12 Homens e uma Sentença – Resumo e Leituras

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Debate sobre “12 homens e uma sentença”
A proposta consiste em abordar o filme “12 homens e uma sentença” de uma
perspectiva discursiva que, em linhas gerais, assim se põe: a língua não é transparente,
os sentidos não estão dados por um código, são construídos por um conjunto de
práticas sociais, históricas portanto. E nessas práticas é que os sujeitos se instituem,
ou seja, é nas tomadas de palavra, nas situações de enunciação, que os interlocutores
se definem, delimitando-se reciprocamente – aí se fundam as identidades, umas mais
estáveis, outras menos, mas sempre numa dinâmica de forças (talvez pudéssemos
dizer “de poderes”) da ordem do discurso. Partiremos de um breve cotejo da cena
inicial da versão de 1957 com a da versão de 1997 para analisar o percurso de
construção do objeto discursivo “dúvida razoável” – o fiel da balança no julgamento
em tela.
Leitura básica:
POSSENTI, Sírio (entrevista): Existe a leitura errada?,
Revista Presença Pedagógica, v.7, n.40, jul./ago. 2001.
Disponível em: www.presencapedagogica.com.br/capa6/entrevistas/40.pdf
Observação: embora se trate de entrevista sobre leitura na escola, é muito
esclarecedora de categorias que vêm aparecendo nos debates: língua, gramática,
discurso, interpretação, leitura, entre outras correlatas.
Leituras complementares:
FOUCAULT, Michel. (1969) A ordem do discurso. Trad. Laura Fraga de Almeida
Sampaio. 4 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1987, 79 p.
Observação:
há
uma
tradução
portuguesa
disponível
http://pt.scribd.com/doc/2520353/Michel-Foucault-A-Ordem-do-Discurso
PECHEUX, Michel. (1983) O discurso – estrutura ou acontecimento?. 3 ed. Trad.
Eni Orlandi. São Paulo: Pontes, 2002, 68 p.
em:
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