Sobre o Trote: O que é “calouro”? Um ser inferior ao veterano? Essa é a resposta que queremos eliminar da UnB. Buscamos a ressignificação deste termo. Acreditamos que o “calouro” seja apenas um integrante novo do curso, com tanta necessidade de aprender como qualquer veterano e com a mesma capacidade de ensinar (principalmente trazendo ideias novas aos grupos que tornamse “calejados” com o tempo). Com base nisto e nos debates onlines e presenciais, acreditamos que a melhor maneira de mostrar igualdade ao calouro é dar a ele opção, escolha. No resultado do vestibular, o CAPOL estava presente tanto no ICC, para receber os que optaram pelo trote limpo, quanto no Teatro de Arena. No resultado do PAS usamos o abraço grátis para dar alternativa aos novos universitários. Contudo, o trote sujo em nenhum momento foi feito como forma de opressão ou defendendo hierarquias. É uma maneira de mostrar que nosso respeito ao calouro, nossa ideia de igualdade entra alunos, segue o caminho afirmativo em relação à autonomia e a crença no poder decisório do mesmo. O trote sujo para muitos é uma forma de comemoração e respeitamos esta opinião, assim como sabemos que muitos veteranos o usam para mostrar hierarquias. Em síntese, considerando as diferentes interpretações do trote, defendemos o direito de escolha de quem vai receber esta ação. Esperamos que nosso curso seja um modelo onde todos são respeitados e escutados, independente do semestre, do gênero, da cor ou de outros fatores. E para isso, contamos com todos os alunos no combate, dentro e fora da Universidade,