Profissionais mostraram sua rotina em Maternidade Márcia abriu o último dia de evento lendo a carta que o Conselho Federal de Psicologia (CFP) enviou parabenizando os profissionais da área pelo seu dia e após aconteceu o debate “Intervenções possíveis em maternidade: Uma assistência multidisciplinar”. Márcia Natal intermediou o debate com a participação da psicóloga da Unidade Materno-Infantil, Eloísa Zen; da psicóloga da UTI/UI da Clínica Perinatal de Laranjeiras, Denise Morsh e da assistente social do HGB, Luzia Magalhães, substituindo o obstetra Dr. Gláucio Paula. Luzia Magalhães ressaltou que um exemplo claro da multidisciplinaridade foi o fato do Dr. Gláucio não poder comparecer e apontá-la para substituí-lo sendo ela profissional de uma área diferente da dele, porém com a importância da presença dessa categoria na equipe no tratamento dos pacientes. “Saberes que transpassam o saber do outro e não o sobrepõe”; afirmou Luzia, na definição de multidisciplinar. A psicóloga Eloísa Zen afirmou que enquanto o médico para diagnosticar o paciente se afirma na imagem, a psicóloga é na fala. “Tentar entender porque a gestante que não tem tendência a ser hipertensa e de repente ela passa a ser, ou seja, ela não precisa só ter a pressão acompanhada e sim ser ouvida”. Ela ainda ressaltou o trabalho psicológico feito com as mães da Maternidade e que por ser uma maternidade de alto risco, muitos bebês da UI Neo-Natal são tentativas de aborto. Denise Morsh, psicóloga do UTI/UI da Clínica Perinatal de Laranjeiras, falou sobre as rotinas dos profissionais de uma equipe multidisciplinar no parto de um pré-maturo e como os pais se comportam diante do nascimento desse bebê.