Cirrose Hepática e suas Causas Hepato 2009 – Volume 2 Capitulo 1 – Introdução à Cirrose Cirrose Hepática: Processo patológico irreversível do parênquima hepático caracterizado por: o Fibrose hepática; o Rearranjo da arquitetura lobular em nódulos de regeneração com septos fibrosos; Espaço de Disse: interstício lobular hepático que contem as células para a gênese da fibrose hepática. As células estreladas ou células de Ito; o Essas células que normalmente armazenam vit. A, passam a sintetizar grande quantidade de substancias da matriz conjuntiva como fibras colágenas, alem de produzir e secretar citocinas; Diagnóstico: o Anamnese e EF: Podem apresentar de varias maneiras HDA ou baixa; Ascite; Hepatomegalia e/ou esplenomegalia; Estigmas periféricos de insuficiência hepatocelular crônica; Assintomático – diagnostico incidental laboratorial; Sinais incipientes de encefalopatia hepática; Sinais/sintomas sugestivos de CHC; o Sinais sugestivos de etiologia alcoólica: Entumescimento de parótidas; Contratura palmar de Dupuytren; Neuropatia; Pancreatite crônica associada; o Exames laboratoriais: AST e ALT podem estar normais, porem na hepatopatia crônica ativa temos ALT>AST e na cirrose o contrario. AST>ALT; FALC e GGT podem estar bem elevadas nas hepatopatias colestaticas, e menos nas lesões mais hepatocelulares; Hiperbilirrubinemia (a custa de fração direta) é sinal de mau prognóstico; Hipoalbuminemia; Alargamento do TTPA e diminuição da atividade de protrombina; Hipergamaglobulinemia: aumento global de todas as frações; Pancitopenia: secundário a esplenomegalia e hiperesplenismo; o Exames de Imagem: Objetivos: Caracterização morfológica; Avaliação vascular; Detectar efeitos de hipertensão portal; Identificar tumores hepáticos; US, TC, RM, angioressonância, US com Doppler; Alterações sugestivas de doença: Nodularidade da superfície hepática; Heterogeneidade do parênquima hepático; Alargamento da porta hepática; 2 Redução volumétrica do lobo hepático D; Aumento volumétrico do lobo caudado e hepático E; Identificar nódulos regenerativos; O US é utilizado, juntamente com a dosagem de alfafetoproteina, para o rastreamento semestral de CHC nos paciente cirróticos; o Biópsia hepática: Não é necessário para fechar o diagnostico; Contra-indicada em pacientes com: Atividade de protrombina <50% OU; RNI>1,30 OU; Plaquetas <80.000; o Classificação Funcional: Classificação de CHILD-TURCOTTE: Parâmetro 1 2 3 Ausente Leve Moderada Ascite <2 2a3 >3 Bilirrubina Albumina RNI Encefalopatia >3,5 <1,7 Ausente Pontuação 5 a 6 pontos 7 a 9 pontos 10 a 15 pontos 2,8 a 3,5 1,8 a 2,3 Graus I a II Grau <2,8 >2,3 Graus III a IV A B Sobrevida de 1-2anos 100% - 85% 80% - 60% C 45% - 35% Etiologia: o Cirrose Criptogênica; o Vírus hepatotrópicos; o Álcool; o Drogas; o Hepatopatias auto-imunes; o Doenças metabólicas; Esteato-hepatite não-alcoólica; Hemocromatose; Doença de Wilson; Def. de alfa1-antitripsina; o Hepatopatias colestaticas; o Doenças da infância; Tratamento: o Didaticamente dividido em: Terapia antifibrotica; Terapia nutricional; Tratamento especifico segundo a etiologia; Tratamento das complicações; Transplante hepático; 3 o Não há indicação de restrição protéica, nem de reduzir a ingesta de gorduras. Pode-se usar TCM; o Reposição de vitaminas lipossolúveis em pacientes com cirrose alcoólica ou com componente colestatico significativo; Capitulo 2 – Doença Hepática Alcoólica Limite tóxico diária para desenvolvimento de hepatite alcoólica: 40-80g/dia por 10-12anos; Fatores de risco associados: o Fatores genéticos; o Má ingesta alimentar; o Infecção por vírus B ou C; o Sexo feminino; Esteatose hepática alcoólica: o Conseqüência a Curto prazo; o Não há atividade necro-inflamatória; o Não é patognomonico de ingesta alcoólica; Hepatite alcoólica: o Há atividade necro-inflamatória; o Apresenta na histologia: Necrose hepatocitaria; Corpúsculos de Mallory; Importante marcador de dano hepatico etanol-induzido; Não é especifico para hepatite alcoólica; Infiltrado neutrofilico; Distribuição central (perivenular) do infiltrado inflamatório ALS e ALT não ultrapassam 500U/L; Manifestações clinicas e Diagnostico: o Reconhecimento de abuso ou dependência de etanol; Questionário CAGE; EF; Pode estar normal porem há alguns sinais sugestivos, os clássicos da doença hepática alcoólica/cirrose; Achados laboratoriais: AST>ALT com relação AST/ALT >2,0; ALS e ALT não ultrapassam 500U/L; Macrocitose pode ser indicativo de DHA; Tratamento da Hepatite Alcoólica (HA): o Tratamento da Síndrome de abstinência; o Reposição calórico-vitamínica e hidratação; Estar atento na hidratação de pacientes com estigmas de insuficiência hepática crônica sugestivas de cirrose, pois pode aumentar o grau de ascite; o Vitamina K; Em pacientes com TTPA alargado; o Paracentese: no caso de ascite suspeita; 4 o Detectar infecções e tratar; o Corticoterapia: Única medida terapêutica de beneficio comprovado na hepatite alcoólica grave; Indicado em pacientes com: diagnostico altamente provável de HA; encefalopatia hepática; Prednisolona 40mg/d por 4semanas; Tratamento a longo prazo da doença hepática alcoólica (DHA): o Apenas a terapia nutricional possui evidencias cientificas de beneficio, portanto recomendada a paciente com hepatopatia alcoólica crônica; o Abstinência alcoólica; o Terapia nutricional; o Colchicina Atua na inibição na produção de colágeno, estimula a colagenase; 1mg/dia; Pouco beneficio; o Transplante hepático; DHA é uma das causas mais frequentes de cirrose hepática; Período de abstinência mínimo de 6 meses para entrar na fila; Capitulo 3 – Esteato-Hepatite Não-Alcoólica (EHNA) Também conhecido como NASH (sigla em inglês); Relacionado com a Síndrome Metabólica (97%); o Obesos; o DM tipo 2; o Dislipidemia; o Critérios da síndrome metabólica (3 ou mais): Glicemia de jejum >100mg/dl; HDL <40mg/dl (H) ou <50mg/dl (M); Triglicérides >150mg/dl; Obesidade central: cintura >102cm (H) ou >88cm (M); PA>130 X 85 mmHg; Problema fundamental: Resistência à Insulina (RI); Outras etiologias para EHNA (3%): o Desnutrição protéico-calorica (Kwashiorkor); o Cirurgias para obesidade mórbida; o Perda ponderal rápida; o Nutrição parenteral total; o Drogas; o Intoxicações; o Gravidez; o Infecções; A doença hepática gordurosa não alcoólica é a hepatopatia crônica mais comum do mundo; o 80% dos portadores são assintomáticos; o Principal hipótese diagnostica para pacientes com enzimas aumentadas sem evidencias de outras causas desde achado; 5 Assinatura patológica da esteato-hepatite (na DHA ou DHNA apenas): o Esteatose macrovesicular; o Inflamação lobular; o Corpúsculos de Mallory; EHNA em duas etapas: o Acumulo de gordura dentro da célula; RI aumenta a lipólise periférica e a captação hepática de lipídeos e a biossintese de triglicerídeos; Tudo contribui para a esteatose hepática; o Desenvolvimento de inflamação; Ácidos graxos em excesso é toxigeno. Induz a síntese de TNFalfa e interleucina-6; A RI também promove um aumento de produção de TNF-alfa; TNF-alfa: Promove disfunção na mitocôndria com conseqüente diminuição na oxidação de ácidos graxos e promove formação de moléculas que atuam no estresse oxidativo, culminando na esteato-hepatite; Quadro clinico: o Pacientes com EHNA são na grande maioria, assintomáticos; Ou queixas vagas e inespecíficas como fraqueza e mal-estar; o Ao evoluir para fase cirrótica, podem estar assintomáticos ou queixar dos principais sintomas e sinais desta síndrome; o Ao EF: Hepatomegalia firme e indolor (75%); Pode ter estigmas de hipertensão portal e insuficiência hepática; Exames laboratoriais: o Reforçando: AST/ALT >2,0 apenas na esteato-hepatite alcoólica ou cirrose; Na EHNA a relação é AST/ALT <1,0; FALC não esta muito elevada (x2 o limite superior no Maximo); As lesões da esteato-hepatite (alcoólica ou não-alcoolica) predominam na região centrolobular (zona 3), enquanto a inflamação periportal (zona 1) é característica da hepatite viral crônica; Exames de Imagem: o TC é o método menos sensível para detectar esteatose; o US é o exame mais realizado na pratica; o RNM é o exame mais acurado para detectar esteatorreia; Tratamento: o Estilo de vida saudável com dieta hipocalórica rica em fibras e pobre em gorduras; o Atividade física de rotina; o Transplante hepático pode ser considerado, porem pode haver recorrência da DHNA se o paciente persistir com os fatores de risco; Capitulo 4 – Hepatite Auto-Imune 6 Processo necroinflamatorio hepatocelular mantido que tende a evoluir para cirrose; Etiologia é desconhecida; Achados extra-hepáticos associados a auto-imunidade e presença de autoanticorpos; Para fazer o diagnostico deve-se excluir as outras causas; Principais anticorpos encontrados: o FAN; o Antimusculo liso; o LKM; o SLA; Mais comum em mulheres entre 10-30anos; Quadro clinico e laboratorial: o Fadiga, anorexia, icterícia, amenorréia, acne; o Artralgias; o Eritema nodoso; o Artrite; o Colite; o Erupção maculopapular; o Vasculite cutânea (púrpura palpável, urticária...); o Glomerulonefrite; o Hipergamaglobulinemia (>2,5mg/dl) é muito comum; Policlonal com predomínio de IgG; Classificação: o Hepatite auto-imune do tipo 1: Variedade mais comum; Pode estar associado a tireoidite autoimune, doença de Graves, RCUI, artrite reumatóide e outros; Presença de FAN positivo; Anticorpo antimusculo liso pode ou não estar presente; o Hepatite auto-imune do tipo 2: Mais em crianças; Presente anticorpo anti-LKM1; Anticorpo antimusculo liso e FAN estão negativos; o Hepatite auto-imune do tipo 3: O mais raro de todos; Anticorpo anti-SLA (anticorpo antiantígeno hepático solúvel) presente; FAN e anti-LKM1 não estão presentes; Todos indivíduos com insuficiência hepática aguda devem ser submetidos a dosagem sérica de anticorpos relacionados a hepatite auto-imune; Pode haver superposição de cirrose biliar primaria ou colangite esclerosante primaria superposto ao HAI; Tratamento: o Tratamento de escolha é a imunossupressão; o Prednisona é empregada em crianças ou mulheres que pretendem engravidar; 7 Capitulo 5 – Cirrose Biliar Primária Distúrbio colestático crônico de etiologia desconhecida; Caracteriza-se pela destruição progressiva dos ductos biliares de pequeno e médio calibre. A arvore biliar e os ductos de maior calibre permanecem permeáveis; Evolução: Inflamação portal e periportal → fibrose → cirrose; Desordem na imunidade humoral: anticorpos antimitocondriais; Predomina em mulheres em torno dos 50anos; o Possível papel dos estrogênios e progesterona na patogênese; Anatomopatologia: o Colangite progressiva, não supurativa e destrutiva; o Doença tem 4 estadios: Estádio I: Lesão ductal; Estádio II: Proliferação ductular; Estádio III: Fibrose; Estádio IV: Cirrose; Manifestações clinicas: o Fadiga é o principal sintoma; o Prurido de inicio insidioso; o Icterícia, pele seca, xantelasmas: indica doença avançada; o Pode ter sintomas decorrentes de má-absorção de vitaminas lipossolúveis; o Cobre se acumula no fígado desses pacientes uma vez que não pode ser excretado eficazmente pela bile; Pode estar correlacionados com outras doenças/síndromes: o Síndrome de Sjögren; o Síndrome CREST; o Artrite reumatóide; Laboratório: o FALC elevada 2 a 6 vezes; o Anticorpo antimitocondrial em 90% dos casos; o Pode ter anticorpo antimusculo liso e fator reumatóide presentes; Diagnostico: o Anticorpo antimitocondrial positivo mais biopsia hepática; Tratamento: o Reposição de vitaminas lipossolúveis; o Colestiramina para tratar o prurido; o Uso de ácido urso desoxicólico (UDCA) – ação imunomoduladora; o Transplante hepático; Capitulo 6 – Doença de Wilson Anomalia hereditária, autossômica-recessiva; Caracterizada pelo acúmulo tóxico de cobre no organismo; 8 Justificativa do acumulo de cobre: o O fígado é incapaz de excretar o cobre para a bile, originando retenção desse metal em seu parênquima; o A produção hepática de proteína de transporte do cobre no sangue (ceruloplasmina) é deficiente, resultando numa maior tendência de circulação do metal na forma livre; o Quando os hepatocitos não conseguem mais suportar o excesso de cobre, há lesão hepatocelular e esse metal começa a circular na forma livre, originando depósitos em diversos tecidos sistêmicos, em especial o sistema nervoso central; Manifestações clinicas: o Diagnosticados entre 5-30anos; o Em crianças predomina a forma hepática o Em adultos predomina a forma neurológica; Forma hepática: o Pode determinar 3 tipos de lesão: Hepatite crônica ativa; Hepatite fulminante; Cirrose; Forma Neurológica: o Sempre acompanhados de anéis de Kayser-Fleisher: Anéis formados por deposito de cobre na membrana da córnea que adquirem forma verde-dourada; Não interfere com a visão, mas indica que o cobre hepático foi liberado e produziu lesão cerebral; o Sinais e sintomas relacionados o movimento: Distonia, tremores, hipertonia, rigidez, espasmos, contraturas, disfonia, disfagia, disartria; o Apresentam com distúrbio psiquiátrico, manifestando alterações de personalidade. Funções intelectuais cognitivas estão preservadas; Pode ter envolvimento renal com formação de acidose tubular renal tipo 2; Exames laboratoriais: o Ceruloplasmina <20mg/dl; o Cobre sérico livre >25microgramas/dl; o Concentração hepática de cobre >250microgramas/dl; o Excreção urinaria de cobre aumentada; Tratamento: o D-penicilamina – remover o excesso de cobre (quelante); Associar com vitamina B6 pois essa droga tem efeito antipiridoxínico; o Sais de zinco; Atua bloqueando a absorção intestinal de cobre; Capitulo 7 – Hemocromatose Hereditária (HH) Aumento progressivo dos estoques de ferro, com deposição deste metal nas células parenquimatosas do fígado, coração, hipófise, gônadas, pâncreas, e outros órgão, determinando dano estrutural e funcional; 9 Existe a formas familiares ou hereditárias, e as formas adquiridas; o Dentre as adquiridas estão as doenças hepáticas crônicas como hepatite C, DHA e EHNA; 30-60% dos portadores tem DM; Fisiopatologia da HH: o Hipótese: aumento no transporte intestinal de Fe dos enterócitos para a corrente sangüínea; o Há absorção aumentada de Fe a despeito de ingesta dietética com conteúdo normal do metal; o A deposição excessiva de Fe nas células parenquimatosas (fígado, coração, pâncreas principalmente), promove a produção de radicais livres, lesando as e promovendo fibrose progressiva; Manifestações Clinicas: o Mais em homens entre 40 – 50 anos; o Hepatomegalia em 95% dos sintomáticos; o Dor abdominal crônico em QSD ou epigástrio; o Perda de libido e atrofia testicular; o Manifestações cardíacas: ICC com dilatação ventricular bilateral; Arritmias – extra sístoles ventriculares; o Hiperpigmentação cutânea; Deposição de melanina na derme; Mais proeminente na face e pescoço; o Artropatia hemocromática: Osteoartrite; o Sinais de insuficiência hepática crônica: Esplenomegalia, ascite, edema, icterícia; Função hepática é normal na maioria das vezes; o Predisposição a infecções; Diagnostico: o Critérios diagnósticos (necessita de biopsia e não propicia um diagnostico precoce. Não é muito utilizado): Ferro hepático corável grau 3 ou 4 (em cruzes); Concentração hepática de ferro superior a 80 micro mol/g de tecido seco; Índice hepático de ferro superior a 1,9; o Suspeita clinica: Regra dos 3 As: Astenia crônica imotivada e/ou; Artralgia/artrite e/ou; Aminotransferases elevadas sem motivo aparente; o Anormalidades bioquímicas do metabolismo do Ferro: IST e ferritina sérica elevadas tem S de 93% para o diagnostico; Ferro sérico; Nl: 20micromol/l Como sofre muitas variações, serve mais para calcular o IST; Índice de saturação da Transferrina (IST); Nl entre 30-40%; 10 Na HH clinica esta maior que 50-60%; Ferritina sérica; Reflete os estoques de ferro; o Via confirmatória clássica: Biópsia hepática; o Nova via confirmatória: Detecção da mutação do gene C282Y por PCR; Tratamento: o Restrição dietética, evitar alimentos com vitamina C e carne vermelha; o Flebotomia (sangria): Principal ferramenta terapêutica; Visa esgotar os estoques aumentados de ferro; Cada sangria de 500ml de sangue total proporciona uma perda de cerca de 250mg de ferro; Intervalo pode variar de 1 por semana (começo do tratamento) até 1 a cada 3-4meses; o Deferoxamina/Deferiprone: Agente quelante de ferro; Porem é uma droga de alto custo; Não é muito eficaz; o Transplante hepático para casos de cirrose terminal; o Tratar impotência, hipotireoidismo, DM, artralgias; Há um risco aumentado para desenvolvimento de CHC; Capitulo 8 – Hepatopatia Medicamentosa Controlada pela interrupção do fármaco implicado; Paracetamol (acetaminofeno): o Dose-dependente; o Provoca necrose zonal e insuficiência hepática aguda; o Sinais evidentes após 24-48h da ingesta do fármaco; o Administrar N-acetilcisteina para reduzir o dano; Esquema RIP: o Lesão hepática semelhante a hepatite aguda viral; o Ocorrem em 2-3meses do uso das drogas; Amiodarona: o Histologicamente semelhante a hepatite alcoólica aguda; Alfa-Metildopa: o Lesão hepática semelhante a hepatite aguda viral ou hepatite ativa crônica; o Em 20semanas após inicio do uso; Amoxicilina-clavulanato: o Produz lesão hepática colestática; Eritromicina: o Necrose dos hepatócitos; Fenitoina: o Contem eosinófilos no infiltrado portal; 11 ACO: o Interromper o medicamento; o Podem produzir vários efeitos: Colestase hepatocelular; Neoplasia dos hepatócitos; Maior predisposição a formação de cálculos biliares; Trombose de veia hepática (síndrome de Budd-Chiari); Comentário das Questões: Hepatite isquêmica: o Relacionado com historia de IAM, choque cardiogênico; o AST esta muito elevada o LDH esta muito elevada o Relação AST/LDH < 1,5 geralmente; Hemocromatose e amiloidose podem levar a quadro de cirrose e de cardiomiopatia. Pacientes com esses dois achados deve-se pesquisar essas doenças; Leucocitose com desvio a esquerda é comum na hepatite alcoólica e quanto maior a inflamação, maior a leucocitose; Cirrose de Laënnec é sinônimo de cirrose hepática alcoólica; Hepatite crônica é definida como manutenção por mais de 6 meses da inflamação hepática; o Hepatite crônica ative é definida histologicamente com a presença de necrose em saca-bocado (piecemeal necrosis) – também conhecido como necrose de interface; Doenças hepáticas que levam a aumento extremo das AST/ALT (>1000U/L); o Hepatite viral aguda; o Hepatite medicamentosa; o Hepatite isquêmica; o Todas apresentam uma relação ALT>AST; 12