à
inatividade física, e consequentemente à obesidade infantil.
Mc Neal aponta que o desenvolvimento do consumidor
infantil seja dividido em cinco estágios, denominados:
observação, pedido, seleção, compra assistida e compra
independente.
A primeira visita a um estabelecimento comercial
acontece no período denominado observação, apenas com
dois meses de idade, e em seguida, já entra no estágio do
pedido, aos dois anos.
Aos três anos e meio, a criança tem a capacidade
de retirar um produto com independência na prateleira. Os
próximos estágios são compra assistida, aos cinco anos e
meio, etapa em que realiza, com a ajuda dos pais, sua primeira
compra, e aos oito anos, em que já compra com autonomia um
produto, etapa da compra independente.
O marketing Food to Children: the global regulatory
environment (relatório que busca regulamentar as propagandas
alimentícias destinadas às crianças) aponta, em sua pesquisa
sobre a promoção de alimentos, focando no público infantil:
dos setenta e três países anunciados, 32 possuem restrições
específicas quanto à publicidade infantil, sendo que alguns
deles possuem restrições específicas.
Noruega e Suíça proíbem comerciais destinados a
crianças com menos de doze anos de idade. Os dois países que
proíbem publicidades antes e após dos programas destinados
às crianças são Áustria e Bélgica, e a Dinamarca restringe
que personagens destinados a esse público sejam utilizados
nos comerciais. Na Itália, foi criada uma regulamentação com
restrições. Restringir exibições em quantidades e frequências
específicas em meio a um programa infantil é característica
da Austrália. Na Ásia, em dez dos dezesseis países avaliados
existe algum tipo de regulamentação.
Os países Malásia, Paquistão e Tailândia possuem
sistemas de pré-avaliação dos comerciais.
3. A história da propaganda no mundo
“O que é a publicidade? É um instrumento de
comercialização a serviço das empresas” (MARTI, 1983)
Segundo Lampreia, o principal objetivo da propaganda atual
é garantir a aceitação de uma ideia por parte de seu público. No mundo atual, a publicidade é uma técnica indispensável
e presente nas economias de consumo, não só no setor
econômico, mas também no político, social e religioso.
As primeiras propagandas anunciavam o combate de
gladiadores e casas de banho, ainda na Antiguidade Clássica.
Essa técnica também esteve presente na Idade Média, quando
os comerciantes a utilizavam, de forma oral, para chamar a
atenção do público à sua mercadoria.
Um avanço para a publicidade ocorreu no século XV,
quando Gutemberg iniciou a utilização da imprensa mecânica, e,
antes mesmos de serem impressos os livros, já eram impressos
os panfletos (o primeiro panfleto que se tem conhecimento
informava sobre uma manifestação religiosa).
Os anúncios publicados em gazetas só surgiram em
1625. Porém, nessa época, a propaganda ainda tinha um
objetivo meramente informativo, e não sugestivo como são a
maioria dos anúncios nos dias atuais.
E, pela necessidade de aumentar o consumo dos
bens produzidos na era industrial, a propaganda deixou seu
sentido unicamente informativo para adotar um sentido mais
persuasivo, que impunha um produto ao consumidor.
Para alcançar os novos objetivos, a publicidade
contemporânea passou a atribuir ao produto anunciado
qualidades que realmente não lhes pertence, ultrapassando a
realidade do produto.
3.1. A história da propaganda no Brasil
Um modo de observar a história da propaganda
realizando um estudo a partir das propagandas dos anos 1900
até 1990.
Em suas origens, a única forma de propaganda era a
oral, baseada nas conversas e indicações. Com o surgimento
do primeiro jornal (Gazeta do Rio de Janeiro), surgiu também o
primeiro anúncio. Nele, também eram anunciados classificados
de compra e venda de imóveis, escravos e serviços. Finalmente,
com surgimento das revistas, foram aprimorados os anúncios,
de página inteira e com mais de uma cor.
A imagem acima representa a primeira edição da Gazeta
do Rio de Janeiro, o primeiro jornal publicado no Brasil.
A partir de 1900, os anúncios foram um recurso utilizado
basicamente pelos fabricantes de remédio. 1910 foi um período
marcado pela expansão da indústria nacional, quando os
produtos importados foram substituídos pelos brasileiros.
A propaganda, em 1920, era geralmente destinada a
informar o leitor, desmentindo quanto aos mitos relacionados
aos produtos e revelando as instruções quanto ao uso.
Essa década também está relacionada ao surgimento do
rádio e veículos promissores como O Globo (jornal brasileiro de
circulação diária) e O Cruzeiro (revista semanal), responsáveis
pela revolução da propaganda brasileira, pois ofereciam efeitos
sonoros e imagens com movimento.
Podemos observar na imagem acima um exemplo de
propaganda publicada em 1928. Ao analisá-la, é possível
perceber que o objetivo desta propaganda (e da maioria das
propagandas publicadas nessa década) é esclarecer o leitor
quanto ao produto, por meio de um texto informativo extenso.
Com o surgimento do Estado Novo (período marcado
pelo regime autoritário que se estabeleceu no Brasil de 10
de novembro de 1937 até 29 de outubro do ano de 1945),
empresas e profissionais da área sofreram severos controles
nos anos 1930. Na década seguinte, o rádio atingiu seu auge
e aumentaram as expectativas da TV. A Coca Cola conquistou
maior recall entre as marcas com sua chegada ao Brasil,
simultaneamente com o fim do ciclo das publicidades focando
remédios.
A imagem acima demonstra uma propaganda da Coca
Cola publicada por volta de 1940, ilustrando o fim de um ciclo
em que os anúncios publicitários eram praticamente recurso
exclusivo da indústria farmacêutica e a chegada da marca
(Coca Cola) no país.
O rádio começou a ter que lutar para manter o controle
entre os meios de comunicação, em 1950, com o surgimento
de empresas como a TV Tupi Difusora, a Editora Abril e a
Revista Manchete. Os anos 60 são lembrados pela propaganda
atingida pela censura do golpe Militar, década quando também
a televisão conquista o país. Em 1970, o governo tornou-se
o maior anunciante, assim como ganharam força redes de
comunicação em massa como o rádio e a televisão.
Já em 1980, a propaganda entrou em seu período mais
criativo e surgiram emissoras como o SBT. Por fim,1990: código
de defesa do consumidor foi estabelecido, possibilitando a
denúncia a propagandas enganosas. Foi um momento de
adaptação para a publicidade, com o surgimento da internet.
4. O poder da argumentação em propagandas alimentícias
(público infantil)
Atualmente, os jovens passam cada vez mais tempo em
frente à televisão e consequentemente, expostas a comerciais
muitas vezes manipuladores e abusivos (principalmente de alimentos). Os motivos para essa exposição excessiva são muitos, mas os mais comuns são: o fato de que a família passa,
muitas vezes, tempo integral fora de casa e também não deixam seus filhos brincarem na rua por questão de segurança.
Assim, passam a ter ideias influenciadas pelo que é
anunciado. Esses anúncios, quando se trata de alimentação,
transmitem atitudes “pouco saudáveis” na dieta do jovem
O jovem que passa mais tempo em frente da televisão
passa a se alimentar de forma cada vez mais inadequada, já
que, segundo SANTOS, Silvana e BATALHA, Mário, 20% do
que é anunciado na mídia televisiva tem relação com a alimentação de crianças e adolescentes.
Esses produtos alimentícios – muitas vezes industrializados - são geralmente ricos em açúcares e gorduras, conflitando com hábitos nutricionais saudáveis.
Segundo FERREIRA, Carolina e FERMIANO, Maria, o
uso de figuras com cores mais fortes, personagens atraentes,
músicas divertidas e objetos colecionáveis são algumas das
técnicas utilizadas para atrair a atenção do público-alvo e levá
-lo a consumir o produto anunciado.
A imagem abaixo é um exemplo de propaganda de uma
empresa de fast food, demonstrando que o oferecimento de
brindes, personagens atraentes e objetos colecionáveis são recursos muito utilizados por esse tipo de estabelecimento para
levar consumidor infantil a comprar o produto.
Foi realizada uma pesquisa entre crianças de sete a dez
anos de idade para relacionar os resultados com o tema proposto nesse tópico. Abaixo temos os resultados dessa pesquisa:
De acordo com o gráfico abaixo, podemos verificar que
52,20% dos alunos entrevistados assistem quatro ou mais vezes por dia televisão:
A partir dos gráficos 2, 3 e 4, podemos verificar que
93,5% das crianças consumiram ovos de chocolate durante o
período da Páscoa, e 89,10% receberam ovos que continham
brindes. Para 41, 30% dos entrevistados, o personagem era
o fator decisivo na escolha do produto, já para 39, 10% dos
alunos, o mais importante era o brinde que acompanhava o
ovo.
Consta que 74% dos entrevistados afirmaram que possuem algum brinquedo (produto) relacionado ao seu personagem favorito, como mostra o gráfico abaixo.
De acordo com o gráfico, 69,9% das crianças entrevistadas
sentem vontade de possuir brinquedos anunciados na televisão.
No gráfico 7, podemos verificar o percentual de alunos
que consomem vegetais durante o dia.
Quando questionados sobre se preferem assistir
televisão ou brincar, 23,90% dos entrevistados afirmam que
preferem assistir televisão, como podemos observar no gráfico
abaixo.
Neste gráfico, a pesquisa procurou identificar se os
entrevistados se sentiam satisfeito com os brinquedos que
possuíam e obteve o seguinte resultado.
Neste item, o objetivo da pesquisa foi medir o nível de
desejo que as crianças têm em consumir.
5. As empresas de fast food
Quando tratamos dos fast food (em português comida
rápida), percebemos, na sociedade atual, uma relação de dependência entre as pessoas e esse tipo de alimento. As publicidades desse tipo de produto normalmente têm como objetivo
manipular de forma implícita, fazendo com que o indivíduo seja
convencido sem perceber.
O novo citadino, principalmente nas grandes cidades,
procura um alimento rápido que possa ser consumido no curto
tempo que se dedica às refeições. Assim, nas cidades grandes,
o ato de comer fast food se tornou um hábito, e sua presença
indica modernidade. Para alguns, a fast food é uma necessidade enquanto outros o veem como lazer e realização. Os sistemas de franquia possuem uma marca forte, um produto que
vem pronto, disponível da mesma forma em diferentes pontos
de venda.
Os consumidores do fast food, entretanto, muitas vezes
não levam em consideração a qualidade do produto, e inclusive
admiram esse novo modo de comer.
Ao relacionar os temas: “Empresas de fast food” com o
tema “Mídia” e “Alimentação”, podemos concluir que a mídia
está influente cada vez mais na vida das pessoas, e que doenças alimentares também.
O número de pessoas obesas vem crescendo em escala semelhante ao número de pessoas que aderem essa nova
forma de se alimentar - o fast food –, que tem como principal
ferramenta para atrair os consumidores, a mídia.
Abaixo, podemos observar uma propaganda de fast food
e perceber que, além de apresentar uma propaganda manipuladora, oferece um produto rico em gorduras, sal e açúcar.
6. Propaganda x consumo: consequências
6.1. Alimentos “Ultraprocessados”
Alimentos chamados de “ultraprocessados” são aqueles
que são disponibilizados prontos ou quase prontos para o consumo. Seus ingredientes, já processados, têm como característica o baixo valor nutricional.
Alguns exemplos de alimento ultraprocessados são embutidos, molhos, sorvetes, gelatinas, refrigerantes e batatas
chips. Esses alimentos têm, ainda, em sua maioria, quantidades excessivas de gorduras, açúcares e sal que não são adequadas a uma alimentação saudável.
Por esse motivo, aumentam o risco de doenças como:
obesidade, diabetes e alguns tipos de câncer.
Por apresentarem todas essas características que contradizem
dietas saudáveis e profissionais da área e ainda possuírem
uma publicidade abusiva, esses alimentos são os principais alvos da publicidade de alimentos.
Segundo pesquisas de orçamento familiar realizadas
pelo IBGE, de 1995/6 a 2002/3, o aumento de alimentos industrializados na alimentação dos brasileiros aumentou de 100% a
200%.
Segundo MONTEIRO, Carlos Augusto e CASTRO, Inês
Rugani Ribeiro, “O apoio a opções saudáveis de alimentação
dependerá essencialmente de políticas fiscais e de abastecimento que aumentem o acesso da população a alimentos frescos ou minimamente processados”.
6.2. Dados da obesidade
A obesidade é uma doença que atinge grande parte da
população brasileira, principalmente entre os jovens: segundo a ABESO, em algumas cidades do país, cerca de 30% das
crianças e adolescentes tem sobrepeso ou obesidade. Passou
a ser considerada uma doença pediátrica na década de 80 e
atualmente é uma das mais frequentes.
A criança obesa tem mais chances de permanecer com
a doença na fase adulta: 80% dos adolescentes obesos permanecem com excesso de peso na fase adulta.
Atualmente, as complicações da obesidade aparecem
cada vez mais cedo, como os riscos de doença cardiovascular.
Além disso, as crianças obesas sofrem ainda de outros males, como asma, apneia do sono, complicações ortopédicas,
puberdade precoce, síndrome dos ovários policísticos e consequências psicossociais. Essas complicações podem levar até
mesmo à morte precoce.
Na maioria dos casos a obesidade não passa do resultado de uma má alimentação e falta de prática de exercícios
físicos.
Segundo o estudo Vigitel Brasil, que analisa mais de 50
mil famílias nas capitais do país, o número de homens que comem carne gordurosa no seu dia a dia varia de 34% a 57%, e
apenas 15% a 32% quando se diz em alimentar-se de vegetais
e verduras, o que não muda em relação às mulheres.
Esses hábitos são transmitidos às crianças, que se baseiam na dieta de sua família.
Segundo o NHANES (National Health and Nutrition Examination Survey), de 1971-1974 para 2003-2006, a obesidade
infantil cresceu, nas crianças de 2 a 5 anos, de 5% para 12%,
nas crianças de 6 até 11 anos, de 4% para 17%, e nos adolescentes com idade até 19 anos, de 6,1% para 17,6%.
Realizada em parceria do IBGE com o Ministério da
Saúde, o POF (Pesquisa sobre Orçamentos Familiares), que
analisou 188 mil brasileiros, esclareceu que em todas as faixas
etárias, a obesidade e o sobrepeso têm se intensificado. 50%
dos homens apresentam sobrepeso e 12,5%, obesidade, e nas
mulheres, 48% apresentam sobrepeso e 16,9%, obesidade.
Se compararmos os dados de 1974-1975 com os de
2008-2009, de acordo com a ABESO (Associação Brasileira
para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica) veremos
que: Na faixa etária de 10 a 19 anos, o excesso de peso aumentou: nos meninos, de 3,7% para 21,7% (6% obesos); nas
meninas, de 7,6% para 19% (4% obesos). O aumento foi maior
na zona urbana do que na rural e nas famílias de maior renda.
Nas crianças com idade de 5 a 9 anos, o aumento foi
maior ainda: 34,8% dos meninos (16,6% obesos) e 32% das
meninas (11,8% obesos) apresentam sobrepeso.
Mais crianças que habitam a zona urbana estavam com
sobrepeso, mas na faixa de menor renda houve um forte crescimento daqueles com excesso de peso.
Conclusão
Este estudo demonstra a ampla relação entre os hábitos
alimentares e as propagandas direcionadas ao público infantil.
Foi possível perceber também as consequências de tais fatos,
uma vez que houve um considerável aumento no número de
crianças obesas, devido aos costumes alimentares.
Referências
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Porque é necessário regulamentar a publicidade de alimentos.
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Ficha Técnica
Apresentação: Espisteme VIII
Autores
•Ana Luiza Yukari Matsuoka
•Morgana de Figueiredo Lichti
•Vitor Miyada Araya
•Eduardo Kiiti Hachiya Martins
•William Seiki Ogido Hirata
•Halyssa Christina M. H. Yoshi
•Laura Yurie Takahashi
•Gabriela Custodio
Organização: Maria Luisa Marigo, Francielle Pereira da Silva,
Glauce Pagan, Carlos Henrique Duarte
Capa: Gabriel Menezes Zulian
Projeto Gráfico: Gabriel Menezes Zulian
Revisão: Glauce Pagan
Tipologia: Arial, 12
Número de Páginas: 75
Pontual Centro de Ensino - Uma escola feita a mão...
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O Episteme é um grupo de estudos formados pelo
Colégio Pontual, com o intuito de buscar e construir conhecimento, e que hoje apresenta mais um livro, com a reunião
dos trabalhos realizados no ano de 2015.
Estes artigos representam todo o esforço e toda a
dedicação de uma equipe de alunos e professores que
acreditam que é possível aprender e ensinar de forma contínua e transformadora.
Fica o convite para conhecer este trabalho nas páginas aqui apresentadas.
Uma Escola feita a mão
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