Segundo o modelo de HO: Os países diferem quanto à dotação

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Segundo o modelo de HO: Os países diferem quanto à dotação factorial;
A existência de custos de oportunidade crescentes no modelo de HO implica: que haja
lugar a especialização parcial;
As observações empíricas das trocas comerciais entre os países Norte-Sul sustentam: o
modelo neo-clássico de HO;
O modelo neo-clássico de HO difere do modelo clássico ricardino porque: considera
dois factores produtivos;
O modelo neo-clássico de HO difere do modelo dos factores específicos porque:
considera dois factores produtivos, e não três;
Se um país é relativamente abundante em capital, passando a haver CI, segundo o
modelo de HO: os salários baixarão e as taxas de juro subirão nesse país;
O modelo neo-clássico de HO assume como falso: que as diferenças tecnológicas
determinam ganhos e perdas no CI;
Análise comparativa do modelo neoclássico HO e do modelo dos factores específicos
no que se refere aos ganhos com a especialização após abertura ao exterior:
Modelo HO – 2 factores produtivos; especialização parcial no bem que utiliza
intensivamente o factor produtivo mais abundante, comparativamente, no país. Ganhos
com o CI menores do que os obtidos por via do modelo ricardino.
Modelo F.Especificos – 3 factores produtivos, sendo o trabalho móvel ou não
específico; especialização parcial. Ganhos com o CI enviesados para os factores
produtivos que produzem bens exportados e perdas com o CI associados aos factores
produtivos que produzem bens que competem com os bens importados. Ou seja, ganhos
com o CI menores do que os obtidos com o modelo ricardino e possibilidades de perdas.
Análise comparativa do modelo ricardino com o modelo de HO: Modelo Ricardino – 1
factor produtivo, trabalho; especialização total no bem em que o país apresenta maior
vantagem comparativa, custos de oportunidade relativos menores. Ganhos com o CI
para ambos os países.
Modelo de HO - 2 factores produtivos; especialização parcial no bem que utiliza
intensivamente o factor produtivo mais abundante, comparativamente, no país. Ganhos
com o CI menores do que os obtidos por via do modelo ricardino.
“O país A é muito mais rico que o país B e se o bem y é capital intensivo, então o país
A irá especializar-se na produção desse bem y.” - Á luz do modelo HO, a riqueza de um
país não justifica o tipo de CI. No modelo de HO as diferentes dotações factoriais dos
países determinam o tipo de especialização internacional. Só se, por hipótese, o país A
for comparativamente mais abundante em capital do que o país B, ou seja, se
agruparmos o termo “riqueza” a “capital”, então o país A deveria especializar-se na
produção do bem y, e o país B na produção do outro bem. Só perante esta hipótese é
que se pode considerar a afirmação como verdadeira.
O modelo H-O em Economia Aberta: Em autarcia, o preço relativo do bem X é mais
baixo no país A do que em B. O primeiro efeito da abertura ao exterior vai ser a
reorientação da procura de cada um dos países em função do diferencial dos preços. Os
consumidores do país B terão interesse em adquirir uma parte do seu consumo do bem
X no país A e o pais A terá interesse na importação de uma parte do consumo de Y no
pais B. Enquanto os preços relativos dos bens for diferente entre os países, os
consumidores continuarão a substituir o consumo dos bens preferindo adquiri-los no
pais mais barato. Os produtores vão responder a esta alteração da procura, produzindo
uma maior quantidade do bem X no país A (e uma menor quantidade do bem Y no país
A) e uma maior quantidade do bem Y no país B (e uma menor quantidade do bem X no
país B).
Abertura ao comércio: o teorema de HO: Sob as hipóteses enunciadas no modelo, um
país exporta o bem incorporando intensamente o factor em que é relativamente
abundante.
Quais são as consequências da abertura ao exterior? A abertura resulta de uma
igualização dos preços relativos dos bens; em geral, existindo substituibilidade dos
factores produtivos, os dois países continuam a produzir ambos os bens em comércio
internacional (ao contrário do modelo ricardino); os dois países situam-se em curvas de
indiferença exteriores às suas FPP, o que significa que ambos os países ganham com o
comércio internacional.
Uma das premissas do modelo é que os dois países distinguem-se pela sua diferente
dotação de factores. Exportando o bem X, capital intensivo, o país A, abundante em
capital, exporta implicitamente serviços de factor capital e importa, implicitamente,
serviços do factor trabalho. O comércio internacional permite a troca entre os
excedentes de serviços de factores entre os países.
Consequências da abertura ao exterior sobre o preço dos factores produtivos (Teorema
HOS): Dadas as condições do modelo, o comércio livre dos bens igualiza os
rendimentos relativos dos factores produtivos entre os países através da igualização dos
preços relativos dos bens. Esta igualização ocorre desde que ambos os países produzam
os dois bens.
Limites do Teorema HOS
Existência de custos de transporte: O comércio livre não igualiza o preço dos bens.
Existência de barreiras alfandegárias e quotas à importação que levam à não igualização
do preço dos bens.
Imperfeição da concorrência e rigidez dos mercados dos factores produtivos.
A premissa de que a tecnologia é igual em todos os países não é verdadeira.
Consequências da abertura ao exterior sobre o rendimento real dos factores produtivos:
Teorema de Stolper-Samuelson:
Um aumento do preço relativo do bem intensivo em capital, por exemplo leva a um
aumento da remuneração relativa do capital.
Um efeito de “ampliação”: o aumento do preço relativo do capital é superior ao
aumento do preço relativo do bem intensivo em capital. Ou seja, mesmo quando as
trocas se façam entre países semelhantes, os efeitos redistributivos podem ser
importantes.
Um aumento do preço relativo do bem capital intensivo leva a um aumento da
remuneração real do capital e a uma baixa da remuneração relativa do trabalho.
Nas condições do modelo, um aumento do preço relativo de um bem aumenta o
rendimento real do factor incorporado intensivamente na produção desse bem, e diminui
o rendimento real do outro bem.
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