Investment Grade

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Rating – 3ª parte
[...]
Escala de Rating
Depois de analisados todos os fatores que podem influenciar o "rating", as
empresas recebem uma classificação que varia de AAA ou Aaa, para segurança
máxima nos recebimentos, até D, que inclui empresas em processo de concordata
ou falência.
Serviço de Rating
Standard
Moody’s
& Poor’s
Segurança Máxima
AAA
Aaa
AA+
Aa1
Alta Segurança
AA
Aa2
AAAa3
A+
A1
Segurança Média
A
A2
Alta
AA3
BBB+
Baa1
Segurança Média
BBB
Baa2
Baixa
BBBBaa3
Investment Grade
BB+
Ba1
Especulativo
BB
Ba2
BBBa3
B+
B1
Altamente
B
B2
Especulativo
BB3
Risco de
CCC
Caa
Insolvência
Risco Substancial
CC
Ca
Probabilidade de
C
C
Insolvência
DDD
Alto risco de
DD
Insolvência
D
Explicação sobre
Rating
Fitch
AAA
AA+
AA
AAA+
A
ABBB+
BBB
BBBBB+
BB
BBB+
B
BCCC
CC
C
DDD
DD
D
Upgrade/Downgrade
Quando uma empresa (ou país) apresenta uma melhoria significativa na sua
qualidade de crédito, as agências tendem a rever o seu "rating" para cima, ou seja,
dão um "upgrade". O inverso acontece quando a qualidade de crédito sofre uma
deterioração significativa: as agências revisam o "rating" para baixo, [...] dão um
"downgrade".
O "upgrade" e "downgrade" são muitos importantes já que têm implicações diretas
não só no custo de financiamento da empresa (ou país) mas também no universo
de investidores potenciais. Um "upgrade" reflete uma redução no risco de crédito
da empresa e, em geral, acarreta numa redução significativa dos seus custos
financeiros. O inverso ocorre em caso de "downgrade".
Outlook
1
Além de determinar o rating, algumas agências como a Moody’s introduziram o
conceito de outlook. O outlook reflete como as agências entendem o futuro das
empresas e países analisados. Existem três tipos de outlook: Positivo, Neutro e
Negativo.
Positivo: quando a classificação de risco está em processo de melhora e o "rating"
pode ser revisto para cima ("upgrade").
Neutro: quando a classificação de risco está estável e não deve sofrer alterações no
curto prazo.
Negativo: quando a qualidade do crédito está piorando e existe uma forte tendência
de deterioração no "rating" ("downgrade").
A Importância do Rating
O mecanismo de "rating" é benéfico tanto para emissores (empresas e países)
quanto para investidores. Como as agências de classificação de risco são entidades
independentes, o mecanismo de "rating" ajuda a aumentar a transparência do
mercado como um todo.
Emissor (empresa ou país)
Investidores sentem-se mais confortáveis com empresas que receberam uma
classificação de risco, pois isso significa que a empresa foi analisada por agências
especializadas. Com exceção de classificações muito ruins de risco, investidores
preferem empresas que possuem um "rating". Ou seja, receber um "rating" tende a
aumentar o universo de investidores.
A classificação de risco tem implicações diretas no custo de financiamento e
flexibilidade financeira do emissor. Um "upgrade" (melhoria no "rating") reflete
menor risco de inadimplência e tende a reduzir os custos de financiamento do
emissor, já que o número de investidores dispostos a comprar as obrigações dessa
empresa aumenta.
Além disso, a queda do custo financeiro de uma empresa tem um impacto positivo
no preço de suas obrigações e ações, já que sugerem um aumento de lucratividade
e conseqüentemente melhora as perspectivas de crescimento futuro.
Investidores
Investidores se beneficiam do mecanismo de classificação de risco, pois a
classificação de risco facilita sua decisão de investimento. Isso porque permite que
eles decidam como aplicar seu dinheiro e quanto cobrar de juros sobre os
empréstimos concedidos. Quanto pior a classificação, maior o risco e mais elevados
tendem a ser os juros cobrados.
Em última instância, a classificação serve como guia para os investidores
analisarem melhor a relação entre o risco e o retorno de um investimento. Por
exemplo, assumindo que juros pagos pelas empresas W e Y é de 5%, mas têm uma
classificação de, respectivamente, A e BB. É bem provável que o investidor escolha
comprar obrigações da empresa W, pois essa apresenta uma classificação de risco
menor.
Vale notar que esse é um exemplo bem simples, pois [...] a decisão de investir não
é função apenas do retorno e do risco, mas também do seu perfil como investidor.
2
Por exemplo, investidores institucionais não poderiam investir na empresa Y, pois
ela tem uma classificação de risco abaixo de "investment grade".
Fonte
BANCO DO BRASIL. “Escala de Rating”. In: Termos utilizados. Disponível em:
<http://www.bb.com.br/docs/pub/voce/dwn/termos7.pdf>. Acesso em: 25 abr.
2014.
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