ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA a) Análise Econômica = permite levantar o montante que será gasto no empreendimento e se este dará lucro ou prejuízo. A análise econômica trabalha por competência, permitindo analisar o negócio (se deu lucro ou prejuízo) no próprio mês. b) Análise Financeira = trabalha com o fluxo de caixa, ou seja, recebimentos e pagamentos. Não olha a competência das receitas e despesas, mas o que o negócio tem a receber e a pagar em determinado mês. Podemos comparar a análise econômica e financeira com um carro e seus combustível e seu óleo. 1. ANÁLISE ECONÔMICA Para fazer essa análise precisamos saber: a) Os Investimentos Iniciais b) Os Custos Fixos c) Os Custos Variáveis a) Investimentos Iniciais = representam a quantidade de capital necessária para a abertura do negócio e para a manutenção do mesmo nos primeiros meses de atividade. Para que você conheça o capital necessário, deverá relacionar os investimentos físicos e os financeiros. a. Investimentos Físicos = são aqueles destinados à compra de bens físicos como máquinas, instalações, veículos, móveis e utensílios, equipamentos de informática. Ou seja, destinam-se à aquisição de ativos (ativo imobilizado) para o negócio, pois não são consumidos no processo operacional normal da empresa. b. Investimentos Financeiros = são aqueles destinados à formação do capital de giro para o negócio. O capital de giro é o montante de recursos em dinheiro que precisa ser investido para o funcionamento normal da empresa: estoque de produtos, matéria-prima e outros materiais, para o pagamento de salários, tributos e demais despesas fixas, além de financiar as vendas a prazo. O capital de giro é uma quantia que a empresa deve ter à disposição para movimentar o dia-a-dia do negócio. O prazo de cálculo do capital de giro vai variar de acordo com a disponibilidade de recursos e dos riscos que cada empreendedor está disposto a correr. c. Investimentos Pré-Operacionais = São os gastos que ocorrem antes da empresa começar a funcionar. Ex.: uma pesquisa de mkt, registro da empresa, treinamentos. b) Custos Fixos = são aqueles cuja variação não é afetada pelo volume total da produção ou vendas da empresa. Não importa se a empresa está vendendo pouco ou muito, eles permanecem os mesmos. Os custos fixos tendem a se manter constantes, não importa a variação sofrida pelas receitas da empresa. Os custos fixos independem da venda, ou seja, eles não variam (aumentam ou diminuem) conforme oscile a venda de bens ou serviços. Ex.: aluguel, seguro, propaganda e publicidade, água. Tudo dependerá da atividade da empresa. a. Depreciação = dentro dos custos fixos da empresa existe uma parcela de custos que é destinada à proteção dos investimentos realizados. É a depreciação que é a perda do valor do bem à medida que o tempo vai passando. É a obsolescência (envelhecimento) dos bens e a própria utilização do bem no processo produtivo ou de venda. Para assegurar que o capital investido irá se manter o mesmo, é necessário criar um fundo de depreciação. c) Custos Variáveis = são aqueles que variam com a venda de produtos e, por conseqüência, com as receitas. Eles costumam ser representados pelos seguintes itens: mão-de-obra direta, matéria-prima, cmv, embalagens, tributos, comissões e encargos sociais. OBS.: Para classificar corretamente os custos como fixos ou variáveis, deve-se analisar a atividade da empresa e o momento em que a despesa ocorre. Ex.: treinamento: pode ser um custo fixo (se for esporádico), pode ser variável (se for um % sobre a receita) ou pode ser investimento pré-operacional (antes de abrir a empresa).