ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac A INFLUÊNCIA DO MERCHANDISING NO PROCESSO DE DECISÃO DE COMPRA EM LOJAS DE DEPARTAMENTOS D Eliza Suzpka Juliana Saboia RESUMO Este trabalho buscou pesquisara pesquisar influência que a ferramenta de merchandising possui sobre o processo de decisão de compra do consumidor,, especificamente aplicado em lojas de departamentos.Co Como objetivo de pesquisa procurou-se compreender como o merchandising influencia no no processo de decisão de compra do consumidor, focando no público feminino, visto que representa o maior público consumidor no ambiente de varejo físico. Metodologicamente, Metodologicamente trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, com uso detécnica técnica de coleta de dados através de entrevistas semiestruturadas e questionário. Como resultado,verificou-se resultad que há alta influência do merchandisingno merchandising processo decisão de compra. Palavras chaves: Merchandising, handising, consumidor, varejo. varejo INTRODUÇÃO O consumidor, em seu processo de compra, passa por diversas influencias, desde anúncios publicitários em mídia impressa, passando por mídia televisa e on-line, on até o ambiente de loja, onde os profissionais de marketing possuem a ferramenta de merchandising para suporte. Pode-se se citar o uso do merchandising como sendo um mecanismo mo para obtenção dos objetivos organizacionais e do marketing, marketing sendo queno segmento varejista é usado para chamar a atenção dos consumidores, expor produtos, despertar desejos por produtos, criar um ambiente de compras agradável, gerar a satisfação do cliente, gerar consumo, etc (LAS CASAS, 2010). Conforme onforme Costa e Talarico (1996, p 24.) o“merchandising é toda ação de valorização e enriquecimento do produto, no ponto-de-venda, ponto destacando-se se da concorrência, levando o consumidor à decisão final inal de compra”. Desprende-se Desprende se de tal definição que a utilização da ferramenta de merchandisingpode merchandisingpode despertar estímulos nos consumidores para efetivação de compras, e os consumidores percebendo estes este estímulos poderão ou não ser influenciados.Segundo Las Casas sas (2010), se o termo marketing significa ação no mercado, o termo merchandising significa ação na mercadoria, o merchandising no varejo é uma das principais ferramentaspromocionais. ferramentaspromocionais Conforme Churchill e Peter (2000), a estratégia de promoção dos profissionais profissionais de marketing influencia os consumidores em todos os estágios do processo de compra. Com relação ao ambiente físico, influencia por características facilmente observáveis na situação de compra, como a localização da loja, o modo como mercadorias estão expostas, a forma como a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 1 ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac loja é decorada, a iluminação do local e o nível de barulho. Já para McCarthy e Perreault (1997, p.119) o ambiente afeta o comportamento de compra, assim como a agitação de um leilão pode incentivar a compra por impulso. Com base nas informações apresentadas, percebe-se percebe que o merchandising tem sido aplicado de forma estratégica, consistente, algumas vezes de forma ‘‘agressiva’’ em promoções, exposições, etc., e pode ser percebido em lojas de departamentos. Considerando que a ferramenta menta de merchandising comunica, destaca o produto e causa impressões nos consumidores, sejam impressões positivas ou negativas, buscou-se conhecer o quanto o merchandising aplicado em lojas de departamentos influencia ou não as compras dos consumidores, assim, procurou-se estudar especificamente como a ferramenta de merchandising aplicada em lojas de departamentos influencia o cliente nadecisão de compra. Considerando o crescimento do setor varejista, que possui uma previsão de crescimento, segundo dados doo Fecomércio (2013) de 5% no volume das vendas , é necessário que se conheça mais sobre o merchandising, visto que suas atividades tornam as lojas mais atrativas para os clientes e também mais rentáveis para os comerciários, desta forma, torna-se relevante a realização desta pesquisa. O estudo deste trabalho ocorreu analisando o comportamento de compra do consumidor em empresas como Zara, C&A, Pompéia, Lojas Renner, Marisa e Lebes que utilizam o merchandising em suas lojas. Estas empresas são varejistas caracterizadas como lojas de departamentos, sendo duas delas, C&A e Zara, de atuação internacional, Lojas Renner e Marisa de atuação nacional e Lojas Pompéia e Lebes de atuação estadual, sendo que todas praticam o merchandising no interior de suas lojas, através da exposição de produtos, campanhas promocionais, uso de vitrines, manequins, manequins layout, etc. O público escolhido para compor essa pesquisa pesquis teve por base pesquisasque esquisasque apontam que devido a maior inserção da mulher no mercado de trabalho e, e por consequência do aumento da sua renda e de seu poder aquisitivo, esta consumidora é o foco das ações estratégicas do mercado varejista, vare pois elas são responsáveis por 64% do consumo nesse segmento e a principal faixa etária etári está entre os 25 e 34 anos, com 25% % do consumo, consumo as demais participações no consumo são: até 19 anos com 14% do consumo, de 20 a 24 anos com 11%, de 35 a 44 com 17%, dos 45 os 54 anos com 16% e acima de 55 anos participam com 16% do consumo (GRUPO RBS, 2011). REFERENCIAL TEÓRICO Segundo Kotler (1998) o varejo inclui todas as atividades relativas à venda de produtos ou serviços diretamente ao consumidor final, para uso pessoal e não comercial. No aspecto competitivo, DuneeLusch Dune (1999) apud Estender (2005) definem que o varejo consiste na atividade final de colocar a mercadoria desejada pelos consumidores no lugar certo, na hora certa e com c preço certo, além m de prover serviços aos consumidores, podendo considerar estas atividades extremamente dinâmicas e competitivas.Levy e Weitz (2000) definem que varejista é um negociante que vende produtos e serviços de uso pessoal ou familiar amiliar aos consumidores, logo, o varejista é o último negociante de um Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 2 ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac canal de distribuição que liga liga fabricantes a consumidores, visão corroborada por Cobra¹ Cobra (2007). Para Levy e Weitz (2000), os varejistas devem adotar estratégias que os tornem competitivos, como ofercer atendimento aos clientes, oferecer oferece ajustes, embalagens,vendedores vendedores em tempo integral, fornecer informações aos clientes que possam reduzir o tempo de compra, sinalização informativa e mercadorias coordenadas para acelerar a compra, vendedores personalizados atuando atuando como consultores de moda e etc. Em resumo, o varejo,,em suas estratégias, se utiliza de recursos os promocionais e atividades como atendimento, informaçõese atratividade em seu ambiente para atrair clientes e gerar vendas (COBRA², (COBRA , 2007; LEVY e WEITZ, 2000; ESTENDER, 2005). Para Cobra² (2007), o varejista representa, representa de um lado, o interesse do fabricante que vêem na atividade do varejo uma forma de escoar seus produtos produtos de suas produções e estoques e, de outro lado, buscam satisfazer as necessidades e desejos dos seus clientes. O equilíbrio rio entre esses interesses nem sempre é conciliável e os interesses próprios exigem o desempenho de uma função prestadora de serviços para fornecedores e clientes, orientando e sugerindo ao mesmo tempo a fabricação e a compra. O varejista dentro de sua função ção recolhe informações do mercado e de comportamento de compra do consumidor e deve repassar essa informação ao seu fornecedor, fabricante ou atacadista sobre as tendências do mercado, no que se trata de produtos mais vendidos e as características mais buscadas scadas nestes produtos, p além de sugerir novos produtos p ou serviços. Para o comprador, comprador o varejista presta serviços de pronta entrega, orientações de compra e instalações, garantia, assistência técnica, técnica etc. Para tanto, utiliza variadas estratégias, dentro delas, elas, as ferramentas de merchandising. Entende-seque o merchandising é aplicado no ponto-de-venda venda como uma atividade estratégica para influenciar e estimularo cliente a efetivação da compra (LAS CASAS, 2010).Ainda, definemerchandising como a operação de planejamento planejamento necessária para colocar no mercado o produto certo, no lugar certo, em quantidades certas, no tempo certo, que compreende um conjunto de operações táticas efetuadas no ponto de venda. Para Blessa (2001), o merchandising é qualquer técnica, ação ou material promocional usado no ponto-de-venda venda que proporcione informações e melhor visibilidade dos produtos, marcas ou serviços, com o propósito de motivar e influenciar as decisões de comprass dos consumidores. Para Cobra² (2007), o desenvolvimento do consumo no Brasil vem estimulando o surgimento de diversos concorrentes para os bens de consumo de massa e de bens duráveis, por causa disso, a impressão causada no consumidor por determinado produto pro no ponto-de-venda, venda, depende diretamente do merchandising utilizado, utilizado e algumas empresas têm constatado do que quando o merchandising declina as vendas são afetadas negativamente. Para Morgado e Gonçalves (1999), algumas características do merchandising devem em ser consideradas, ao fazer a exposição da mercadoria, deve-se deve projetar a imagem que se deseja projetar com seus produtos. Uma loja, por exemplo, que vende artigos finos deverá fazer uma exposição que crie um clima adequado e comunique essa imagem, por outro outro lado, um supermecado poderá ter uma exposição promocional criando um clima festivo.Assim, além do merchandising aplicado no ponto-de-venda, venda, o merchandising aplicado diretamente no produto deve ser considerado noo objetivo de estimular as compras dos consumidores. co Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 3 ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac Para ara Blessa (2001), o homem tem necessidades e desejos infinitos que se contrapõem a suas possibilidades finitas e limitadas limitada de satisfazê-los, não podendo adquirir, consumir e utilizar todos os bens de consumo onsumo que deseja, deseja sendo obrigado a escolher, her, limitando seu poder de compra e desafiando os lojistas no incremento da atratividade no ponto de venda, seja físico ou on line. Seybold (2012) apresenta que o consumidor tem sido analisado por profissionais de psicologia, analistas de consumo, publicitários e por economistas nomistas que procuram entender o comportamento de consumo. Levy e Weitz (2000) apontam os consumidores de varejo caracterizado por grupo de gerações, ou pessoas dentro da mesma geração que tem comportamentos de compra similares, pois compartilham da mesma expectativa e estão em um mesmo estágio da vida, tendo que aplicar estratégias de marketing diferentes para eles. Os varejistas se adaptam em corresponder às necessidad ades es dos clientes, considerando, por exemplo, diversidade étnica (venda enda de produtos para característica da aparência étnica), renda (oferta de produtos com preços mínimos para consumidores de menores rendas) instrução (pode vender neste caso, produtos de maior valor com maior qualidade), qualidade), diferenciando-os diferenciando igualmente em seu processo de compra (LEVY, WEITZ, 2000). Morgado orgado e Gonçalves (1999) entendem que o estágio inicial do processo de compra ocorre quando o consumidor percebe que necessita de determinado produto ou serviço, e esse reconhecimento depende da divergência que há entre o estado atual e o estado desejado pelo consumidor, quando essa divergência atinge ou supera determinado nível, dispara o reconhecimento da necessidade de compra. Churchill e Peter (2000) (2000 e Kotler (1998) apresentam que o processo de compra do consumidor consum pode ser er representado em cinco etapas,, conforme figura 1: Reconhecimento Busca de Avaliação das Decisão de Avaliação da necessidade inform informações alteranativas compra pós-compra Figuta 1: Processo de compra do consumidor Fonte:Adaptado de Churchill e Peter (2000). (2000) Como pode ser observada, a primeira etapa é o reconhecimento da necessidade, seguida pela busca de informações, avaliação das alternativas, chegando à decisão de compra e a avaliação pós-compra. O reconhecimento r da necessidadepodee vir de uma sensação interna como fome, cansaço, etc, etc como pode vir de estimulos externos como um convite para um casamento, despertando o desejo de vestir-se se mais formalmente. Após o reconhecimento da necessidade incia o processo debuscar debuscar informações para satisfazer a necessidade de compra, chegando à próxima etapa, onde as alternativas de compra são avaliadas, envolvendo decisão de quais recursos ou características cada alternativa oferece, quais benefícios consideram importantes, e assim tende a identificar a compra que mais lhe trará valor. Após Após considerar as possíveis opções, os consumidores podem fazer ou não, a compra e, caso a compra ocorra, os consumidores avaliam formal ou informalmente o resultado da compra, nesta etapa final, eles consideram se ficaram satisfeitos ou insatisfeitos com a experiencia de compra ou aquisição de bem ou serviços (CHURCHILL e PETER, 2000; KOTLER, 1998). Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 4 ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac Existem variáveis que moldam a tomada de decisão de compra, Engel, Blackwell e Miniard (2000), apresentam que a tomada de decisão é influenciada e moldada por diversos fatores e determinantes definidos em três categorias: diferenças individuais(recursos do consumidor, conhecimento, atitudes, motivação, personalidade e valores alores e estilo de vida), influências infl ambientais (cultura, cultura, classe social, influencia pessoal, familia, situação) e processos psicológicos (motivação, percepção, aprendizagem, crenças e atitudes). Para ara Morgado e Gonçalves (1999), os consumidores vivem em um mundo complexo com diversas variáveis variáveis que podem influenciar no processo de decisão, podendo ser influencias ambientais e diferenças individuais.Para individuais. Las Casas (2010), no comportamento do consumidor é possível perceber que há variáveis que interferem no processo de decisão de compra, tornando tornando-se complicado entender os comportamentos devido à complexidade e existência de aspectos internos difíceis de ser identificados, identificados, como por exemplo, as percepções individuais. McCarthy e Perreault (1997) apresentam que as percepções determinam o que os consumidores vêem e sentem e, e que às vezes os consumidores selecionam várias formas de atender suas necessidades por causa das diferenças de percepções. Para Blessa (2001), percepção é um conceito chave na prática prátic de marketing, sendo o alicerce de qualquer uer esforço de marketing marketing para posicionar uma marca, por isso, compreendera c percepção visual significa entender as características dos estímulos e do contexto situacional que levam o consumidor a atribuir, por exemplo, qualidade ao produto. produto Conforme apresenta Seybold (2012), durante a compra, a visão é o primeiro sentido humano responsável pelo processo de escolha, pois é o primeiro estímulo que faz o cérebro reagir na direção do produto. O merchandising trabalha essa primeira impressão, sabendo que a atenção se fixa normalmente num objeto entre 2 a 10 segundos, durante o processo de compra, o tempo de decisão em frente à gôndola não passa de cinco segundos em média, a prática em comprar e escolher são aceleradores do processo, mas é a visão, ou melhor, a percepção visual do consumidor que vai determinar o artigo a ser levado. O cérebro, impulsionado pela visão, envia a mão ao produto certo, concretizando a compra em poucos segundoss (BLESSA, 2001). 2001) Com as informações apresentadas acima, a abordagem abordagem teórica sobre o tema desta pesquisa se encerra. Na sequência sequê apresenta-se se a metolologia usada para este estudo e, posteriormente, a análise dos dados, onde se encontram encontra ilustrados os temas abordados neste referencial. METODOLOGIA Para a realização da pesquisa utilizou-se utilizou se a abordagem caracterizada como qualitativa e quantitativa, onde a abordagem qualitativa, conforme Roesch (2009, p. 154) é apropriada para uma fase exploratória da pesquisa devido aos seus métodos de coleta de dados,, como por exemplo, a pesquisa em profundidade. Na abordagem quantitativa, Roesch (2009, p.130) aponta que o propósito é obter informações de determinada população, contar quantos ou em quais proporções há uma característica ou opinião opini e, no geral,o propósito é medir relações entre variáveis (associação ou causa-efeito). causa Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 5 ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac O método usado para esta pesquisa pesquis quanto aos objetivos, tratrou-se em primeira etapa de um métodoexploratório exploratório, que conforme Gil (2002, p. 41)) tem como objetivo aperfeiçoar ideias ou descobertas de intuições intuições e constituir hipóteses. Comotécnica de coleta de dados foi utilizada aentrevistasemi-estruturada, estruturada, que segundo Markoni e Lakatos (2009, p. 279), são assistemáticas e livres, tendo o entrevistador liberdade para direcionar conforme considerar adequado, usada para explorar abertamente as questões. questões Assim, realizaram-se entrevistas com 10mulheres, para explorar seu comportamento de compra em lojas de departamentos, departamentos onde não se mencionouas as atividades de merchandising que podem influenciar ou não nas decisões de compra, compra como técnica, mostrou-se se fotos das lojas citadas como lojas de departamentos (ambiente externo e interno). Ass entrevistas foram realizadas de forma individual e o tempo total de entrevistas foi de 7hs. Após a realização das entrevistas, as respostas encontradas foram categorizadas e agrupadas,, permitindo a verificação da frequência das respostas, sendo utilizadas para a construção do questionário que serviu para a realização da segunda etapa da pesquisa. A segunda etapa foi caracterizada comodescritiva que, paraGil Gil (2002), (2002 é o tipo mais adequado quando se quer ter um melhor entendimento sobre o comportamento de elementos ou determinados fenômenos. fenômenos Através dos dados de comportamento de compras, formulou-se o questionáriocomposto por 16 perguntass e 12 afirmações em escalas por grau de concordância. concordância Devido à conveniência, a pesquisa foi realizada através de redes de contatos e e-mails. e Em relação à caracterização racterização da população e da amostra, conforme Markoni e Lakatos (2009) apontam,, a população é o conjunto de todos os casos que tem as características daquilo lo que se quer estudar, considerando que a população para essa pesquisa é elevada, optou-se pela utilização tilização de amostragem não probabilística por conveniência. Para o estudo foi estipulada em relação ao público consumidor mais representativo no ambiente de lojas de departamento, neste caso, foram definidas como relevantes o público feminino com idade entre 20 e 35 anos. anos Desta forma, o questionário foi aplicado a um total de 543 mulheres, sendo que foivalidado para a realização deste estudo, considerando os limites de idade, o total de 409. 409 O tempo de realização da pesquisa foi durante os meses de maio e julho de 2013.Por 2013.Por fim, para a análise dos dados coletados na etapa descritiva, foi realizada análise estatística. ANÁLISE DOS RESULTADOS A análise lise dos dados ocorreu ocorre verificando o percentual de respostas coletadas para cada questão aplicada, que ue vinculando ao tema deste d trabalho respondeucomo como a ferramenta de merchandising aplicada em lojas de departamentos influencia o cliente no processo de compras.Inicialmente Inicialmente foi questionado sobre obre situações de compras, percepções do ambiente da loja, dos produtos e exposições ecomportamentos comportamentos em determinadas situações que ocorrem rem dentro do ambiente de loja. Tais perguntas estão diretamente relacionadas com a aplicação do merchandising ou com as atividades que o merchandising ng realiza no ambiente de loja, loja, tendo por finalidade responder os objetivos propostos nesta pesquisa. Na sequência sequ apresentam-se os questionamentos realizados e o retorno obtido. Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 6 ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac Para fins de situar as respondentes sobre lojas de de departamentos, questionou-se questionou em quais lojas de departamentos elas já compraram, compraram, para isso foram dadas 6 opções de respostas de lojas conhecidas, sejam a nível internacional, internaciona , caso da loja Zara e C&A, C& lojas nacionais como Renner e Marisa e duas opções de lojas de departamentos de atuação estadual Lebes e Pompéia, e foi f possível perceber que as lojas de atuação nacional são lojas onde a maioria das respondentes já compraram, compraram, conforme gráfico 1: Gráfico 1: Participação de compras por loja de departamentos. Fonte: Dados de pesquisa Uma estratégia do merchandising no ponto-de-venda, ponto venda, é dar destaque aos produtos, uma forma de atrair clientes pelos produtos, é tornando as vitrines atrativas, conforme Basso (2008) uma loja com uma vitrine não atrativa pode sinalizar um despreparo do lojista lojist para as vendas. Devido evido a isso, questionou-se questionou o comportamento em relação às vitrines, ondese verifica que as respondentes em sua maioria “observa se estiver atrativa”, atrativa com 44,74% ou “sempre sempre observa”, observa com 31,30%,, seguido de “observa e somente enta na loja se estiver atrativa”, com 12,47% e as que “nunca observa e entram direto”, com 11,49%. Com estes dados, é possível perceber que a atividade de merchandising me em atrair clientes através de uma vitrine, pela exposição atrativa de produtos, atinge um número alto de consumidores que irá observar se realmente a vitrine lhe despertar a atenção e conseguirá atingir as consumidoras que sempre observam antes de entrar na loja, estes dois comportamentos representam 76,04% das respondentes. Conforme Chalmers halmers (1971) o merchandising age na consumação final do produto, p aproximando o produto do consumidor consu e este gerando as compras. Para ara que ações sejam feitas com objetivo de gerar compras, com é importante entender quais os motivos que levam os consumidores a entrarem em uma loja, loja desta forma foi questionado sobre os motivos que levam o consumidor a entrar em uma loja, loja onde 55% da amostra afirmam que entram em uma loja para “ver “ver o que a loja oferece e ver o que há em promoções ou liquidações”,, 29% entram para “comprar produtos específicos”,, e 15% somente entra em uma loja “quando quando precisa muito comprar alguma coisa”, coisa , e apenas 1% entra por outros motivos não descritos. Desta forma pode-se acreditar que a maioria entra para olhar o que a loja oferece, assim, quanto melhor expostos forem os produtos ou quanto mais promoções ou liquidações forem feitas, maior a possibilidade de se atingir este consumidor.Pode-se confirmar, confirmar através das respostas anteriores, que as atividades do merchandising podem atingir um alto número de clientes que entram em loja apenas para olhar ou ver o que a loja oferece, visto que uma de suas funções é destacar o produto e estimular o consumidor a comprá-lo. Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 7 ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac Focalizando a exposição do produto, produto vinculado a compra por impulso, foi questionadose questionado dentro da loja um produto desperta a atenção, qual o comportamento que os clientes costumam ter, um alto percentual respondeu que se ao entrar em uma loja um produto lhe despertar a atenção, estas “vão experimentar e, gostando, irão comprar”, representando 74,69% dasrespondentes. srespondentes. Esse comportamento é o fator chave ch do sucesso do merchandising, conforme Costa e Talarico (1999). Ainda,naa compra por impulso, as ações es feitas para exposição ou valorização valorização do produto, ou enriquecimento dos produtos, levam os consumidores a efetivar sua decisão final de compra. Algumas reações que podem ser observada é que somente 1,97% “ignora ignora a exposição do produto e continua observando outros produtos”, produtos ainda, os clientes, deixam para “comprar comprar em outras situações” (14,25%) ou “experimenta experimentam mesmo que em nível de curiosidade dade” (6,39%), e uma parcela tem outro tipo de comportamento (2,70%), e o destaque deste questionamento mento é que 74,69% da amostra “experimenta e se gostar,irá comprar”.Assim, compra por este comportamento pode-se pode afirmar que através de exposições que despertem a atenção do cliente, levando-o levando a experimentar o produto, a ação feita pelo merchandising gera uma influência na decisão de compra. compra Conforme descrito por Blessa (2001) o merchandising para estimular as vendas, realiza campanhas com a criação ção de cenários, usando materiais eriais como cartazes, materiais promocionais, etc.,., diante disto, indagou-sesobre indagou sobre as campanhas que as lojas realizam para estimular as vendas, e pode-se pode se perceber que as campanhas causam diferentes comportamentos,, quanto as campanhas que vigoram em lojas, dando como exemplo Dia D da mães, s, Jeans, Leve 2 pague1, p etc. A amostra divide-se se entre as possibilidades, e 25,68% aproveitam “para para comprar produtos da campanha”, campanha com isto entende-se entende que as campanhas não possuem muita força para o estímulo as compras, mas faz com que os clientes “vizualizem estes produtos” produtos (28,40%) ou “olhem olhem os produtos, mas deixam para comprar em outro momento” momento (21,48%). Por fim, 18,77% “percebem a campaha, porem não o motiva a comprar” e 5,68% possuem outro comportamento, demonstrando uma lacuna para o merchandising desenvolver outras o ações e estimular as compras de produtos de campanhas. Além das campanhas promocionais citadas, outra forma de destacar seus produtos dos demais é através és do preço, conforme afirmam Morgado e Gonçalves (1999).Para (1999). verificar o quanto a precificação pode pode influenciar a compra, foi questionada a amostra se mesmo entrando em uma loja para comprar um produto específico e nesta ocasião à loja estiver com grande de destaque aos preços, qual seria a reação. Verifica-se Verifica que a maioria da amostra (60,93%) “primeiramente compra o que planejava e aproveita a situação pra olhar os produtos com preço em destaque”, seguidos por 28,26% que “aproveita aproveita para comprar com preços promocionais” e por 4,93% que “vai diretamente para os produtos com preços atrativos”. atrativos” O que desperta a atenção para o retorno desta questão que é o questionamento sobre a aplicação de uma estratégia de venda, é que apenas 5,90% da amostra compra “somente o que planejava” sem se deixar influenciar pela precificação feita ita no local, ou seja, pode-se pode atingir gir um alto número de consumidores pela estratégia atégia de precificação precifi atrativa, pois somados os que olham, com o percentual que vai diretamente aos preços e com o que aproveitam para comprar com com preços menores, tem-se um total de 93,86% que podem ser atingidos por uma ação de precificação. Todo o conjunto de técnicas ou formas de exposições de produtos ocorre com o objetivo de gerar vendas, conforme Blessa (2001), (2001), e fazem com que o consumidor se sinta estimulado a comprar, sendo que uma forma de exposição e valorização lorização dos produtos é Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 8 ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac pelo uso de manequins. Assim, perguntou-se perguntou sobre o uso de manequinss para exposição dos produtos, questionando uestionando qual a reação da consumidora ao observar, dentro de uma loja, um manequim com peças de roupas ou acessórios que são do seu se estilo/gosto, sendo que 6,63% “Experimenta Experimenta e compra várias peças de um look do manequim”, 43,73% “Experimenta Experimenta e se gostar compra”, compra 37,10% “Não Não experimenta, mas observa bem para ter ideias/inspirações /inspirações para comprar produtos” produtos e 11,30% “Pede Pede ajuda para um vendedor para achar as peças para experimentar”. Percentualmente há uma tendência das consumidoras a experimentar e comprar uma peça, seguida por uma grande maioria que mesmo não comprando ou experimentando observa para ter inspiração (ou sugestões) para ass compras. Um percentual que merece atenção é os 11,30% que pedem ajuda aos vendedores, isso pode ser interpretado que os clientes não sabem ou não localizam onde estão as peças expostas. Se somados os que experimentam e compram uma peça, com os que compram compra várias as peças e com os que pedem ajuda aos vendedores, tem-se uma média de 61,66% dos clientes que podem se atingidos e influenciados a comprar devido a uma forma de exposição de produtos, com o uso de manequins. As lojas de departamentos são compostas co por equipamentos (araras e gôndolas) onde os produtos são colocados à venda (exceto exposições de paredes, manequins ou equipamentos diferenciados), por isso questionou-se questionou se sobre como os clientes preferem pref que sejam estas exposições ou como podem ser alocados os produtos nestes equipamentos a fim de facilitar suas compras, conforme demonstra o gráfico 2: Gráfico 2:: Preferência por tipo de exposição em equipamentos. Fonte: Dados de pesquisa O retorno obtido foi que 56,44% preferem “somente somente um tipo de produto por equipamento” (ex: somente blusa, somente calça), e que 30,45% preferem “as duas formas de exposição”,, tanto produtos que se coordenam (calça+blusa) quanto somente uma categoria por equipamento e apenas 12,62% preferem “equipamentos com vários produtos expostos”. Assim, as duas primeiras formas de exposição merecem atenção dos varejistas de lojas de departamentos ao colocar seu produto disponível a venda. São aliados das atividades de merchandising no ponto-de-venda, pon segundo Morgado e Gonçalves (1999)atividades atividades que envolvem ou tem relação ao layout, vitrines, ambientação, climatização, etc., tudo realizadopara realizadopar buscar ou se obter um ambiente diferenciado e que atraia a atenção dos consumidores e estimule as compras. compras Afirma-se Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 9 ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac que, além dos produtos que ele oferece e do seu posicionamento no segmento varejista, as ações ou atividade de merchandising contribuem para que a venda se concretize e por consequência se atinja aos objetivos objetiv organizacionais.Para fortalecer isto,o questionamento que ue será exposto na sequênciaajuda a responder o quanto as atividades de merchandising contribuem para o objetivo organizacional, através da influencia que possuem na decisão de compra do cliente. As questões que seguem foram afirmativas com opções de respostas em escala de concordância, e interpreta--se se que quanto maior a concordância (Concordo (Concor totalmente), maior é a influência ncia das atividades e ações do merchandising na decisão de compra. Para facilitar o entendimento e conclusão dos questionamentos, dividiram-seas dividiram questões em três blocos, primeiras quanto as aplicação do merchandising com uso de exposições, exposiçõ manequins, iluminações, inações, apresentado na figura 2, 2 o segundo pelo layout no que se refere a espaço físico e também quanto aos produtos, produtos na figura 3, por terceiro questionando questionan os estímulos que são feitos para incentivar e influenciar a decisão de compra, compra na figura 4. Figura 2: Uso de exposições Fonte: Dados de pesquisa Observando o retorno obtido nas afirmativas, afirmativas percebe-se se que uma média de 55,28% da amostra concorda parcial ou totalmente que a sugestão de looks lhes facilitará a compra, seguido de 72,21% que sempre observa as exposições em paredes e manequins, estes dois comportamentos se atingidos com estratégias estratégias de exposições atrativas e looks que lhe agradem, poderão ser influenciados inf a comprar, o que confirma esta afirmação é que quando perguntados se quanto mais exposições a loja tiver, mais estímulos e influências o cliente tem para comprar, 70,25% concordam total ou parcial com esta afirmativa, ou seja, para que haja estímulos e possíveis influências dentro da loja, é necessário que o merchandising invista em exposições, manequins, sugestões de looks, exposições em paredes, etc. Uma das variáveis que influenciam influenciam o cliente em seu processo de escolha conforme Morgado e Gonçalves (1999)é (1999) o fator ambiental ou as influências ambientais. O layout que a loja possui irá definir se a loja terá espaço físico confortável e a capacidade de oferecer uma ampla variedade de produtos, assim como usar iluminações diferenciadas poderá atingir a primeira percepção que o cliente tem ao entrar na loja, a percepção visual. Diante destas situações que estão relacionadas ao fator ambiental, as afirmativas que seguem esclarecem sobre ainfluência do ambiente no processo de compra, representado na figura 3: Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 10 ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac Figura 3: Layout e produtos Fonte: Dados de pesquisa. Dentro de um ambiente a iluminação ajuda a escolher e visualizar melhor os produtos, num total de 92,82% concorda total ou de forma parcial com esta afirmação, assim como 67,24% concordam total ou parcial que as iluminações diferencidas despertam a atenção incentivando a compra, ou seja, um layout bem elaborado deve contemplar as iluminações que retenham a atenção do cliente, ajudando-o ajudando o na escolha dos produtos, podendo assim provocar a compra. Ainda se tratando do ambiente de compra, quando diante das afirmativas sobre a importância ncia de variedade de produtos e espaço físico, existe uma larga variação na concordância dos respondentes, prevalecendo uma média de 64% que valorizam uma maior variedade de produtos rodutos ao invés de espaço físico. Para 41,06% o espaço físico é mais importante. Quanto ao visual da loja com aos produtos, 53,6% compra devidoa bons produtos, mesmo que o visual da loja não seja atrativo, seguido por 30,03% que valorizam (Discordando parcial parcial ou totalmente) um visual atrativo.Diante destas análises, faz-se se necessário como já mencionado, um layout bem elaborado para que retenha a atenção dos clientes. clientes Ainda, o varejista deve oferecer bons produtos, espaço físico confortável e variedade de produtos, produtos, pois pela soma destes fatores existe uma tendência da compra ocorrer, fatores que são parte do ambiente de compra. Os esforços que são empreendidos pelas atividades do merchandising são com o objtetivo de estimular a compra e de acordo com Churchill ll e Peter (2000) estes estímulos podem se iniciar naa vitrine da loja, iluminação, precificação, exposições, campanhas, etc., e podem ser chamadas de apelos no ponto-de-venda, ponto venda, que fazem com que o consumidor se decida por comprar ou não comprar. comprar. As afirmativas que seguem ajudaram a entender como estes estímulos são compreendidos pelos consumidores, consumidores conforme figura 4: Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 11 ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac Figura 4:: Estímulos para compra Fonte: Dados de pesquisa Foi possível observar que o cliente tem motivação para comprar devido a um ambiente que proporcione bem estar.Pela estar Pela afirmativa em relação ao ambiente da loja (tenho motivação para comprar quando o ambiente de loja me proporcione bem estar), há uma concordância em de 81,, 44% 44 (total e parcialmente) dos respondentes de que o ambiente que propicie bem estar gera motivação para comprar,, porém percebe-se percebe que esta motivação e estímulos não levam o consumidor a comprar além do que necessário, pois 44,09% da amostra afirmam não concordar (total e parcialmente) e outros 44,55% concordam (total e parcialmente) que compram além do que necessário devido aos estímulos. O conforto, comodidade e facilidade para escolha dos produtos são fatores que atingem 69% da amostra, conforme percentuais de concordância, pois quanto maior forem estess fatores, maior será a compra ou mais produtos serão comprados. Por fim, 81,59% dos respondestes concordam (total e parcialmente) que o som, volume e tipo de música criam um ambiente agradável para realizar compras. Com isso, visto que as afirmativas presentes entes nas figuras 2,3 e 4 possuem alto grau de concordância e tendem a validar a influência do merchandising na decisão de compra, a influência é positiva, ou seja, o merchandising influencia o cliente no processo de decisão de compra. CONCLUSÃO Através da análise dos dados pode-se pode verificar que os esforços empreendidos pelos varejistas, usando ações ou atividade de merchandising com a intenção de tornar a loja mais atrativa aos clientes e desta forma influenciá-los influenciá a decisão de compra, têm efeitos efeito positivos que podem ser percebidos durante o processo de compra dos clientes.Os clientes. efeitos ou influências que ocorrem em lojas de departamentos podem ser descritos descrito pelo uso de vitrines, que é um primeiro contato que os clientestêm clientes com a loja e esta já poderá poder passar um impressão, seja positiva ou negativa, negativa do lojista e ainda pode fazer com que o cliente entre na loja, pois ali se verificou algo atrativo ou produtos que despertaram seu interesse. Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 12 ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac Conforme os dados levantados a grande maioria dos consumidores entra em loja para verificar o que a mesma oferece ou para comprar algum produto específico, a partir disto, o cliente já está em seu processo de compra e, neste processo, a loja influenciará sua decisão de compra através de ações como campanhas promocionais, preços atrativos, exposições com produtos diferenciados, ou produtos atrativos e uso de manequins. Estas stas ações alcançam o cliente por sua percepção visual e o levam a experimentar produtos e, esses es quando o agradam, faz az com que o consumidor efetive a compra. Outro fator que, de acordo com retorno da amostra, influência o comportamento, ou gera estímulos e influencia a decisão de compra, compra, é através do ambiente, sendo que em um ambiente de compra com um clima e som ambiente te agradável, layout que facilite a compra, que ofereça conforto e comodidade para escolha dos produtos também tamb incentiva a compra. Portanto, Portanto não bastam exposições, preços atrativos e demais ações que incentivem a compra se o ambiente não contribuir com estímulos estímulos ou não facilitar o processo de compra.Alémdas ações em conjunto com um ambiente de compra que influenciem a compra, faz--se se necessário que o lojista ofereça bons produtos, visto que este item é valorizado pelos clientes e demais estímulos não terão tanto tanto efeito se os produtos quee a loja comercializa não foremvariados, foremvariados, pois o cliente valoriza a variedade. variedade Um entendimento que foi obtido é que o cliente concorda, ou em outro enfoque, tem consciência de que os estímulos e influências que ele recebe no ambiente de compra fazem com que ele compre ou, ou em determinadas situações, compre mais do que o necessário. Portanto, o merchandising influência o cliente no seu processo de compra, através de suas ações, ambiente e produtos e esta influência pode ser confirmada tanto pela pesquisa específica por ações ou grupos de atividades, quanto pela confirmação da amostra. Com os dados e conhecimentos obtidos, para para os varejistas de lojas de departamentos, este estudo pode contribuir com conhecimentos sobre o comportamento de compra dos clientes, o perfil das mulheres que são seu maior consumidor e principalmente contribuir para um melhor entendimento de quais ações que o merchandising pode realizar, ou quais atividades merecem uma maior atenção e dedicação, dedicaç pois geram efeitos positivos na decisão de compra.Considerando compra.Considerando ainda que o varejo trata-se trata de um ramo empresarial que vem crescendo, c é importante a obtenção de conhecimentos que tornem a empresa mais competitiva, que gerem mais vendas e, e assim, aumente o lucro da organização. Para os consumidores, as informações apresentadas que foram geradas pelo referencial teórico e pelos dados ados obtidos na pesquisa, contribuíram para que se tenha uma maior consciência de que o ambiente de loja é um local onde ações são realizadas para gerar influência e estímulos e diante disto realizar compras que podem ser ou não necessárias. necessárias Foi possível conhecer onhecer também as ações que o merchandising realiza dentro do ambiente de loja para torná-lo mais confortável, atrativo e visualmente mais aprazível. Este estudo deixa margens para futuras pesquisas quantitativas e qualitativas estudando o comportamento de consumidores do sexo masculino sobre a influência do merchandising e também permite um estudo futuro a partir da implementação do merchandising em varejistas, analisando seu retorno em vendas e satisfaçãodo cliente em relação ao ambiente de compra. Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 13 ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac referÊncias BASSO, Cristiane Tercia Rosseto. Gestão do visual de loja: sua loja planejada para vender mais: manual do participante. Brasília: Sebrae, 2008 BLESSA, Regina. Merchandising no ponto-de-venda, ponto venda, São Paulo: Atlas, 2001. CHALMERS, Rui B. Merchandising Merchandising a estratégia do marketing. São Paulo: Editora Atlas, 1971 CHURCHILL, Gilberto A ; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para os clientes. 2. Edição, São Paulo: Saraiva, 2000. COBRA¹, Marcos. Marketing Básico: uma perspectiva brasileira, 4. Edição. São Paulo: Atlas, 2007. COBRA²,, Marcos. Marketing e Moda. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2007. COSTA, Antônio R.; TALARICO, Edison de Gomes. Marketing promocional: descobrindo os segredos dos mercados. São Paulo: Atlas, 1996. DUNE P. e LUSCH R. F. 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