Disciplina - Geografia 3a Série – Ensino Médio Professor: Gelson Alves Pereira É a divisão de um espaço ou território em unidades de área que apresentam características que as individualizam. A regionalização pode ser feita com base em diferentes critérios e tendo em vista diferentes finalidades. A primeira proposta de divisão regional do Brasil surgiu em 1913, para ser utilizada no ensino de Geografia. Os critérios utilizados para esse processo foram apenas aspectos físicos – clima, vegetação e relevo. Até a década de 30 – “arquipélago econômico” Depois da década de 30 – surgimento das divisões regionais oficiais. Getúlio Vargas fundou o IBGE em 1938, com o objetivo de conhecer o território nacional e os dados estatísticos da população brasileira. Entre 1941 e 1945 foram feitas as duas primeiras divisões regionais oficiais do Brasil, baseadas no critério de região natural. Compreende-se por região natural uma determinada área geográfica que passa a ser caracterizada segundo um ou mais aspectos naturais, como o clima, o relevo ou a vegetação, Baseou-se no conceito de regiões homogêneas, definidas pela combinação e predominância de aspectos naturais, sociais e econômicos. A divisão regional de 1969 continua vigorando, apesar de a Constituição de 1988 ter aprovado algumas modificações: os territórios de Roraima e do Amapá foram transformados em estados; Fernando de Noronha foi anexado ao estado de Pernambuco; o estado de Tocantins foi desmembrado do estado de Goiás e incorporado à região Norte. A divisão atual do Brasil compreende 27 unidades político-administrativas, sendo 26 estados e o Distrito Federal. É uma proposta não oficial, elaborada em 1967 pelo geógrafo Pedro Pinchas Geiger, que dividiu o Brasil em três grandes complexos regionais (Amazônia, Nordeste e Centro Sul), segundo suas características geoeconômicas. 1) Amazônia, 2) Centro-Sul, 3) Nordeste Dois principais modelos de organização econômica: modelo agroexportador e modelo industrial dependente ou periférico. Razões que levaram Portugal a optar pela agroindústria açucareira: ocupar de forma permanente a colônia a fim de evitar invasões; dominar as técnicas de produção do açúcar; o açúcar era um produto raro e apreciado no mercado europeu. Fatores importantes no sucesso da empresa açucareira: participação dos holandeses e o trabalho escravo africano. O Nordeste constituiu o principal centro econômico e político (séculos XVI e XVII). A vida econômica e social girava em torno do engenho. Outras atividades – pecuária, fumo e algodão. Importância da pecuária: alimentação, couro, força de trabalho etc. Descoberta de ouro em 1693. A partir de 1760, a mineração entrou em decadência. Modificação do quadro político, social, econômico e geográfico da colônia: Transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro (1763). O porto do Rio de Janeiro transformou-se no principal porto da colônia. Interligou as principais áreas econômicas da colônia – o Nordeste e o Centro-Sul. Na década de 30 do século XIX, o café era o principal produto de exportação. Na segunda metade do século XIX, a cafeicultura passou por profundas transformações: substituição da mão de obra escrava pela assalariada do imigrante europeu; a expansão das ferrovias; modernização da produção cafeeira. Surgem na segunda metade do século XIX condições favoráveis à grande expansão. Condições externas: crescimento do comércio internacional; elevação do preço do café no mercado internacional; desenvolvimento da navegação a vapor. Condições internas: abertura dos portos e a independência política do Brasil; trabalho assalariado; criação da infraestrutura no transporte (ferrovias, portos ...); condições naturais (clima, solo, relevo). Expansão cafeeira (Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná ...) urbano-industrial → forjado a partir de 1880. Fatores: elevação das tarifas alfandegárias (1844); disponibilidade de capitais oriundos da expansão cafeeira (1850); extinção do tráfico negreiro (1850); entrada do imigrante europeu a partir de 1870. Brasil Surgimento do espaço urbano-industrial. Era Vargas Juscelino Kubitschek Rodoviarismo