Fundap – 27/10/2009 Uso do número do déficit público como indicador supremo das contas públicas é perverso Perda das dimensões e da dinâmica das contas públicas Impacto econômico das mudanças do quadro fiscal não são avaliados Fragilidade da compreensão do impacto da evolução da economia sobre as contas públicas Estado e política fiscal da dupla SimonsenDelfim era uma máquina de mobilização de recurso: déficit chegou a 12 ou 13% do PIB A crise fiscal foi mais que uma crise orçamentária NFSP fez três coisas: - agregar um setor público fragmentado - focalizar a questão financeira - gerar alguma credibilidade sobre as contas Indicador para medir a crise passou a ser indicador de longo prazo Insuficiências persistiram: - mal tratamento para o investimento - discrepância estatística entre o acima e o abaixo da linha - descasamento conceitual entre o abaixo e o acima da linha - precariedade das informações do BCB Abandono do conceito operacional Excessiva importância ao conceito primário frente ao conceito de necessidades de financiamento Mudança da forma de contabilização das variações cambiais Adesão do conceito de Dívida Líquida do Setor Público ao NESP Desideologizar os indicadores Permitir que os agentes leiam a política fiscal por meio dos indicadores Credibilidade dos agentes econômicos e do mercado Espaço para que haja uma política fiscal articulada à política macroeconômica Dificuldades na mensuração e aceitação de conceitos com a PPI e PPP Questão do ciclo econômico e da ausência de mecanismos de avaliação das contas públicas compreendendo a variação do produto Tratamento do investimento produtivo Indicador estrutural: seriam avaliados os componentes de receita, despesas correntes, excluídos juros, investimentos e transferências extraordinárias Indicador de déficit operacional corrente: com o objetivo de aferir o déficit operacional sem os gastos com investimento Indicador de evolução do endividamento público: delimitando a fronteira entre as políticas de controle de liquidez do Banco Central e o endividamento que decorre das necessidades de recursos por parte do governo (exclui empresas independentes) Indicador de passivos contingentes: dívidas ou obrigações que, embora não representem desembolso de curto prazo, mas signifiquem ameaças à solvência de longo prazo.