RELATÓRIO DE VIVÊNCIA VER-SUS – 2016/02 CAXIAS DO SUL

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RELATÓRIO DE VIVÊNCIA VER-SUS – 2016/02
CAXIAS DO SUL – RS
QUE OCORREU NOS DIAS 8 Á 14 DE AGOSTO DE 2016
VIVENTE: MOZARA APARECIDA ROSSETTI
ACADÊMICA DE FISIOTERAPIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DA
SERRA GAÚCHA
Segunda-feira, 08 de agosto de 2016
Ao chegarmos fomos recebidos, pelas facilitadoras e membros da comissão
organizadora do VER-SUS, que explicaram a proposta do projeto. Depois tivemos uma
palestra sobre a situação da rede de saúde na cidade de Caxias do Sul foi comentado
também sobre as dificuldades de ser referência de outros 49 municípios integrantes,
para a realização de exames, e consultas, internações e outros procedimentos.
Há tarde fizemos uma dinâmica de percussão corporal, apresentação e teatro em
grupo com o tema “O SUS que eu vejo, e o SUS que eu quero”, assim encenamos
rapidamente situações que para nós representava o SUS
Terça-feira, 09 de agosto de 2016
Pela manhã fomos à Secretaria Municipal de Saúde, conhecemos os setores.
Visitamos o DACRA (departamento de avaliação, controle, regulação e auditoria), que
realiza a regulação de leitos, registros profissionais, repasses financeiros da União,
agendamentos de exames e consultas, confecção do cartão SUS, auditorias, dentre
outras atividades, fomos também ao setor de Geoprocessamento onde todos os dados da
saúde e vigilância convertidos em mapas que mostram a localização do fato analisado,
para conhecimento da área e posterior definição de medidas a serem tomadas.
Visitamos duas UBS (Unidades Básicas de Saúde), uma urbana sem ESF
(Estratégia de Saúde da Família) e outra rural com ESF. Na UBS rural, percebe-se que a
equipe tornar o ambiente o mais acolhedor possível, ele conhecem todos os usuários e
suas necessidades por possuir ESF. Participamos de uma roda de conversa com dois
representantes do Conselho Local e Municipal de Saúde, os dois morram em áreas
vulneráveis da cidade e que representam a voz de suas comunidades.
Quarta-feira, 10 de agosto de 2016.
Visitamos o Pronto Atendimento 24 horas (PA 24h), deveria atender apenas
urgências e emergências, a fim de reduzir a demanda e o tempo de espera dos atendimentos.
Possuem especialista em pediatria, clínica e odontologia, farmácias internas, exames de
imagem e laboratoriais. O espaço físico é limitado para atender a população, alguns
pacientes que necessitam de internação, porém eles deveriam fica no máximo 24horas até
que a Regulação de Leitos consiga transferência para hospitais da rede, porém hoje
processo está se estender por dias.
Conhecemos o SAMU, as ambulâncias de suporte básico, UTI Móvel e motolância,
além dos profissionais, altamente qualificados, que nelas trabalham e recebem treinamento
mensal. Após fomos ao Hemocentro Regional de Caxias do Sul (HEMOCS) referência para
a 5ª região na coleta, porém o a estrutura esta abandonada, deveriam reformar e tornar o
lugar mais aconchegante para os doadores.
À tarde visitamos duas unidades do Centro de Saúde Clélia Manfro: Auditiva, que
conta com equipe multidisciplinar e especializada, que realiza exames auditivos, dispensa e
manutenção de aparelhos auditivos para Caxias e região. A clinica Oftalmológica, que
presta serviços para o município por encaminhamento das UBS.
Encerramos o dia com uma roda de conversa com um morador comunidade
vulnerável, que se tornou uma pessoa fantástica que realiza projeto levando o RAP para
diversos lugares de baixa carência mostrando que as pessoas das comunidades também
podem chegar aonde ele chegou, buscar motivar e modificar a realidade de sua comunidade
utilizando a música. E multiplicar conhecimentos.
Quinta-feira, 11 de agosto de 2016.
Este foi o dia de conhecer o Hospital Geral (HG), patrimônio estadual e
funcionários contratados pela Fundação Universidade de Caxias do Sul o único 100%
SUS da cidade. Nele há o Programa de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual
(PRAVIVIS), via centro obstétrico, com acolhimento diferenciado de urgência, fornece
acompanhamento psicológico e serviço social, além Fomos a UNACOM, referência no
tratamento de câncer, onde tivemos contato com uma máquina de radioterapia e a
visualizamos a aplicação em um paciente.
Pela tarde conhecemos a cozinha comunitária, que fornece de segunda a sábado
cerca de 300 viandas para os moradores que não têm condições financeiras de se
alimentarem com qualidade, no bairro Canyon, local de alta vulnerabilidade social, que
é atendido pela UBS Vila Ipê, a UBS fica em um lugar de difícil acesso aonde tem 250
degraus, de escadas sem iluminação e corrimãos, para chegar. Ao identificar o difícil
acesso de deslocamento da população a UBS vai todo a semana com uma equipe da
estratégia de saúde da família realizar os atendimentos. Ficou evidente a importância da
ESF nas áreas de maior dificuldade social, pois proporciona um atendimento de
qualidade, independente da estrutura inadequada.
Depois fomos ao hospital Pompéia, é filantrópico, referência em traumatologia e
neurologia, os pacientes também passam pela Central de Regulação de Leitos.
Sexta-feira, 12 de agosto de 2016.
Visitamos a Clínica de Fisioterapia da Universidade de Caxias do Sul (CLIFI-UCS),
serviço terceirizado 100% SUS, atendimento interdisciplinar, o serviço também oferece
órteses, próteses, para os pacientes, dispositivos auxiliares de deambulação e cadeira de
rodas.Fomos também, o Instituto de Medicina do Esporte (IME) serviço privado, focado na
reabilitação cardiorrespiratória e análise de marcha.
De tarde, conhecemos um Residencial Terapêutico para pessoas com transtorno
mental leve, aonde os moradores nos receberam muito bem eles, eles são muitos atenciosos
nos mostraram toda casa. Os profissionais do local se mostraram esforçados e conhecedores
das necessidades individuais dos pacientes.
Há tarde fomos Reviver, onde tivemos a oportunidade de conhecer um pouco da estrutura
física e trabalhos ali realizados. É realizado atendimento 24 horas, para pacientes que
precisam de internação. E durante o turno das 07:00 as 08:00 a instituição fica de portas
abertas para atendimento de quem precisa com atividades de grupos de apoio, oficinas,
prestam atendimento psicológico às pessoas dependentes de álcool ou outras substâncias
e aos seus familiares. Conhecemos como funciona o trabalho dos profissionais no
Consultório de Rua, este que visa atender moradores de rua e dependentes químicos, que
não buscam o atendimento por conta própria, tendo por objetivo a redução de danos e o
vínculo com esses usuários.
Sábado, 13 de agosto de 2016.
Conhecemos a Clínica Professor Paulo Guedes nos mostraram com funciona e as
instalações e um pouco sobre seu funcionamento. A Clínica atende pacientes SUS e com
convênios, com distúrbios psiquiátricos e alcoolistas. Ao passarmos por alguns setores
podemos observar o estado de sedação dos pacientes, e ficamos pensando se é preciso tanta
sedação nos pacientes. Esta visita nos impressionou bastante. Podemos observar também à
diferença na alimentação e instalações dos pacientes SUS e Convênios.
Domingo, 14 de agosto de 2016.
Os últimos dias iniciaram com a apresentação de fotos que escolhemos do momento
que mais nos marcou e ensinamentos deixados pelos sete dias de imersão. Formamos uma
rede com uma lã, que nos mostrou que todos os pontos da rede têm que estar juntos porque
sem todos estar unidos não se forma uma rede.
A vivência foi muito boa, pois não trouxe a oportunidade de vivenciar a rede e ter
contato com alunos de diferentes cursos, cidades e instituições, para que além de conhecer o
Sistema de Saúde, possa haver contato e troca de experiências com a equipe interdisciplinar
desde a graduação.
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