Mobilidade Urbana

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Mobilidade Urbana - Modais
AS CIDADES
 País predominantemente urbano: cerca de 80% da população brasileira mora
em cidades.
 Processo de urbanização caracterizado pelo crescimento periférico.
Déficit habitacional quantitativo e qualitativo e de acesso ao saneamento.
 Necessidade de acesso ao que a cidade oferece: trabalho, comércio, estudo,
lazer, saúde.
 Preocupantes níveis de poluição, congestionamentos e acidentes de trânsito
nas cidades.
Vivemos numa
CRISE URBANA que exige uma política que
oriente e coordene:
Tese Central
AS CIDADES
•Esforços
Entes Federados (pacto federativo)
legislativo, judiciário, executivo,
sociedade civil e iniciativa privada
•Planos
•Ações
•Investimentos
•Eqüidade Social
•Maior eficiência administrativa
•Ampliação da Cidadania
•Sustentabilidade ambiental
•Resposta aos direitos das populações vulneráveis
POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO
MOBILIDADE URBANA
O QUE É?
João Alencar
João Alencar
João Alencar
João Alencar
João Alencar
MOBILIDADE URBANA
POLÍTICA DE MOBILIDADE URBANA
Transporte público integrado,
eficiente e de qualidade
Melhorias na utilização do
espaço urbano e
qualidade do ar
Desenvolvimento
urbano
Meio-ambiente
Inclusão social
Sustentabilidade
energética
Acessibilidade universal
Pedestres e ciclistas
Sustentabilidade
da mobilidade urbana
A Questão da Oferta Face a Demanda
• Garantir
as ofertas futuras
• Demanda no horizonte do
projeto (perfil, tipo do usuário,
hora do pico)
• Oferta (tempo, velocidade,
Acessibilidade e conforto)
Fonte: Peter Alouche
A Quaestão Urbana
• A escolha do transporte, uma
decisão de planejamento
importante
• A opção entre ônibus e trilho
influencia o entorno urbano
• Impacto urbano a médio e
longo prazo
São Paulo
Fonte: Peter Alouche
VLT de Paris - França
A Questão Econômica e Financeira
 Infra-estrutura e superestrutura
 Material rodante e equipamentos fixos
 Custo de operação, manutenção e renovação
 Custo no Ciclo de Vida
 Engenharia financeira incluindo as externalidades
 Congestionamento do trânsito
 Contaminação ambiental
 Acidentes
Fonte: Peter Alouche
Não-Motorizado
 Baixo custo de implantação
 Acessibilidade
 Ciclovias
 Transporte sustentável
 Integração com outros modais
Corredor de Ônibus
 É um conceito mais amplo. Pode ser aplicado à via que recebe
a maior parte do tráfego de ônibus numa região. Pode também
ser uma via, com faixa exclusiva ou não, dedicada à circulação
de transportes públicos coletivos por ônibus.
Corredor de Ônibus com Faixa Exclusiva
 Via que dispõe de uma ou mais faixas de tráfego exclusivas para a circulação de
transporte público por ônibus, em tempo integral
 Essas faixas podem ser segregadas ou não, podendo ser destacadas por meio de
sinalização viária
 Podem estar dispostas tanto à direita quanto à esquerda da via. O controle de acesso
pode ser realizado por monitoramento com câmeras
 Principais características: grande oferta de linhas; estações com cobertura simples;
embarque e desembarque tradicional; cobrança tarifária no interior do veículo; sistema
tradicional com grande número de linhas e unidades veiculares operando no corredor;
sobre-oferta de linhas e ônibus.
Ex: Corredor de Ônibus com faixa exclusiva em
São Paulo
BRT – Bus Rapid Transit

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
Literalmente “Linha de Ônibus Rápida”
Sistema de transporte de ônibus de alta qualidade e eficiência
Locada no principal eixo de desenvolvimento da cidade
Atua sob o Sistema Tronco Alimentador com Rede Integrada
Poucas linhas com alta frequência e terminais de integração
Estações especiais com acesso em nível entre plataforma e o veículo
Adota via segregada e veículos de maior capacidade
Adota Centro de Controle Operacional - CCO
Manual de BRT – Bus Rapid Transit – Guia de Planejamento. Ministério das Cidades. Dezembro de 2008.
Ex: BRT em Curitiba
Ex: BRT em Bogotá
VLP – Veículo Leve Sobre Pneus
 Tecnologia baseada em trens elétricos e ônibus que trafegam sobre pneus e sistema de
guiagem em caneletas centrais específicas
 Tipicamente em faixas exclusivas com direito de passagem no nível da superfície
 Movimenta-se sobre pneus
 Guiagem por canaletas especiais com sistema operacional central
 Opera em terrenos com até 13% de inclinação
Ex: VLP - Clermont Ferrand
VLT – Veículo Leve Sobre Trilhos
 Tecnologia baseada em trens elétricos seja com um único carro ou com uma composição curta
de veículos
 Tipicamente em faixas exclusivas com direito de passagem no nível da superfície Movimento
e guiagem por trilhos/canaletas com sistema operacional central
 Movido à eletricidade ou diesel
 Opera em terrenos planos
Ex: VLT na França
Monotrilho (ou monorail)
 É uma ferrovia constituída por um único trilho
 Existem dois tipos principais de monotrilho: nos monotrilhos suspensos os
carros estão localizados debaixo do trilho e suspensos por cima. No modelo mais
popular, o veículo encaixa-se no trilho
 Os monotrilhos modernos são movidos por energia elétrica e têm normalmente
pneus em vez das usuais rodas de ferro
 Estes pneus rolam por cima e pelos lados do trilho, de forma a fazer movimentar e
estabilizar o trem
 Capacidade semelhante ao VLT
Ex: Monotrilho
Metrõ
 Sistema de transporte ferroviário público de alta capacidade e velocidade comercial elevada
 Operando em vias exclusivas e totalmente segregada, sejam subterrâneas ou não
 É composto por: sistema de energia, sistema de sinalização, via permanente, material
rodante, construções civis
 Principais características: elevada capacidade, atende grande demanda, alta velocidade,
segregação total e curto intervalo de tempo em embarque e desembarque
Ex: Metrô de São Paulo
Aeromóvel – Aerodynamic Movemente Elevated

É um meio de transporte urbano automatizado em via elevada de concepção
inteiramente brasileira e que utiliza um singular sistema de propulsão pneumática
 . Sua propulsão é pneumática, utilizando-se de gradientes de pressão que se
estabelecem no interior de um duto localizado na via elevada logo abaixo do veículo
e que propelem o mesmo através do empuxo fornecido a uma aleta solidária ao
veículo, que se movimenta sob rodas de aço em trilhos tradicionais
 . O ar é insuflado pela ação de turbo-ventiladores centrífugos comerciais de
acionamento elétrico, dispostos em casas de máquinas localizadas em pontos
determinados no solo
Capacidade de Oferta
Custo por Km
Metrô Pesado: US$ 80 a 140 milhões
Metrô Leve: US$ 30 a 60 milhões
VLT: US$ 20 a 40 milhões
Monotrilho: US$ 20 a 50 milhões
Aeromóvel: US$ 20 milhões
BRT: US$ 15 a 20 milhões
Corredor Ônibus: US$ 5 a 10 milhões
Ciclovia: US$ 0,1 a 0,2 milhões
Desafios
Mais Mobilidade: rede estruturada e
integrada de transporte coletivo e nãomotorizado
Menos Congestionamento: controle da
demanda
Continuidade: ações abrangentes e
coordenadas que transcendam mandatos
Nenhuma mudança agrada a todos
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana
www.cidades.gov.br
Fernando Araldi
Analista de Infraestrutura
[email protected]
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