FACULDADE ATLANTICO SUL - RIO GRANDE Anhanguera

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FACULDADE ATLANTICO SUL - RIO GRANDE
Anhanguera Educacional
Cândida V. S.da Silva
Domênica Ortiz
Guilherme Cupertino dos Santos
Paula da Rosa
Thiago Silveira
TREINAMENTO E EVOLUÇÃO EM GRUPO
GRUPOS DE CRIANÇAS E DE ADOLESCENTES
RIO GRANDE
2010
Cândida V. S. Da Silva
Domênica Ortiz
Guilherme Cupertino dos Santos
Paula da Rosa
Thiago Silveira
Treinamento e Evolução em Grupo
Grupos de Crianças e de Adolescentes
Trabalho de graduação apresentado
a disciplina Dinâmica de Grupo 7º semestre do Curso de Psicologia
da Faculdade Atlântico Sul – Rio
Grande, professora Michele Dornelles
Rio Grande
2010
SUMÁRIO
1-Grupo de crianças e de adolescentes.................................................................
2- Aspecto psicológico............................................................................................
3- Aspecto pratico...................................................................................................
4- Grupos artificiais.................................................................................................
5- Grupos espontâneos...........................................................................................
6- Grupos intermediários........................................................................................
7- Grupo motivado.................................................................................................
8- Grupo voluntário................................................................................................
9- Grupos na pré-escola.........................................................................................
10-Grupos de jogos................................................................................................
11-Agressividade e egocentrismo(obstáculos a formação de grupos)..................
12-Características do grupo adolescente...............................................................
13-Gang.................................................................................................................
14-Outsider............................................................................................................
15-Liderança..........................................................................................................
16-Adolescente e o período de transição.............................................................
INTRODUÇÃO
A expressão dinâmica de grupo apareceu pela primeira vez em 1944, num
artigo publicado por Kurt Lewin, em estudo consagrado às relações entre teoria
e a pratica em Psicologia Social. Essa expressão tem servido a uma serie de
interpretações distintas, lança a idéia de co-participação, como principio
fundamental numa sociedade democrática e tem sido utilizada quando se
refere a um conjunto de técnicas, tais como desempenho de papeis, discussão
e interação. O serviço social foi uma das primeiras profissões a reconhecer a
importância da orientação em grupo.
Bany e Johnson (1975) dizem que a expressão dinâmica de grupo tanto se
refere à ideologia democrática, como aos meios pelos quais os grupos podem
ser organizados e guiados, com o fim de obter determinados objetivos.
O grupo deve possuir uma essência que justifique sua formação, tradição,
costumes e hábitos tais que determinem a relação de seus membros uns com
os outros e uma estrutura definida, que especifique a função de cada membro.
1.
Grupos de Crianças e Adolescentes
O período entre cinco a nove anos de idade é marcado pelo
desenvolvimento psicológico da criança A vida social da criança passa a ser
cada vez mais importante, e é comum nesta faixa etária o que se chama de
o(a) melhor amigo(a)e nesse período começa a diminuir a importância dos
pais e da família como modelos de comportamento da criança, e aumentam a
importância dos amigos e dos professores e essa fase de transição vai até o
final da adolescencia , onde cada um forma o seu proprio grupo.
2.
Aspecto Psicologico
Se refere a sua formação, causas do nascimento, modalidade,
evolução e dinamismo.
3.
Aspecto Pratico
Tem sua interferencia na formação da personalidade da
criança normal e na reparação das tendencias da criança patologica.
Segundo René Fau, os grupos podem ser divididos em :
- espontâneos
- artificiais
-intermediarios , que se classificam em motivados e voluntarios
4.
Grupos Artificiais
São os grupos formados e motivados por uma opressão
exterios, onde o chefe ou lider, é imposto ao grupo, sem a consulta previa a
seus membros.
Dependendo da personalidade do chefe, o grupo desenvolve sentimentos de
medo, de amor e de odio.
5.
Grupos Espontâneos
São grupos formados em opressão exterior. São aqueles
formados sem opressão exterior. Os estudantes formam grupos espontâneos,
no meio de grupos artificiais da escola, como elementos de resistência,
sustentados por um dinamismo especial.
Obs: esse grupo mais democrático e lutam pelos seus direitos.
6.
Grupos Intermediários
São grupos que possuem um chefe que os aproxima de um
grupo artificial. Slavson, que estudou esses tipos de grupos, classifica-os em
grupos motivados e grupos vonluntários.
7.
Grupo Motivado
No grupo intermediário motivado, com a presença de
um chefe adulto, a criança adere a ele voluntariamente, respondendo a uma
necessidade de interesse, ou seja, necessidade de evasão do meio familiar,
necessidade de viver ao lado de crianças ou adolescentes da mesma idade, ou
a procura de sentimentos de segurança ou interesse esportivo.
8.
Grupo Voluntário
O grupo intermediário voluntário responde unicamente
às necessidades interiores do grupo e jamais reconhece um chefe adulto. É
inspirado por sentimento de interesse comum, segurança e oposição. A
escolha do lider, eclode espontaneamente e janais é um adulto. O grupo foge
do ambiente familiar e seus elementos são da mesma idade.
O grupo voluntario homegêneo é um grupo de oposição. Os membros tem em
comum uma meta de ordem negativa. É dificil destrui-lo, pois a medida que é
combatido, sua coesão é reforçada. Ja o grupo voluntario especial é como o
precedente, mas orienta-se num sentido como positivo. Ele se reune para
pesquisa, trabalhos de classe, esportes ou musica.
9.
Grupos na Pré-Escola
René Fau admite que a tendencia de agrupamento nas
crianças de dois a seis anos não pode ser notada, em virtude de estarem
apegadas ao grupo familiar. O desenvolvimento fisico dos 6 aos 12 anos é
constante e lento.
Tanto as relações verticais, como aquelas com os pais e
professores, quanto as horizontais, como as com companheiros, são bastan te
importantes nesses anos.. Somente nas brincadeiras com os companheiros a
criança consegue aprender sobre relações recíprocas, tanto cooperativas
quanto competitivas.
Os pré-escolares tambem evidenciam mais recusa e desafio
em relação às tentativas de influencia paterna, se comparados aos bebês. O
brinquedo com os companheiros ja é visivel antes dos 2 anos de idade,
tornando-se cada vez mais importante ao longo dos anos pré-escolares. È
evidente tambem a agressividade com os colegas, mais fisica nos 2 e 3 anos,
mais verbal nos 5 e 6 anos. As crianças entre 6-7 anos desenvolvem amizades
individuais, segregam seus grupos de brincadeiras pelo genero, desenvolvem
fundamentos cognitivos de reciprocidade, aprendem os principios daquilo a que
Piaget chama de operações concretas e ainda adquirem algumas habilidades
basicas necessárias à vida adulta. O anos pre-escolares salientam-se ainda
como o período em que são plantadas as sementes das habilidades sociais e
da personalidade da criança.
10.
Grupos de Jogos
Analisando os grupos de jogos das crianças, por idade,
Gesell, propõe:
- Dois anos: agradada ao menino a companhia de outras crianças. Não ha
preferencia por sexo no jogo.
- Dois anos e meio: começo de jogos cooperativos em grupos pequenos.
Ainda não há preferencia por sexo na formação de grupos.
- Tres anos: surgimento de certos jogos coletivos espontaneos . Ainda não ha
distinções sexuais nos grupos de jogos.
- Tres anos e meio: atividades coletivas, se bem que alguns dos membros
podem fazer discriminação em relação a certos elementos do grupo e excluilos. As meninas são quem geralmente iniciam essas uniões.
- Quatro anos: jogo coletivo cooperativo e imaginativo.Tendencia à divisão
segundo linhas sexuais. Algumas agressões dirigidas ao sexo oposto.
- Cinco anos: as crianças jogam, em sua maioria, em grupos de dois e
raramente aparecem mais de cinso em cada grupo. A composição dos grupos
muda rapidamente. Os agrupamentos mais frequentes compoe-se de crianças
do mesmo sexo.

Seis anos: muito jogo coletivo, especialmente de casinha ou de venda. Nas
festas, as crianças apresentam uma conduta difusa, movendo-se para lá e
para cá e querendo acima de tudo, receber presentes.
11.
Agressividade e Egocentrismo
Piaget mostrou bem que o que caracteriza a fase do
desenvolvimento cognitivo da criança é o chamado monologo coletivo , a que
Pichón chama monologo justaposto. Diz Piaget que a criança, antes de
socializar o pensamento, procura acompanhar e reforçar sua atividade
individual. O pensamento do adulto é socializado e capaz de intimidade; o da
criança é egocentrico e incapaz de intimidade.
Assim, quando o adulto se acha em presença de semelhantes,
aquilo que anuncia ja esta socialmente elaborado e, consequentemente,
adaptado ao interlocutor. A criança, pelo contrario, nas mesmas condições,
parece falar mais que o adulto. Com efeito, acentua, não ha prop´riamente
vida social entre as crianças antes dos sete ou oito anos de idade
12.
Caracteristicas do Grupo Adolescente
O termo adolescencia vem do verbo latino adolescere, que
significa crescer até a maturidade. A adolescencia é definida não apenas como
um periodo de mudanças da puberdade, mas como um periodo de transição
entre a infancia e a adoçao completa de um papel adulto. As relações com os
companheiros passam a ser cada vez mais importantes, seja quantitativa, seja
qualitativamente. Os teoricos enfatizam que os companheiros cumprem uma
função importante como uma ponte entre a dependencia da infancia e a
independencia da vida adulta.
Quando criança, o sejeito busca identificar-se aos pais
idealizados na infancia, porem na fase de adolescencia ocorre a perda dos pais
infantis, o adolescente passa a perceber que assim como ele, seus pais não
são perfeitos como imaginavam. Essa é uma fase de escolhas, marcada por
conflitos, mudanças corporais, lutos infantis. Muitos grupos de adolescentes se
constituem por esse ponto em comum, outros apenas por diversão, a” balada”,
como eles costumam dizer; os amigos se encontram, se divertem, falam sobre
o sucesso do momento. Diante disso, supomos que a formação de grupo na
fase da adolescencia acontece pela busca do sujeito em encontrar uma
segunda identificação em que a causa é a relação com o outro semelhante,
com o outro da mesma geração.
Os adolescentes gastam mais da metade de suas horas
acordados com outros adolescentes e, menos de 5% de seu tempo com cada
um dos pais.
13.
Gang
A criança desajustada que, no final da idade escolar, ainda se
encontra anadaptada dirige-se espontaneamente para a gang. Esse grupo
patológico é muito vasto e deve chamar a atenção do psicólogo ou do
educador. Acolhe o débil mental definitivamente desadaptado, o esquizofrênico
em vias de desadaptação, o adolescente que o escotismo e os movimentos
juvenis foram incapazes de integrar.
A gang é a formação patológica de um grupo ao qual se aproximam indivíduos
que não conseguiram sua integração para um grupo normal, seja por
apresentar problemas pessoais e psíquicos ou por serem rejeitados
socialmente pelos demais grupos. O principal ponto que determina a inserção
e formação de uma gangue é a inadaptação que esses indivíduos apresentam
em relação a outros grupos.
A gang configura uma junção de adolescentes frustrados que produzem
ações negativas com a necessidade de contestar atacando nocivamente outros
grupos, sejam estes rivais ou não.
Os integrantes das gangues interagem através de trocas simbólicas ou
linguagens multivariadas (corporal, visual, verbal, musical e gestual), e cujo
meio principal geralmente é a violência. Nessas linguagens ou símbolos é
possível perceber que esses sujeitos sociais geralmente compartilham
elementos representativos como as assinaturas (grafites e pinchações),
demarcações
de
territórios,
expressões
verbais
(gírias),
tatuagens,
vestimentas, gosto musical, horários de circulação e encontros intergrupais em
lugares determinados, etc.Assim
podemos
destacar
como
características
principais das gangues os seguintes elementos: no geral, as gangues são
formadas por pessoas que são provenientes de situações socioeconômicas
semelhantes; pertencem a um grupo etário semelhante; habitam a mesma
região geográfica; possuem líderes e a maior parte se identifica com ações
violentas ou com uma determinada
14.
Outsider
Segundo René Fau, o outsider é o inadaptado a qualquer tipo
de grupo. O outsider tanto pode ser o menino muito inteligente, pesquisador,
uma criança adiantada, muito madura para sua idade real, como aquele que
amadureceu cedo na rua, no trabalho. Sua neurose, originariamente familiar,
não segue os métodos habituais de solução durante a adolescência. A
chegada da adolescência agrava mais essa neurose. O outsider paga o preço
de sua originalidade e inspiração. O outsider tem a capacidade de observar
fatos que os "insiders" não percebem. Capaz de compreender, sistematizar a
superestrutura da sociedade e as relações pessoais e sociais; diante desse
sistema insatisfatório, criando seu espaço particular e construindo vinculações
lógicas incompreensíveis para os insiders. Sabe-se que se está fora do mundo,
não pertencendo a ele, e que a vida está irremediavelmente longe do cotidiano
das pessoas "normais". As cenas de nossa vida são como imagens em um
mosaico tosco; vistas de perto, não produzem efeitos – devem ser vistas à
distância para ser possível discernir sua beleza. Assim, conquistar algo que
desejamos significa descobrir quão vazio e inútil este algo é; estamos sempre
vivendo na expectativa de coisas melhores, enquanto, ao mesmo tempo,
comumente nos arrependemos e desejamos aquilo que pertence ao passado.
Aceitamos o presente como algo que é apenas temporário e o consideramos
como um meio para atingir nosso objetivo. Deste modo, se olharem para trás
no fim de suas vidas, a maior parte das pessoas perceberá que viveram-nas ad
interim [provisoriamente]: ficarão surpresas ao descobrir que aquilo que
deixaram passar despercebido e sem proveito era precisamente sua vida – isto
é, a vida na expectativa da qual passaram todo o seu tempo. Em palavras
finais sobre a figura do outsider, brilhantes, alias, Fau a ele se refere como o
que a espécie humana tem de melhor.
15.
Liderança
Segundo Tead, liderança é a atividade de influenciar as
pessoas para cooperar em vista de algum objetivo que eles acham desejável.
Para René Fau alguns casos de lideranças merecem destaques, tais quais:
- Condutor de jogos: é um chefe nato, mas bem adaptado ao grupo e
atividade escolar.
É o responsável, no jogo, pelas regras, exclui os
indesejáveis e impede as disputas.
-Chefe do subgrupo de oposição: apresenta a mesma atividade, mas ao
contrario do condutor de jogos, é mal adaptado ao grupo escolar. É ele quem
esta a par da
localização de casas abandonadas, de recantos a serem
explorados e de praças publicas afastadas e tranqüilas. Lá reunidos em volta
do chefe, na hora em que deveriam estar em casa, os membros do grupo
desafiam o mundo. O papel do chefe, nesta idade, raramente vai muito longe,
mas aí já existe o atrativo da gang.
- Líder adolescente: é na adolescência que desabrocha o caráter de liderança
e na maioria dos casos, os lideres escolares continuam sendo os chefes do
grupo adolescente.
- Adolescente adaptado: ele começa como chefe do grupo normal. Esse tipo
de adolescente torna-se facilmente chefe de grupos mistos, de escoteiros,
movimentos juvenis. Atrai os mal adaptados, desejosos de voltarem a serem
normais. Há, ainda, aqueles lideres muito inteligentes e cultos, mas à margem
da atividade pedagógica normal. Tornam-se lideres porque simbolizam um
espírito de oposição ao conformismo pedagógico ou universitário.
- Adolescente inadaptado: torna-se chefe do grupo patológico, isto é, o gruo
delinqüente. É ele que preparando caminhos, agindo primeiro, tranqüiliza os
membros do grupo, permite-lhes realizar, através de atos, uma delinqüência
potencial.è necessário, portanto, que ele seja um rebelde ativo, dispondo de
muita energia.
Segundo Charlotte (1950), é difícil observar o comportamento do adolescente,
ao vivo. A expressão do comportamento através do diário poderá colher as
seguintes vantagens de estudo:
- No diário, o adolescente trata de aliviar-se das coisas que o oprimem ou que,
em geral, o preocupam afetivamente.
- No diário, apela para si mesmo, e procura fortalecer-se no sentido de sua
auto-educação e autoformação.
- Traz uma visão da atitude histórica que o adolescente vai adotando em
relação a si mesmo
A busca da solidão, do encontro consigo mesmo, leva o adolescente, aos 15 ou
16 anos, a desintegrar-se da comunidade. Os grupos vão-se reduzindo, há
menos contato com os demais e, finalmente, formam-se grupos de dois.
16.
O adolescente e o período de transição
Os anos da adolescência não são fáceis.
Sobreviver nem sempre é fácil, sobretudo quando se
tem um adolescente em casa. Mas as famílias necessitam mais que a mera
convivência. Necessitam também alegria, comunicação e amizade. E não há
razão alguma para que não tenham estas coisas. Deve existir certa
flexibilidade nos horários fixados para voltar para casa e para ir dormir, e esses
horários devem ser discutidos com calma pelos afetados. Se você insiste
inflexivelmente em que seus adolescentes estejam de volta em casa à uma
hora determinada, isso pode privar a seus filhos de alguma atividade grupal
inofensiva e agradável, e de, se for esse o caso, ofendê-los
desnecessariamente.
No que me diz respeito, não creio que um adolescente que volta para casa às
nove da noite tenha menos probabilidade de “andar em algo” que um que
regresse à sua casa mais tarde. Preocupa-me mais a natureza da saída, a
companhia uma vez eu acredito que para serem seus amigos faz-se
necessário que você se torne amigo deles primeiro.
Para Kurt Lewin, o fundamental na personalidade do
adolescente é um período de transição, no qual o jovem muda sua filiação ao
grupo. Enquanto a criança e o adulto tem uma idéia clara de sua pertença ao
grupo, o adolescente pertence em parte ao grupo infantil e em parte ao grupo
adulto.
Lewin (1939) caracteriza os seguintes aspectos da adolescência:
1- Timidez e sensibilidade, mas ao mesmo tempo agressividade, em
virtude pouca clareza e de desequilíbrio no espaço vital.
2- Como “homem marginal”, o adolescente experimenta um conflito
continuo entre as varias atitudes, valores, ideologias e estilos de vida ,
uma vez que se esta transferindo do grupo infantil para o adulto.
3- O conflito de valores, atitudes e ideologias resulta em conflitos
emocionais recentes.
4- Há uma prontidão no adolescente para assumir posições extremas e
para mudar drasticamente de comportamento; consequentemente,
atitudes e ações radicais e rebeldes são com freqüência constatadas.
5- O comportamento adolescente só pode ser observado a medida que a
estrutura e a dinâmica do espaço vital envolvem o seguinte:
a- expansão do campo psicológico
b- o “homem marginal” situado em relação ao grupo de crianças e de
adultos
c- mudanças no espaço vital, determinadas biologicamente, como
resultado de mudanças físicas.
O jovem ao adotar os hábitos de grupo e seus padrões, passará a usar roupas
que não são as mais elegantes e confortáveis, empregará linguagem
considerada não correta por pais e professores, mesmo que estes lhe critiquem
o modo de falar. Passará a utilizar comportamentos que os membros de grupo
aplaudem, ainda que sejam considerados anti-sociais.
No curso de sete anos, compreendido dos 10 aos 16 anos, o adolescente
encontra grande quantidade de pessoas, jovens, adultas e velhas. Nem
sempre esta seguro de si mesmo, mas esforça-se por organizar suas
experiências interpessoais da melhor forma possível. É dessa forma que
começa a estruturar-se a personalidade grupal, com diferenciações individuais,
diz Gesell.
BIBLIOGRAFIA
ALBERTI, Sonia. Esse sujeito Adolescente. RJ: Jorge Zahar Editor, 2004.
BEE, Helen / O Ciclo Vital; trad. Regina Garcez.- Porto Alegre: Artmed, 1997.
MINICUCCI, Agostinho / Dinâmica de Grupo: teorias e sistemas. – 5.ed. – 6.
reimpr. – São Paulo: Atlas, 2009.
DORIN, Lannoy / Psicologia da adolescência (para jovens, pais e professores)
– São Paulo. ed. do Brasil S.A, 1974.
hthttp://ooutsider.blogspot.com/tp://outsidercaos.blogspot.com/2010_06_01_archi
ve.html
http://www.artigonal.com/adolescentes-artigos/adolescente-periodo-de-transicao
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