Primeira consulta com o Ginecologista? Especialista esclarece as

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Primeira consulta com o Ginecologista?
Especialista esclarece as principais dúvidas das adolescentes sobre o assunto
Nem sempre a transição da infância para a adolescência é fácil. A ação
hormonal é a grande responsável por mudanças do corpo feminino, além
de alterações do humor e temperamento. Estas alterações geram muitas
dúvidas nesta fase, tais como: Qual a idade ideal para ir a um ginecologista
pela primeira vez? Quais são os procedimentos realizados na consulta? O
que sinto é normal? Será que todas meninas sentem os mesmos
sintomas? Estes são apenas alguns exemplos dos questionamentos mais
comuns. Para esclarecê-los, o Ginecologista e Obstetra do Hospital e
Maternidade São Cristóvão, Dr. Fábio Muniz fala sobre o tema.
O médico explica que geralmente as adolescentes vão acompanhadas das
mães às consultas e devem ser respeitadas se quiserem conversar em
particular, pois a consulta está sob sigilo. Apenas em situações de risco
para a paciente, como suspeita de abuso ou doença grave os pais ou
responsáveis deverão ser comunicados. A idade ideal para a primeira
consulta é em torno dos 11 a 13 anos, período que coincide com a idade
da primeira menstruação. “A primeira consulta é mais uma conversa sobre
os assuntos relacionados ao desenvolvimento do corpo feminino como
menstruação, desenvolvimento das características sexuais femininas,
menstruação, cólicas, início da vida sexual, prevenção de doenças entre
outros assuntos de interesse da paciente”, diz Dr. Fábio.
Existe um medo ou timidez quando o assunto é o exame ginecológico da
paciente; para esclarecer o médico explica como geralmente ele é
realizado. “O exame físico poderá ou não ser realizado no primeiro
contato de acordo com a necessidade”. Deverão ser examinadas as
mamas ou o broto mamário com o objetivo de avaliar o desenvolvimento
habitual, também palpamos o abdome para avaliar a presença de alguma
massa ou ponto doloroso. O exame ginecológico realizado constitui-se da
inspeção da região genital, avaliação da pilificação (crescimentos dos
pelos), desenvolvimento da vulva e dos lábios. Pode ser necessária a
inspeção himenal, pois em alguns casos a paciente pode apresentar um
hímen imperfurado, situação que leva a muita dor abdominal e ausência
de menstruação.
“Para as pacientes que não tiveram sua primeira relação sexual, não é
utilizado o espéculo”, explica o médico. “É muito importante que fique
claro que o médico vai conversar com a paciente e a orientar, podendo
deixar o exame para um segundo momento. O que deve ser evitado é a
mãe ou qualquer outra pessoa passar seus traumas em relação à consulta
para a adolescente aumentando o receio da paciente em se consultar. A
consulta deve ser encarada com naturalidade, como um cuidado
necessário a saúde”, esclarece Dr. Fábio Muniz. Quem tem filhas na faixa
etária indicada, o médico orienta a levá-las durante suas consultas
ginecológicas. “Muitas vezes é interessante a adolescente acompanhar a
mãe na consulta para ela perceber como é realizada, contribuindo para
desmistificar esse momento”, orienta o ginecologista.
O Ginecologista e Obstetra explica o que é o exame de Papanicolaou.
“Trata-se de um exame na qual se usa uma haste parecida com palito de
picolé ou um cotonete para colher células da região do colo uterino e
avaliar se existe alguma manifestação atípica, e que poderia ser uma lesão
pré-maligna. Nos casos em que a paciente é virgem em geral não
necessita do exame, mas se necessário, a coleta pode ser feita com
cotonete”. Outra dúvida de muitas pacientes é como saber ao certo o
número de dias do seu ciclo menstrual. “Os hormônios que controlam o
ciclo de cada mulher são produzidos pelos ovários sob regulação de uma
região do cérebro chamada hipotálamo. Normalmente o ciclo tem a
duração de 26 a 34 dias, variando de organismo para organismo.
Consideramos o primeiro dia da menstruação como o início do ciclo, que é
finalizado no primeiro dia da menstruação seguinte”, diz o ginecologista.
O uso de anticoncepcional é outro tema muito lembrado no consultório.
“Toda paciente deve passar por uma consulta médica com o Ginecologista
de sua confiança antes de iniciar uma pílula contraceptiva. Nesta consulta
o médico avaliará muitos fatores, entre eles o histórico médico da
paciente, a história familiar, identificar condições que contraindicam o uso
de pílulas, seu perfil e qual pílula pode trazer mais benefícios. É
importante orientar o uso correto na intenção de diminuir os riscos para a
saúde da paciente e explorar o máximo de benefícios, já que hoje em dia
as pílulas podem, além de prevenir a gravidez, amenizar a oleosidade da
pele, melhorar cabelo e unhas, não levar a ganho de peso, aliviar
intensidade de cólicas e a TPM”, finaliza o médico do Hospital e
Maternidade São Cristóvão.
VERSAO NÃO APROVADA
Nem sempre a transição da infância para a adolescência é fácil. O corpo passa por mudanças e
os hormônios são os grandes responsáveis pelas alterações de temperamento das préadolescentes. Muitas dúvidas estão presentes nesta fase, ‘’Qual a idade ideal para ir a um
ginecologista pela primeira vez?, Quais são os procedimentos realizados na consulta?’’, são
apenas alguns exemplos dos questionamentos mais comuns. Para esclarecê-los, o
ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dr. Fábio Muniz fala sobre o
tema.
O médico explica que geralmente as adolescentes vão com as mães às consultas e são
respeitadas se quiserem conversar em particular, pois a consulta está sob sigilo. Apenas em
situações de risco para a paciente, como suspeita de abuso ou doença grave os pais ou
responsáveis deverão ser comunicados. A idade ideal para a primeira consulta é de 11 à 13
anos, período que coincide com a idade da primeira menstruação. “A primeira consulta é mais
uma conversa sobre os assuntos relacionados ao desenvolvimento do corpo feminino como
menstruação, características sexuais femininas, cólicas, início da vida sexual, prevenção de
doenças entre outros assuntos de interesse da paciente”, diz Dr. Fábio.
Existe um medo ou timidez quando o assunto é o exame físico da paciente, para esclarecer o
médico explica como ele é realizado. “O exame físico poderá ou não ser realizado de acordo
com a necessidade. Geralmente analisamos as mamas ou broto mamário para avaliar o
desenvolvimento, também apalpamos o abdome para avaliar a presença de alguma massa ou
ponto doloroso. O exame ginecológico realizado nada mais é do que uma inspeção da região
genital, avaliação da pilificação (crescimentos dos pelos), desenvolvimento da vulva e dos
lábios. Pode ser necessária a inspeção himenal, pois em alguns casos a paciente pode ter um
hímen imperfurado, situação que leva a muita dor abdominal e ausência de menstruação.
Para as pacientes que não tiveram sua primeira relação sexual, não é utilizado o espéculo”,
explica o médico. “É muito importante que fique claro que o médico vai conversar com a
paciente e a orientar, podendo deixar o exame para um segundo momento. O que não deve
acontecer é a mãe ou qualquer outra pessoa passar seus traumas para a adolescente
aumentando o receio da paciente em se consultar. A consulta deve ser encarada com
naturalidade, como um cuidado necessário a saúde”, esclarece Dr. Fábio Muniz. Quem tem
filhas na faixa etária indicada, o médico orienta a levá-las durante suas consultas ginecológicas.
“Muitas vezes é interessante a adolescente acompanhar a mãe na consulta para ela perceber
como é realizada, contribuindo para desmistificar esse momento”, orienta o ginecologista.
O ginecologista e obstetra explica o que é o famoso exame de Papanicolaou. “Trata-se de uma
análise na qual se usa uma haste parecida com palito de picolé ou um cotonete para colher
células de região do colo uterino e avaliar se existe alguma manifestação atípica, e que poderia
ser uma lesão pré-maligna. Nos casos em que a paciente é virgem as células podem ser
colhidas com cotonete”. Outra duvida de muitas pacientes é como saber ao certo o número de
dias do seu ciclo menstrual. “Os hormônios que controlam o ciclo de cada mulher são
produzidos pelos ovários sob regulação de uma região do cérebro chamada hipotálamo.
Normalmente o ciclo tem a duração de 26 a 34 dias, variando de organismo para organismo.
Consideramos o primeiro dia da menstruação como o início do ciclo, que é finalizado no
primeiro dia da menstruação seguinte”, diz o ginecologista.
O anticoncepcional é outro tema muito lembrado no consultório. “Toda paciente deve passar
por uma consulta médica com o ginecologista de sua confiança antes de iniciar uma pílula
contraceptiva. Nesta consulta o médico irá avaliar muitos fatores, entre eles o histórico
médico da paciente, a história familiar, identificar condições que contraindicam o uso de
pílulas, seu perfil e qual a pílula que pode trazer mais benefícios. É importante orientar o uso
correto e esclarecer as situações de risco, na intenção de diminuir os riscos para a saúde da
paciente e explorar o máximo de benefícios, já que hoje em dia a pílula pode, além de prevenir
a gravidez, amenizar a oleosidade da pele, melhorar cabelo e unhas, não levar a ganho de
peso, aliviar intensidade de cólicas e a TPM”, finaliza o médico do Hospital e Maternidade São
Cristóvão.
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