HUMANIZAÇÃO NO ACOLHIMENTO DA FAMÍLIA DOS PACIENTES

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HUMANIZAÇÃO NO ACOLHIMENTO DA FAMÍLIA DOS PACIENTES
INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
HUMANIZATION NO HOST FAMILY OF HOSPITALIZED PATIENTS IN THE
INTENSIVE CARE UNIT
Hemilaine Mendonça do Nascimento - [email protected]
Janaína Suellen Alves - [email protected]
Luana Alves Dias de Mattos - [email protected]
Graduandos do Unisalesiano
Prof. Ludmila Janaina dos Santos de Assis Balancieri - UNISALESIANO [email protected]
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RESUMO
Objetivou-se, neste estudo, compreender o significado da importância da
humanização no acolhimento da família de pacientes sob a ótica de quinze
elementos da família de pacientes internados na UTI em um hospital
filantrópico situado em uma cidade do interior do estado de São Paulo – SP,
Brasil. Para a coleta de dados, utilizou-se um instrumento contendo onze
perguntas relacionadas ao acolhimento, humanização e as vivencias da família
durante a internação do paciente, cuja análise revela a melhoria da assistência
nos avanços da tecnologia, mas não em valores pessoais, esquecendo-se da
prática humanística. Conclui-se que para tornar o cuidado humanizado não
basta investir somente na eficiência técnico-científica, é preciso estar atento a
princípios e valores como a solidariedade e a ética na relação entre a equipe, a
família e o próprio paciente, acolhendo-os, respeitando-os e aceitando os
limites de cada situação, sempre respeitando o próximo.
Palavras-chave: Humanização e acolhimento. Unidades de Terapia Intensiva.
Família.
ABSTRACT
The objective of this study is to understand the meaning and importance
of humanisation, together with the initial welcoming of a patient’s family, in the
overall experience of the family member during their time in a hospital
environment. Data was collected from fifteen participating family members at
the Intensive Care Unit, Free hospital, Lins-Sao Paulo, Brazil. The method of
data extraction involved a questionnaire containing a series of eleven questions
relating to their welcome/greeting by the health care professional, general
experience and overall sense of humanisation throughout their visit. The
analysis of the results reveals that in order to become more humanistic in your
approach, investment should not solely be focussed on scientific technology but
also in developing the practice of patient and family care. The need to be
attentive to both principles and values is paramount in relation to the healthcare
team, family and patient, this includes solidarity and ethical considerations.
Ultimately, being respectful of the limitations to each individual situation, always
being respectful and welcoming have shown to be of utmost importance to
families already dealing with a difficult time in their lives.
Keywords: Humanisation and greeting. Intensive Care Unit. Family
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INTRODUÇÃO
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente onde se encontram
pacientes em estado crítico que necessitam de uma assistência de
Enfermagem qualificada e especializada, com monitoração tecnológica 24
horas por dia capaz de tornar o cuidado eficiente. A hospitalização em UTI
pode acarretar alterações psicológicas e sociais ao paciente e à família.
Portanto, o cuidado holístico deve incluir também o cuidado acolhedor com a
família, resgatando o conceito de bem estar biossociopsicoespiritual, o que
aumenta o campo de atuação do enfermeiro intensivista.
Sabendo-se que humanizar é cuidar do paciente como um todo,
envolvendo o contexto familiar e social, respeitando os seus valores,
esperanças, aspectos culturais e preocupações de cada um, humanizar
também implica em estabelecer uma comunicação clara que ofereça
segurança e que conforte os familiares de pacientes internados em UTI
(KNOBEL, 2006).
Os profissionais de Enfermagem devem estar preparados para atuar
junto ao paciente e à família no sentido de minimizar os efeitos e transtornos
decorrentes da hospitalização na UTI. É necessário considerar que os
familiares são afetados de várias maneiras, como: alterações do papel social,
incerteza da condição futura do paciente e da família, perda de controle
emocional, permanência em ambiente desconhecido, constrangimentos e
medo da perda.
O horário de visita na UTI é essencial para a família e para o paciente,
pois é o momento de doação, de carinho, de afeto e de atenção. Ao mesmo
tempo, os motivos que levam a família a acompanhar o tratamento do seu
familiar que está internado são: interesse em saber o que se passa com o
paciente, os procedimentos realizados, oportunidade de ajudar de alguma
forma, respeito, insegurança e, simplesmente, para estar presente no momento
em que seu ente familiar mais precisa.
Para Pena e Diogo (2005), quando a família entende a doença do
paciente, o porquê dele estar na UTI, à importância do cuidado para a melhora
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da doença e os agravos que podem ocorrer, os familiares podem responder de
forma positiva às mudanças causadas pela internação, diminuindo os efeitos
prejudiciais da doença e passando a colaborar com o indivíduo doente,
auxiliando-o nessas mudanças.
Desta forma, percebe-se o quanto é indispensável o acolhimento da
família pelos profissionais da UTI, visto que a família pode contribuir de forma
positiva no cuidado. Estas colocações sobre os familiares mostram a
importância de se conhecer com mais profundidade as necessidades dos
familiares buscando uma assistência que humanize o atendimento a fim de
minimizar as angústias e medos dos mesmos. Manter uma comunicação de
fácil entendimento e esclarecer as dúvidas quanto à internação do paciente,
torna o ambiente da UTI mais familiar, amigável, estabelecendo empatia, a fim
de estruturar o cuidado humanizando a assistência prestada neste setor
(KNOBEL, 2006).
Para os acadêmicos de Enfermagem e futuros enfermeiros profissionais,
faz-se necessário compreender as expectativas e necessidades dos familiares
quanto ao acolhimento da UTI e, desta forma, buscar um modo melhor de
acolhê-los. Assim surgiu o interesse em desenvolver um estudo com o objetivo
de identificar a percepção dos familiares acerca do acolhimento em uma UTI.
Pressupostos do estudo em questão consideraram se estes familiares sentiram
ou não insegurança, medo e ansiedade. Também, se eles se sentiram
acolhidos ou não em relação ao ambiente da UTI e à equipe multiprofissional.
Nesse contexto, surge como pergunta de pesquisa: o atendimento
prestado pelo enfermeiro da UTI aos familiares responde as perspectivas do
acolhimento e da humanização?
Temos como hipótese deste questionamento que diante das dificuldades
enfrentadas pelas famílias durante a permanência do paciente internado na
UTI, percebe-se que o enfermeiro está voltado para realização do cuidado ao
paciente,
esquecendo-se
da
importância
do
acolhimento
do
familiar
repercutindo em ansiedade, angústias e sofrimento, não atendendo as
expectativas esperadas por estes sujeitos.
Portanto, o presente estudo tem sua justificativa na relevância do tema e
na necessidade de estudar a percepção dos familiares sobre a humanização
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no acolhimento na UTI para diminuir suas angústias, medos e inseguranças e,
assim, favorecer a efetiva prática assistencial humanizada e voltada para o ser
humano holístico.
1 Humanização e Acolhimento da Família
Na UTI, segundo Comassetto (2006), o tratamento é intensivo e é muito
comum o uso das expressões ou das palavras como: viver, morrer, risco, sentir
medo, arriscar, dor, esperança e mudança; onde o dia é parecido com a noite,
fazendo com que o período que o paciente permanece nesta unidade crie
preocupação e tensão.
Observa-se, que toda internação hospitalar é causadora de um
desequilíbrio emocional para o paciente e principalmente para a família, que
vivencia uma situção não planejada, a qual não pode controlar.
Segundo Mezzomo (2001), quando há necessidade de uma internação
em UTI, ocorre um elevado nível do estresse, provocando insegurança, devido
à visão errônea que o paciente e seus familiares têm desta unidade, por falta
de conhecimento e do próprio acolhimento dispensado, pois associam esta
unidade com uma situação desesperadora de isolamento da família e de
amigos com provável morte.
Acredita-se na importância de incentivar a família no acompanhamento
do tratamento, identificando os efeitos positivos adquiridos pelo paciente
quando submetido ao tratamento na UTI.
A comunicação é a base do relacionamento entre seres humanos,
exigindo da equipe de enfermagem um bom preparo nesta área, especialmente
nas situações de emergência, pois pode ficar abalada por conta da própria
condição preocupante para os lados envolvidos: a equipe de enfermagem, o
paciente e a família.
Por esta razão, para além de desenvolver o seu saber e o seu saberfazer, a equipe deve também desenvolver o seu saber-ser, tanto consigo
próprio como com o paciente hospitalizado, isso significa que deve haver uma
auto reflexão por parte de quem presta o cuidado (SILVA, 2001).
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Para Oliveira (2001, p.104):
Humanizar caracteriza-se em colocar a cabeça e o coração na tarefa
a ser desenvolvida, entregar-se de maneira sincera e leal ao outro e
saber ouvir com ciência e paciência as palavras e os silêncios. O
relacionamento e o contato direto fazem crescer, e é neste momento
de troca, que humanizo, porque assim posso me reconhecer e me
identificar como gente, como ser humano.
Acredita-se que somente é possível humanizar o atendimento em uma
UTI, mediante nossa própria humanização, portanto, a equipe de enfermagem
não pode humanizar a assistência prestada ao paciente crítico antes de
aprender a serem íntegros consigo mesmo (WALDOW, 2004).
Para Carraro (2000, p.42):
Precisamos despir-nos da ideia que humanização e tecnologia
compreendem apenas ações atuais e equipamentos de última
geração. Não desconsidero estas ideias, apenas quero chamar a
atenção para possibilidades de humanizar a aplicação de tecnologias
simples, antigas e corriqueiras na Enfermagem, lembrando que
muitas vezes estão à nossa disposição e não as valorizamos em
detrimento da sofisticação.
Resgatar a humanização na UTI é refletir o que é o ser humano nesta
unidade, utilizar-se dos recursos tecnológicos cada vez mais avançados, mas
os profissionais de enfermagem não devem esquecer que a máquina não
substituirá a essência humana.
A proposta de humanização é, portanto, base para se conquistar melhor
qualidade no atendimento aos usuários e condições de trabalho dos
profissionais, ficando claro que o cuidado e humanização não podem ser
dissociados, pois cuidar é “uma ação que, além de procedimentos técnicos e
conhecimento, envolve atitudes e comportamentos” (WALDOW, 2004, p.12).
Entende-se então que é necessário reconhecer a importância da
humanização; humanizar o cuidado é uma forma de relacionamento com o
próximo, não somente focado nas atividades que lhe proporcionam a
sobrevivência, mas de respeito aos sentimentos do outro, expressando
interesse, ao tocar, ouvir ou, falar.
Para Leite e Vila (2005), o profissional deve se identificar como ser
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humano, agir de forma ética, humanizada, entender o que o outro passa, se
colocando no lugar do próximo e tendo capacidade de avaliar e escolher como
ele gostaria de ser tratado naquele momento.
2 Procedimentos de coleta dos dados
Para apreensão do objeto em estudo e, tendo em vista os
objetivos desta investigação, foram realizadas entrevistas no período de
30 dias na Unidade de Terapia Intensiva, durante o horário da visita, no
turno da tarde.
Segundo Romanelli (1998, p.145):
A entrevista semiestruturada exige que se componha um roteiro de
tópicos selecionados. As questões seguem uma formulação flexível e
a sequência e minuciosidade ficam por conta do discurso dos sujeitos
e da dinâmica que acontece naturalmente. As questões nesse caso
são abertas e devem “evocar” ou “suscitar” uma verbalização que o
expresse o modo de pensar ou de agir das pessoas face aos temas
focalizados; frequentemente elas dizem respeito a uma avaliação de
crenças, sentimentos, valores, atitude, razões e motivos
acompanhados de fatos e comportamentos.
Foram entrevistados 15 sujeitos das famílias de pacientes internados em
Unidade de Terapia Intensiva, durante o período de 27 de outubro a 27 de
novembro de 2014, tendo como critério de inclusão todos os familiares, em
todos os graus de parentesco incluindo genros, noras e cunhados (as) maiores
de 18 anos e o critério de exclusão serão os familiares menores de 18 anos e
amigos. As entrevistas foram realizadas na própria unidade, de modo que ele
pudesse falar sem ser interrompido.
Antes
de
cada
entrevista,
eram
apresentados
os
objetivos
e
procedimentos técnicos do trabalho. Os entrevistados assinaram o Termo de
Consentimento, contendo informações sucintas da pesquisa, que deveria ser
lido pelo entrevistado (Anexo 1).
Os depoimentos foram registrados em impresso próprio, com a
permissão dos informantes, sendo-lhes assegurado o anonimato e o sigilo das
informações.
Alguns dos depoentes apresentaram-se preocupados e inibidos no
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momento da entrevista.
O tempo da entrevista variou de 15 a 30 minutos e, ao término das
mesmas, os sujeitos tiveram oportunidade para reler as respostas de cada
questão, podendo, em caso de dúvida, sugerir mudanças ou complementar as
informações.
3 Procedimentos de análise dos dados
Todas as entrevistas foram enumeradas na ordem de sua aplicação (1 a
15).
Neste estudo, elas estão identificadas pelas letras FF acompanhadas de
um número de ordem, preservando a identidade dos sujeitos.
A análise do material coletado teve como referência os objetivos do
estudo, a abordagem metodológica e os temas que emergiram nas falas no
período da pesquisa de campo.
O conteúdo das onze questões propostas para os sujeitos foi objeto de
uma síntese com comentários confrontados com dados da literatura.
Cada entrevista foi lida atentamente para que pudesse apreender o
sentido no seu todo. Foram elaboradas após identificação dos conceitos
expressos nas falas, categorias, através da análise dos dados coletados
minuciosamente, buscando conteúdos e conceitos em comum para construção
das mesmas. Sendo assim, será apresentada cada categoria:
CATEGORIA I: A UTI na visão dos familiares
CATEGORIA II: Percepção dos familiares referente à humanização e ao
acolhimento na UTI e identificação do profissional por quem ele foi acolhido.
CATEGORIA III: Comunicação entre Enfermeiro e Família
CATEGORIA IV: Concepção por parte da família em relação aos resultados do
acolhimento prestado pelo Enfermeiro e suas sugestões atribuídas para melhorar o
acolhimento na UTI.
Fonte: ALVES; MATTOS; NASCIMENTO, 2014.
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CATEGORIA I: A UTI na visão dos familiares
“Um lugar, vendo um monte de aparelho assim, um lugar vazio, de
tristeza, fiquei muito triste de ver ela daquele jeito (13FF)”.
“Um lugar de risco, a pessoa está entre a vida e a morte, está em uma
situação complicada” (15FF).
“Não tinha ideia de como fosse uma UTI” (4FF).
“Pelo que me contaram eu imaginava uma coisa muito feia, tinha até
medo de entrar, via na TV e pensava: “Ai meu DEUS”!” (7FF).
Segundo Rocha, Santos e Almeida (2012), a UTI é culturalmente
idealizada como um local de sofrimento. Neste sentido, a mistificação deste
ambiente ocasiona dor e medo aos familiares que acompanham seus entes
durante a internação.
CATEGORIA II: Percepção dos familiares referente à humanização e ao
acolhimento na UTI e identificação do profissional por quem ele foi
acolhido.
“Humanização: é ser humano com o outro, porque hoje em dia tem muita
desumanização. Acolhimento: é ser tratado bem (4FF)”.
“Humanização: seria o respeito. Acolhimento: acolher a pessoa com
paciência e atenção (13FF)”.
Acolher significa receber, recepcionar e, também aceitar o outro como sujeito
de direitos e desejos, e como corresponsável pela produção da saúde, tanto na
perspectiva individual como do ponto de vista coletivo (HENNINGTON, 2005).
CATEGORIA III: Comunicação entre Enfermeiro e Família
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“Com relação ao enfermeiro não teve (10FF).”
“Alguns atenciosos num dia e outros mal humorados em outro dia (14FF).”
“Ela (enfermeira) me deixou lá e ficou no canto dela, não fez nada não. O
médico sim foi bastante atencioso (8FF).”
“Não teve comunicação com o enfermeiro (4FF).”
Para Tigulini e Melo (2002) o relacionamento entre equipe de saúde,
paciente e família deve ter como objetivo ajudar o paciente, de forma
estruturada através de interações planejadas, utilizando os conhecimentos da
comunicação terapêutica, possibilitando a comunicação eficiente.
CATEGORIA IV: Concepção por parte da família em relação aos
resultados do acolhimento prestado pelo Enfermeiro e suas sugestões
atribuídas para melhorar o acolhimento na UTI.
“Não, porque quando perguntei para o enfermeiro ele pediu que eu
falasse com o médico” (14FF).
“Se tivesse uma sala para o enfermeiro explicar o quadro do paciente
antes da gente entrar, a gente chegaria lá ciente do quadro dela” (1FF).
“Falta um pouco desse acolhimento pelo enfermeiro, porque a gente já
chega assustada, os achei um pouco frios” (8FF).
Para Bolela e Jericó (2006) uma intervenção junto aos familiares se faz
necessária, pois dá a família oportunidade para expor suas dúvidas, medos e
sentimentos em relação à internação do paciente na UTI, ajudando-os a
compreenderem a real situação do doente e da necessidade de tratamento na
UTI. Para tanto é preciso garantir que as famílias sintam-se apoiadas, úteis e
participativas no tratamento do paciente e tenham suas dúvidas esclarecidas.
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CONCLUSÃO
Considerando todas as dificuldades enfrentadas pelas famílias durante a
permanência do paciente internado na UTI demonstradas neste estudo,
percebe-se que o profissional Enfermeiro, está voltado na realização das ações
de forma mais técnica, esquecendo-se da importância do acolhimento à família.
É grande o esforço que a equipe faz para beneficiar os pacientes e seus
familiares quando internados em uma UTI, porém, o estudo não mostra a
equipe de Enfermagem, que passa a maior parte do tempo nesta unidade,
como elemento fundamental.
Diante de todas estas evidências, conclui-se que, para tornar o cuidado
humanizado, não basta investir somente na eficiência técnico-científica. É
preciso, também, atentar-se a princípios e valores como a solidariedade e a
ética na relação entre a equipe, a família e o próprio paciente, acolhendo-os,
respeitando e aceitando os limites de cada situação, sempre respeitando o
próximo.
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