- Setor 24 - Imunorregulação Número Final: 24.001 COABITAÇÃO COM UM PARCEIRO DOENTE: CONSEQÜÊNCIAS SOBRE A ATIVIDADE DE NEUTRÓFILOS AVALIADA POR CITOMETRIA DE FLUXO Alves, G. J. ** ; Silva, F. R. da ** ; Massoco, C. ; Morgulis, M. S. F. A. ** ; Palermo-Neto, J. ; Patologia e Toxicologia - FMVZ, USP . Objetivo: O ato de conviver com uma pessoa portadora de tumor tem sido estudado por vários pesquisadores. O objetivo deste trabalho e avaliar o burst oxidativo e a fagocitose de neutrófilos provenientes de animais companheiros de portadores do tumor de Ehrlich. Métodos e Resultados: Camundongos fêmeas SWISS foram separadas em pares de acordo com o peso e deixadas em coabitação durante 5 dias. No sexto dia (dia 0) um camundongo de cada par controle foi inoculado com PBS i.p. e um camundongo de cada par experimental foi inoculado com células do tumor de Ehrlich (5x10 6 céls/animal) i.p. O animal companheiro do animal inoculado não recebeu nenhum tratamento, sendo ele o objetivo deste estudo. No 11º dia o sangue de cada animal companheiro dos grupos experimental e controle foi coletado para avaliação dos neutrófilos por Citometria de Fluxo. As amostras foram incubadas a 37O C por 30 minutos em 4 tubos contendo: 1- DCFH-DA, 2- S. aureus marcado com iodeto de propídio, para avaliação da % e da intensidade de fagocitose, 3- S. aureus marcado com iodeto de propídio mais DCFH-DA, para avaliação do burst induzido pela fagocitose, 4- DCFH e PMA, para a avaliação do burst de neutrófilos ativados. O animal companheiro daquele com tumor apresentou diminuição significante (p<0,05, t-test) da intensidade de fagocitose (20.2±5.6) quando comparado com o controle (28.7±6.4); o mesmo ocorreu com a % de fagocitose (67.2±14.1) quando comparado àquela do grupo controle (80.3±10.1); com relação ao burst oxidativo induzido por PMA, foi observada uma diminuição (p<0,05 ,t-test) no grupo experimental (27.5±7.6) em relação ao controle (39.4±8.2). O burst induzido pela fagocitose apresentou uma diminuição no grupo experimental (33.2±15.4) em relação ao grupo controle (64.9±17.7). Conclusões: O ato de conviver com um animal doente diminuiu a capacidade de fagocitose e o burst oxidativo de neutrófilos. Apoio Financeiro: CAPES , FAPESP Número Final: 24.002 INFLUÊNCIA DO FATOR DE CRESCIMENTO ENDOTELIAL VASCULAR (VEGF) NO PROCESSO DE MATURAÇÃO DE CÉLULAS DENDRÍTICAS. Marti, L. ** ; Marti, L. ** ; Renovato Tobo, P. ** ; S. R. Carvalho, A. C. ** ; Oliveira do Carmo, A. ; K. Okamoto, O. ; Moreira-Filho, C. A. ; Biologia Celular e Molecular, HIAE . Objetivo: Células dendríticas (DCs) são potentes células apresentadoras de antígenos, capazes de induzir e manter resposta imune primária. Evidências indicam que a quantidade reduzida de DCs funcionais é um importante fator relacionado ao escape imunológico de tumores. Neste estudo verificamos a interferência do VEGF, fator de crescimento angiogênico produzido por células tumorais, nos processos de diferenciação e maturação de DCs in vitro. Métodos e Resultados: Células precursoras CD14+/CD34- foram obtidas de sangue de cordão umbilical (n=3) coletado mediante consentimento informado de voluntários (CEP-IEPAE No. 105/02). Estas células foram purificadas por imuno-afinidade e cultivadas em meio de cultura Xvivo15, na presença de IL-4 e GM-CSF, para a sua diferenciação em DCs. O VEGF (20 ng/mL) foi adicionado ao meio nas fases inicial (dia 1) ou final (dia 4) de diferenciação. Após seis dias de cultivo, a maturação de DCs foi estimulada com lipopolissacarídeo (LPS) por 24h. DCs imaturas e maduras foram caracterizadas quanto a expressão de marcadores específicos por citometria de fluxo. Resultados: Sob condições apropriadas de diferenciação, os tratamentos com VEGF não alteraram a expressão de marcadores de DCs imaturas após seis dias de cultivo. Entretanto, após tratamento com LPS, detectou-se uma menor eficiência de maturação nas DCs tratadas com VEGF, caracterizada por um aumento da ordem de 2 vezes na expressão de marcadores de DCs imaturas (CD14, DC-SIGN) e menor expressão (1,7 vezes) do marcador de maturação de CD83. Conclusões: Os resultados sugerem que o VEGF não interfere na diferenciação de DCs imaturas a partir de precursores monocíticos. No entanto, a maturação de DCs é comprometida na presença desse fator de crescimento, efeito que pode influenciar a resposta imune anti-tumoral. Apoio Financeiro: FAPESP Número Final: 24.003 FATOR INDUTOR DE APOPTOSE INDEPENDENTE DE PERFORINA/GRANZIMA E FASL EM LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS Miranda, H. ** ; Calmon Hamaty, F. * ; Farias, R. * ; Persechini, P. M. ; Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, UFRJ . Objetivo: Linfócitos T citotóxicos (CTL) induzem apoptose em células tumorais e infectadas por vírus através da exocitose de grânulos (perforina/granzima) e/ou por interação dos receptores de morte (Fas). Contudo, outros mecanismos moleculares ainda desconhecidos vêem sendo descritos como indutores de apoptose em células alvos. Neste trabalho avaliamos um possível mecanismo alternativo de indução de apoptose utilizado pelos CTLs. Métodos e Resultados: Extratos celulares de linhagem de linfócitos T citotóxicos (CTLLR8) livres de núcleos foram pré-tratados com inibidores enzimáticos ou receptores solúveis (Fas/TNFR1) e/ou incubados por 30 minutos com 1mM de Ca2+ a 37oC para inativar a perforina, em seguida 5-10µL (5–10µg/mL) do material foi incubado com células alvo por 3 horas a 37oC e o nível de apoptose avaliado por FACS. Os extratos celulares tratados com Ca2+ a 37oC induziram uma maior apoptose do que os não tratados. Esse fenômeno foi inibido por inibidores da fosfolipase A2 secretória (sPLA2), mas não por inibidores para granzima B ou receptores de morte solúveis. Linfócitos T ativados por citocinas (LAK), obtidas do baço de camundongos Swiss- Webster, separados por coluna de lã de vidro, apresentaram resultados similares aos observados para extratos de CTLL-R8. Conclusões: A apoptose induzida por extratos de CTLs tratados com 1mM de Ca2+ a 37oC por 30 minutos é sensível a inibidores da sPLA2 e é independente das vias clássicas envolvendo granzimas-perforina e FasL. Apoio Financeiro: CAPES , CNPq , FAPERJ , PRONEX Número Final: 24.004 EFEITOS DA PRIVAÇÃO DE SONO SOBRE O BURST OXIDATIVO DE NEUTRÓFILOS E MONÓCITOS. Vismari, L. ** ; de Souza Monteiro Fonseca, E. ** ; Neto, J. P. ; Patologia e Toxicologia - FMVZ, FMVZ-USP ; FMVZ, USP ; Patol. Exp. e Comparada, USP . Objetivo: A PRIVAÇÃO DE SONO TEM SIDO RELACIONADA A ALTERAÇÕES EM FUNÇÕES IMUNOLÓGICAS EM HUMANOS E ANIMAIS. OS RESULTADOS DESSES ESTUDOS SÃO REPLETOS DE CONTRADIÇÕES, HAVENDO UMA GRANDE CONTROVÉRSIA QUANTO AOS EFEITOS DESTA PRIVAÇÃO SOBRE A RESPOSTA IMUNE. O OBJETIVO DESTE TRABALHO É AVALIAR O EFEITO DA PRIVAÇÃO DE SONO SOBRE O BURST OXIDATIVO DE NEUTRÓFILOS E MONÓCITOS. Métodos e Resultados: MÉTODOS E RESULTADOS: CAMUNDONGOS SWISS, MACHOS, FORAM PRIVADOS DE SONO POR UM PERÍODO DE 48 HORAS PELO MÉTODO DAS PLATAFORMAS MÚLTIPLAS MODIFICADO (PHYSIOL. BEHAV. 68:309-316, 2000). AO FINAL, OS ANIMAIS FORAM SACRIFICADOS PARA AVALIAÇÃO DO BURST OXIDATIVO DE NEUTRÓFILOS E MONÓCITOS POR CITOMETRIA DE FLUXO. O SANGUE DE CADA ANIMAL FOI COLETADO E INCUBADO A 370 C POR 30 MINUTOS EM TRÊS TUBOS: 1- NA PRESENÇA DE DCFH-DA (REAGENTE OXIDATIVO), 2- COM S. AUREUS MARCADO COM IODETO DE PROPÍDEO MAIS DCFH-DA, PARA AVALIAÇÃO DO BURST INDUZIDO PELA FAGOCITOSE, 3- EM PRESENÇA DE DCFH E PMA, PARA AVALIAÇÃO DO BURST DE NEUTRÓFILOS ATIVADOS. TAMBÉM FORAM PESQUISADOS OS SEGUINTES PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS: HEMATÓCRITO, NÚMERO DE ERITRÓCITOS (106/MM3), NÚMERO DE LEUCÓCITOS (103/MM3) E VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO. OS RESULTADOS MOSTRARAM QUE, HEMATOLOGICAMENTE, NÃO HOUVE DIFERENÇAS ENTRE OS ANIMAIS PRIVADOS E NÃO-PRIVADOS. A PRIVAÇÃO DE SONO PRODUZIU, NO ENTANTO, UMA DIMINUIÇÃO NO BURST OXIDATIVO DE NEUTRÓFILOS (PRIVADOS: 5,59 +- 2,15; CONTROLES: 25,33 +- 6,78; P< 0,001) E MONÓCITOS (PRIVADOS: 4,02 +- 1,35; CONTROLES: 13,38 +-4,85; P< 0,01), SEM CONTUDO ALTERAR O BURST INDUZIDO PELA FAGOCITOSE, NEM O BURST DE NEUTRÓFILOS ATIVADOS POR PMA. Conclusões: DISCUSSÃO: OS RESULTADOS MOSTRARAM QUE A PRIVAÇÃO DE SONO INDUZIU UMA DIMINUIÇÃO NO BURST OXIDATIVO DE NEUTRÓFILOS E MONÓCITOS. SABENDO-SE QUE DIVERSOS ESTUDOS TÊM IMPLICADO O SONO COMO UM FENÔMENO NEUROIMUNOLÓGICO; CONHECENDO-SE A IMPORTÂNCIA DO BURST OXIDATIVO DENTRO DO CONTEXTO DE GERAÇÃO DA RESPOSTA IMUNOLÓGICA, TAIS RESULTADOS SUGEREM QUE A PRIVAÇÃO DE SONO MODULE A RESPOSTA IMUNOLÓGICA INATA DO ORGANISMO. Apoio Financeiro: FAPESP Número Final: 24.005 EFEITO DO ESTRESSE PELO FRIO, CORTICOSTERONA E CATECOLAMINAS SOBRE A FAGOCITOSE MEDIADA PELOS RECEPTORES FCγR E CR DESEMPENHADA POR MACRÓFAGOS PERITONEIAS DE CAMUNDONGOS ESTIMULADOS COM LPS. Baccan, G. ** ; Chedraoui-Silva, S. ; Mantovani, B. ; Bioquímica e Imunologia, FMRP-USP ; Bioquímica - FMRP, USP . Objetivo: Avaliar o efeito do estresse pelo frio sobre a fagocitose mediada por diferentes receptores, desempenhada por macrófagos ativados por LPS. Nesse trabalho, nós também estudamos o papel dos principais mediadores das respostas ao estresse, corticosterona e catecolaminas, nesse efeito do estresse sobre a fagocitose Métodos e Resultados: Nos experimentos de estresse, camundongos Balb-C, machos com 25g foram injetados com LPS (50 mg/Kg) 5 dias antes de serem submetidos ao estresse pelo frio (4hrs-4º C). Os macrófagos peritoneais foram retirados e incubados com hemácias de carneiro não opsonizadas, opsonizadas com IgG ou opsonizadas com IgM e complemento, durante 30min à 37º C. As hemácias internalizadas foram diferenciadas das apenas ligadas através de choque hipotônico. O estresse pelo frio levou a um aumento na capacidade fagocítica dos camundongos. Os níveis de corticosterona após o estresse foram de 0,2mg/mL e de adrenalina e de noradrenalina, 10ng/mL e 11ng/mL, respectivamente. Os macrófagos foram incubados com LPS (10ng/mL) durante 2 horas e depois adicionadas as drogas nas concentrações citadas acima, após 4 horas foi realizado o ensaio de fagocitose. A corticosterona não afetou a capacidade fagocítica dos macrófagos, mas as catecolaminas levaram a um aumento na fagocitose das hemácias não opsonizadas (fagocitose (%) controle: 7,63±0,37 droga: 10,38±0,94) e das opsonizadas (controle: 77,88±4,34 droga: 86,63±1,8). Este efeito estimulatório das catecolaminas não foi revertido pela corticosterona quando adicionada juntamente com a adrenalina e a noradrenalina Conclusões: O estresse pelo frio leva a um aumento na capacidade fagocítica dos macrófagos peritoneais, quando estes estão estimulados por LPS. Este efeito parece ser desencadeado mais provavelmente pelas catecolaminas do que pela corticosterona. Apoio Financeiro: FAPESP Número Final: 24.006 CINÉTICA DA REAÇÃO DE DESAPARECIMENTO DE MACRÓFAGOS INTRAPERITONIAIS APÓS INOCULAÇÃO DE CANDIDA ALBICANS EM RATOS Prestes-Carneiro, L. E. ** ; Viviani, M. T. * ; Moliterno, R. A. ; Garcia Júnior, J. R. ; Análises Clínicas, UEM ; Biologia Molecular, UNOESTE ; Imunologia, UNOESTE ; Pró - Reitoria de Pesquisa e Pós - Graduação, UNOESTE . Objetivo: A inoculação de um antígeno como a Candida albicans na cavidade peritonial de ratos ativa o sistema complemento, promove a migração células polimorfonucleares (PMN), provoca um processo infeccioso e o desaparecimento dos macrófagos residentes intraperitoniais. Nosso objetivo foi estudar a cinética da reação de desaparecimento, a viabilidade e o índice fagocítico dos macrófagos após a inoculação de C. albicans na cavidade peritonial (i.p.). Métodos e Resultados: Ratos machos Wistar (n=5 em cada ensaio) com peso médio de 300 g foram anestesiados e receberam injeção i.p. de C. albicans viva ou inativada (5 x 108 leveduras) ressuspensas em de 4 mL PBS. Após períodos de 30, 60, 120, 240 e 480 minutos e nova anestesia, foram injetados mais 4 mL de PBS i.p. e feito o lavado peritonial. Após centrifugação (1000 rpm/3 min.), os macrófagos foram ressuspensos em 1 mL de PBS e contados. Alíquotas de 0,2 mL foram colocadas em lamínulas e incubadas durante 2 horas em estufa com 5% de CO2 a 37oC, para aderência dos macrófagos sendo em seguida lavadas com PBS, fixadas com metanol e coradas com hematoxilina/eosina. A viabilidade celular foi determinada pelo azul de Tripan. O índice fagocítico foi determinado pela razão entre o número de macrófagos que fagocitaram uma ou mais C. albicans e o número total de macrófagos. A significância das diferenças entre os períodos foi determinada por meio de ANOVA e teste de Tuckey considerando P<0,05. O número de macrófagos recuperados 30 min após a inoculação de C. albicans viva (0,6±0,05 x 106) e inativada (1,9±0,14 x 106) foi menor que o controle com PBS nos tempos 0 (6,0±0,36 x 106) e 30 min (6,3±0,28 x 106) (P<0,0001). Com a inoculação de C. albicans inativada, o número de fagócitos continuou diminuído após 60 min (2,0±0,69 x 106), foi semelhante ao controle após 120 min (6,5±1,30 x 106) e aumentou significativamente após 240 min (25,5±5,05 x 106) e 480 min (26,6±5,03 x 106) (P<0,05). A viabilidade dos fagócitos após inoculação de C. albicans inativada foi de 69,4±6,78% em 30 min, 87,6±2,55% em 60 min, 83,4±3,88% em 120 min, 94,5±1,69% em 240 min e 91,0±2,08% em 480 min (P<0,05 entre 30 min e 240/480 min). O índice fagocítico após 30 min de incubação foi maior com a inoculação de C. albicans viva (54,0±3,24%) do que inativada (13,8±0,48%) (P<0,0001). Desses percentuais, 22,8±2,21% dos macrófagos fagocitaram apenas uma levedura viva e 5,0±0,70% fagocitaram apenas 1 levedura inativada, respectivamente. Conclusões: Conclui-se que a inoculação do antígeno vivo ou inativado na cavidade peritonial induz o desaparecimento dos macrófagos durante 60 min, seu retorno após 120 min e aumento que persiste por pelo menos 480 min. Além disso, há diferenças na viabilidade dos macrófagos ao longo do tempo, mesmo com o antígeno inativado, sendo que o antígeno foi mais eficientemente fagocitado quando vivo. Apoio Financeiro: PRÓ-REITORIA DE PESQUISA Número Final: 24.007 EFEITO DOS ÁCIDOS GRAXOS SOBRE A PRODUÇÃO DE ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO E NITROGÊNIO EM CÉLULAS J774 Martins de Lima, T. * ; Curi, R. ; Fisiologia e Biofísica ICB1, USP . Objetivo: A modulação da resposta imune por ácidos graxos tem sido descrita desde a década de 60. Com o intuito de avaliar o efeito destes sobre a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) e nitrogênio (ERNs), incubamos células J774 (macrófagos de camundongo) com diferentes concentrações de ácidos graxos. Métodos e Resultados: As células foram tratadas por 24 horas com os ácidos palmítico (PA), oléico (OL), linoléico (LIN), araquidônico (AA), eicosapentaenóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA) em concentrações que variaram de 10 a 200 uM. Estas concentrações foram testadas previamente e não são tóxicas para as células. Em seguida, determinamos a produção de óxido nítrico (NO) e de água oxigenada (H2O2). A produção de NO foi estimulada na presença dos ácidos graxos, de modo inversamente proporcional à concentração utilizada. O AA foi o ácido graxo mais potente, aumentando a produção de NO em 400% a 50uM. Somente os ácidos LIN e DHA inibiram a produção de NO em doses elevadas. O ácido LIN (150uM) inibiu a produção de NO em 20% e o ácido DHA (150 uM) em 60%. Já a produção de H2O2, foi estimulada pelas concentrações mais altas dos ácidos graxos insaturados. O ácido OL (150 uM) aumentou 3 vezes a produção de H2O2, o ácido LIN (150 uM) 3,5 vezes, o ácido EPA (100 uM) 2,6 vezes, o ácido DHA (100 uM) 2,8 vezes e o ácido AA (200 uM) 2,6 vezes. O PA não alterou sua produção. Conclusões: Os ácidos graxos modulam a produção de NO em baixas concentrações, no entanto seu efeito sobre a produção de H2O2 só ocorre em doses elevadas. Apoio Financeiro: CAPES , CNPq , FAPESP , PRONEX Número Final: 24.008 AVALIAÇÃO DA AÇÃO DO GABA, DROGAS GABAÉRGICAS E ACTX SOBRE A FAGOCITOSE IMUNOLÓGICA DESEMPENHADA POR MACRÓFAGOS PERITONEAIS ESTIMULADOS COM LPS Carolino, R. de O. G. ** ; Baccan, G. ** ; Beleboni, R. de O. ** ; Baldocchi Pizzo, A. ** ; Gobbo, L. ** ; Lopes, N. ; Mantovani, B. ; Coutinho-Netto, J. ; Quimica, FCFRP-USP ; Biologia, FFCLRP-USP ; Bioquímica, FMRP-USP ; Bioquímica e Imunologia, FMRP-USP ; Bioquímica - FMRP, USP . Objetivo: O Sistema Nervoso Central é fundamental para a manutenção da homeostasia, sendo capaz de modular a montagem da resposta imune. De fato, diversas substâncias neuroativas, como neurotransmissores e análogos, são capazes de interferir em processos imunológicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do GABA e de um composto tóxico (AcTx) isolado da Averrhoa carambola sobre a capacidade fagocítica de macrófagos peritoneais obtidos de camundongos. Métodos e Resultados: AcTx foi isolado através de 4 etapas cromatográficas de purificação. O peso molecular foi determinado como m/z 255,06Da, pela técnica por espectrometria de massas com ionização por electrospray (ESI-MS). AcTx foi capaz de deslocar o [3H]-GABA dos seus sítios de ligação específicos presentes na membranas sinápticas de maneira concentração-dependente. A ação do GABA, AcTx e outras drogas GABAérgicas sobre a fagocitose foi avaliada em macrófagos peritoneais obtidos de camundongos Balb-C. Estas células foram submetidas a cultura e estimuladas in vitro com LPS (10 ng/mL) durante 2 horas antes da adição das drogas. Os macrófagos ativados foram incubados com imunocomplexos (hemácias de carneiro opsonizadas com IgG) durante 30 min a 37º C, seguindo-se fixação, coloração e contagem das células no microscópio. O tratamento dos fagócitos com GABA e com AcTx causou um aumento na capacidade fagocítica dos macrófagos em 30 ± 3% e 10 ± 1,6% (n=16), respectivamente. Conclusões: GABA e AcTx elevam a capacidade fagocítica de macrófagos peritoneais de camundongos, estimulados com LPS in vitro. A estimulação da fagocitose por AcTx pode ser mediada por sua ligação a receptores GABAérgicos. Apoio Financeiro: CAPES , FAPESP , FAEPA Número Final: 24.009 PAPEL DAS PROTEÍNAS DA DIETA NO DESENVOLVIMENTO DA ALERGIA ALIMENTAR E NO COMPORTAMENTO PREDATÓRIO. Mirotti, L. C. * ; de Sousa Mucida, D. ** ; Basso, A. S. ** ; Russo, M. ; Sá-Rocha, L. C. de ; FMVZ - Patologia, USP ; Imunologia, USP ; Imunologia - ICB IV, USP ; Patologia, USP ; Patologia e Toxicologia - FMVZ, USP . Objetivo: A hipótese da mandíbula sugere uma relação entre o surgimento do sistema imune adaptativo e o hábito de predação. Estudos recentes mostram que a ausência de proteínas na dieta impede a maturação do sistema imune. Neste estudo avaliamos a influência das proteínas da dieta sobre o desenvolvimento de alergia alimentar e na predação. Métodos e Resultados: Camundongos C57BL/6 recém-desmamados (21 dias) receberam por 40 dias três tipos de dieta: 1) Aa: sem proteínas, somente aminoácidos; 2) Cas: 15% de caseína como única fonte protéica; e 3) Dieta convencional, ração Nuvital®. Experimento 1: Os animais mantidos em cada dieta foram imunizados com 4 µg OVA /1.6 mg de AlOH s.c. nos dias 0 e 14 e desafiados com 100µg OVA via oral nos dias 21 e 22. Parâmetros avaliados: níveis de IgE sérica e de IgA no lavado intestinal, número de eosinófilos e de células caliciformes na mucosa intestinal. Animais alérgicos (n=4) que receberam a dieta Aa apresentaram níveis de IgE maiores (1991,1 + 619,2 AU; p<0.05) que animais alimentados com ração (887,1 + 588,9). Os níveis de IgA secretória foram menores nos animais alimentados com Cas (0,237 + 0,08,p<0,001) e Aa (0,405 + 0,11,p<0,01) que nos alimentados com ração (0,671 + 0,10). Os animais alérgicos apresentaram maior número de eosinófilos e de células caliciformes. Dentre os alérgicos, os alimentados com Aa apresentaram menor infiltrado eosinofílico (93 + 26 eos/90 vilos) que os alimentados com Cas (188 + 24) ou ração (166 + 60) e menos celulas caliciformes (618,67 + 171,86) que os alimentados com racao (733 + 108,89). Experimento 2: Os animais de cada dieta foram mantidos em gaiolas individuais com 5 baratas por 18 horas. Após este período foi observado o número de baratas predadas. Os animais alimentados com a dieta Aa (n=10) predaram menos (52,75% + 46.6) que os alimentados com ração (100%). Conclusões: As proteínas alimentares parecem influenciar tanto o desenvolvimento de alergia como o comportamento predatório. Apoio Financeiro: CNPq , FAPESP Número Final: 24.010 ORAL TOLERANCE RESISTANCE CAUSES INTESTINAL INFLAMMATION Bianchi, C. dos S. ** ; da Silva, M. de F. S. ** ; Silva, A. C. da ; Biologia Celular e Genética - IBRAG, UERJ ; Microbiologia e Imunologia, UFRJ . Objetivo: Two strains of mice were produced, by genetic selection, for extreme phenotypes of susceptibility and resistance (TS and TR strains) to OVA oral tolerance. Oral tolerance is a physiological mechanism inducing peripheral immunological suppression and preventing food hypersensitivity. We studied the relationship between oral tolerance and intestinal inflammation. Métodos e Resultados: Four groups were analyzed. In an intestinal allergic inflammation protocol, TS and TR mice were ip immunized with OVA+Al(OH)3 before oral challenge with the same antigen (20mg/7 consecutive days). The second group received oral OVA before immunization. The third was given oral OVA before and after ip immunization; the fourth received oral OVA only. Naive mice were also utilized. Intestinal and mesenteric mast cells, intestinal inflammatory cells, and serum specific IgG and IgE were evaluated. Normal TR mice showed total IgE levels (2.35±0.22ug/ml) higher than TS mice (0.11±0.07ug/ml). Specific IgG levels were higher in immunized TR mice and also when previously orally treated with OVA. Specific IgE levels were the same in both immunized strains, but lower in orally pretreated TS mice. In naive TR, the mast cell numbers were always higher in mesentery (18.0 ± 1.5/mm2) and intestine (26.0±5.2/mm2) than in TS mice (8.6±3.2/mm2 and 11.0±4.5/mm2). When previously immunized (group 1), both TR and TS mice showed high mast cell numbers. In TS mice (group 1) the number (16.1±1.2/mm2) was not higher than in naive TR (29.6±11.4). A cellular infiltrate was observed with augmented number of eosinophils in TR (3.8±0.7 eo/villus) when compared to TS mice (1.7±0.6eo/villus). Conclusões: The results obtained indicates that the selective pressure for oral tolerance acted on the phenotypes for both traits, mast cell numbers and IgE production, and their effector functions in intestinal allergy. So, these strains may be useful in understanding the mechanisms underlying food allergy in human subjects. Apoio Financeiro: FAPERJ , UERJ Número Final: 24.011 COMPARAÇÃO DA RESPOSTA IMUNITÁRIA À EXPOSIÇÃO DE ANTÍGENOS ALIMENTARES EM CAMUNDONGOS C57BL6/J, BALB/C E C3H/HEJ José, A. D. * ; Barbosa de Castro Junior, A. * ; Silva, L. S. E. ; da Silva Araújo, V. ; Teixeira, G. A. P. B. ** ; Imunobiologia, UFF . Objetivo: Comparar a resposta imunitária à exposição de antígenos alimentares em camundongos C3H/HeJ (modelo de inflamação intestinal espontânea), C57Bl6/J e BALB/c. Métodos e Resultados: Camundongos machos isogênicos C3H/HeJ, C57/Bl6 e Balb/c foram subdivididos em 9 grupos por linhagem: normal (GN), tolerante (GT) e imune (GI). O GT recebeu amendoim ou castanha de caju in natura e ad libitum durante 7 dias e em seguida este e o GI foram imunizados com 100ug de extrato protéico do amendoim/castanha de caju por via subcutânea primaria com 1mg Al(OH)3 e secundariamente com o mesmo extrato e salina. O GN recebe também duas imunizações só com salina. Sete dias após cada imunização foi retirado 200ul de sangue do plexo retro-orbital. Na sorologia, nos chama a atenção os títulos de anticorpos anti amendoim e anti castanha de caju mais elevados no C3H/HeJ tanto imunes quanto tolerantes em relação às outras linhagens. Ao utilizar o parâmetro intralinhagem observamos que os grupos tolerantes apresentam títulos menores do que os respectivos Grupos imunes comportando-se como tolerantes para os antígenos. No entanto, na análise interlinhagem o GT C3H/HeJ apresenta títulos semelhantes aos do GI das demais linhagens. Assim podemos considerá-los tolerantes uma vez que são significativamente menores do que os títulos do GI do próprio C3H. Conclusões: Nossos dados mostram que para se afirmar que o camundongo está tolerizado e/ou imunizado é preciso considerar as variações dentro da própria linhagem. Assim sendo, os valores absolutos dos títulos de anticorpos não são ideais para determinar o status imunológico do animal. Apoio Financeiro: PROPP-UFF Número Final: 24.012 EVALUATION OF D-XILOSE IN A MOUSE MODEL OF ANTIGEN SPECIFIC INFLAMMATORY BOWEL DISEASE (IBD) Costa, J. P. da ** ; Gonçalves, C. * ; Campos, S. M. N. ** ; Olaya Paschoal, P. * ; Mota Fontes Antunes, D. * ; Barbosa de Castro Junior, A. ** ; da Silva Araújo, V. ; Teixeira, G. A. P. B. ; Perez Cardoso, G. ; Ciências Médicas, UFF ; Imunobiologia, UFF . Objetivo: In this paper we propose to determine the possibility to use the absorption of D-xilose as an assay to ascertain the degree of inflammation in our Antigen specific IBD model. Patients with inflammatory bowel disease (IBD) present a diversity of intestinal modifications. Permeability to macronutrients is one of these, and may lead to severe malnutrition compromising the reestablishment of the patient. In such our aim is to determine the inter group variation of this technique in C57Bl/6J mice with and without IBD. Métodos e Resultados: Animals were fed peanuts or chow prior to sc immunization with 100(g peanut extract and then were challenged with a diet containing exclusively peanuts during 30 days. As shown before immune animals develop IBD whereas tolerant and normal mice do not. Before sacrifice all animals fasted overnight and in the morning were submitted to an oral gavage with a solution containing 0,01g of Dxilose / animal. All animals were bled at the first and second hour after gavage. Serum was collected and frozen until tested. Quantification of the absorption of D-xilose was performed as described by Eberts, et al. (Clin.Chem.1979) using a 554 nm filter. The results obtained showed a small dispersion within groups. Immune animals presented a significant increase (OD 0,25 +- 0,034 p Conclusões: In conclusion, the absorption of D-xilose is a good noninvasive assay to determine the physiopathological state of the mucosa in our mouse model of an Antigen specific Inflammatory Bowel Disease. Apoio Financeiro: CNPq , PROPP-UFF Número Final: 24.013 EVALUATION OF FAT MALABSORPTION IN A MOUSE MODEL OF ANTIGEN SPECIFIC INFLAMMATORY BOWEL DISEASE Costa, J. P. da ** ; Gonçalves, C. * ; Paschoal, P. O. * ; Mota Fontes Antunes, D. * ; Barbosa de Castro Junior, A. ** ; Pedruzzi, M. de M. B. ; Teixeira, G. A. P. B. ** ; Perez Cardoso, G. ; Ciências Médicas, UFF ; Imunobiologia, UFF ; Biomedicina, UNIPLI . Objetivo: Patients with inflammatory bowel disease (IBD) present a diversity of intestinal modifications. Permeability to macronutrients is one of these, and may lead to severe malnutrition compromising the reestablishment of the patient. In this paper we propose to determine the possibility to use the quantification of fat mal-absorption as a non-invasive assay to ascertain the degree of inflammation in our Ag specific IBD model. In such our aim is to determine the inter group variation of this technique in C57Bl/6J mice with and without IBD. Métodos e Resultados: Methodology: Animals were fed peanuts or chow prior to sc immunization with 100(g peanut extract and then were challenged with a diet containing exclusively peanuts during 30 days. As shown before this diet induces IBD in immune animals but not in normal mice. Before sacrifice mice were submitted to an oral challenge with 500µl of soy oil / animal and placed in individual cages for 72h to collect all feces which were weighed. A 30 mg sample was homogenized in saline to perform the steatocrit. Results: Immune animals with inflammation (exposed to the challenge diet containing peanuts) present a significantly higher excretion of soy oil (2.12 +- 0.52) than immune animals exposed to normal mouse chow (without inflammation) or normal animals exposed to peanuts (1.76+-.0.28). Conclusões: We here conclude that the use of the steatocrit method is of value as a non-invasive method to evaluate the degree of functional modifications in our IBD mouse model. At the moment we are performing the histological evaluations of the tissue sections to determine if a direct correlation can be established between inflammation of the gut and fat mal-absorption. Apoio Financeiro: UFF , PROPP-UFF Número Final: 24.014 ALLERGIC RESPONSE IN MICE BORN TO MOTHERS WITH OR WITHOUT CHRONIC INTESTINAL INFLAMMATION (CII) Campos, S. M. N. ** ; Olaya Paschoal, P. * ; Mota Fontes Antunes, D. * ; Barbosa de Castro Junior, A. * ; Lopes Machado da Costa, T. * ; Vidal Maia, A. L. * ; da Silva Araújo, V. ; Andrade, L. ; Teixeira, G. A. P. B. ** ; Imunobiologia, UFF ; Imunologia, UFF . Objetivo: Evaluate if mother’s intestinal inflammation, caused by specific antigen reexposure during pregnancy, influences the allergic response of the offspring. Métodos e Resultados: Immune and normal C57Bl/6J mice were given peanuts (G1 and G2) or mouse chow (G3 and G4) as a challenge diet as of the 2nd week of pregnancy. All offspring received daily 100l of peanut protein extract by the oral route during the first week of life to induce food allergy. All animals were then immunized with 100g of peanut protein extract at 2 months of age. One week after sc challenge all were given peanuts as a challenge diet for 30 days. We evaluated the height and width of villosities, number of intraepithelial leukocytes (IEL) and the IEL/enterocytes ratio of duodenum segments. The offspring from immune mothers with CII (G1) presented significantly higher (p<0.001) numbers of IEL/villous (24.33±9.95) when compared to all other groups (G2-9.05±1.69; G3-11.72±5.75; G4-7.44±3.27). There were no other significant differences between the groups. The IEL/enterocytes ratio was also significantly higher (p<0.001) in mice born to mothers with CII (G1-0.24±0.08) compared to offspring from mothers without CII, irrespective if it is a normal or immune mother (G2-0.12±0.03; G3-0.16±0.08; G40.10±0.04). Comparing these results to normal animals we show that the exposure in early life induces allergic response to heterologous proteins and when exposed to the challenge diet causes inflammation of the gut since the above values are all significantly higher than the mean values for normal animals (IEL/villous- 6.02±0.23; IEL/enterocytes- 0.80±0.05). There was no significant difference in height and width of villosities between groups. Conclusões: We confirm prior results of our group suggesting that the mother’s immune status influences the immune response of her offspring – allergic mothers potentiate offspring’s allergy. The influence of tolerant mothers on the induction of food allergy is underway. Apoio Financeiro: CNPq Número Final: 24.015 AVALIAÇÃO DA RESPOSTA HEMATOLÓGICA E DE PROLIFERAÇÃO DE CAMUNDONGOS DESNUTRIDOS FRENTE À ADMINISTRAÇÃO DE FATORES DE CRESCIMENTO. Crisma, A. R. * ; Fock, R. A. ** ; Borelli, P. ; Vinolo, M. A. R. * ; Faculdade de Ciências Farmaceuticas, USP . Objetivo: Temos relatado que a desnutrição altera a produção de células sanguíneas e que compromete processos de defesa do organismo. Neste trabalho avaliamos a resposta hematológica de camundongos desnutridos frente à ação de fator estimulador de colônia granulocítica (G-CSF) e eritropoetina (EPO). Métodos e Resultados: Camundongos Swiss, machos, adultos, separados em grupo controle e desnutrido receberam, respectivamente, ração com 20% e 4% de proteína. Após perda de cerca de 20% do peso inicial, metade dos animais foi tratada com G-CSF (8 ug/Kg de peso/dia) por 4 dias e a outra metade com EPO (20UI/48horas) por 14 dias. Após este período, os animais foram anestesiados, sacrificados e coletou-se material para realização de hemograma,mielograma,esplenograma e avaliação imuno-histoquímica do antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA) e proteínas da matriz extracelular (Fibronectina e Laminina). Resultados:Os animais desnutridos apresentaram menor resposta nos parâmetros hematológicos, conforme apresentado na tabela,diminuição da expressão de PCNA e deposição de proteínas da matriz extracelular . Grupos Celularidade M.O. (x107/mL) 1,1±0,1 Controle EPO(n=4) Desnutrido 0,6±0,1 EPO(n=6) 4,5±2,8 Controle G-CSF(n=4) Desnutrido 0,4±0,2 G-CSF(n=6) Leucócitos Neutrófilos Hemoglobi Reticulóci totais (x102/mL) na (g/dL) tos (%) 3 (x10 /mL) 4,1±0,5 8,2±0,4 18,6±1,6 12,7±1,0 1,5±0,2 2,5±0,6 7,3±0,8 0,2±0,5 7,0±0,8 20,6±8,5 10,5±0,2 5,3±1,7 1,4±1,1 6,9±8,1 7,8±2,5 1,7±0,3 Conclusões: A desnutrição altera quali- e quantitativamente a resposta hematológica frente a fatores de crescimento. Apoio Financeiro: CNPq , FAPESP Número Final: 24.016 CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DE CÉLULAS T EM MODELO MURINO DE INFLAMAÇÃO INTESTINAL ANTÍGENO ESPECÍFICA Pedruzzi, M. de M. B. ; Campos, S. M. N. ** ; Mota, D. * ; Olaya Paschoal, P. * ; Teixeira, G. A. P. B. ** ; Verícimo, M. A. ; Mota Fontes Antunes, D. * ; Andrade, L. ; Imunobiologia, UFF . Objetivo: Estudos anteriores do nosso grupo têm mostrado uma mudança no perfil de leucócitos intraepiteliais na inflamação intestinal crônica antígeno específica, bem como em animais tolerantes re-expostos à proteína específica. assim nosso objetivo foi caracterizar o perfil de células TCD4+ e CD8+ presentes em linfonodos mesentéricos e placas de peyer em animais submetidos ou não ao protocolo de inflamação intestinal antígeno específica. Métodos e Resultados: Camundongos machos, C57BL/6J foram subdivididos em grupos normal (GN), tolerante (GT) e imune (GI). o GI foi submetido ao protocolo de inflamação intestinal caracterizado por duas imunizações subcutâneas, contendo 100mg do extrato protéico de amendoim sendo a primária com 1mg Al(OH) 3. o GT antes de ser imunizado, semelhante ao GI, foi exposto à dieta exclusiva de amendoim in natura por 7 dias. o GN não recebeu proteína de amendoim nem na dieta e nem por via parenteral, sendo inoculado com solução salina + 1mg Al(OH)3. após as imunizações cada grupo foi subdividido em dois e exposto, separadamente, a dieta exclusiva de amendoim in natura ou de ração por 30 dias. Após os 30 dias retiramos os linfonodos mesentéricos e Placas de Peyer, cujas células foram marcadas com anticorpo anti-CD4+PE e anti-CD8+FITC para análise fenotípica mensuradas por citometria de fluxo. Nos linfonodos mesentéricos a proporção CD4+/CD8+ observada nos GI’s foi de 0.94 (36.9±3.6/39.4±8.4) para os animais alimentados com amendoim e de 1.54 (40.7±1.34/26.5±4.4) para aqueles alimentados com ração. O GT apresentou relação de CD4+/CD8+ 1.80 (32.5±2.8/18.0±5.7) e o GN de 1.22 (29.5±8.8/24.2±4.0). Nas Placas de Peyer não observamos diferenças significativas na distribuição celular, no entanto ocorreu um aumento significativo na quantidade celular nos GI’s comparado aos GT e GN. Conclusões: A alteração da relação CD4+/CD8+ nas populações celulares nos GI’s inflamados e a normalização desta nos grupos alimentados com ração ou seja em recuperação, sugerem que as lesões histológicas observadas no nosso modelo de inflamação intestinal antígeno específico se deve a população de células CD8+.