faculdade cearense – fac curso de administração francisco rômulo

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FACULDADE CEARENSE – FAC
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
FRANCISCO RÔMULO PIMENTEL DE PAULA
ANÁLISE DA GESTÃO DE ESTOQUE NO SUPERMERCADO WANDERBOX,
SITUADO NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA/CE
FORTALEZA
2013
FRANCISCO RÔMULO PIMENTEL DE PAULA
ANÁLISE DA GESTÃO DE ESTOQUE NO SUPERMERCADO WANDERBOX,
SITUADO NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA/CE
Monografia como pré-requisito para
obtenção do título de Bacharelado em
Administração, outorgado pela Faculdade
Cearense – FAC, tendo sido aprovada
pela banca examinadora composta pelos
professores.
Orientadora:
Professora
Rosangela
Soares de Oliveira
FORTALEZA
2013
FRANCISCO RÔMULO PIMENTEL DE PAULA
ANÁLISE DA GESTÃO DE ESTOQUE NO SUPERMERCADO WANDERBOX,
SITUADO NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA/CE
Monografia como pré-requisito para obtenção do
título de Bacharelado em Administração,
outorgado pela Faculdade Cearense – FAC, tendo
sido aprovada pela banca examinadora composta
pelos professores.
Data de aprovação: 10/12/2013
Conceito:Satisfatório
________________________________________________
ROSANGELA SOARES DE OLIVEIRA, Ms.
Orientadora
________________________________________________
FERNANDO LOPES DE SOUZA DA CUNHA, Ms
Membro
________________________________________________
KELLY COELHO BRASIL, Ms
Membro
_________________________________________________
PHRYNÉ AZULAY BENAYON, Ms
Membro
Aos meus Pais e meus irmãos, que me
incentivaram muito para que eu atingisse
esse objetivo.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, por ter iluminado meus caminhos nessa jornada.
Aos meus pais, que me apoiaram em todos os momentos dessa caminhada.
A minha orientadora, Rosangela Soares de Oliveira, que foi fundamental nessa
etapa da minha vida e que se prontificou em me orientar com toda atenção.
A todos os meus professores, que colaboraram na minha aprendizagem ao longo
desses anos.
Aos colegas que estiveram presentes durante todo esse período.
Ao Supermercado Wanderbox que permitiu que esse trabalho de pesquisa fosse
realizado no mesmo.
“Gerenciamento é substituir músculos por
pensamentos, folclore e superstição por
conhecimento, e força por cooperação.”
(Peter Drucker)
RESUMO
A gestão de estoque é muito importante na administração dos recursos materiais de
uma empresa, principalmente nas atividades varejistas, em especial os
supermercados. Este trabalho de pesquisa teve como objetivo geral, a análise da
gestão de estoque de um supermercado situado no município de Fortaleza – CE,
onde foi avaliado desde a sua administração até o planejamento e controle dos
recursos materiais, visto que no setor varejista, em especial os supermercados é de
suma importância o gerenciamento dos estoques. Chegou-se a conclusão, que a
gestão de estoque no Supermercado Wanderbox não é eficiente, porque existem
produtos que não estão cadastrados no sistema do supermercado, dificultando a
tarefa do setor de compras, acarretando na administração, planejamento e controle
de estoques inadequados no supermercado. Sendo assim, os custos de
planejamento e controle de estoque tornam-se altos. Ficou constatado que a gestão
de estoque é muito importante na empresa, mas há discrepâncias no gerenciamento
do estoque, foi relatado que alguns produtos do estoque físico não estão no sistema
informatizado do supermercado. O sistema de informação utilizado na empresa é o
RMS, mas esse sistema não está abrangendo todos os setores do supermercado. O
sistema de informação utilizado nessa empresa é o mais adequado, pois é utilizado
pela maior parte da rede varejista, o que deve ser feito é tornar todos os setores do
supermercado informatizados dentro do mesmo sistema utilizado na organização,
fazendo com que haja uma uniformidade no gerenciamento dos estoques. Tomando
essa decisão será possível fazer um planejamento e controle de estoque ideal, para
diminuir os custos gerados no supermercado. É necessário também, que se busque
utilizar um tipo de estoque, pois irá facilitar no planejamento e no controle de
estoque.
Palavras-chaves: Gestão de estoque. Logística. Varejista.
ABSTRACT
The inventory management is very important in the management of material
resources of a company, especially in retail activities, in particular supermarkets. This
research had as general objective, analysis of inventory management of a
supermarket located in Fortaleza - CE, which has been reported since its
administration to the planning and control of material resources, as in the retail
sector, in particular supermarkets is of paramount importance to inventory
management. The conclusion was reached that the inventory management in
Supermarket Wanderbox is not efficient, because there are products that are not
registered in the supermarket system, complicating the task of the purchasing
department, resulting in administration, planning and control of inadequate
inventories at the supermarket. Thus, the costs of planning and inventory control
become very high. It was verified that the management of inventory is very important
in business, but there are discrepancies in inventory management, it was reported
that some products are not physical inventory in the computerized system of the
supermarket. The information system used in the company is the RMS, but this
system is not covering all sectors of the supermarket. The information system used in
this company is the most suitable as it is used by most of the retailer, which must be
done is to make all sectors of computerized supermarket within the same system
used in the organization, so that there is uniformity in inventory management.
Keywords: Inventory management. Logistics, Retailer.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Triângulo do planejamento em relação às principais atividades de
logística ..................................................................................................................... 20
Figura 2 – Estágios em cadeia de suprimentos......................................................... 21
Figura 3 – Modelo de integração de logística ............................................................ 22
Figura 4 – Sistema típico de gestão ampliada do relacionamento com os clientes... 26
LISTA DE TABELAS
Variação mensal do volume de vendas no varejo – Ceará (2006 – 2012) ................ 14
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – A gestão de estoque é importante para o supermercado? ..................... 42
Gráfico 2 – Qual a forma de planejamento de estoque é realizado na empresa? ..... 43
Gráfico 3 – Que forma de controle de estoque é realizado na empresa? ................. 44
Gráfico 4 – A empresa utiliza algum sistema de informação? ................................... 44
Gráfico 5 – O supermercado utiliza algum sistema de informação no gerenciamento
das compras? Qual o objetivo do uso de sistema de informação para o
supermercado? ......................................................................................................... 45
Gráfico 6 – Acontecem discrepâncias no gerenciamento do estoque da empresa? . 46
Gráfico 7 – O supermercado busca reduzir seus custos de estocagem de material
através do gerenciamento do estoque? .................................................................... 47
Gráfico 8 – Qual o tipo de estoque que o supermercado adota? .............................. 47
Gráfico 9 – Qual a posição de custos com o estoque do supermercado? ................ 48
Gráfico 10 – Qual a posição de custos no setor de compra do supermercado? ....... 48
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AMA
American Marketing Association
IBGE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IPECE
Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará
EDI
Intercâmbio Eletrônico de Dados
ERP
Planejamento de Recursos Materiais
GIS
Sistemas de Informação Geográfica
SEBRAE
Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13
2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................... 18
2.1 Conceituando e contextualizando: Logística ....................................................... 18
2.2 Gestão da cadeia de suprimentos ....................................................................... 21
2.3 Logística integrada .............................................................................................. 22
2.4 Gestão de estoques ............................................................................................ 23
2.4.1 Atividades primárias ......................................................................................... 24
2.4.1.1 Compra/suprimentos ..................................................................................... 25
2.4.1.2 Manutenção dos estoques ............................................................................ 25
2.4.1.3 Processamento dos pedidos ......................................................................... 26
2.4.1.4 Distribuição e transporte................................................................................ 27
2.4.2 Atividades de suporte ....................................................................................... 28
2.4.2.1 Planejamento do estoque .............................................................................. 28
2.4.2.2 Armazenagem e manuseio de materiais ....................................................... 30
2.4.2.3 Gerenciamento de informação ...................................................................... 30
2.4.3 Embalagem ...................................................................................................... 31
2.4.3.1 Unitização...................................................................................................... 32
2.4.3.2 Paletização .................................................................................................... 33
2.4.3.3 Conteineirização ............................................................................................ 33
2.4.3.4 Mariner – Sling ............................................................................................. 34
2.4.3.5 Big Bag .......................................................................................................... 34
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 35
3.1 Tipos de pesquisa ............................................................................................... 35
3.2 Técnica de coleta de dados e análise de dados .................................................. 38
4 ESTUDO DE CASO ............................................................................................... 39
4.1 História da empresa: como tudo começou .......................................................... 39
5 RESULTADOS DA PESQUISA ............................................................................. 41
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 49
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 50
ANEXOS ................................................................................................................... 54
13
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como tema, a Análise da Gestão de Estoque no
Supermercado Wanderbox, situado no município de Fortaleza – CE. Esta pesquisa
teve como intuito entender como os processos de gestão de estoques na logística
de uma empresa, torna-se importante conhecer os fatores que influenciam nesses
processos. A gestão de estoques está em constante desenvolvimento, cabendo às
empresas investirem nessa área que é de total importância.
O fluxo de informações no setor varejista no Ceará é muito grande. Com
isso, a evolução dos sistemas de informação, vem beneficiando o aumento da
produtividade e a gestão de estoques neste setor.
De acordo com Tadeu (2010), ainda que o estoque sempre representasse
um ponto significativo dentro da administração de toda empresa ou organização,
somente no início da segunda metade do século XX que o foco foi devidamente
dado a essa área.
As organizações do século XXI evoluíram muito em relação às do século
XX, as empresas estão investindo cada vez mais em tecnologia e na qualidade de
seus produtos e serviços devido a uma maior exigência dos clientes.
Segundo Ballou (2012, p.18), “A concepção logística de agrupar
conjuntamente as atividades relacionadas ao fluxo de produtos e serviços para
administrá-las de forma coletiva é uma evolução natural do pensamento
administrativo. [...].” A gestão estratégica da logística é muito importante na gestão
estratégica dos estoques.
Conforme Oliveira (2013, p.102):
A gestão estratégica da logística, principalmente com foco na gestão
estratégica de estoques, seja no controle de seus níveis como na
inteligência de sua reposição em face de sua demanda incrementa os lucros
de qualquer organização.
De acordo com o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará
(IPECE), as atividades comerciais cearenses no período de 2006 a 2011 cresceram
41,5%. Isso mostra o quanto cresceu o comércio no estado do Ceará, isso se deve
devido a maior preocupação em tornar eficiente a gestão estratégica.
14
Na tabela a seguir é demonstrada a variação mensal do volume de
vendas no varejo no Ceará no período de 2006 a 2012 segundo o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE):
Tabela 1. Variação mensal do volume de vendas no varejo – Ceará (2006 – 2012)
Fonte: IBGE 2012
Conforme Bezerra, Barbosa e Santos (2010, p.77), “a economia cearense
desde sua origem é predominantemente voltada para o setor de serviços, com
destaque para o comércio, sobretudo o Varejista. [...]”.
O setor varejista no estado do Ceará vem se modernizando para poder
atender a crescente demanda de consumidores. Torna-se necessário o correto
gerenciamento dos estoques no setor varejista, principalmente nos supermercados,
para que não gerem prejuízos aos seus administradores.
Segundo a Agência Brasil (2013), o movimento dos consumidores nas
lojas em outubro de 2013 avançou 1,7% se comparado a setembro do mesmo ano.
Ainda de acordo com a Agência Brasil em comparação com outubro do ano passado
houve uma expansão de 2,8% da atividade varejista.
15
Partindo da necessidade em haver um controle mais eficiente de estoque
dentro de uma empresa, o questionamento que se faz é será que a gestão de
estoque aplicada no Supermercado Wanderbox é eficiente?
Conforme Mattar (2011, p.1), o “varejo consiste nas atividades de
negócios envolvidas na venda de qualquer produto ou prestação de qualquer serviço
a consumidores finais, para utilização ou consumo pessoal, familiar ou residencial”.
O varejo é uma atividade muito antiga no comércio, segundo Mattar
(2011), com a ocorrência da produção de excedentes e a comunicação entre
diversos grupos, iniciou-se o processo de escambo, onde os excedentes de
produção de um grupo eram trocados pelos excedentes de outro grupo,
caracterizando-se como o primórdio do comércio.
A modernização do comércio, o surgimento da moeda e o advento da
Internet que facilitaram o processo da atividade varejista. O comércio varejista exibe
uma
ampla
concorrência
para
os
que
ingressam
nela.
Sobretudo
nos
supermercados o acirramento é grande, pois os grandes supermercados levam
vantagem em relação aos de médio e pequeno porte. Para concorrer com os
grandes supermercados, os pequenos e médios, se unem em redes para
comprarem mercadorias juntos, a melhores preços não deixando que haja o risco de
faltar produtos para o cliente final.
Fleury, Wanke e Figueiredo (2012, p.316), diz que:
No entanto, planejar um sistema baseado no consumidor está tornando-se
cada vez mais difícil, principalmente para as empresas que atuam no setor
varejista. Com o acirramento da concorrência e o aparecimento de uma
nova forma de comércio pela Internet (e-commerce), os consumidores
tornaram-se mais numerosos e de difícil compreensão.
Tendo em vista o acirramento no comércio varejista e o comércio pela
Internet. Para Camarotto (2009), os varejistas mais competitivos se adiantam às
mudanças e oferecem meios para que o consumidor consiga o que deseja e precisa
conforme seus anseios, por exemplo, clientes que buscam rapidez e praticidade
estão adquirindo muitos produtos e serviços pela Internet, sem necessidade de visita
a estabelecimentos comerciais.
16
Para Peter Drucker apud Harrison (2005, p.169):
O surgimento explosivo da Internet como um dos principais, ou talvez o
principal, canais de distribuição mundial para bens, serviços e,
surpreendentemente trabalhos gerenciais e profissionais está alterando
profundamente as economias, os mercados e as estruturas dos segmentos:
produtos e serviços e seu fluxo; segmentação de clientes, valores dos
consumidores e comportamento do consumidor; mercado de trabalho e mãode-obra.
A Internet facilitou os trabalhos gerenciais e profissionais influenciando na
economia facilitando para os pequenos e médios supermercados. De acordo com o
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE 2013, p.1), a
vantagem da formação de uma rede envolvendo os pequenos e médios
supermercados são o “aumento do poder de negociação, preços mais baixos,
eliminação de intermediários, condições de pagamento, menor custo de estoque e
de frete e acesso a grandes fornecedores”.
Segundo Almeida e Pinheiro (2013, p.82):
No Ceará, já existem formadas 28 centrais de negócios, ou seja, as
associações entre os supermercados locais para a formação de uma rede
que faça frente às grandes lojas nacionais e internacionais de
supermercados, onde se destacam a Super Rede e a Uniforça.
De acordo com Daud e Rabelo (2007, p.23), “o varejista encontra a sua
maneira de competir ao calibrar com precisão qual o feixe de serviços que irá apoiar
a venda dos produtos e quais produtos apoiarão a venda dos serviços”.
Esse trabalho de pesquisa visa verificar o modo que o Supermercado
Wanderbox controla seus estoques, se o mesmo está de acordo com as metas
estabelecidas pelo setor varejista e se está utilizando o método adequado de gestão
de estoque.
17
Esse estudo tem como objetivo geral:

Analisar a gestão de estoque no Supermercado Wanderbox situado no
município de Fortaleza-CE desde a sua administração, planejamento e
controle dos recursos materiais, visto que no setor varejista em especial
os supermercados é de suma importância o gerenciamento dos estoques.
Para apoiar o objetivo geral, foram identificados três objetivos específicos:

Conceituar e contextualizar a logística, verificar a gestão de estoque no
Supermercado Wanderbox situado no município de Fortaleza – CE;

Averiguar o tipo de estoque no Supermercado Wanderbox;

Analisar o planejamento e o controle de estoque do Supermercado
Wanderbox.
Este trabalho de pesquisa está divido em 5 (cinco) capítulos. O capítulo 1
aborda a introdução que apresenta o assunto do estudo, contendo a problemática
com a respectiva justificativa. Mostra o objetivo geral e os objetivos específicos
desse estudo.
O capítulo 2 descreve o referencial teórico, conceitua e contextualiza a
logística e como ela se aplica ao setor varejista no segmento de supermercados,
discorre sobre a logística integrada mostrando a sua importância, cadeia de
suprimentos e a gestão de estoques.
O capítulo 3 aborda a metodologia utilizada nesse trabalho de pesquisa.
O capítulo 4 refere-se ao estudo de caso, mostrando a história da empresa estudada
e o capítulo 5 refere-se aos resultados da pesquisa. E por fim são apresentadas as
considerações finais, a bibliografia e o anexo.
18
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Neste capítulo foi abordada a conceituação e a contextualização da
logística e como ela se aplica nas empresas, tendo um enfoque no setor varejista no
segmento de supermercados, discorre sobre a logística integrada mostrando a sua
importância e a cadeia de suprimentos.
Também explicitará a definição de gestão de estoques e sua importância
como parte de um planejamento nas empresas e como se aplica numa rotina de um
supermercado.
2.1 Conceituando e contextualizando: Logística
De acordo com Bowersox e Closs (2009), logística é o processo de
planejamento, implementação e controle eficiente e eficaz do fluxo e armazenagem
de mercadorias, serviços e informações relacionadas desde o ponto de origem até o
ponto de consumo, com o intuito de atender as necessidades dos clientes.
Para Ballou (2012, p.24):
A logística empresarial trata de todas atividades de movimentação e
armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição
da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de
informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de
providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável.
Para Almeida e Schlüter (2012), a logística não se refere somente aos
aspectos físicos do sistema (veículos, armazéns, redes de transporte etc.). Os
aspectos intangíveis tais como os informacionais e gerenciais, envolvendo
processamento de dados, teleinformática, processos de controle gerenciais e
serviços diversos, constituem-se em parte integrante de importância para o
cumprimento da função logística.
Segundo Alt e Martins (2006, p.326), “A logística é responsável pelo
planejamento, operação e controle de todo o fluxo de mercadorias e informação,
desde a fonte fornecedora até o consumidor”.
A logística tem tido um papel muito importante no planejamento da
maioria das empresas, sendo necessária que as empresas estejam acompanhando
o desenvolvimento da mesma no que tange uma modernização mais rápida.
19
Para Ching (2007, p.18):
A logística moderna passa a ser maior preocupação dentro das empresas.
Ela deve abranger toda a movimentação de materiais, interna e externa à
empresa, incluindo chegada de matéria-prima, estoques, produção e
distribuição até o momento em que o produto é colocado nas prateleiras à
disposição do consumidor final.
Tendo em vista essa importância da logística no planejamento da
empresa, se faz necessário que haja uma gestão da logística para que chegue aos
objetivos traçados pela empresa Supermercado Wanderbox.
De acordo com Christopher (2007, p.3):
Logística é o processo de gerenciamento estratégico da compra, do
transporte e da armazenagem de matérias-primas, partes e produtos
acabados (além dos fluxos de informações relacionados) por parte da
organização e de seus canais de marketing, de tal modo que a lucratividade
atual e a futura sejam maximizadas mediante a entrega de encomendas
com o menor custo associado.
O gerenciamento estratégico da compra é importante devido a
globalização da logística. Segundo Barat (2007, p.9), “O grande desafio na logística
globalizada é conseguir operar progressivamente nas funções empresariais que
agregam valor adicional significativo aos produtos”.
Para Bowersox, Cooper e Closs (2006), a decisão de se engajar em
operações globalizadas para alcançar crescimento de mercado e desfrutar de
eficiência operacional segue um caminho natural de ampliação de negócios.
A globalização é um processo que influencia muito a logística atualmente,
seja nas transações comerciais, como também no fluxo de capitais. Para Fleury
(2012), as implicações desse elemento para a logística são várias e importantes,
aumentam o número de clientes e os pontos de vendas, crescem o número de
fornecedores e os locais de fornecimento, aumentam as distâncias a serem
percorridas e a complexidade operacional, abrangendo legislação, cultura e modais
de transporte.
Conforme Alt e Martins (2006, p.350), “algumas características do modelo
atual afetaram de modo permanente a forma de operar as empresas, quer de bens
de consumo, bens de produção, quer de serviços”.
Os clientes estão cada vez mais exigentes com relação aos produtos e
serviços. Dessa forma, é preciso que haja investimentos nos sistemas de
informação, com o intuito de ter uma comunicação eficiente com o fornecedor para
20
agilizar na reposição de estoques, negociando os preços de transportes das
mercadorias, para não influenciar muito no preço final para o cliente final.
A figura a seguir mostra o triângulo do planejamento em relação às
principais atividades de logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos:
Figura 1. Triângulo do planejamento em relação às principais atividades de logística
Fonte: Ballou (2004, p.45)
De acordo com Ballou (2004), a função do gerenciamento pode ser vista
como o desempenho das tarefas de planejar, organizar e controlar para concretizar
os objetivos da empresa, já o planejamento lida com decisões sobre os objetivos da
empresa.
A estratégia de estoque é importante para a previsão e decisões a serem
tomadas sobre o estoque, programação das compras e suprimentos que acarreta no
planejamento a ser realizado.
O planejamento das principais atividades logísticas é muito importante
para o gerenciamento da cadeia de suprimentos tanto na estratégia de estoque
como na estratégia de transporte, na estratégia de localização e nos objetivos do
serviço ao cliente.
21
2.2 Gestão da cadeia de suprimentos
De acordo com Bowersox e Cooper e Closs (2006), a gestão da cadeia de
suprimentos (às vezes conhecida por cadeia de valor ou cadeia de demanda)
envolve empresas que cooperam para alavancar posicionamento estratégico e para
melhorar a eficiência das operações.
Francischini e Gurgel (2004) definem cadeia de suprimento como
integração dos processos que formam um determinado negócio, desde os
fornecedores originais até o usuário final, proporcionando produtos, serviços e
informações que acrescentam valor para o cliente.
Ballou (2004), explica que a cadeia de suprimentos compreende todas as
atividades relacionadas com o fluxo e transformação de mercadorias desde o
estágio de matéria-prima até o usuário final, bem como os respectivos fluxos de
informação.
De acordo com Slack et.al. (2008), a gestão da cadeia de suprimentos é a
gestão dos relacionamentos e fluxos entre os processos e as operações.
Para Chopra e Meindl (2011, p.4), “o termo cadeia de suprimentos traz à
lembrança imagens de produto ou estoque movendo-se de fornecedores para
fabricantes, distribuidores, comerciantes e para clientes ao longo de uma cadeia”.
A figura a seguir mostra os estágios em cadeia de suprimentos:
Figura 2. Estágios em cadeia de suprimentos
Fornecedor
Fabricante
Distribuidor
Varejista
Cliente
Fonte: Chopra e Meindl (2011) adaptado pelo autor
De acordo com Klose e Ikemori (2013), o segmento de varejo precisa lidar
com a logística e a sua gestão pode dependendo da eficiência, contribuir para elevar
o grau de competitividade ou arranhar e comprometer a imagem de uma empresa.
Seja para receber produtos, distribuí-los entre as filiais ou então entregar um produto
ao consumidor, ter uma cadeia de suprimentos que funcione com perfeição é
essencial para qualquer empresa.
Na administração do varejo para gestão da cadeia de suprimentos
funcione é necessário que se tenha uma logística integrada.
22
2.3 Logística integrada
De acordo com Bowersox e Closs (2009), Logística Integrada são as
informações recebidas de clientes que passam pela empresa na forma de atividades
de vendas, previsões e pedidos.
Conforme Ayres (2009, p.221), “o emprego da Logística de uma forma
integrada, como uma nova estratégia capaz de criar, dentro das empresas, uma
sincronização entre todos os seus departamentos é ainda recente no Brasil”.
Na figura seguir é demonstrado à integração logística, segundo Bowersox
e Closs:
Figura 3. Modelo integração de logística
Fonte: Bowersox e Closs (2009, p.44)
A figura mostra todo o percurso pela qual passa o pedido do cliente,
cabendo a empresa filtrar as informações importantes para distribuir a outros
setores, que faz o planejamento das compras de materiais junto aos fornecedores.
Esse processo é facilitado pela Internet que gera mais rapidez ao fluxo de
informações tanto do cliente em relação à empresa, como do fluxo de materiais da
organização em relação aos fornecedores.
Segundo Fleury (2003, p.1):
O conceito de logística integrada parte do princípio de que o sistema
logístico deve ser entendido como um instrumento operacional de
marketing. Um dos modelos mais utilizados para o estabelecimento de uma
estratégia de marketing, é do marketing mix, popularmente denominado de
modelo dos 4 Ps. Segundo este modelo a estratégia de marketing deve ser
estabelecida a partir de políticas de produto, preço, promoção e praça, ou
seja, canais de distribuição.
23
Ainda de acordo com Fleury, Wanke e Figueiredo (2012), baseado no
moderno conceito de logística integrada está o entendimento de que a logística deve
ser vista como uma ferramenta de marketing, uma ferramenta gerencial, capaz de
agregar valor através dos serviços prestados.
É necessário que a logística integrada seja vista como uma ferramenta de
marketing com o objetivo de agregar o valor através dos serviços prestados para
que haja uma correta gestão de estoques.
2.4 Gestão de estoques
Primeiramente é necessário entender a definição de estoque nas
empresas. Segundo Alt e Martins (2006, p.168), “os estoques têm a função de
funcionar como reguladores do fluxo de negócios”.
De acordo com Bowersox e Closs (2009, p.41), “as necessidades de
estoque de uma empresa dependem da estrutura da rede e do nível desejado de
serviço ao cliente”.
Para Pozo (2004), a razão para manter estoques tem relação com a
dificuldade de se conhecer a demanda futura, tornando necessário manter um nível
de estoque para assegurar o atendimento às demandas, bem como minimizar os
custos de produção, movimentação e estoques.
É muito importante saber sobre custos para se determinar um volume de
estoque que seja suficiente para atender a demanda. Saber como investir para que
se possa ter rápida rotatividade dos produtos para que não fiquem parados. Para
que se evite que esses produtos passem da validade, ocasionando prejuízos.
De acordo com Alt e Martins (2006), a gestão de estoques compõe uma
série de ações que permitem ao administrador verificar se os estoques estão sendo
bem utilizados, bem localizados em relação aos setores que deles se utilizam, bem
manuseados e bem controlados.
Para Paoleschi (2012, p.40 – 41):
Uma empresa deve cuidar da gestão de estoques como o principal
fundamento de todo o seu planejamento tanto estratégico como
operacional, porque um controle correto dos estoques elimina desperdícios
de tempo, de custo, de espaço e vai atender o cliente no momento em que
ele deseja.
24
Para se gerenciar os estoques é preciso saber como se planejar para não
haver excesso de estoque ou então não ficar com estoque insuficiente para poder
atender a demanda.
Segundo Slack et al. (2008, p.296), “o gerenciamento de estoques é a
atividade de planejar e controlar acúmulos de recursos transformados, conforme
eles se movem pelas cadeias de suprimentos, operações e processos”.
Siqueira (2009), diz que para tomar decisões sobre a gestão dos
estoques, os gestores utilizam modelos que servem para representar seu
funcionamento real, isto é, como se dá o seu uso e como ocorre seu abastecimento.
De acordo com Bowersox e Closs (2009, p.226), “para os varejistas, o
gerenciamento de estoque é fundamentalmente uma questão de compra e venda”.
Segundo Tadeu (2010, p.10), “gerenciar os estoques, portanto, é uma
tarefa muito maior e mais complexa do que o controle de materiais dentro de uma
organização”.
Por ser uma tarefa muito complexa de controle de materiais, o
gerenciamento de estoques divide-se em dois tipos de atividades: as atividades
primárias e as atividades de suporte.
2.4.1 Atividades Primárias
Para Tadeu (2010), as atividades primárias são aquelas diretamente
responsáveis pela efetiva execução dos interesses do gerenciamento de estoques.
Ballou (2012), complementa ainda que as atividades primárias contribuem com a
maior parcela do custo total da logística e são essenciais para a coordenação e o
cumprimento da tarefa logística.
As atividades primárias são: compras, manutenção dos estoques,
processamento de pedidos, distribuição e transportes.
2.4.1.1 Compras/Suprimentos
Tadeu (2010), afirma que as atividades de compra são importantes no
sentido de garantir a disponibilidade dos materiais essenciais no momento,
quantidade, local e condições corretos para seu uso com planejamento de
25
desembolso de caixa sustentável e ponderado pela estratégia de estoque
desenvolvida pela organização.
De acordo com Paoleschi (2012, p.93), “A importância de compras /
suprimentos nas organizações diz respeito ao volume de recursos gastos nas
aquisições anuais e sob responsabilidade desse setor.”
O setor de compras e suprimentos é um setor bastante estratégico para
uma boa logística da empresa. Esse setor tem que estar em sintonia com os outros
setores para que possa funcionar bem. Conforme Bowersox, Cooper e Closs (2006),
uma estratégia efetiva de compras para apoiar conceitos de gestão da cadeia de
suprimentos exige uma relação muito mais próxima entre compradores e
vendedores do que é o praticado tradicionalmente.
Os responsáveis pelo setor de compras precisam estar atentos para que
ocorra a manutenção dos estoques.
2.4.1.2 Manutenção dos Estoques
Para não haver risco de faltar produtos nas prateleiras é necessário que
se mantenha um melhor planejamento voltado para o estoque de segurança e o
estoque mínimo. Ballou (2012, p.24), afirma que “o uso extensivo de estoques
resulta no fato de que, em média, eles são responsáveis por aproximadamente um a
dois terços dos custos logísticos, o que torna a manutenção de estoques uma
atividade-chave da logística”.
Enquanto que Paoleschi (2012), fala que o estoque mínimo é garantia de
equilíbrio do processo produtivo, mas como seu custo é permanente, deve haver um
cálculo muito criterioso para não gerar prejuízo financeiro.
Para um equilíbrio do processo produtivo é importante que ocorra um
correto processamento de pedidos.
2.4.1.3 Processamento de Pedidos
Ballou (2012, p.25), explica que a “sua importância deriva do fato de ser
um elemento crítico em termos do tempo necessário para levar bens e serviços aos
clientes”.
26
Enquanto que Tadeu (2010, p.22), diz que :
Um processamento de pedidos mais eficiente colabora para a elevação da
qualidade do atendimento ao cliente, uma vez que possibilita a redução do
intervalo de tempo entre a manifestação da necessidade de consumo e a
satisfação dessa necessidade, ou seja, atendimento de sua demanda inicial.
O processamento de pedidos se torna importante para o cliente,
principalmente aqueles mais exigentes, pois quando este procura por algum produto
e não o encontra numa loja, ele já vai procurar no concorrente. A empresa precisa
cuidar para que esse produto não falte.
De acordo com Bowersox, Cooper e Closs (2006), o processamento de
pedidos é o ponto de entrada para os pedidos e pesquisas dos clientes. Ele
possibilita a entrada e a manutenção dos pedidos dos compradores pelo uso de
tecnologias de comunicação, tais como correio, telefone, fax, intercâmbio eletrônico
de dados (EDI) e Internet.
Com o avanço logístico é necessário ter uma boa distribuição, utilizando o
modal de transporte que seja adequado ao produto transportado, a rapidez e ao
menor custo.
A figura a seguir mostra o sistema típico de gestão ampliada do
relacionamento com os clientes:
27
Figura 4. Sistema típico de gestão ampliada do relacionamento com clientes
Fonte: Bowersox, Cooper e Closs (2006, p.209).
A figura exemplifica como ocorre o relacionamento entre os fornecedores
e os clientes no processamento de pedidos. Para uma maior eficiência do
processamento dos pedidos é necessário uma relação do mesmo com a distribuição
e o transporte.
2.4.1.4 Distribuição e Transporte
A distribuição é uma ferramenta muito importante na logística de uma
empresa. Para Paoleschi (2012), a logística de distribuição é uma das ferramentas
que provem a disponibilidade de produtos onde e quando forem necessários,
coordenando o fluxo de produtos nos pontos de vendas dos mais variados bens e
serviços.
Para auxiliar a distribuição é necessária uma escolha correta no modal
pelo qual vai receber os produtos tendo em vista os custos e o tempo de espera da
mercadoria. De acordo com Ballou (2004), o foco está nas instalações e serviços
componentes do sistema de transportes e nas taxas e no desempenho dos vários
serviços de transportes optados pelo gerente.
A escolha correta de um modal de transporte é muito importante no que
diz respeito a custos que a empresa vai arcar nessa escolha.
28
Segundo Chopra e Meindl (2011, p.388), “a seleção de um modo de
transporte é uma decisão tanto de planejamento quanto operacional em uma cadeia
de suprimentos”.
Para auxiliar na decisão do planejamento e na operação de uma cadeia
de suprimentos, são importantes as atividades de suporte no auxílio às atividades
primárias. As atividades de suporte complementam as atividades primárias criando
condições para os objetivos serem atingidos. Elas são divididas em planejamento do
estoque, armazenagem e manuseio de materiais, e gerenciamento de informação.
2.4.2 Atividades de Suporte
Conforme Tadeu (2010, p.22), “essas atividades, que também podem ser
receber a denominação de atividades auxiliares ou de apoio, são derivadas da ação
primária”.
Essas atividades por serem de apoio às atividades primárias, têm como
uma de suas principais funções o planejamento do estoque.
2.4.2.1 Planejamento do Estoque
É preciso que todos os setores sejam harmônicos para que se possa
planejar de maneira eficaz e eficiente, detectando problemas e propondo soluções
em conjunto.
Para Tadeu (2010), para alcançar níveis operacionais de excelência
nessa área, é preciso criar um ambiente organizacional capaz de proporcionar a
integração efetiva, e não tão somente formal, das diversas áreas e setores que
compõe uma empresa.
Segundo Paoleschi (2012, p.36), “para fazer um planejamento correto do
estoque, antes de mais nada, é preciso fazer uma classificação de materiais de
acordo com sua importância e valor para a empresa”.
O método utilizado é a curva ABC ou gráfico de Pareto1, que classifica os
itens de acordo com sua importância. Ainda de acordo com Paoleschi (2012), a
curva ABC ou 80 – 20 é baseada no teorema de Wilfrido Pareto que estudou sobre
1
Vilfredo Pareto (1848-1923), foi um cientista político, sociólogo e economista italiano que fez um estudo que
resultou na curva ABC ou 80-20.
29
renda e riqueza que observou que uma pequena parcela da população, 20%,
concentrava maior parte da riqueza, 80% sendo adaptado para a gestão de estoque.
Segundo Ballou (2012), o conceito de curva ABC deriva da observação
dos perfis de produtos em muitas empresas – que a maior parte das vendas é
gerada por relativamente poucos produtos da linha comercializada – e do princípio
conhecido como curva de Pareto. Ou seja, 80% das vendas provêm de 20% dos
itens da linha de produto.
Para Alt e Martins (2006, p.211):
Essa análise consiste na verificação, em certo espaço de tempo
(normalmente 6 meses ou 1 ano), do consumo, em valor monetário ou
quantidade, dos itens de estoque, para que eles possam ser classificados
em ordem decrescente de importância. Aos itens mais importantes de
todos, segundo a ótica do valor ou da quantidade, dá-se a denominação
itens de classe A, aos intermediários, itens classe B, aos menos
importantes, itens classe C.
Existem outras formas de planejamento de estoque como o estoque
mínimo, estoque médio e o estoque máximo.
De acordo com Paoleschi (2012), o estoque médio é a soma do estoque
de segurança e da metade do lote de compra. Já o estoque máximo é igual à
somatória do estoque mínimo com o lote de compra no dia do seu recebimento.
O lote econômico (LEC), segundo Fleury, Wanke e Figueiredo (2012), a
fórmula do LEC calcula o tamanho ótimo do lote através do trade-off entre os custos
de manter estoques e o custo de processar o pedido (transporte, avaliação de
crédito, setup de equipamentos etc).
Ainda de acordo com Fleury, Wanke e Figueiredo (2012), o tamanho de
lote que equilibra os custos de processamento de pedidos com os custos de
carregar estoques de fato leva ao menor custo total da operação.
O tamanho do lote gera o equilíbrio dos custos do processamento dos
pedidos influenciando nos custos estoques, sendo importante na armazenagem e
manuseio de materiais.
30
2.4.2.2 Armazenagem e Manuseio de Materiais
Segundo Bowersox, Cooper e Closs (2006), no interior do armazém, o
manuseio de materiais é uma atividade importante. Os produtos devem ser
recebidos, movimentados, estocados, classificados e montados, com a finalidade de
satisfazer as exigências do cliente.
Conforme Tadeu (2010), a maior parte do investimento de uma
organização pode estar na forma de estoques, os gastos com a armazenagem,
tratamento e segurança nessa área podem chegar a representar cerca de 20% dos
custos logístico de uma empresa.
Em vista disso, é necessário um investimento coerente na armazenagem
dos estoques, porque é uma área significativa para a empresa. E o manuseio
desses materiais também é importante com relação à escolha dos equipamentos de
movimentação e os procedimentos na elaboração dos pedidos.
Para facilitar na movimentação e nos procedimentos da elaboração do
pedido é necessário o gerenciamento de informação.
2.4.2.3 Gerenciamento de Informação
O gerenciamento de informação é importante porque é a partir dele que
se faz o planejamento e o controle logístico. De acordo com Ballou (2012, p.27),
“nenhuma função logística dentro de uma firma poderia operar eficientemente sem
as necessárias informações de custo e desempenho”.
Com o avanço da tecnologia, o gerenciamento de informação ganha mais
força dentro de uma organização, servindo de estratégia para a gestão de estoques.
As informações circulam cada vez mais rápido dentro das empresas e externamente,
sendo necessário haver uma filtragem de informações, para que as mais
importantes sejam utilizadas.
Segundo Landi e Ratto (2003, p.27):
Na área de tecnologia da informação, foram incorporados recursos como os
códigos de barras nos produtos, as leitoras ópticas, os sistemas de
reposição de estoque e de logística que garantem melhores métodos de
gestão a redução de custos e o melhor atendimento às necessidades dos
consumidores.
31
A informação é muito importante na logística pelo seguinte motivo, as
trocas de dados entre varejistas e fornecedores para gerenciar cadeia de
suprimentos, com isso o ressuprimento de estoque é mais bem controlado, à medida
que o produto vai sendo vendido, gera uma informação para o fornecedor que
providenciará a reposição do estoque. Para Fleury, Wanke e Figueiredo (2012,
p.287), “isso reduz consideravelmente o custo com estoque dos varejistas e
possibilita aos fabricantes ter melhor previsibilidade da demanda, propiciando uma
utilização de recursos mais racionalizada”. Uma forma de racionalizar esses é a
identificação por meio do código de barras.
A identificação através do código de barras é uma ferramenta importante
nessa relação entre fabricantes e varejistas. De acordo com Paoleschi (2012), a
identificação por código de barras serve para identificar todos os produtos de uma
empresa de maneira uniforme.
Além dessa ferramenta existem outras que também são importantes,
como o Planejamento de Recursos Materiais (ERP), o Sistema de Informação
Geográfica (GIS) e o Data Mining (mineração de dados). Para Fleury, Wanke e
Figueiredo (2012), o ERP são sistemas que visam permitir à empresa “falar a
mesma língua”, possibilitando a gestão integrada. O GIS é uma ferramenta que
integra o banco de dados a mapas digitalizados e o Data Mining é uma metodologia
que busca uma definição lógica ou matemática, eventualmente de natureza
complexa, de possíveis padrões e associações existentes em um conjunto de dados.
A embalagem é um elemento importante no uso dessas ferramentas, no
capítulo seguinte se trata da embalagem. Ela é importante para gestão de estoque,
porque pode impulsionar as vendas de determinados produtos fazendo com que
haja uma rotatividade dos produtos mais rápida nos estoques.
2.4.3 Embalagem
Segundo Paoleschi (2012, p.117), “a embalagem tem um impacto
significativo sobre o custo e a produtividade nas empresas”. As embalagens tem
importância não apenas para abrigar o produto, mas também no marketing
32
desenvolvido pelas organizações. A preocupação com o marketing verde2, utilizando
embalagens com recursos sustentáveis. E são mais econômicas para as
organizações além de ser exigência dos consumidores.
De acordo com Bowersox e Closs (2009, p.369), “a embalagem é
classificada em dois tipos: embalagem para o consumidor, com ênfase em
marketing, e embalem industrial, com ênfase na logística.”
Para Ballou (2004), a embalagem é uma dimensão muito importante do
produto para o planejamento logístico.
Conforme Oliveira (2008, p.110):
Nas prateleiras de qualquer estabelecimento comercial ou no balcão de
qualquer prestador de serviços as marcas brigam pelo melhor espaço e pela
atenção do consumidor, cada uma com a sua qualidade, o seu preço e as
demais características tangíveis e intangíveis. Obviamente, quando
agrupadas em um ponto de venda, elas acabam se confundindo entre si; é
nessa hora que surge a força da embalagem e a importância do seu design.
Principalmente se a marca estiver relacionada a um produto cuja venda é
feita por impulso, ou seja, o cliente não foi direcionado a comprar tal
produto, mas a embalagem o convidou a comprá-lo.
A força da embalagem passa pelo design, que é importante na unitização
dos produtos.
2.4.3.1 Unitização
De acordo com Paoleschi (2012), a unitização é o ajuntamento de caixas
numa carga única formando um só volume, tendo como vantagens a redução de
tempo na descarga de mercadorias e reduzindo-se também o tempo de
congestionamento no ponto de destino.
Segundo Vieira (2009), as vantagens em se unitizar cargas são as
seguintes: redução dos custos de movimentação, menor movimentação pela
eliminação da movimentação de itens individuais, o aumento da produtividade com
uma maior movimentação global de materiais, redução do tempo de carga e
descarga, a redução no custo de embalagem de distribuição, permitindo a melhor
utilização dos espaços de armazenagem, também permite um posicionamento
melhor e uniforme no estoque e a redução nos danos das embalagens dos produtos
2
Marketing verde: Na década de 70 a American Marketing Association (AMA), definiu marketing verde como
“O estudo dos aspectos positivos e negativos das atividades de Marketing em relação à poluição, ao
esgotamento de energia e ao esgotamento dos recursos não renováveis”.
33
unitizados. Para auxiliar a unitização na movimentação dos materiais, na redução de
tempo da carga e descarga, a paletização é muito importante nesse processo.
2.4.3.2 Paletização
Segundo Ballou (2004), diz que um palete é uma plataforma portátil,
geralmente feita de madeira ou material corrugado em que se empilham materiais
para transporte e estocagem.
Para Paoleschi (2012, p.134), os paletes “são tablados de madeira
projetados e construídos para facilitar o acondicionamento e a movimentação de
materiais”. Os paletes são importantes para o manuseio dos produtos na
conteneirização.
2.4.3.3 Conteneirização
Segundo Ballou (2012), a forma mais apurada de unitização conseguida
em sistemas modernos de distribuição é obtida pelo uso de contêineres.
De acordo com Morais (2011), é o uso da carga em contêiner (“cofre de
carga”), que é um recipiente construído de material resistente o suficiente para
suportar uso repetitivo, destinado a propiciar o transporte de mercadorias com
segurança,
inviolabilidade
e
rapidez,
permitindo
fácil
carregamento
e
descarregamento e apropriado à movimentação mecânica e ao transporte por
diferentes equipamentos.
A conteneirização que é um recipiente construído com material resistente,
suficiente para o uso repetitivo, necessita em alguns casos para transportar, do
Mariner – Slings que são cintas que aguentam muito peso.
2.4.3.4 Mariner – Slings
Morais (2011, p.760), define Mariner – Slings como “são cintas de
material sintético, que formam uma rede, com dimensões padronizadas, geralmente
utilizadas para sacaria”.
34
Além do Mariner – Slings que são usadas para produtos contidos nas
sacarias, existe também o Big Bag que é um contentor flexibilizado que resiste no
transporte cargas pesadas.
2.4.3.5 Big bag
Para Fernandes (2012), é o contentor flexível, de tecido sintético
suficientemente resistente para aguentar cargas pesadas, utilizada para unitização
de granéis sólidos.
No capítulo a seguir trata-se da metodologia aplicada nesse trabalho de
pesquisa
35
3 METODOLOGIA
Neste capítulo é apresentada a metodologia que foi aplicada no decorrer
desse trabalho de pesquisa. Através da metodologia será a melhor maneira de
caracterizar a pesquisa e analisar o estudo de caso.
De acordo com Marconi e Lakatos (2003, p.83):
Metodologia é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com
maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo, conhecimentos
válidos e verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e
auxiliando as decisões dos cientistas.
Segundo Ruiz (2008, p.48), “Pesquisa científica é a realização concreta
de uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas
da metodologia consagradas pela ciência”.
Para Gil (2009), pesquisa é o procedimento racional e sistemático que
tem como finalidade proporcionar respostas aos problemas que são propostos.
Ainda de acordo com Gil (2009), as pesquisas podem ser classificadas de diferentes
tipos. Mas para que esta classificação seja coesa, é necessário definir previamente
o critério adotado para a classificação.
3.1 Tipos de pesquisa
Segundo Gil (2009), as pesquisas com base nos objetivos específicos
podem ser classificadas em três grandes grupos, consistindo em pesquisas
exploratórias, descritivas e explicativas. Neste contexto o trabalho de pesquisa é de
caráter descritivo, exploratório, pesquisa bibliográfica, estudo de campo e estudo de
caso, porque de acordo com Gil (2009), neste contexto, esse se caracteriza como de
caráter exploratório, pois estão presentes a pesquisa bibliográfica, o estudo de
campo e o estudo de caso.
O caráter descritivo, para Marconi e Lakatos (2003, p.187), “geralmente
contêm um grande número de variáveis e utilizam técnicas de amostragem para que
apresentem caráter representativo”.
Enquanto que Gil (2009, p.27) diz que, “podem ser elaboradas também
com a finalidade de identificar possíveis relações entre variáveis.” Essa identificação
das relações entre variáveis, gera subsídios para a pesquisa exploratória.
36
Segundo Marconi e Lakatos (2003), as pesquisas exploratórias são
investigações de pesquisa empírica com o objetivo de formulação de questões ou de
um problema, com tripla finalidade: desenvolver hipóteses, aumentar a familiaridade
do pesquisador com um ambiente.
Complementando Gil (2009), descreve que as pesquisas exploratórias
proporcionam maior familiaridade com o problema, tornando-o mais explícito e
permitindo a construção de hipóteses, tendo como uma das características a ser
explorada a pesquisa bibliográfica.
Para Marconi e Lakatos (2003), a pesquisa bibliográfica, ou de fontes
secundárias, compreende toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de
estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas,
monografias, teses, material cartográfico, até meios de comunicação orais: rádio,
gravações em fita magnética e audiovisuais: filmes e televisão.
Complementando Gil (2009), descreve a pesquisa bibliográfica como
aquela que é elaborada a partir de material já publicado, composto por artigos
científicos.
Segundo Marconi e Lakatos (2003, p.186):
Pesquisa de campo é aquela utilizada com o objetivo de conseguir
informações e/ou conhecimentos acerca de um problema para o qual se
procura uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou,
ainda, descobrir novos fenômenos ou a relação entre eles.
Enquanto que Gil (2009), relata que o estudo de campo visa o
aprofundamento das questões propostas de uma realidade específica, apresentando
uma maior flexibilidade. Já o estudo de caso reúne o maior número de informações
detalhadas através de questionário e entrevista.
Segundo Yin (2005, p.32), diz que o estudo de caso é uma “investigação
empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida
real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não são
claramente”.
De acordo com Gil (2009), o estudo de caso consiste no estudo profundo
e cansativo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e
detalhado conhecimento.
37
A pesquisa é de natureza quali-quantitativa, através do estudo de caso
para sacramentar seus resultados. Analisar e mensurar dados coletados por meio do
questionário já aplicado na empresa estudada.
Para Marconi e Lakatos (2003), a pesquisa qualitativa fornece análise
mais
detalhada
sobre
as
investigações,
hábitos,
atitudes,
tendências
de
comportamento, preocupando-se em analisar e interpretar aspectos mais profundos,
e delineando a complexidade do comportamento humano.
Conforme Gerhardt e Silveira (2009, p.31), “a pesquisa qualitativa não se
preocupa com representatividade numérica, mas sim com o aprofundamento da
compreensão de um grupo social, de uma organização, etc”. Já a pesquisa
quantitativa difere da qualitativa.
A pesquisa quantitativa, segundo Silva e Menezes (2005, p.20):
Considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em
números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o
uso de recursos e de técnicas estatística (percentagem, média, moda,
mediana, desvio padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão,
etc.).
Esse trabalho de pesquisa se configura como de caráter descritivo por
causa do estudo do número de variáveis e utilizando técnicas de amostragem.
Para que esse trabalho de pesquisa seja feita de uma forma coerente é
necessário à correta coleta de dados com o intuito de que a análise de dados não
seja manipulada.
De acordo com Gil (2009), a pesquisa deve ser realizada a contento, é
preciso ter, previamente, a garantia de que o pesquisador não terá cerceado seu
trabalho de coleta de dados.
3.2 Técnica de coleta de dados e análise de dados
Segundo Marconi e Lakatos (2003), a coleta de dados é a etapa da
pesquisa em que se inicia a aplicação dos instrumentos elaborados e das técnicas
selecionadas, com a finalidade de efetuar a coleta dos dados previstos.
Depois da coleta de dados, o próximo passo é a análise de dados
coletados. De acordo com Gil (2009), a análise de dados na pesquisa inicia-se no
momento em que o pesquisador seleciona o problema e só termina com a redação
da última frase do seu relatório.
38
O procedimento utilizado para a coleta de dados nesse trabalho de
pesquisa foi o questionário.
Segundo Marconi e Lakatos (2003, p.201), o “questionário é um
instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas,
que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador”.
Ainda de acordo com Marconi e Lakatos (2003), a elaboração do
questionário requer a observação das normas, com a finalidade de aumentar a sua
eficácia e validade.
Gil (2009) complementa dizendo que a elaboração de questionário
consiste em traduzir os objetivos específicos da pesquisa em itens bem redigidos.
No próximo capítulo será apresentado o estudo de caso do trabalho de
pesquisa.
39
4 ESTUDO DE CASO
O estudo de caso foi realizado no Supermercado Wanderbox com
aplicação de questionário no dia: 21 novembro de 2013, com a participação de 6
(seis) colaboradores. Este capítulo descreveu a história da empresa pesquisada, e
os resultados dessa pesquisa.
4.1 História da empresa: como tudo começou.
Filho de uma família de 10 irmãos, vivendo no interior de Quixadá – CE,
Josivando Rodrigues de Castro teve um começo difícil. Sem nenhuma perspectiva
de vida, chegou a Fortaleza – CE aos 12 anos e foi trabalhar em um depósito de
construção, na função de carroceiro. Era uma função humilde, mas ele não se
desmotivou e foi buscando outras melhorias. Foi também engraxate na famosa rua
de comércio atacadista da capital cearense que é a Rua Governador Sampaio e, foi
nesse período que surgiu a oportunidade de trabalhar em uma pizzaria, de 6 h da
manhã às 22 h, de domingo a domingo. Época em que conheceu sua esposa, ainda
com 17 anos. Na sequencia, o dono de uma loja em frente à pizzaria, se interessou
pelos seus serviços e o chamou para trabalhar com ele, montando som e móveis.
Com a força do trabalho e fazendo as contas na ponta do lápis,
economizou para casar e comprou um táxi. A vida de taxista durou 4 anos, pois teve
que vender o carro porque a praça estava muito perigosa.
Na tentativa de sobreviver e que as coisas dessem certo, o irmão de
Josivando Rodrigues de Castro tinha um pequeno ponto comercial no bairro
Pirambu, medindo 3 x 6 m, local onde também morava e vendia, sem nenhuma
experiência ele acabou juntando-se ao seu irmão, por causa da prática de vender
fiado, acabaram falindo. Sem emprego e sem dinheiro, contou com a ajuda do
irmão, por quem nutre profunda gratidão, alugou um ponto de bar no bairro Serrinha
e deu para Josivando Rodrigues de Castro administrar. Mesmo com as vendas
estando bastante fracas, pediu emprestado ao irmão CR$ 500,00 (quinhentos
cruzeiros) e investiu na compra de cereais como arroz, feijão, açúcar entre outros
gêneros alimentícios. Mesmo temeroso, passou a não vender mais fiado.
Desde então, aprendeu a administrar na prática e mesmo em meio às
dificuldades vem conseguindo sucesso em todas as suas empreitadas. Com fé em
40
Deus, Josivando Rodrigues de Castro começou com uma pequena loja de 200m²,
passou para 400m² e hoje tem a primeira loja de 1000m², no bairro Serrinha, a
segunda com 600m², no Monte Castelo e inaugurou a terceira no Rodolfo Teófilo
com 1500m² de área de venda. Três grandes lojas, com aproximadamente 300
colaboradores treinados para atender de forma personalizada oferecendo conforto,
mix variados entre outros diferenciais.
Inaugurou no dia 22 de dezembro de 2012, mais uma loja Supermercado
Wanderbox. Um espaço moderno, confortável, organizado pronto para atender a
população do bairro Rodolfo Teófilo e adjacências. São 1500 metros quadrados de
variedades, com seções e mix de produtos diferenciados e colaboradores treinados
para oferecer o melhor em termos de atendimento. Loja toda refrigerada para
hortifrutigranjeiros, balcão para frios, padaria, expositor para churrasco, adega para
bebidas, vitrine para recepção, balcões para sushi, fast food, empório e
estacionamento interno e externo.
No capítulo seguinte será apresentado o resultado da pesquisa.
41
5 RESULTADOS DA PESQUISA
O universo desse trabalho de pesquisa foi baseado no estudo de caso
realizado no Supermercado Wanderbox (loja 3), de acordo com Bertucci (2008,
p.53), “o estudo de caso possibilita uma análise mais sistêmica das situações
encontradas e estimula a identificação de novas situações”.
A coleta dos dados foi realizada por meio de questionários aplicados com
funcionários da empresa estudada no dia 21 de novembro de 2013. De acordo com
Marconi e Lakatos (2003, p.165), é a “etapa da pesquisa em que se inicia a
aplicação dos instrumentos elaborados e das técnicas selecionadas, afim de se
efetuar a coleta dos dados previstos.
Refletindo o objetivo principal desse trabalho de pesquisa que é analisar a
gestão de estoque no Supermercado Wanderbox localizado no município de
Fortaleza – CE, segue a análise da coleta de dados:
42
1. A gestão de estoque é importante para o supermercado?
Pode-se notar que dentre as pessoa pesquisadas 67% responderam que
concorda totalmente que a gestão de estoque é importante para o supermercado,
justificando que com o gerenciamento do estoque para poder avaliar o poder de
venda e a efetuação da compra.
Já 33% concordam parcialmente que o gerenciamento do estoque é
importante, demonstrando alguma dúvida com relação a eficiência dos processos de
gestão de estoque. De um modo geral 100% das pessoas pesquisadas opinaram
positivamente sobre a importância do gerenciamento do estoque, o que mostra o
conhecimento dos participantes sobre o tema.
Gráfico 1. A gestão do estoque é importante para o supermercado?
não tenho
opinião
formada
sobre esse
assunto
0%
discordo
completamente
0%
discordo
parcialmente
0%
concordo
parcialmente
33%
concordo
totalmente
67%
Fonte: Pesquisa realizada pelo autor.
43
2. Qual a forma de planejamento de estoque é realizado pela empresa?
No setor de frios do supermercado segundo o pesquisado não tem um
planejamento de estoque não definido. No setor de Bazar, FVL (frios, verduras e
legumes) e Descartáveis não existe planejamento. Segundo a colaboradora do setor
financeiro o planejamento é realizado a partir do comparativo de venda.
Segundo o colaborador de T.I (tecnologia da informação), é contado todos
os itens para saber o estoque padrão da empresa. De acordo com o colaborador do
setor de devolução o planejamento é realizado através do estoque mínimo. E por fim
o gerente do supermercado afirma que o planejamento é feito pelo sistema e pela
consulta comparativa no depósito.
Gráfico 2. Qual a forma de planejamento de estoque é realizado pela empresa?
não definido
não existe planejamento
comparativo de venda
contado todos o itens para saber o estoque
estoque mínimo
consulta comparativa no depósito
17%
16%
17%
16%
17%
17%
Fonte: Pesquisa realizada pelo autor.
3. Que forma de controle de estoque é realizado na empresa?
Pelo que foi constatado das respostas em relação a forma de controle de
estoque, 50% dos entrevistados responderam que o controle é realizado de forma
visual. Demonstrando que alguns setores do supermercado não utiliza um sistema,
enquanto que 33% responderam que a empresa usa um sistema de informatização
próprio e 17% afirmaram que o supermercado utiliza outras formas de controle de
estoque.
44
Gráfico 3. Que forma de controle de estoque é realizado na empresa?
Forma visual
Forma planilha manual
Forma planilha eletrônica
Sistema de informatização próprio
Outros
17%
50%
33%
0% 0%
Fonte: Pesquisa realizada pelo autor.
4. A empresa utiliza algum sistema de informação no gerenciamento do
estoque?
Pelas respostas obtidas nesta questão, 50% responderam “sim” e 50%
responderam “não”. Os que responderam “sim” justificaram dizendo que é utilizado o
programa (software específico para o varejo) RMS. Enquanto que os outros 50%
relataram que no setor onde trabalham não se tem nenhum sistema.
Gráfico 4. A empresa utiliza algum sistema de informação no gerenciamento do estoque?
sim
50%
Fonte: Pesquisa realizada pelo autor.
não
50%
45
5. O supermercado utiliza algum sistema de informação no gerenciamento de
compras?Qual o objetivo do uso de sistema de informação para o
supermercado?
Ficou constatado que 83% das pessoas responderam “sim” que em seus
setores é utilizado um sistema de informação RMS na compra de mercadorias e
17% das pessoas responderam “não”, que no setor de Bazar, FVL, Descartáveis não
utiliza sistema de informação. De acordo com as respostas, os pesquisados
entendem que o objetivo do sistema de informação é importante para o controle de
entrada e saída de mercadorias, ter uma maior segurança no momento das
compras.
Gráfico 5. O supermercado utiliza algum sistema de informação no gerenciamento de
compras? Qual o objetivo do uso de sistema de informação para o supermercado?
sim
não
17%
83%
Fonte: Pesquisa realizada pelo autor.
6. Acontecem discrepâncias no gerenciamento de estoque da empresa?
O gráfico 6 mostra que das pessoas 83% das pessoas pesquisadas
responderam que existem discrepâncias no gerenciamento de estoque, mencionam
que alguns produtos no estoque físico não estão no sistema dificultando muito para
o setor de compras, também há compra excessiva de mercadorias, acontece de
produtos desaparecem de dentro do estoque. E 17% das pessoas responderam que
não há discrepâncias no gerenciamento.
46
Gráfico 6. Acontecem discrepâncias no gerenciamento de estoque da empresa?
sim
não
17%
83%
Fonte: Pesquisa realizada pelo autor.
7. O supermercado busca reduzir seus custos de estocagem de material através
do gerenciamento do estoque?
Com relação ao gráfico 7, a maioria das pessoas pesquisadas entende
que o supermercado busca reduzir seus custos de estocagem através do
gerenciamento do estoque. Para as pessoas que responderam 83% concordam
totalmente, que o supermercado busca reduzir seus custos de estocagem de
material através do gerenciamento do estoque. Enquanto que 17% responderam
que discorda completamente. Mas a conclusão que se chega é a avaliação positiva
nesse quesito.
47
Gráfico 7. O supermercado busca reduzir seus custos de estocagem de material através do
gerenciamento do estoque?
discordo completamente
discordo parcialmente
não tenho opinião formada
concordo parcialmente
concordo totalmente
0%
0%
17%
0%
83%
Fonte: Pesquisa realizada pelo autor.
8. Qual o tipo de estoque que o supermercado adota?
O gráfico 8 mostra que 67% das pessoas responderam que o
supermercado utiliza o estoque mínimo, enquanto que 33% disseram que a empresa
o estoque médio. Significa que para alguns departamentos é utilizado o estoque
mínimo, ou seja, a maioria dos departamentos do supermercado utiliza esse tipo de
estoque.
Gráfico 8. Qual o tipo de estoque que o supermercado adota?
Estoque mínimo
Estoque médio
Estoque máximo
0% 0%
33%
67%
Fonte: Pesquisa realizada pelo autor.
Outro
48
9. Qual a posição de custos com o estoque do supermercado?
Nessa questão 34% das pessoas pesquisadas consideram que os custos
com estoque do supermercado são mais altos, 33% responderam que os custos são
equilibrados e 33% disseram que não sabem.
Gráfico 9.Qual a posição de custos com o estoque do supermercado?
São muito baixos
São mais altos
São equilibrados
Não sabe
0%
33%
34%
33%
Fonte: Pesquisa realizada pelo autor.
10. Qual a posição de custos no setor de compra do supermercado?
Com relação ao gráfico 10 nota-se que maioria não sabe informar o
quanto a posição de custos do setor de compras representando 50%, os que
consideram que os custo são equilibrados totaliza 33% e os que acham que são
mais altos representa 17% dos pesquisados.
Gráfico 10. Qual a posição de custos no setor de compra do supermercado?
São muito baixos
São mais altos
São equilibrados
0%
17%
50%
33%
Fonte: Pesquisa realizada pelo autor.
Não sabe
49
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse trabalho de pesquisa, obteve todas as respostas referentes à sua
problemática e também os objetivos que foram apresentados no mesmo.
No que se refere à administração foi analisado que a gestão de estoque é
muito
importante
para
o
supermercado,
mas
há
discrepâncias
em
seu
gerenciamento, pois o sistema de informação utilizado na empresa, o RMS, mesmo
sendo utilizado, pela maior parte da rede varejista, e sendo indicado pelo setor como
o mais adequado, não está abrangendo todos os setores da empresa. O que se
sugere é tornar todos os setores do supermercado informatizados dentro do mesmo
sistema utilizado na organização, fazendo com que haja uma uniformidade no
gerenciamento dos seus estoques.
Em relação ao planejamento é realizado anualmente, mas ficou
constatado que não há um planejamento adequado, pois o mesmo não é realizado
em todas as áreas da empresa. É necessário que ocorra um planejamento de forma
contínua e também que seja estendido para os setores, onde não existe o mesmo.
.Chegou-se a conclusão, que a gestão de estoque no Supermercado
Wanderbox não é eficiente, pois existem alguns produtos que ainda não se
encontram cadastrados no sistema de informação da empresa, dificultando a tarefa
do setor de compras, como também, acarretando altos custos a administração, ao
planejamento e ao controle de estoques.
E por fim, o controle dos recursos materiais é realizado através do
sistema de informação, pois atualmente, o supermercado utiliza-se de vários tipos
de estoques, dependendo do setor do supermercado, foi comprovado que a maioria
utilizam-se do estoque mínimo e, outros poucos, utilizam-se o estoque médio. Mas
com a utilização de somente um tipo de estoque, iria facilitar no planejamento e seu
controle, pois um planejamento e controle de estoque ideal, diminui os custos e as
despesas gerados pelo supermercado .
Sobre trabalhos de pesquisas futuras, cabe um estudo aprofundado em
relação ao planejamento da empresa e uma melhor aplicabilidade dos sistemas de
informação.
50
REFERÊNCIAS
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PEREIRA, Agnaldo Santos. Finanças corporativas. Curitiba: Iesde, 2009.
POZO, Hamílton. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: Uma
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RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 6ª
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Data
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SIQUEIRA, João Paulo Lara de. Gestão de Produção e Operações. Curitiba:
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SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert; BETTS, Alan. Tradução:
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Gerenciamento de Operações e de Processos:
Princípios e Prática de Impacto Estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2008.
TADEU, Hugo Ferreira Braga. (org.). Gestão de Estoques: fundamentos, modelos
matemáticos e melhores práticas aplicadas. São Paulo: Cengage Learnig, 2010.
VIEIRA, Hélio Flávio. Gestão de estoques e operações industriais. Curitiba:
Iesde, 2009.
YIN, Robert. Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. 3ª ed. Porto Alegre:
Bookman, 2005.
53
ANEXO
Questionário aplicado no Supermercado Wanderbox na cidade de
Fortaleza – CE.

Supermercado Wanderbox loja 3

Data de inauguração: 22 de dezembro de 2012

Rua Professor Costa Mendes

Número de funcionários:
Questionário
1. A Gestão de Estoque é importante para o supermercado?
( ) discordo completamente;
( ) discordo parcialmente;
( ) não tenho opinião formada ou não se aplica ao supermercado;
( ) concordo parcialmente;
( ) concordo totalmente.
Por que?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
2. Qual a forma de planejamento de estoque é realizado pela empresa?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
3. Que forma de controle de estoque é realizado na empresa?
( ) forma visual
( ) forma planilha manual
( ) forma planilha eletrônica
( ) sistema de informatização próprio
54
( ) outros______________________
4. A empresa utiliza algum sistema de informação no gerenciamento do
estoque?
( ) sim
( ) não
Se a resposta for sim, qual é o sistema de informação?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
5. O supermercado utiliza algum sistema de informação no gerenciamento das
compras? Qual o objetivo do uso de sistema de informação para o
supermercado?
( ) sim
( ) não
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
6. Acontecem discrepâncias no gerenciamento do estoque da empresa?
( ) sim
( ) não
Se a resposta for sim, qual?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
7. O supermercado busca reduzir seus custos de estocagem de material através
do gerenciamento do estoque?
( ) discordo completamente;
( ) discordo parcialmente;
( ) não tenho opinião formada ou não se aplica no supermercado;
( ) concordo parcialmente;
55
( ) concordo totalmente.
8. Qual o tipo de estoque que o supermercado adota?
( ) estoque mínimo;
( ) estoque médio;
( ) estoque máximo.
( ) outro. Qual?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
9. Qual a posição de custos com o estoque do supermercado?
( ) são muito baixos;
( ) são mais altos;
( ) são equilibrados;
( ) não sabe.
10. Qual a posição de custos no setor de compra do supermercado?
( ) são muito baixos;
( ) são mais altos;
( ) são equilibrados;
( ) não sabe.
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