__________________________________________________________________________________ Concepções de Estudantes de Enfermagem sobre o cuidar em saúde mental para a Reabilitação Psicossocial CONCEPTIONS OF NURSING STUDENTS ABOUT CARE IN MENTAL HEALTH FOR PSYCHOSOCIAL REHABILITATION Mirelle Caroline da Silva Baravelli - [email protected] Verônica de Campos Silva – [email protected] Graduandos do UNISALESIANO Profª MaTais F. M. Contieri Santana – UNISALESIANO – [email protected] RESUMO Estudo realizado com 30 alunos do curso técnico em enfermagem, de duas escolas técnicas estaduais, tendo como objetivo conhecer as representações destes sobre o cuidar em saúde mental para a reabilitação psicossocial, frente as propostas da reforma psiquiátrica; bem como compreender e desvelar os conceitos de exclusão, preconceito e cidadania na ótica dos alunos. O estudo de caráter qualiquantitativo, norteado pelo referencial teórico do discurso do sujeito coletivo, de Lefréve, foi realizado através da aplicação de questionário estruturado Para análise utilizou-se o processamento de depoimentos, reunindo-os em dados, sob a forma de discursos únicos redigidos na primeira pessoa do singular, com sentidos semelhantes, dos quais foram elaborados cinco temas com subeixos. Os resultados apontaram para o cuidado voltado apenas para o biológico, ações desarticuladas entre teoria e prática, fragilidade do ensino voltado aos princípios da Reforma Psiquiátrica. É importante que haja clareza nesses contextos, pois o ensino deve ser voltado para a libertação do aluno no momento em que ele está se preparando para essa formação Palavras chave: Saúde Mental. Reforma Psiquiátrica. Educação Técnica em Enfermagem. ABSTRACT This research was held with students to technical nursing, of two state technical schools, having with objective to know the representation of students to study nurse about health care to rehabilitation psychosocial, as well as, identify the actions this students in stage supervised with the psychiatric reform proposals; to understand the actions realized to care, in psychosocial care model. To find out the concept to exclusion, prejudice and citizenship in the look of students. This study had qualitative and quantitative character, based the theoretical framework of Collective discourse to Lefreve, accomplished through the use of questionnaire. Was used technical analysis processing testimonials, gathering data, form of written discourse __________________________________________________________ Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP __________________________________________________________________________________ only in the first person singular, contents of depositions with similar meanings, divided into five themes. The results pointed to the care geared only to biological, disjointed actions between theory and practice, fragility of teaching for Psychiatric Reform. Is important that there is clarity in these contexts, because the teaching must be returned for the release of student in the moment he is preparing for this training Keywords: Mental Health. Psychiatric Reform. Technical Education in Nursing INTRODUÇÃO A reforma psiquiátrica no Brasil é um movimento histórico de cunho político, social e econômico influenciado por grupos dominantes. O exercício da reforma psiquiátrica faz parte do cotidiano de um número razoável de profissionais que se dedicam à saúde mental. A Reforma Psiquiátrica, hoje é defendida com conscientização da sociedade e se torna fruto de maior maturidade teórica e política, alcançada ao longo das últimas décadas. No Brasil, a reorganização da assistência em saúde mental é recente. A Reforma Psiquiátrica, que completa 13 anos em 2014, traz uma nova perspectiva de tratamento baseada na valorização do ser humano e no entendimento de que o transtorno mental pode não ser apenas uma doença, mas também um problema social. Em um novo contexto de pensamentos toma forma uma rede de assistência psicossocial, que traz progressos, mas que também sofre críticas. No Brasil, durante o período colonial não existia qualquer tipo de assistência aos doentes mentais e os pacientes que eram internados permaneciam trancados e isolados em porões e quartos fortes. Durante o período asilar ou de hospício, cogitava-se a ideia de que haveria renovação na assistência prestada, porém os pacientes não eram atendidos adequadamente, permaneciam em pavilhões sórdidos e com falta de alimento e vestuário. (RIBEIRO, 1999) Entre o caos e os avanços da psiquiatria, surgiram espaços para a elaboração e o aprofundamento de leis direcionadas para questões sociais, que propiciassem um ambiente de trabalho adequado na luta antimanicomial e garantissem os direitos dos pacientes psiquiátricos. Em meados dos anos 70 iniciou-se uma franca transformação da assistência psiquiátrica no Brasil, em 1978 surgia o MTSM, pautado no Decreto-Lei do deputado Paulo Delgado, a qual propunha a regulamentação dos direitos do portador de __________________________________________________________ Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP __________________________________________________________________________________ transtorno psíquico e a extinção da terapêutica embasada na institucionalização dos mesmos, assim iniciaram-se as lutas da reforma psiquiátrica nas áreas normativa e legislativa. (BRASIL, 2005) Buscava-se, então, a substituição dos manicômios por novos modelos de atendimento como: redes de atenção à saúde mental, CAPS, leitos psiquiátricos em hospitais gerais, oficinas terapêuticas, residências terapêuticas, respeitando-se as particularidades e necessidades de cada local, pautados nos direitos do portador de transtorno psíquico como cidadão, com intuito de promover a autonomia para a reinserção desses na sociedade. (BRANCO NETO, LIMA, 2010) De acordo com Berlinck; Magtaz; Teixeira (2008), as mudanças no modelo de assistência aos portadores de doença mental no Brasil iniciaram-se em meados de 1990 com a Declaração de Caracas, e, com o decorrer dos anos, foi tomando rumos favoráveis à saúde mental, tendo, assim, portarias ministeriais e leis estaduais e municipais redigidas, o que permitiu a extinção do antigo modelo pautado na inclusão social do doente o mantendo em regime fechado em condições desumanas. Então, ao pensar em novos dispositivos, embasados na nova política de saúde mental, o governo criou os CAPS, SRT, o Programa de Volta para Casa (PVC), os Leitos de Atenção Integral, os Consultórios de Ruas (CR) e a Saúde Mental na Atenção básica e na Estratégia de Saúde da Família. Estes dispositivos encontram-se atualmente articulados pelas Redes de Atenção Psicossociais (RAPS). (PORTAL DA SAÚDE, 2014) A reabilitação psicossocial abrange três vértices do ciclo da vida de qualquer pessoa: lar, trabalho e lazer. Nessa óptica, a reabilitação baseia-se em um plano capaz de reaver as particularidades do ser humano, tanto objetivamente quanto subjetivamente, e proporcionar o respeito à pessoa com um transtorno psíquico. É função e dever da equipe que presta a assistência a esse paciente conhecer a plenitude do ser humano e ser capaz de idealizar um novo protótipo em relação à saúde e doença mental que propague uma relação benéfica a todos os envolvidos. (SARACENO, 1999) Já o trabalho em saúde, busca produzir a capacidade de intervir nas ações em saúde, tais como: proteção, socialização, promoção, reabilitação, prevenção __________________________________________________________ Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP __________________________________________________________________________________ dentre outros que visem atender as necessidades do paciente, e não apenas procedimentos técnicos para intervir no tratamento. A equipe atua na problemática das ações, agindo para modificá-la e com conseqüência buscar a satisfação de alguma necessidade que o paciente tem por direito, e que talvez pela sua patologia tenha perdido. Conclui-se, então, que ações como essas permitem produzir saúde, ou seja, diminuir o impacto negativo que a doença causa. (MERHY apud ZERBETTO, PEREIRA, 2005) O trabalho em equipe deve se amparar em métodos sistematizados e objetivos, tendo como base as ações reabilitadoras, para não deixar em evidência que os tratamentos só devem ser aplicados em instituições psiquiátricas. A criação de novos instrumentos para prestar uma assistência de qualidade proporciona aos sujeitos envolvidos um resultado favorável ao tratamento, excluindo as ideias de que o doente mental pode ser tratado apenas em manicômios. MÉTODO Utilizando a metodologia qualiquantitativa do discurso do sujeito coletivo de Lefréve, objetiva-se conhecer as representações dos alunos de enfermagem sobre o cuidar em saúde mental para a reabilitação psicossocial, bem como identificar o cuidado ofertado aos portadores de transtorno psíquico nos estágios supervisionados, e se este vem de encontro com as propostas da Reforma Psiquiátrica. Para a análise dos depoimentos foi adotado o método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), este método consiste na reunião das expressões-chave presentes nos depoimentos, que têm ideias-centrais de sentido semelhante ou complementar. elabora uma síntese com partes dos discursos apresentado, onde vão ser reunidos em um só discurso. Fundamenta-se na teoria da representação social e os pressupostos sociológicos, e é considerado uma técnica onde tabula e organiza os dados qualitativos, haja vista, que permite também através de procedimento padrão e sistemático agregar as respostas sem precisar diminuí-las. Essa técnica baseia-se em análise do material coletado em forma de depoimentos para extrair de cada um deles uma ideia central, ancoragens e também expressões chaves. E com essas __________________________________________________________ Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP __________________________________________________________________________________ informações colhidas compõe-se um ou vários discursos. (LEFEVRE; LEFEVRE 2003) Resultados e discussão Com o objetivo de conhecer as representações sobre a formação do técnico de enfermagem face à Reforma Psiquiátrica, agrupou-se os discursos em 5 temas, dos quais se subdividiam em idéias centrais. Vale a reflexão que o DSC é um discurso-síntese elaborado com partes de discursos de sentido semelhante, por meio de procedimentos sistemáticos e padronizados. Ele representa uma mudança nas pesquisas qualitativas porque permitem que se conheçam os pensamentos, representações, crenças e valores de uma coletividade sobre um determinado tema utilizando-se de métodos científicos. O perfil dos alunos revelaram uma predominância de mulheres no curso técnico em enfermagem, sendo a maioria relativamente jovem e com alguma experiência profissional na área da saúde. Na seqüência apresentam-se os temas que tiveram como ancoragem o ensino de saúde mental no curso técnico em enfermagem voltado aos princípios da reforma Psiquiátrica. Tema 1 – Conhecimento sobre a Reforma Psiquiátrica A - Foco nos cuidados em Instituição Psiquiátrica; (E1, E5, E6, E8, E11, E12, E13, E19, E20, E21, E23, E24, E25, E26, E28, E30) É a tentativa de melhoria no tratamento e possível retorno do doente ao convívio da família... É levar o paciente e tenta incluir ele novamente na sociedade... Foi em mais ou menos 1994 quando foi solicitado recuperação do doente mental e não sua exclusão, depois da reforma os pacientes foram tratados e inseridos novamente na sociedade... A reforma vem ser tirar a visão manicomial dos hospitais psiquiátricos e incluir o paciente na sociedade... Foi uma reforma nas leis referente aos cuidados prestados aos doentes mentais, principalmente aos procedimentos e a finalidade da reabilitação... Refere de como eram vistos e tratados paciente com transtorno, com a reforma isso por certo teve uma outra visão (eram tratados de forma desumana)... Foi quando o paciente passou a ser tratado como um ser humano com transtorno mental... É o não internamento dos pacientes com transtorno mental em hospitais psiquiátricos... Foi quando o ser humano passou a ser tratado como ser humano, com dor e sentimentos... Antigamente a reforma psiquiátrica era excluída da sociedade e chegou a reforma para inserir ela na sociedade... Foi a partir dessa reforma que o “enfermeiro” passou a ver o paciente como um ser humano. Devolve-lo a sociedade... Que houve uma reforma para eles voltarem ao convívio na sociedade... Quando os manicômios foram desativados __________________________________________________________ Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP __________________________________________________________________________________ passando para hospitais especializados prestando serviços como um ser humano e não para qualquer pessoa... Eu acho que no Brasil poderia ter outra reforma, muito dos hospitais são desumanos ainda... Foi explicado que antigamente o tratamento para os pacientes era desumano e depois da reforma o tratamento toma outro rumo; melhorando e muito o atendimento... É a não internação de pessoas que apresente distúrbio mental. B – Serviços substitutivos ao modelo hospital, centrado no CAPS; (E07, E9, E14, E15, E16, E17, E18, E29) Foi quando se proibiram e extinguiram os manicômios e se construiu os projetos de CAPs e NAPs...Veio para mudar a saúde mental por que antigamente os pacientes eram tratados como animais, com a reforma psiquiátrica veio os CAPs I, CAPs II e CAPs III...São ações realizadas para a inclusão do PTM na sociedade, sem preconceito... Foi quando extinguiram os hospitais psiquiátricos e criaram as casas de recuperação como os NAPs e CAPs... Foi criado os NAPs e CAPs para não precisar da internação em manicômios... O paciente com transtorno mental é tratado com mais dignidade, através das terapias, boa alimentação, com carinho e cuidados adequados. (CAPs)... Aonde os pacientes não seriam mais hospitalizados e sim inseridos na sociedade, através de residências terapêuticas... Caráter democrático contando com participação ativa e efetiva dos usuários de serviços de saúde mental, seus familiares. De acordo com os discursos dos estudantes entende-se que há a necessidade da realização de uma remontagem dos conhecimentos que esses têm sobre a Reforma Psiquiátrica, pois compreendem a reforma apenas como desinstitucionalizar o portador de transtorno psíquico e devolve-lo à sociedade. E nesse sentido entende-se que esses desconhecem os serviços substitutivos e suas finalidades no que tange o processo de cuidado do portador de transtorno psíquico na Atenção Primária a Saúde, o que viabilizaria a de revisão dos referenciais teóricos fundamentais para motivar e propiciar a visão destes quanto à renovação de um olhar histórico crítico sobre os paradigmas do saber e a prática da assistência psiquiátrica. Sanduvette (2001, p. 179) adverte que: O impacto da reforma psiquiátrica sobre a questão da cidadania foi o de “promover (criando condições para que os pacientes fossem “vistos” de outro modo, e para que se reconstruísse as rotinas cotidianas) as possibilidades de resgate de sua dignidade e auto-estima” Prossegue a autora que este resgate é “condição para que eles próprios se autorizassem a (re)inclusão na própria organização, na comunidade e na sociedade.” Neste momento faz-se necessária a compreensão sobre a formação profissional, sendo esta crucial para o entendimento do processo da Reforma Psiquiátrica, que perpassa os muros hospitalares e avança para além dos CAPS. Tema 2 – Cuidado realizado ao portador de transtorno psíquico A – Cuidado biológico/modelo biomédico. (E1, E19, E30) __________________________________________________________ Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP __________________________________________________________________________________ Cuidados com paciente... Observação e conhecer cada tipo de transtorno de cada paciente... Saber observar as mudanças de comportamento durante o tratamento. B – Cuidado biopsicossocial; (E2, E3, E4, E5, E6, E7, E8, E9, E10, E11, E12, E13, E14, E15, E16, E17, E18, E20, E21, E24, E25, E26, E27, E28, E29) O respeito para com o cliente, tratamento humanizado. Respeitar os limites do cliente... Prestar cuidados com esse paciente e saber entender e tratá-lo com respeito, dar apoio psicológico... Atenção, cuidado individual e a reabilitação psicossocial... Ter muita paciência, estar ciente dos riscos e cuidados que devem ser levados em consideração... Tratar o paciente de forma humanizada, com compaixão e ética, uma vez que ele não tem noção do certo ou errado... Temos que ter em mente que uma pessoa com transtorno no mundo dela é normal, então temos que saber relevar, ter tolerância e ser humano, tentar auxiliá-la na melhor maneira possível... Paciência e atenção... Paciência... Trazer uma melhoria para o paciente, cuidado individual... O carinho, paciência, compreensão e principalmente se colocar no lugar do paciente... Trazer uma melhoria para ele e fazer com que ele melhore seu quadro e volte para sociedade... Conversar durante todo o período... É ter paciência com eles e dar carinho também... Cuidado, atenção, paciência, amor e dedicação... Humanização, ética, amor, atenção entre outros... É de extrema importância que o profissional goste do que faça. Então oferecer carinho ao paciente dever ser sempre o principal... Tratar ele bem, como deve ser com todas as pessoas... Inclusão na sociedade... Atenção total ao paciente e não tratá-lo como monstro. Respeito... Cuidar do portador de saúde mental é saber lidar com o paciente, dar assistência e apoio ao mesmo... Mostrar que ele pode confiar em você, sentir que é seu amigo, ganhar sua confiança... O tratamento igual ou pelo menos humano da parte do próximo, sem tratar a pessoa como se fosse um animal... É não excluir, tratar como se fosse um indivíduo normal... Paciência para com os doentes e os cuidados... Tratar com dignidade; respeito, priorizar a saúde como um todo, observação e avaliação das condições gerais do paciente, quanto ás lesões e piora do quadro... Paciência, atenção, humanização e ética. No ensino de Enfermagem entende-se que há uma formação interligada demasiadamente a teoria biologicista e na prática uma ambivalência entre fundamentos e a finalidade da intervenção proposta, ou seja, a perspectiva de intervenção não contempla os pressupostos da Reforma psiquiátrica, mas contempla a dialética do processo saúde doença. Dessa maneira Luchese e Barros, (2004) afirmam que há uma carência de buscar-ser nova pressupostos pedagógicos para a concepção de competência no aluno de enfermagem, frente às dificuldades percebidas neles para impulsionar o aprendido diante de situações práticas vividas durante o ensino da enfermagem __________________________________________________________ Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP __________________________________________________________________________________ psiquiátrica e saúde mental não apenas em âmbito institucional, mas também nos dispositivos extra hospitalares. Desta forma, o ensino de enfermagem em saúde mental não pode ficar atrelado apenas aos aspectos patológicos, pois para contemplar os pressupostos da Reforma Psiquiátrica há de se valer de projetos singulares que envolvem várias áreas do saber e por isso a formação deve ser biopsicossocial. (KANTORSKI et al.; 2005) Tema 3 – Formação em Saúde Mental; A – Formação biomédica/cuidados com o corpo biológico; (E1, E2, E3, E4, E5, E6, E7, E8, E9, E11, E12, E13, E14, E15, E16, E17, E18, E19, E20, E21, E23, E24, E25, E26, E27, E28, E29) Terapêutica com o tratamento, cuidados de enfermagem, cuidado na alimentação, vestimentas etc... Cuidados como auxílio na alimentação e observação no comportamento... Assistência ao banho em pacientes acamados, mais orientação e ajuda aos que deambulam, auxílio na alimentação (dependentes), medicação e passeio em área verde do hospital... Banho, trocar de roupa e fralda e auxílio na alimentação... Passeios ao ar livre, acompanhamento na alimentação e ajuda na higienização... Trabalhos para melhorar a aparência (banho e passeio), entre outros. Posso dizer que o passeio é uma ajuda mental, ajuda tanto no físico quanto no mental... Passeios ao ar livre no território e recreação no NAT... Cuidados de higiene, passeio e recreação... Cuidados, recreação e assistência de enfermagem... Banho, alimentação, vacinação, sinais vitais e medicação... Banho, arrumação de cama, alimentação e passeio com os pacientes... Aferição de pressão arterial, dextro, banho e conversar com os pacientes... Higiene oral, banho, passeios dentro da unidade e alimentação... É auxiliar no cuidado com a higiene, nas dietas oferecidas, hidratação corporal e passeios recreativos... Banho, passeio com os pacientes, apoio psicológico, higiene oral, controle de sinais vitais etc... Passeio, banho, auxílio na alimentação... Dar banho, auxiliar na dieta e passear com o paciente... Auxiliar no banho, atividade de recreação, café da manhã, higienização dos dormitórios e apoio psicológico... Banho, alimentação, medicação recreação... Como estagiária cuidados com higiene pessoal e alimentação, medicações e conhecimento da patologia em que o transtorno foi instalado... Recreação e cuidados básicos... Controle de sinais vitais, auxiliar na alimentação e banho ajudando a ele desenvolver suas habilidades para ter mais autonomia... Todas as imagináveis, desde banho, alimentação, medicação, contenção física, apoio psicológico, paciência e orientações gerais... Observação no prontuário do paciente e histórico familiar... Estágio no Clemente Ferreira... Estágio no Clemente Ferreira, Estágio no Clemente Ferreira. B – Formação biopsicossocial; (E10, E22, E30) __________________________________________________________ Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP __________________________________________________________________________________ Fazendo integração, desenvolvendo atividades e prestando afeto, carinho, escutar, compreender o paciente... Cuidados em geral com a saúde do paciente mental e social, tratar ele como um ser humano comum... O paciente deve ser tratado com muito carinho, pois na verdade ele sempre será uma “criança” grande. Na enfermagem psiquiátrica o ensino é baseado pelo saber do médico, e sua prática ocorre particularmente em ambiente hospitalar. O cuidado ao doente mental é hegemônico se fundamentando em ações estritamente curativas. As práticas assistenciais se fundem em ações econômicas, políticas e ideológicas que de certa forma geram momentos conflitantes. Ações essas que são concretas no ensino de enfermagem, onde o foco é a atenção. (BRAGA, SILVA, 2000) As práticas em saúde são intimamente ligadas às praticas que a enfermagem psiquiátrica desempenha, ocorrendo transformações na assistência para que ele processo ocorra de forma plausível. Sendo essas transformações correlacionadas ao ensino e prática, onde o objetivo da assistência é o paciente, para tentar torná-lo cada vez mais saudável, enfatizando sua dimensão subjetiva e interpessoal. (BARROS et al.; 1999) Portanto, é importante que haja uma relação entre o saber como instrumento do cuidado e o modelo assistencial. Vários estudos apontam que há uma divergência significante entre o saber e o fazer, onde implica que haja uma reformulação nessas práticas, tanto em sala de aula, como em campos de estágio, que vai ser onde o aluno colocará em prática o que aprendeu. (REZENDE, 1986) O profissional de enfermagem deve ser capaz de captar as necessidades singulares de saúde, isto requer do profissional abertura para inclinar-se ao usuário, para a escuta, para o estabelecimento de vínculo, de laços de confiança. Implica acolher o outro, oferecer espaço para a fala e o diálogo, desenvolver um relacionamento terapêutico, através das relações que vão além do diagnóstico e prescrição de psicotrópicos, neste momento há de valer-se das tecnologias leves. Há uma valise de mão, onde estão os equipamentos, que seriam as tecnologias duras; outra valise que está na cabeça, contendo os saberes estruturados, os conhecimentos técnicos, que seriam as tecnologias leve-duras; uma terceira valise, a das relações, que está entre o trabalhador e o usuário, com as tecnologias leves. __________________________________________________________ Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP __________________________________________________________________________________ Portanto o território das tecnologias leves é um local fértil para a produção de cuidado, a construção de vínculos, acolhimentos e responsabilizações. Assim, uma assistência resolutiva, vai além da disponibilidade de equipamentos e de diagnóstico-terapêutico, requer competência dos profissionais nos aspectos técnico-científicos e também competência nos aspectos relacionais. Tema 4 – Fatores sociais que influenciam o cuidar em saúde mental A – Cidadania; (E1, E2, E3, E4, E5, E6, E7, E8, E9 E10, E11, E12 E13, E14, E15, E16, E17 E18, E19, E20, E21, E22, E23, E24, E25, E26, E27, E28, E29, E30) Tratar com igualdade, trazê-lo para o convívio da população... Amar sua cidade, seu país... É saber compreender quando o doente precisa de sua ajuda e ajudá-lo... Ainda precisa muito ter apoio da sociedade... Independente do problema da pessoa tratar com igualdade... Volta do paciente na vida social da comunidade... É a pessoa cuidar do portador de saúde mental com todo carinho e atenção, pois eles são seres humanos e não bichos... Todos somos iguais e merecemos os mesmo direitos... Incluílo na sociedade... É como o ser humano deve ser tratado, como um cidadão com todos direitos e deveres... Igualdade, pois ele é um paciente como todos os outros e deve ser tratado com respeito e amor... Tratar com igualdade;... Hoje em dia há muitas pessoas que se importam e ajudam um paciente psiquiátrico... É bom eles conviverem com as pessoas fora dos hospitais psiquiátricos... Na maioria das vezes eles não são tratados como cidadão comum... Respeito; conscientização tanto do profissional com o paciente como do responsável pelo profissional... Pouco dos hospitais não tem este tópico... Ter bom convívio com as outras pessoas... Dever na sociedade... Não saber lidar com um portador de doença mental... Ter um convício na sociedade ter uma participação com as pessoas... Tratar o portador e deficiência mental com respeito e ser vivente... São tratados como se não fizessem parte da sociedade... Tratar todos iguais, mesmo com problemas mentais... Tratar os mesmos de forma humana, visando melhoria física, mental e social... É a forma como as pessoas devem tratar os pacientes, com respeito ao ser humano... Restrita/ há uma perda da prática dos atos comuns... Estamos longe de o doente mental desenvolver cidadania... Uma sociedade com muito preconceito e sem conhecimento... Ter respeito, saber que seus direitos terminam onde começam o do outro. B – Preconceito (E1, E2, E3, E4, E5, E6, E7, E8, E9 E10, E11, E12 E13, E14, E15, E16, E17 E18, E19, E20, E21, E22, E23, E24, E25, E26, E27, E28, E29, E30) Apelido, brincadeiras... Quando você avalia uma pessoa antes de conhecêla, ou se antipatize por ela... É muito ruim... Existe todo tipo, pessoas tem medo de chegar perto... Um erro do ser humano, pois não sabemos o dia de amanhã... Acabar com o preconceito principalmente existente na família... É você se afastar, fazer pouco caso de um portador de saúde mental, quem tem preconceito é uma pessoa sem caráter... Uma coisa muito ruim existente na sociedade... Um tratamento desumano... É um pré-conceito, __________________________________________________________ Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP __________________________________________________________________________________ deveria abrir novas oportunidades, pois todos merecem uma oportunidade... Um crime, pois esses pacientes são os que mais precisam de cuidados e ajuda... Apelidos, serem tratados como bicho... Ainda existe muito preconceito com paciente psiquiátrico... As pessoas têm preconceito sim... Existe muito preconceito e medo... Tratamento desigual, receio do profissional... Ainda existe no meio da população... Pessoas que não tem conhecimento de si próprio... Não tratar pacientes que apresentam quadros psiquiátricos... Existe muito... Existe por uma exclusão no convívio com outras pessoas... É tratar o paciente como um animal ou monstro... Medo, e quando você faz uma avaliação antes de conhecer a pessoa... É muito grande, mas temos que tentar minimizar todos os tipos de preconceito... Receio de se integrar com o paciente, tratando-o de forma desigual... É que ainda infelizmente prevalece na sociedade... Ainda possui muito, porém vem diminuindo com a inclusão social... Ainda existe, por falta de conhecimento... Um ato totalmente desconsiderável... A pior atitude do mundo existente no momento. C- Exclusão; (E1, E2, E3, E4, E5, E6, E7, E8, E9 E10, E11, E12 E13, E14, E15, E16, E17 E18, E19, E20, E21, E22, E23, E24, E25, E26, E27, E28, E29, E30) Excluir o indivíduo da sociedade... Quando você sem motivo retira uma pessoa do seu grupo ou convívio... Totalmente excluído ate mesmo pelos familiares... Não deveria existir, pois um tratamento bem feito com um acompanhante ele pode sim voltar à cidade e ser como todos (normal)... Atividades para que o paciente volte a ter confiança em si próprio... Você sair de perto, excluir o portador de alguma tarefa, fazer pouco caso de um portador de saúde mental... É um preconceito muito grave causado pela sociedade... Não excluir ou banir da sociedade e ajudá-lo a interagir com a sociedade... Deveria acabar, pois todos merecemos crescer, ter novas oportunidades... Uma atitude inaceitável, pois nunca, jamais deve-se excluir um “paciente” seja por qualquer motivo... Excluir o indivíduo da sociedade... Mesmo em tempos de hoje, famílias do paciente preferem excluí-los da população... Não pode excluir eles, são pessoas igual a gente... Os pacientes com transtorno mental são excluídos da sociedade pela maioria dos cidadãos... É excluir o paciente de atividades como todos podem fazer... Muitos ainda não são aceitos no meio da sociedade... Não saber entender e compreender as pessoas, pensando ser diferentes de outras... Não excluir de atividades que possam melhorar seu quadro... Não deveria de haver, mas tem, população sente medo... Ainda existe... É colocar o paciente em um hospital psiquiátrico e esquecê-lo lá... São considerados excluídos da sociedade... Atrapalha o portador de transtorno mental ter uma melhora... Excluindo o paciente, desmotivando-o, como se não fosse capaz de algo, tirando-o de atividades etc... Ainda é um dos principais problemas na saúde mental, onde os primeiros a excluírem o paciente são os próprios familiares... É um fato que mesmo com a inclusão social vem crescendo... Tem que ser trabalhado na sociedade por que ainda existe... Um assunto que deveria ser seriamente discutido com a sociedade... Se fizer superior aos outros, falta de Deus no coração. Como observado nos discursos, os estudantes de enfermagem tem conceitos diferentes sobre preconceito e exclusão, porém é inegável que grande parte destes perpassam o campo de saúde mental, ou seja, a maioria dos entrevistados correlacionam estes conceitos com os estigmas e sofrimentos dos portadores de __________________________________________________________ Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP __________________________________________________________________________________ transtornos mentais e compreendem a cidadania como uma porta para a liberdade do sujeito que se “apagou” no longo do tempo dentro de instituições psiquiátricas, colocando esta sob responsabilidade da enfermagem quando praticam uma assistência digna, integral e respeitosa. Vale ressaltar que alguns apontam as dificuldades para o alcance da cidadania em saúde mental, demonstrando até certa descrença desta possibilidade. Diante o que é proposto pela Reforma Psiquiátrica, nota-se que a exclusão de doentes mentais é tema de grande discussão ainda. Mesmo que a Reforma proponha a inclusão desses pacientes a construção de um novo conceito de cidadania para esses pacientes implica que haja a preservação de suas especificidades e subjetividades que a condição de humano apresenta. (LEAL, DELGADO, 2007) Com a Reforma psiquiátrica os pacientes que são atendidos estão resguardados pelas leis e diretrizes da política de saúde mental. Onde esse tratamento busca a desospitalização, ou seja, retirá-los dos hospitais e reintroduzilos na sociedade, haja vista, que é um cidadão comum, onde deve exercer seus direitos e deveres, embora seja um portador de transtorno psíquico, não é motivo para que ele não possa ter uma cidadania e exercê-la perante todos. (DALLARI, 1998) Desta forma há de se considerar novos espaços de formação profissional, que rompam a exclusão e preconceito e favoreçam o resgate da cidadania, lembrando que esta se inviabiliza nos muros hospitalares. O processo de ensino aprendizagem deve galgar novos espaços, principalmente os dispositivos extrahospitalares, com base territorial. A necessidade do ensino como ferramenta de trabalho é importante para que haja transformação no processo de ensinar em saúde mental, pois os estudantes devem desenvolver competências e habilidades para cuidar. Para que isso ocorra, é necessário que o estudante conviva nos diversos espaços de atenção em saúde mental, visando orientar o aprendizado em vários eixos que esta abrange. (FERNANDES et al.; 2009, SOARES et al.; 2010) Tema 5 – Relação teoria-prática na disciplina de saúde mental __________________________________________________________ Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP __________________________________________________________________________________ A – A disciplina de saúde mental teve correlação com a prática; (E1, E2, E3, E4, E5, E6, E7, E8, E9, E10, E11, E12, E14, E13, E15, E16, E17, E18, E19, E20, E21, E22, E24) Sim... Sim... Sim... Sim... Sim... Sim... Sim... Sim, o objetivo maior hoje em dia é educar o paciente e devolver a sociedade... Sim, me ajudou a lidar com diversas situações envolvendo o comportamento do paciente... Sim, ajudou muito por que podemos vivenciar o que nos foi ensinado na sala de aula... É uma boa ação para o portador e para sociedade, pois o portador precisa conviver na sociedade para poder ajudar cada vez mais na sua recuperação a reabilitação psicossocial e muito importante para saúde mental... Sim, gostei muito, em minha opinião todos temos o direito de viver uma vida livre, eles também tem capacidade para isso basta ter uma pessoa para ajudá-los... A reabilitação é muito importante para diminuir a exclusão social... Sim, através de palestras, orientações da professora de estágio quanto às medidas tomadas nessa instituição para a reforma, e as atitudes já realizadas... Sim, ensinou como os profissionais da área se preocupam com essa questão da Reforma Psiquiátrica e como o poder público está tratando essas pessoas... Sim, hoje sei que os pacientes sofreram muito e muito já mudou e muito ainda vai mudar para melhorar a vida dos pacientes... Sim, sei que eles sofreram muito na antiguidade e hoje eles têm uma qualidade de vida e nós profissionais da saúde podemos colaborar com isso... Sim, mostrou que o paciente é um ser que como todos os outros precisam de cuidados especiais e específicos... Sim, Foi muito importante para reafirmar meus conceitos voltados para cuidados humanizados... Sim, o objetivo da reforma vem ser a reabilitação e eu como estudante tive que tomar conhecimento... Sim, referente ao que aprendemos e praticamos em campo de estágio podemos ver resultados da Reforma Psiquiátrica. B – Pouco tempo de estágio/ melhorar as ações para Reforma Psiquiátrica; (E27, E28, E29, E30) Sim, consegui adquirir conhecimentos nessa área apesar de pouco tempo de estágio... De certa forma sim, porém na prática o estágio oferece pouco tempo na disciplina, mas deu para adquirir uma noção... A Reforma foi uma coisa boa, mas precisa muito ainda para ser ideal... Sim, mas ainda tem que melhorar em algumas partes. Os discursos em sua maioria demonstraram que os alunos estavam satisfeitos com os estágios supervisionados, momento este de prática com a interlocução do conhecimento teórico, expressaram também que neste espaço de aprendizagem foi possível verificar a Reforma Psiquiátrica. É inegável que avanços ocorreram, porém é necessário refletir que os alunos vislumbraram as práticas de estágios no modelo hospitalocêntrico, realizando cuidados básicos como higiene e alimentação. No entanto, por conta das práticas de ensino ainda ser vivida somente em hospitais psiquiátricos, o ensino em enfermagem não contempla integralmente o que a Reforma Psiquiátrica exige, implicando num cuidado fragmentado, que por __________________________________________________________ Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP __________________________________________________________________________________ sua vez enfatiza a diferença que há entre teoria e prática desses alunos. Uma vez que, dentre as disciplinas que os cursos têm abrangido, não há especificamente o de reforma psiquiátrica. (KANTORSKI e SILVA 2001) Entretanto, o SUS passa por desafios ao se tratar no cuidar da enfermagem na saúde mental, pois em sua essência é complexo e envolve seus princípios como a integralidade. Há necessidade que haja uma busca de como o cuidado é ensinado, em que contexto é embasado, teórico-metodológico, científico-político ou ideológico. É importante que haja clareza nesses contextos, pois o ensino deve ser voltado para a libertação do aluno no momento em que ele está se preparando para essa formação. A saúde mental como campo de conhecimento e a enfermagem como disciplina, se conectam como algo novo e em construção. (RODRIGUES, SANTOS, SPRICCIGO, 2012) REFERÊNCIAS BARROS, S. et al.; Tentativas inovadoras na prática de ensino de assistência na área de saúde mental - I. Rev.Esc.Enf.USP, v.33, n.2, p. 192-9, jun. 1999. Acesso em 20/10/14. 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