A IMPORTÂNCIA DA HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO DA MÁ NOTÍCIA PARA OS ESTUDANTES DE MEDICINA Luis Lopes Sombra Neto; Vanessa Lauanna Lima Silva; Carolina Dornellas Costa Lima; Hannah Torres De Melo Moura; Ana Luiza Mapurunga Gonçaves; Barbara Antunes Bruno Da Silva; Veruska Gondim Fernandes Universidade de Fortaleza - UNIFOR Introdução: Diante da nova realidade da graduação médica mais humanizada, novos assuntos passaram a ser destacados, por exemplo, a comunicação da má notícia aos pacientes, pois a forma como é transmitida interfere diretamente na relação médico-paciente, na maneira como o indivíduo lida com o diagnóstico e na adesão ao tratamento. Dessa forma, por ser um dos momentos mais delicados e importantes com que se deparam os médicos, torna-se imperativo que os acadêmicos de medicina sejam capacitados a lidar com essa situação. Objetivos: Avaliar a habilidade dos alunos no momento da transmissão da má notícia a um paciente-ator. Relato de Experiência: Durante o mês de março de 2014, foram observadas as provas práticas dos alunos do 4º semestre do curso de medicina, como parte do módulo de Habilidades Médicas IV, na qual os alunos deveriam comunicar individualmente ao paciente-ator o seu diagnóstico de câncer em estágio avançado. No decorrer dessa experiência, mesmo cada aluno apresentando uma maneira pessoal para comunicar a má notícia, características em comum foram encontradas. Resultados: Em relação aos pontos positivos, praticamente todos os alunos conseguiram empenhar de maneira satisfatória: realizar a escuta ativa (98%) e colocar-se a disposição para futuros esclarecimentos (98%). Enquanto que as principais dificuldades observadas foram em relação à utilização de termos científicos inadequados que dificultavam a compreensão do paciente-ator (apenas 70% dos alunos realizaram adequadamente), bem como a dificuldade em oferecer conforto emocional ao paciente (somente 72% fizeram satisfatoriamente). Conclusões: Apesar da importância de comunicar adequadamente a má notícia, os estudantes ainda possuem algumas dificuldades que devem ser enfatizados durante o ensino e a prática do assunto. Além disso, outras estratégias também devem ser estimuladas com o intuito de que os alunos desenvolvam efetivamentea habilidade, como a exposição de depoimento de pacientes reais, “workshop”, avaliação por pares e debates. Palavras-chave: Medicina. Educação. Ensino. Comunicação. Estudantes