ESQUEMA AULA 11 – Teorias Psicológicas do Processo Ensino-Aprendizagem (TPPEA). Docente: Caroline Garpelli Barbosa. Bibliografia básica: MIZUKAMI, M.ª G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo, EPU, 1986. → Capítulo 4: Abordagem Cognitivista. A abordagem cognitivista no processo ensino-aprendizagem 1) Abordagens construtivistas: ideias gerais - Modelo epistemológico construtivista/interacionista. - Pensadores chamados de construtivistas: Piaget; Vygotsky; Wallon; Emília Ferreiro; Paulo Freire, etc. - Termo “construtivismo” – criado por Piaget. MAS, nem todas as abordagens construtivistas são piagetianas. - Abordagem Cognitivista - Abordagem Sócio-Cultural/Sócio-Interacionista CONSTRUTIVISMO 2) Abordagem Cognitivista - características - Principais representantes: Piaget (1896-1980) e Jerome Bruner (1915 - ). - Piaget – interesses: biologia e filosofia → epistemologia genética → como se dá a construção biológica do conhecimento nos seres humanos. - Estudo da cognição – como o sujeito/aluno é capaz de integrar e processar as informações que recebe de seu meio. - Três conceitos fundamentais: assimilação; acomodação; equilibração. - Desenvolvimento da inteligência sempre ocorre por meio do processo desequilíbrio-equilibração. 3) Abordagem cognitivista na educação a) Homem e mundo: conhecimento e desenvolvimento da inteligência se dão na interação sujeito-objeto. - Estágios – representam uma lógica da inteligência. b) Sociedade-cultura: desenvolvimento social individual é análogo ao processo de desenvolvimento da sociedade. - Sociedade: anarquia; tirania e democracia. - Indivíduo (desenvolvimento moral): anomia; heteronomia e autonomia. c) Conhecimento: processo de construção contínua. - Sujeito epistêmico: retrata e expressa as estruturas universais para o conhecimento. - Duas fases no processo de aquisição do conhecimento: Exógena Endógena – abstração empírica e abstração reflexiva. d) Educação: Duas funções: contribuir para o desenvolvimento intelectual e o desenvolvimento moral. e) Escola: Deve dar ao aluno, a oportunidade de observar a aprender por si próprio. Professor apresenta situações concretas, que permitam ao aluno agir sobre elas. f) Ensino-aprendizagem: Ensinar: promover atividades para que o aluno desenvolva, sobretudo, sua inteligência. Aprender: assimilar objetos de conhecimento a esquemas mentais → não se trata de um processo passivo. É preciso que cada sujeito opere sobre aquilo que pretende aprender. g) Professor-aluno: ênfase na interação → professor - provoca desequilíbrios e desafia o aluno sem, contudo, fornecer-lhes as soluções; o aluno será responsável por construir seu próprio conhecimento a partir das atividades propostas pelo professor. h) Metodologia: proposição de problemas que devem ser trabalhados em grupo. i) Avaliação: avaliação qualitativa – parâmetros obtidos da própria teoria. 4) O papel das interações sociais nas abordagens construtivistas - Professores construtivistas geralmente não têm clareza quanto às bases teóricas que justificam a importância das interações sociais em sala de aula. - Piaget: as interações entre as crianças permitem que as crianças compartilhem informações em torno da solução de um mesmo problema. Contudo, o que permite o conhecimento é a apresentação de uma situação desequilibradora. A interação que promove o conhecimento é a interação com o ambiente. - Vygotsky: homem é essencialmente social. É na relação com o outro que o sujeito se humaniza e se desenvolve.