Faculdade Alvorada Professor Marcio Bulgarelli Disciplina Filosofia Curso Direito 1) Filosofia Definição: Filosofia (do grego Φιλοσοφία, literalmente «amor à sabedoria»).A palavra filosofia é de origem grega. É composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem à palavra sophos, sábio. Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Filósofo: o que ama a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja sabe. Desde os primórdios, a Filosofia, busca do saber, é entendida como um discurso racional que surgiu para se contrapor ao modelo mítico desenvolvido na Grécia Antiga e que serviu como base de sua Paideia (educação). A Filosofia estuda de problemas fundamentais (à existência, o conhecimento, à verdade, os valores morais e estéticos, à mente e à linguagem). Se distingue da mitologia e da religião por sua ênfase em argumentos racionais; Diferencia-se das pesquisas científicas por não recorrer a procedimentos empíricos em suas investigações. Entre seus métodos, estão a argumentação lógica, a análise conceptual, as experiências de pensamento. Filosofia pergunta sobre o que é a coisa, como é constituída a coisa, qual sua origem e causa. Esse processo de logicização e conceitualização promove a distinção entre misticismo e racionalismo de modo a desvelar o homem a si mesmo, com suas potências para conhecer e agir justificadas na razão, ou seja, finda o agonismo (combate) entre deuses e homens e fica apenas o agonismo entre os homens, como superação do trágico de nossa existência. A filosofia como questão resulta em aprender a pensar com a capacidade de questionar, de rejeitar como dado inequívoco a evidencia imediata que convence o senso comum e fundamenta grande parte dos pensamentos. O importante não é conhecer as respostas que outros deram, mas tentar alcançar, através da questão posta por eles, uma nova resposta. Essa por sua vez, abrirá o caminho para novas questões. A filosofia, tendo como característica a radicalidade, a insubordinação, a luta para superar préconceitos e estabelecer conceitos cada vez mais racionais. Foi preciso, pois, estabelecer a diferenciação entre o mero opinar e o conhecer verdadeiro, entre o que percebemos pelos sentidos e aquilo que compreendemos pelo pensamento, raciocínio ou reflexão. 2) Filosofia – Conceitos: Lógos = razão, palavra, discurso, contar, calcular. Cosmos = mundo. Empírico = Seguindo a linha tradicional do empirismo, todo conhecimento vem da experiência, portanto, dos sentidos (olfato, paladar, visão, audição e tato). O saber humano é determinado pelas impressões vindas da sensação. A experiência nada mais é do que a observação tanto dos objetos externos como das operações internas da mente. Pensamento não é formal, mas sim uma síntese entre forma e conteúdo derivados da experiência e limitados a esta. Mito = psicologia, linguagem, fé. A palavra mito é grega e significa contar, narrar algo para alguém que reconhece o proferidor do discurso como autoridade sobre aquilo que foi dito. Democracia = A democracia era o sistema de governo que pressupunha a escolha periódica de executores e elaboradores das leis. Sofistas = Era preciso saber falar para fazer valer seus interesses nas assembleias. Surgem, então, os famosos oradores denominados Sofistas, palavra que significa sábio em grego. Suas técnicas nada mais eram do que ensinar a persuadir convencendo seu interlocutor em um debate, seja pela emoção, seja pela passividade deste. Religião = Com o advento do cristianismo, a verdade que os homens poderiam conhecer estava sujeita à autoridade da fé revelada. Na concepção cristã, que vê o homem como um degenerado do paraíso, sua salvação depende de Deus e não da sua mera vontade e só através da fé o homem poderia compreender o mundo e a si mesmo, alcançando, assim, a verdade. Senso Comum = se trata daquele conhecimento coletivo passado de geração a geração desprovido de qualquer constatação que dispõe do aval do universo científico propriamente ditto. Para sermos mais claros, sobretudo, tentando exemplificar por meio de circunstâncias cotidianas, pensemos em algumas afirmações que, de tanto se manifestarem e se posicionarem como verdadeiras, originam uma consciência coletiva que vai se formando ao longo do tempo, e que, de forma sequencial, vai sendo repassada, pois, sem nenhum critério científico, a pessoa acredita que as razões estão apenas em suas crenças, ou seja, o fenômeno constatado se encontra isento de quaisquer relações de ordem científica, de caráter comprovado. Como exemplo, podemos citar algumas expressões, tais como: “Mulher ao volante há risco de perigo constante”/ “Quem dá aos pobres empresta a Deus”/ “O que não tem remédio remediado está”, entre muitas outras. Liberdade x Medo, mentira e vícios (prisões da alma). [email protected]