FACULDADES INTEGRADAS ALCÂNTRA MACHADO – FIAM FACULDADES DE ARTES ALCÂNTRA MACHADO - FAAM SOCIOLOGIA MOVIMENTOS SOCIAIS Bruno Calmon – JO Daniel Padilla – JO Lucas Monteiro – RTV Kaique Abel – PP Maria Vitória Bresser - JO São Paulo Novembro de 2013 Bruno Calmon – JO Daniel Padilla – JO Lucas Monteiro – RTV Kaique Abel – PP Maria Vitória Bresser - JO SOCIOLOGIA MOVIMENTOS SOCIAIS Artigo apresentado ao Prof. Cesar Portantiolo Maia da disciplina Sociologia. São Paulo Novembro de 2013 Kaique Abel – PP Utopia política é o método ou forma de se concretizar o ideal utópico. Às vezes, por meio do uso da força e da violência revolucionárias; e, outras vezes, por meio do ativismo missionário, baseado na ação pacífica, com o intuito de provocar mudanças por meio do convencimento e da persuasão. As utopias políticas se apresentam como formas predominantemente "puras" de organização social. Elas carregam um discurso ideológico que se apresenta como uma crítica à sociedade em que surgiram e, ao mesmo tempo, como o projeto de um mundo melhor. Podemos deduzir que uma utopia política se constitui na forma de um conjunto de valores e princípios que, necessariamente, está em oposição, em desacordo com os valores dominantes da sociedade do presente, em que ela própria surgiu. Como projeções de um futuro melhor, as utopias políticas são construídas sempre a partir de algum tipo de insatisfação com as condições da existência social presente - e, para se concretizarem, estabelecem formas de ruptura com a ordem social. Historicamente, as utopias políticas se diferenciam pela predominância de alguns elementos que apontam para a construção de uma sociedade futura às vezes mais justa às vezes mais pacífica e às vezes mais abundante. Utopia é o conceito de algo ideal, perfeito, fantástico, imaculado, ideia que se torna imaginária segundo os padrões da atual sociedade. Pode-se referir aos ideais do presente como também do futuro, é uma palavra oriunda do grego que significa “lugar que não existe”. Esse termo teve origem por volta de 1516. Para alguns historiadores More ficou fascinado pelas narrações de Américo Vespúcio sobre a recém-avistada ilha de Fernando de Noronha, em 1503. A partir das narrações extraordinárias que ouvira, More passou a escrever sobre um lugar novo e imaculado onde existiria uma sociedade perfeita. A utopia está ligada à idealização um lugar, uma vida, um futuro, quaisquer pensamentos que se tenha através de uma visão fantasiosa e contrária ao mundo real. O utopismo é uma forma irreal e absurdamente otimista de ver as coisas como gostaríamos que fosse. Um bom exemplo desse pensamento é o fato de uma pessoa idealizar outra, fantasiando alguém que para os dias e contextos atuais se torna inexistente. Isso com base nas características e nas qualidades de cada indivíduo, pois todos os seres humanos são dotados de falhas e defeitos, de forma que não existe alguém perfeito, mas o que seria da sociedade sem os pensamentos utópicos, o que seria do homem sem seus sonhos fantásticos? Talvez o que seja utopia hoje possa a ser a realidade de amanhã. Tudo é possível quando a gente crê e faz acontecer, para nós uma sociedade igualitária que visa e zela pelo bem estar do próximo e do mundo é algo utópico, assim como toda tecnologia que temos hoje era utopia para nossos antepassados. Bruno Calmon – JO Utopia Moderna Utopia moderna é algo que se deseja, porém, é impossível de alcançar. Ela envolve um sonho considerado atual para todas as partes envolvidas, entretanto, não se encontra algo que se encaixe nessa estrutura. Um exemplo de utopia moderna é a vontade de trabalhar em uma empresa que tenha princípios éticos e morais, bem relacionada, que os superiores reconheçam o seu verdadeiro valor, ouçam as ideias e opiniões de todos os envolvidos, tomando decisões em conjunto e etc. Essa é uma empresa ideal, e em que todos gostariam de trabalhar, entretanto, é uma ideia utópica, pois não depende apenas das vontades das pessoas, e sim, do sistema em que vivemos. Se um desejo utópico como o citado acima for concretizado, ele derrubaria toda a ideia de globalização atual no mundo, onde é necessário que haja a diferença de classes e status entre as pessoas, qualidade por um custo baixo, lucro e etc. Maria Vitória Bresser – JO Utopia Econômica Criado no século XIX, para confrontar o liberalismo e o capitalismo, o regime político econômico socialista tem como ideia central, a igualdade e o bem comum a todos. Neste regime, há uma socialização dos bens de produção controlados pelo estado. Não há classes sociais, apenas a classe trabalhadora. Os movimentos sociais se estenderam em todo o mundo depois desse regime e como consequências vieram às revoluções em vários países. Mais de quarenta países já seguiram os ideais socialistas, mas hoje, apenas a China, Cuba, Laos, Coréia do Norte e Vietnã são adeptos ao regime. Só que nem todos os regimes socialistas dão certo, muitos que começaram socialistas acabaram terminando como Capitalistas e como consequência os atuais países que tem sérios problemas econômicos. Porém como sabemos o Brasil vem enfrentando grandes problemas com a sua sociedade, e sua economia. Movimentos sociais acabaram provocando a origem Capitalista. Com tantos movimentos sociais que o povo brasileiro vem liderando a identidade nacional brasileira constrói-se por uma utopia, pela ideia de que, repetindo o ditado popular já certamente ouvido por todo brasileiro, “aqui existirá uma sociedade em que serão abolidas as barreiras de raça, classe e cor”. O Brasil se constrói pela esperança em um futuro radioso. A utopia brasileira foi traduzida para a politica, no decorrer do século XX, de muitas maneiras. Marxitas, com Caio Prado, já embutiam em sua análise a ideia de alteração radical e inventável do sistema econômico e politico. Os lideres nacionais que marcaram nossa história fizeram o povo sonhar e acreditar em algo que viviam e vivem de uma utopia no sentimento nacional. Muitos fatos que os políticos fizeram o povo acreditar levou a economia parar, porém mostraram que a antiga utopia de sonhar e acreditar em uma certa realidade, fizeram que os movimentos sociais levantassem a economia em uma serie de movimentos que hoje estão acontecendo. Essa síntese dever ser capaz de reavivar a capacidade do brasileiro de sonhar coletivamente e despertar sua criatividade Daniel Padilla – JO A Utopia Religiosa A religião é presença universal e profunda nas culturas dos povos. Isso se verifica de modo exemplar no Brasil, onde as três principais culturas que tecem nossa identidade estão impregnadas de intenso sentimento religioso. Na cultura brasileira, a religião é privilegiado espaço utópico. Os pobres recorrem à Fé, em suas necessidades e aflições. Contam com Deus para mudar as situações de doenças, pobreza, desemprego, conflitos familiares e sociais. Os votos, as romarias, o pagador de promessas que, de joelhos, se arrasta pelo chão, traduzem esperança utópica. O povo busca utopia religiosa que lhe valorize a identidade cultural. Entre evangelho e cultura há de prevalecer o falar recíproco, o “Diálogo dialogal”, a que se refere Panikkar. Não basta conhecer a cultura. É preciso escutá-la e respeitá-la, para que não se realimente a missiologia de Frei Bernardino de Sahagún, que estudou acuradamente a cultura indígena para poder combatê-la mais eficazmente. As utopias dos ricos e dos pobres não são as mesmas. A utopia dos grandes empresários espera que Deus os ajude a lucrar mais, e a utopia dos trabalhadores espoliados espera que Deus os ajude a sobreviver. Dilema utópico crucial. Para ser fiel a Cristo, a Igreja terá de aliarse à utopia dos pobres e não à dos espoliadores. A partir deste Princípio Criador, houve a necessidade da Organização do Gênero Humano em grupos específicos, formando, então, a Religião, que por sua vez, se dividiu em grupos menores chamados igrejas e seitas, com a finalidade de um contato com a Divindade. Esses grupos funcionam nos dias atuais como clubes sociais, integrando Escolas de Líderes, que visam conduzir os Adeptos a um Mundo Melhor, com o aperfeiçoamento do caráter. Milhares de Seres Humanos preferem ser manipulados por Mestres, Pastores e Sacerdotes, frequentando Templos e recebendo destes a Orientação Básica para que possam usufruir das Bênçãos que Deus oferece aos Filhos. As instruções que recebem dos líderes espirituais têm formas diferentes, o que pode confundir muitas cabeças nesse emaranhado todo. Não existe um padrão doutrinário nos sistemas religiosos, mas Deus continua sendo o mesmo para todas as gerações, em todos os tempos e lugares. Desta multiplicidade de conceitos religiosos vigentes, surgem os oportunistas inventando coisas e angariando fortunas em nome de Deus e do Mensageiro Jesus. Se Deus se irasse como os homens, certamente exterminaria a todos de uma só vez. Contudo, o método divino não é esse. A tolerância é por Ele exercida plenamente, até que a Lei Universal do Carma entre em ação, dando a cada usurpador o lugar que merece na história. É justo, de certo modo, que a Religião Organizada desempenhe o seu papel, para religar a Criatura ao Criador, se esse for o caso. Mas se atentarmos para os Ensinamentos do Mestre Maior, vamos perceber que Ele foi direto nesta questão, nunca apontando Organização Humana para ser seguida. Dizia: “Eu Sou o Caminho, a Verdade, e a Vida.” Toda a raça humana segue em direção ao Pai Criador, ou pelo menos deveria ser assim, como disse Jesus. (E Jesus é o mesmo em todos os Tempos, com Manifestações Específicas para cada povo e nação). Diante da Experiência vivida pela Humanidade em diferentes períodos da História, é muito fácil entender que é Utopia a Religião criada pelos Homens. Essa Utopia Religiosa está muito presente nas mentes e corações, gerando insatisfação e infelicidade, porque a maioria não tem encontrado o Caminho, lamentavelmente. O Evangelho que eles praticam, não é o mesmo recomendado pelos Mestres Espirituais de todos os Tempos. A Utopia Religiosa é isso: cada grupo pretende ser melhor que o outro, não respeitando as diversidades culturais e as múltiplas formas de adoração. Os Ocidentais ignoram as práticas Orientais e vice-versa. As Religiões Afro-Brasileiras são criticadas por Cristãos Ortodoxos, que também não reconhecem os Princípios do Islamismo e de outras Grandes Religiões do Mundo. Na verdade, ninguém entende ninguém, razão que a tudo isso pode ser dado o nome de Utopia Religiosa. Deus é Um só e quer que todos O adorem em Espírito e em Verdade. Numa só palavra, a Utopia Religiosa representa um atraso sem precedentes na História da Humanidade, visto que a Religião mata. A Religião Organizada já matou muita gente, sem dó nem piedade. Por acreditarem que a Religião Dominante fosse a verdade, os Religiosos do Primeiro Século, seguindo orientações políticas e nefastas do Império Romano, mataram aquele que era predestinado pelos Profetas como o Redentor dos Homens. E as atrocidades não pararam por aí, mas vidas são ceifadas em toda parte pelos Religiosos sem Deus. Lucas Monteiro – RTV A relação do movimento social com o estado sempre andara péssima, se por um lado estão querendo mudanças, e o outro querendo a ordem, a cada ano que passar vão crescer mais e mais movimentos pelo simples fato de ter uma sociedade desigual. Os movimentos socias como o MTST, de caráter social, politico e sindical, MST, um movimento social, em pleno regime militar o movimento hippie, nos anos 60, o movimento estudantil, que defende varias classes devido à instituições de ensino entre outros, tem em comum a sua identidade, a oposição, as lutas de classes e também as tentativas de mudar uma base de um sistema que faz com que de oportunidades a certos movimentos.