Espiritualidade e Final da Vida
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ESPIRITUALIDADE E FINAL DA VIDA AS DIMENSÕES HUMANAS Física Dimensões Psíquica Espiritual Social NOSSA REFLEXÃO 1. O problema do mal no mundo 2. A vulnerabilidade espiritual 3. Religião e Religiosidade 4. Atitudes diante da terminalidade da vida 1. O PROBLEMA DO MAL NO MUNDO Quase todos os povos expressaram a dualidade do bem e do mal na sua espiritualidade. Ex.: judeus: dualismo maniqueista. cristãos: relato da Criação em gênesis. gregos: diversos mitos da criação. muçulmanos: mal e malfeitores. Hinduismo: Brahma (impessoal), Vishnu e Shiva (faces do bem e do mal). ... Idade Média Espiritualidade marcada pelo medo da condenação ao inferno, perda definitiva da vida futura, pela luta do mal contra o bem. Pós Moderno O mundo está sob o domínio do mal. O demônio volta com maiores poderes. A solução está no exorcismo. 2. A VULNERABILIDADE ESPIRITUAL Toda doença, sofrimento ou dor nos torna mais vulneráveis do que já somos. O grande desafio está em considerar a questão da dignidade no adeus à vida para além da dimensão físico-biológica. A velhice e a morte questionam nossa infalibilidade. Estar enfermo é perder a integridade da saúde, é expor a própria vulnerabilidade. COMPARTILHANDO CRENÇAS RELIGIOSAS A fé constitui uma das fontes de ajuda mais requisitada pelos doentes. A orientação segue pelos caminhos da necessidade e dos desejos do paciente. Respeitar as diferenças religiosas é ajudar no crescimento da fé, evitando todo e qualquer infantilismo. O sofrimento e a dor quando bem direcionados, tornam-se meios de santificação. 3. RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE Religião Expressão da fé através de ritos, símbolos, credo. Compartilhar/comungar com outras pessoas, grupos, comunidades. Religiosidade Expressão da fé de forma individual. Geralmente acontece em forma de orações, havendo ou não o uso de símbolos. ... Na velhice, na terminalidade da vida, na doença, o que predomina é a religiosidade. A dor espiritual: surge com a perda da esperança, de significado e de sentido da vida. Todos necessitamos de um sentido para viver e para morrer. Se a vida é um elaborar projetos, a morte também deve ser projetada. 4. ATITUDES DIANTE DA TERMINALIDADE DA VIDA Frequentemente ouvimos: “Enquanto existe vida existe esperança”. Mas que tipo de vida? Aque qualidade? O profissional médico que antes apenas constatava a morte como um acontecimento da natureza, se vê hoje num contexto de novos desafios éticos provocados pelas novas tecnologias. … Uma espiritualidade fundamentada no amor, que resgate o sentido e o valor da vida humana,nos proporciona uma chave de leitura da vida numa perspectiva de transcendência (dom) e de solidariedade para com os mais vulneráveis da sociedade. Assim é possível entender que dignidade da vida ultrapassa os conceitos ligados estritamente à biologia. Cuidar mesmo quando curar não é mais possível. …FINALIZANDO “Dor que dói! Egoísta… Pensam as pessoas que, só me dando remédio, você vai embora… Durmo um pouco, mas não demora, logo você volta para mostrar que é dentro de mim que mora.”
