Conceitos para se dar bem no SUPERCRISE PIB - Índice para medir o crescimento econômico de um país. PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os serviços e bens produzidos num período (mês, semestre, ano) numa determinada região (país, estado, cidade, continente). O PIB é expresso em valores monetários (no caso do brasil em Reais). Ele é um importante indicador da atividade econômica de uma região, representando o crescimento ecônomico. Vale dizer que no cálculo do PIB não são considerados os insumos de produção (matérias-primas, mão-de-obra, impostos e energia). A Fórmula para o cálculo do PIB de uma região é a seguinte: PIB = C+I+G+X-M. Onde, C (consumo privado), I (investimentos totais feitos na região), G (gastos dos governos), X (exportações) e M (importações). O PIB per capita (por pessoa), também conhecido como renda per capita, é obtido ao pegarmos o PIB de uma região, dividindo-o pelo número de habitantes desta região. O PIB do Brasil no ano de 2011, em valores correntes, foi de R$ 4,143 trilhões (crescimento de 2,7 % sobre o ano de 2010). Fonte: www.suapesquisa.com INFLAÇÃO - aumento no preço dos produtos Inflação é um conceito econômico que representa o aumento de preços dos produtos num determinado país ou região, durante um período. Num processo inflacionário o poder de compra da moeda cai. Exemplo: num país com inflação de 10% ao mês, um trabalhador compra cinco quilos de arroz num mês e paga R$ 10,00. No mês seguinte, para comprar a mesma quantidade de arroz, ele necessitará de R$ 11,00. Como o salário deste trabalhador não é reajustado mensalmente, o poder de compra vai diminuindo. Após um ano, o salário deste trabalhador perdeu 120% do valor de compra. A inflação é muito ruim para a economia de um país. Quem geralmente perde mais são os trabalhadores mais pobres que não conseguem investir o dinheiro em aplicações que lhe garantam a correção inflacionária. Podemos citar as seguintes causas da inflação: - Emissão exagerada e descontrolada de dinheiro por parte do governo; - Demanda por produtos (aumento no consumo) maior do que a capacidade de produção do país; - Aumento nos custos de produção (máquinas, matéria-prima, mão-de-obra) dos produtos. No Brasil, existem vários índices que medem a inflação. Os principais são: IGP ou Índice Geral de Preços (calculado pela Fundação Getúlio Vargas), IPC ou Índice de Preços Ao Consumidor (medido pela FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), INPC ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor (medido pelo IBGE) e IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo (também calculado pelo IBGE). Você sabia? No ano de 2011, a inflação brasileira foi de 6,5% (IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Fonte: www.suapesquisa.com EMPREGO e DESEMPREGO Emprego é a função e a condição das pessoas que trabalham em caráter temporário ou permanente, em qualquer tipo de atividade econômica. Por desemprego se entende a condição ou situação das pessoas incluídas na faixa das "idades ativas" (em geral entre 14 e 65 anos), que estejam, por determinado prazo, sem realizar trabalho em qualquer tipo de atividade econômica. Fonte: http://www.renascebrasil.com.br/f_economia2.htm JURO REAL Taxa de Juro: Corresponde à remuneração de um determinado valor/capital aplicado por um prazo determinado. As taxas de juro são divididas em dois tipos: Juros Simples: Quando a remuneração do valor aplicado é diretamente proporcional ao seu valor e ao tempo de aplicação. Por exemplo: uma aplicação de 1.000,00 pelo prazo de 3 anos e à taxa de 12% ao ano, resulta em um juros de 360,00 (juros = 1.000,00 * 3 * 12/100). Juros Compostos: Quando o juro gerado pela aplicação será incorporado à mesma, passando a participar do cálculo do juros do período seguinte. Diz-se então que os juros são capitalizados, pois não só o valor inicial rende juros, como também os juros devidos são calculados sobre os juros formados anteriormente. Os juros compostos são mais utilizados pelo mercado financeiro, pois refletem melhor a realidade. A maioria das operações financeiras (empréstimos pessoais, compras à prazo, etc.) utiliza juros compostos e valores iguais nas prestações (a "famosa" Tabela Price). Esta forma é mais difícil de calcularmos os juros, uma vez que os cálculos utilizam exponenciação, e nós, seres humanos, temos mais dificuldades para calcularmos mentalmente este tipo de operação. Por isso muitas vezes não sabemos por exemplo, quanto é o juro cobrado numa operação deste tipo: Valor à vista =1.000,00 podendo pagar em 3 vezes de 350,00, sendo a primeira paga no ato. Suponhamos que a poupança esteja remunerando mensalmente à uma taxa de 1,5%. O que será melhor, pagar à vista, ou deixar o dinheiro aplicado e ir retirando as prestações ? Utilize os nossos cálculos, e verificará que neste caso é melhor pagar à vista. Fonte: http://www.juroreal.com.br/conceits.htm RATING ou nota de risco O "rating" é uma opinião sobre a capacidade de um país ou uma empresa saldar seus compromissos financeiros. A avaliação é feita por empresas especializadas, as agências de classificação de risco, que emitem notas, expressas na forma de letras e sinais aritméticos, que apontam para o maior ou menor risco de ocorrência de um "default", isto é, de suspensão de pagamentos. Para publicar uma nota de risco de crédito, os especialistas dessas agências avaliam além da situação financeira de um país, as condições do mercado mundial e a opinião de especialistas da iniciativa privada, fontes oficiais e acadêmicas. O "rating" é sempre aplicado a títulos de dívida de algum emissor. Se uma empresa quer captar recursos no mercado e oferece papéis que rendem juros a investidores, a agência prepara o "rating" desses títulos para que os potenciais compradores avaliem os riscos. As agências, portanto, classificam debêntures, "medium-term notes", títulos de dívida conversível, mas não ações. Grau de investimento - A nota de países é preparada a partir da iniciativa do emissor ou da empresa de "rating". As empresas de classificação de risco alegam que, mesmo sob encomenda, o "rating" é uma avaliação independente, porque também há preocupação com a credibilidade da própria agência. O chamado "rating" global de um país, por exemplo, é sempre a avaliação que uma determinada agência tem sobre o risco dessa nação não pagar os títulos, de longo prazo, que lançou no mercado internacional. Esses países também são encaixados em categorias. Se a agência considera um país como "bom pagador", ele é classificado na categoria "grau de investimento". Se é visto apenas como um pagador de risco razoável, fica na categoria "grau especulativo", que também inclui nações que declararam moratória de suas dívidas. As agências monitoram constantemente os países ou empresas. Dessa forma, quando lançam um "rating", também avisam quais as chances dessa nota ser revisada no curto prazo. Se o panorama é positivo significa que a nota tem maiores chances de ser melhorada. Se é negativo, as maiores chances são de que haja um "downgrade" (seja revisada para baixo, uma nota pior). Se é estável, há poucas chances de que seja mudada nos dois anos seguintes. Letras e sinais As três agências de classificação de risco de maior visibilidade são a Standard & Poor's, a Moody's e a Fitch Ratings. As agências usam praticamente o mesmo sistema de letras e sinais. Assim, a melhor classificação que um país pode obter é Aaa (Moody's) ou AAA (Standard & Poor's) que, conceitualmente, significam "capacidade extremamente forte de atender compromissos financeiros". Na ponta oposta, um título classificado como "C", para a S&P ou a Moody's, tem altíssimo risco de não ser pago. "A taxa média de 'default' [moratória] entre 1970-2000 para títulos [classificados como] Aaa sobre um período de 10 anos foi de apenas 0,67", afirma a Moody's. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u317159.shtml