O Caminho de Volta Musique – Mark Knopfler Our Shangri - La Até os 35, 40 anos, a existência é totalmente voltada para fora: trabalhar, procriar, produzir. Na segunda metade da vida, começa a jornada para o mundo interno e para a busca de uma espiritualidade mais intensa. De repente, o coração pede uma maior profundidade. Surge o desejo de procurar um outro sentido para a vida e uma conexão com algo maior. Seguindo este forte impulso, nos tornamos buscadores espirituais. Ao trilharmos esses novos caminhos, surgirão riscos e perigos, mas também infinitos presentes e alegrias. No começo, pode ser algo difuso, um sentimento de que alguma coisa não vai bem. A vida pode estar até boa , mas parece sem sentido. O coração clama por mais alívio, paz, alegria, não mais com base no que nos oferece o mundo material, mas a partir de algo mais interno e profundo. Assim, inicia-se uma jornada que pode levar anos até a chegada a um porto seguro. E assim começamos a nos conhecer melhor, a escutar nosso coração e a nos desapegar das coisas desnecessárias. É o caminho de volta para casa. Muitas vezes silencioso, reflexivo, mas na maioria do tempo questionador daquilo que vale a pena. Neste ponto já entendemos que independente da escolha, sempre ganhamos e sempre perdemos. É a lei da polaridade, do yin e do yang, do alto e do baixo, da luz e da escuridão. Para termos equilíbrio precisamos conviver com a nossa sombra. E também já sabemos, que para evoluir, precisamos nos relacionar cada vez mais uns com os outros. Por tudo isso, é preciso clareza em cima do que se está buscando. Em outras palavras, se é alívio financeiro, talvez seja melhor se empenhar mais no trabalho ou trocar de atividade profissional se não estiver satisfeito com seus rendimentos. Se o caso for uma desilusão amorosa, uma terapia pode ser mais indicada. Mas se a busca for pela espiritualidade, se aquiete, confie e agradeça! Geane S. Feitoza [email protected] 10/04/2008