Comité Económico e Social Europeu COMUNICADO DE IMPRENSA N.º 117/2007 3 de Dezembro de 2007 O CESE congratula-se com o bom acolhimento que a Comissão Europeia reservou ao seu estudo sobre economia social Sob o título "Economia social: um sector essencial para o crescimento e o emprego" o CESE realizou hoje um seminário destinado a lançar um estudo sobre a economia social na União Europeia, que revela que as empresas da economia social empregam mais de 11 milhões de pessoas (cerca de 7% de trabalhadores da UE) e detêm uma quota de mercado importante em praticamente todos os sectores económicos. O seminário foi aberto pelo vice-presidente da Comissão, Günter Verheugen, responsável pela política empresarial e industrial da UE, que saudou o estudo e reconheceu a importância das empresas da economia social para a economia da UE. "As empresas da economia social, que conciliam rendibilidade e solidariedade, estão aptas a responder com eficácia aos desafios do século XXI e a realizar os objectivos de Lisboa. Prometo que a Comissão não se limitará a ler o relatório, mas que terá também em conta as propostas que ele avança e as conclusões a que ele chega, nas quais se baseará para elaborar as suas próprias iniciativas e políticas futuras", declarou Günter Verheugen perante uma assistência constituída principalmente por representantes de empresas do sector da economia social. Miguel Angel Cabra de Luna, membro do CESE e porta-voz da Categoria Economia Social, exprimiu a sua satisfação com "o debate frutuoso e produtivo sobre o modo de fazer avançar a agenda da economia social a nível da UE" e regozijou-se com a receptividade do vice-presidente Günter Verheugen. As principais conclusões do estudo encomendado pelo CESE ao CIRIEC (Centro Internacional de Pesquisa e Informação sobre Economia Pública, Social e Cooperativa) são as seguintes: Numa perspectiva macroeconómica, a economia social na Europa é muito importante tanto do ponto de vista humano como económico, empregando mais de 11 milhões de pessoas, o que equivale a 6,7% da população activa da UE. As associações só por si empregam 7 milhões de pessoas e são responsáveis por mais de 4% do PIB, sendo que 50% dos seus filiados são cidadãos da União Europeia. 240 000 cooperativas são economicamente activas, empregam 3,7 milhões de pessoas e contam mais de 143 milhões de membros. As mutualidades do domínio da saúde e da segurança social prestam assistência a mais de 120 milhões de pessoas. As mútuas seguradoras têm uma quota de mercado de 23,7%. PT Comité Económico e Social Europeu O estudo conclui ainda que a economia social tem contribuído fortemente para a criação de novos empregos e para a inserção no mercado de trabalho de grupos especialmente desfavorecidos e próximos da exclusão social. Consequentemente, ainda segundo o estudo, a economia social constitui um elemento indispensável para a realização dos objectivos de Lisboa em matéria de economia, emprego e coesão social e é um sector importante na criação de emprego para a Europa, mais sensível do que outros sectores da economia no que toca ao emprego. Para mais informações sobre o seminário, consultar a página de Internet do CESE: http://eesc.europa.eu/events/social-economy/index-en.asp O estudo integral em francês, inglês e espanhol, bem como uma síntese em português estão disponíveis em: http://www.eesc.europa.eu/groups/3/index_en.asp?id=1405GR03EN Para mais informações, contactar: Karel Govaert no Serviço de Imprensa do CESE Rua Belliard, 99 – B-1040 Bruxelas Tel.: +32 2 546 9396/9586; Telemóvel: +32 475 75 32 02 Correio electrónico: [email protected] Sítio Internet: http://www.eesc.europa.eu/ Comunicados de imprensa: http://www.eesc.europa.eu/activities/press/cp/index_en.asp (inglês) http://www.eesc.europa.eu/activities/press/cp/index_fr.asp (francês) O Comité Económico e Social Europeu assegura a representação dos diversos sectores da vida económica e social da sociedade civil organizada. Instituído pelos Tratados de Roma de 1957, o Comité Económico e Social Europeu é um órgão institucional consultivo. A sua função consultiva permite aos seus membros e, portanto, às organizações que representam, participar no processo de decisão comunitário. O Comité é composto de 344 membros nomeados pelo Conselho de Ministros.