Aula: Farmacologia - interações medicamentosas Professora: Bernadete Turma 121 Parte1 Transcrito por: Bruno Macêdo Oliveira Interações medicamentosas são utilizadas quando se tem a administração concomitante e simultânea de duas drogas ou mais, e, nesse caso, essas drogas podem alterar o efeito da droga que vem sendo administrada. Então quando a gente tem uma alteração na intensidade, duração do efeito do medicamento através de um segundo medicamento que foi administrado concomitantemente a gente tem o que se chama de interação medicamentosa. As interações medicamentosas são relacionadas com um sobre uso(?? Não dá p/ ouvir direito) da intensidade do tratamento quando o indivíduo faz uso de politerapia ou em determinados estados patológicos em que se tem a necessidade da administração de duas ou mais drogas simultaneamente. Dessa forma, a interação medicamentosa está relacionada com enfermidade, com o efeito ou com a duração desse efeito em conseqüência da administração de uma segunda droga ou mais. As interações medicamentosas podem ser classificadas em termos farmacêuticos, em termos farmacocinéticos, ou em termos farmacodinâmicos. Essas farmacêuticas são aquelas decorrentes de reações das drogas com o recipiente ou com o líquido que vai veicular aquela droga em sua introdução no organismo. Então, esse tipo de interação se dá mais no âmbito da indústria farmacêutica ou mesmo no ambiente hospitalar, quando tem que se preparar certos tipos de drogas, o que é pouco comum. O mais importante para nós serão as interações farmacocinéticas e farmacodinâmicas. Em termos farmacocinéticos, uma droga pode alterar a absorção, a distribuição e a eliminação de uma droga. Essas alterações conseqüentemente, alterando seu efeito, vão ter importantes repercussões clinicas. Já nos efeitos farmacodinâmicos, a gente também pode considerar as mesmas discussões farmcocinéticas, só que, as alterações farmacodinâmicas vão ocorrer diretamente no alvo farmacológico, representado pelos receptores, enzimas ou outras proteínas que funcionem como alvo farmacológico. Erton pergunta: - Ow prof, um exemplo dessa interação farmacêutica poderia ser o efeito da adrenalina e da noradrenalina coma luz?? Prof.: - Essa fotossensibilidade da droga na preparação não é uma interação. Pode haver uma degradação do medicamento se esse medicamento for, por exemplo, termossensível ou termolábil. Aí já são outros fenômenos não relacionados com interção. Geralmente o que a gente chama de interação é quando uma substância química interage com outra. Como, por exemplo, há outra subs no recipiente como vidros, plásicos etc, ou no próprio veículo usado pela droga. Alguém faz uma pergunta inaudível e ela responde “educadamente” que iremos ver a resposta posteriormente. Então a gente tem que fazer o seguinte, a intensidade e a duração do medicamento vão estar na dependência de dois fatores: farmacocinéticos, que vão dizer respeito à quantidade de droga que vai chegar no local de ação e também o tempo de permanência dessa droga nesse local de ação, através de sua constante de eliminação, tempo de meia vida, entre outros parâmetros que vocês já viram anteriormente (foi?? Quando??). Ela diz algo que não dá p/ escutar direito, mas eu acho que ela se refere a esse tempo de permanência da droga que também vai depender da capacidade dela inibir, estimular ou modular os sistemas biológicos geralmente representados por receptores presentes na superfície da membrana celular ou mesmo no interior da célula, no citoplasma ou no núcleo. Então a duração e a intensidade do efeito de toda subs química no organismo está ligada a fatores farmacocinéticos e farmcodinâmicos. Os fatores farmacocinéticos vão dirzer respeito à reposta daquela subs química que foi introduzida no corpo e os fatores farmacodinâmicos dizem respeito ao que essa droga vai provocar no organismo. Antes de mais, nada é importante saber que as interações medicamentosas nem sempre são desvantajosas. Elas apresentam suas desvantagens, suas inconveniências, mas em alguns momentos elas são benéficas. Uma droga interferindo no efeito de outra pode provocar um aumento na eficácia terapêutica. A partir daí ela começa a dar uma série de exemplos de interações entre drogas, começa a dizer um monte de nomes de medicamentos que ela não vai cobrar e nem dá p/ ouvir direito. Ela fala de drogas que tem alvos diferentes mas que em suma vão ter o mesmo efeito, o que aumenta a eficácia terapêutica. Ele fala também que toda e qualquer droga deve ser administrada com muita cautela em gestantes, pois, por exemplo, os antimicrobianos podem ter efeitos teratogênicos, resultando em má formação fetal e pode ter outras repercussões na gestação. Ela continua com os exemplos inaudíveis e diz que outro tipo de interação é quando uma droga aumenta a duração do efeito da outra. Um dos meios que podem resultar nesse aumento é uma droga causar diminuição da excreção renal da outra. A resultante da filtração glomerular, secreção tubular e reabsorção tubular em que vai ditar se uma droga é mais ou menos eliminada só por filtração, ou por secreção, ou se tem probabilidade de ser reabsorvida em função da variação do pH urinário etc. Então nós podemos jogar com os mecanismos de eliminação renal, favorecendo ou dificultando a eliminação de determinados tipos de medicamentos através da variação do valor do pH urinário ou usar duas subs que vão competir pelo mesmo sistema de transporte envolvidos na secreção tubular. ACABOU!!!!!!!! Aew pessoal, espero que tenha ajudado. Bons estudos! Parte 2 Daniela Pernambuco Uma das possibilidades decorrentes das interações medicamentosas é a terapia ineficaz. Uma droga pode interferir, por exemplo, na absorção de uma segunda droga de forma que se a gente verificar o gráfico relacionado a concentração do medicamento em função do tempo, beta 2 e beta 3, o medicamento administrado por via oral inicialmente vai aumentando a sua concentração plasmática atinge o pico e depois decai. Então, essa curva aqui corresponde sobretudo para curva de absorção e em seguida de distribuição e eliminação de medicamento. Aqui a gente vai ter o C máximo que corresponde ao tempo máximo e a gente tem o que chamamos de concentração plasmática efetiva ou nível plasmático efetivo. Então, essa substância quando administrada isoladamente apresenta esse perfil no gráfico da concentração do fármaco em função do tempo mas digamos que esse indivíduo passe a tomar outro tipo de medicamento, esse novo medicamento faz com que o gráfico anterior apresente um outro perfil. Isso pode acontecer. E o que é que acontece? Essa concentração plasmática aqui não alcança o nível plasmático efetivo, na verdade ele vai se encontrar em um nível subterapêutico, ou seja, numa concentração abaixo da necessária para desencadear um efeito farmacológico. Então, esse medicamento pode tanto repassar (não entendi muito bem) a absorção, ou seja, a velocidade de absorção. Por exemplo, um composto pode ser absorvida por um processo de indução facilitada ou transporte ativo e essa segunda droga dada ao paciente pode competir com esse mecanismo de transporte, apresentar uma maior afinidade pelo transportador e reduzir esse (...) . A mesma coisa pode ocorrer no sentido de aumentar essa absorção, passar do nível plasmático efetivo e começar a alcançar níveis tóxicos e apresentar efeitos adversos. Pergunta: ? ? ? Resposta: Geralmente se utilize em overdoses. Se utiliza carvão ativado para dissolver a droga em excesso e impedir que a droga tenha seu efeito fármaco efetivo. Nós podemos ter uma terapia ineficaz por conta de uma indução enzimática. Essa indução provoca uma aceleração na metabolização do fármaco que em geral é transformada em uma droga farmacologicamente inativa embora isso não seja uma regra geral. Vocês viram que pode ser também produtos tóxicos ou de atividade semelhante ao composto original. Então, uma vez que eu acelero esse metabolismo, eu posso também reduzir a quantidade de drogas que pode voltar a circulação sistêmica, sobretudo a droga administrada por via oral que vai ter o efeito de primeira passagem. Então você pode ter uma droga que tem um certo efeito de primeira passagem mas que não compromete a concentração plasmática efetiva quando ela é administrada isoladamente. Mas uma vez que você administra juntamente com essa droga indutor enzimático tem-se a possibilidade de promover a aceleração do metabolismo e reduzir a quantidade de drogas que vão para a circulação sistêmica. E o inverso é verdadeiro para os inibidores enzimáticos, você inibe a maquinaria enzimática, você retarda a metabolização hepática e consequentemente você aumenta o tempo de meia – vida dessa droga e aumenta também a intensidade do efeito porque você vai ter uma concentração mais elevada. Pergunta: ? ? ? Resposta: Não, o médico tem que ter o conhecimento sobre essas interações farmacológicas. Então o profissional que prescreve é que lida diretamente com o medicamento ele deverá ter sempre em mãos um guia com todas as interações farmacológicas clássicas, bem conhecidas e bem estabelecidas. Como previni-las a gente pode. Evita-las nem sempre. Então a partir do momento que você entende como uma droga pode interferir no efeito da outra você tem o poder de fazer a prevenção. Essa prevenção geralmente é feita ou administrando as drogas em horários diferentes ou através de vias de administração também diferentes. E quando possível, substituir. Como a gente possui um arsenal terapêutico muito importante nós temos essa possibilidade. Pergunta: ? ? ? ? Resposta: Existe. Quando chegarmos em farmacodinâmica nós vamos ver. Por exemplo, a gente pode ter uma droga como a anfetamina e a dismetildipramina (não sei mesmo se é isso) onde uma favorece a eliminação do neurotransmissor e a outra bloqueia essa recaptação. Bom, aqui é só um resumo que eu falei. Os três mecanismos a absorção, distribuição e eliminação do medicamento. Quando a gente fala de distribuição de drogas a primeira coisa que vem a mente é absorção medicamentosa, a ligação protéicas desses medicamentos as proteínas plasmáticas. Então aqui a gente tem um medicamento sendo administrado isoladamente e aqui esse mesmo medicamento sendo administrado junto com outro que apresenta afinidade por esse mesmo sitio da proteína e consequentemente é capaz de promover esse deslocamento. A partir do momento que ele desloca essa fração livre ele pode promover um aumento na intensidade do efeito já que essa fração livre é aquela considerada farmacologicamente ativa. É a fração responsável pela saída do vaso e interação com os órgãos alvos. Aqui a gente tem a mesma droga hipotética e ela isoladamente é metabolizada pelo sistema microssomal hepático e aqui a gente vai ter essa mesma droga na presença de uma indutora enzimática que aumenta a produção de enzimas e aqui uma outra droga promovendo uma indução enzimática e redução da maquinaria enzimática hepática. E aqui, vários fatores podem interferir na absorção de medicamentos como outros medicamentos presentes no tubo digestivo. Daí a necessidade da gente sempre administrar os medicamentos duas horas antes ou duas horas após as refeições. Exatamente para possibilitar um maior contato dessa droga com a superfície de absorção e conseqüentemente aumentar a velocidade de absorção. Algumas teorias dizem que é pra eles serem administrados concomitantemente, mas na maioria dos casos é melhor que seja duas horas antes ou duas horas após as refeições. Parte 3 Transcrito por: Erton Então vamos começar a estudar os mecanismos pelos quais as interações medicamentosas podem causar variação fisiológica de absorção. Ela dá três exemplos:1)variação de valor de pH( ela cita que o pH correlacionado com o pka da droga vai ditar o grau de ionização e consequentemente a absorção de tal droga), então os acidificantes e os alcalinizantes vão alterar o valor do pH e consequentemente alterar a proporção de droga molecular e ionizada retardando ou acelerando a absorção da droga 2) formação de complexo: a formação de complexos(quelatos) que podem ocorrer mesmo com substâncias químicas presentes no alimento, o exemplo mais clássico que a gente conhece é o caso das tetraciclinas(substância antimicrobianas) que forma quelato com o íon cálcio que é um íon bivalente, então leite alimentos feitos do leite ou o leite de um modo geral forma quelatos e fazendo com que as tetraciclinas sejam eliminadas nas fezes sem nenhum grau de atividade......(Júlio pergunta algo sobre oq é um quelato eu acho... ela diz que é um complexo produto da união da droga com outra substância formando novas moléculas com novas características físico-químicas, solubilidade etc) 3) velocidade de esvaziamento gástrico apesar de uma droga ácida ter uma boa absorção no volume gástrico porém significante absorção é feita no intestino devido à grande superfície de absorção, assim o esvaziamento gástrico maior mais droga para ser absorvida no intentino, já se eu retardo o esvaziamento gástrico eu terei uma dificuldade de acesso dessa substância ao intestino e dificultará a sua absorção (ela fala de drogas que aumentam o esvaziamento gástrico são elas a metroclopramida e a _______________)( já a penicilina e a morfina vão retardar esse esvaziamento gástrico)( ela fala que é importante o fluxo sanguíneo no estômago pois algumas drogas aceleram esse fluxo e diminuem interferindo na absorção) (Júlio e Milton perguntam a professora sobre o paradoxo de o aumento do esvaziamento gástrico não aumentar a oferta da droga no intestino TÁ LIGADO!? [Palavras de Milton para a professora]. Então ela responde dizendo que quanto mais rápido o esvaziamento mais rápido eu vou ter a droga chegando ao local de absorção e que se eu retardo essa chegada eu retardo a absorção da droga) [ela mostra alguns gráficos da tetraciclina + cimetidina(diminui a liberação de ácido) Tetraciclina + bicarbonado de sódio tetraciclina +sulfato ferroso...] [ mostra mais uns gráficos que não deu pra eu entender oq ela estava a dizer pois o áudio tava muito ruim...e ela parece que fala pra dentro... porém não acho que seja de importância pois eram apenas gráficos para mostrar a importância desses fatores que ela citou acima] Interações medicamentosas – parte 04 Transcrita por Etiene Andrade A seguir a gente vai ter as interações e distribuição da droga. Vocês viram que as drogas elas tem uma variação de porcentual de dissociação de proteínas plasmáticas. Essa variação pode ser de 10,20,30 até 99%. ------ que faz parte da interação desta glicose que é o varfarin acetil glutamona e a tolbutamida que é um hipoglicemiante com o ---- que é um antimicrobiante. Essas quatro drogas interagem, tem afinidade por sítios de fixação de proteínas idênticos. Então quando a gente fala do varfarin acetil glutamomna (acho que é isso), por exemplo, a fenibutazona apresenta uma afinidade pela proteína que fixa o varfarin muito maior do que aquela apresentada pelo varfarin. Então vai haver um deslocamento da fixação do varfarin. Varfarin é um anticoagulante. Então tem determinadas drogas que provoca um deslocamento tal que vai necessitar de um ajuste de posologia, --- terapêutico para que possa realmente acontecer o efeito anticoagulante. É a mesma coisa que eu falei ambas fixam-se ao mesmo local de fixação das proteínas e quando do seu deslocamento isso vai alterar dois parâmetros farmacocinéticos importantes: a fração deste medicamento aí, ---- e o volume de distribuição de medicamentos. Então vocês viram na aula anterior que quando uma droga entra no nosso organismo ela só vai poder está confinada em dois volumes: o volume hepático mais o volume destes órgãos. A melhor forma para descrever o número de distribuição seria esta aí. Como vocês viram na aula anterior que o volume de distribuição é um parâmetro farmacocinético matematicamente incorreto, ele pode até ser considerado fictício, porque existem drogas que tem um volume de distribuição muito superior ao volume corporal que é em torno de 42 a 45 liros. Então a gente tem um medicamento que tem um volume de distribuição em torno de 3000, 2000, 1500 litros. Então ele é matematicamente incorreto, fictício. Então o que é o volume de distribuição é o volume necessário para que a droga seja dissolvida e alcance a concentração idêntica aquela de cálcio e este volume de distribuição vai depender da fração livre da droga usada e da fração livre da droga no tecido. É isso na verdade que vai influenciar o volume de distribuição. Então quando eu tenho que a fração livre usada é 50% do medicamentos e no tecido é 50%. Quanto vai ser o volume de distribuição? Vai ser igual ao volume corporal. Vai ser igual a 1 e eu vou ter --- aproximadamente o volume da água corporal. Quando a fração plasmática é muito mais elevada que a fração nos tecidos isso tenderia a ---. Então eu vou ter o volume de distribuição muito maior que o de água corporal. . Quando a fração nos tecidos é muito maior do que a fração usada vai acontecer que o volume de distribuição vai tender a zero. Quando eu digo que uma droga tem um volume de distribuição elevado o que eu quero dizer? Em termos de proteína plasmática e tecidual? Quanto maior o volume de distribuição plasmático quer dizer que mais ela sai que ela ta mais na forma livre. E quando eu digo que tem um volume de distribuição baixo significa que ela fica mais confinada no plasma. Se o volume de distribuição é baixo quer dizer que ela tem mais afinidade pela proteína plasmática, se é alto pelas proteínas dos tecidos. Quando a droga chega na corrente circulatória ela vai se deparar com quem? Com as proteínas plasmáticas e os elementos figurados do sangue. Ela pode se fixar a albumina ou alguma outra glicoproteína ou outras proteínas como imunoglobulinas,---, elementos figurados do sangue (mais raramente). No plasma você vai encontrar a droga na forma livre ou fixada a proteínas. Esse grau de fixação é extremamente variável dependendo da droga. Posso ter droga que apresente 20% de fixação e droga que apresenta 99% de fixação. Uma droga fixada é mais efetiva que a outra e é dissolúvel. Eu posso ter uma droga que vai se fixar 50% como é o caso da aspirina por exemplo e posso ter uma outra droga que é a endometarfina que vai se fixar 99% que também é do mesmo grupo que a aspirina – antiinflamatório esteróide. Ambas são efetivas como antiinflamatórios, então o potencial de fixação só me diz se a droga tem mais afinidade pelo tecido ou pelas proteínas plasmáticas. Então ela vai se encontrar sobre a forma de complexo e sobre a forma livre. Vai haver um equilíbrio entre a forma livre e a ligada. Essa droga livre atravessa a parede dos vasos e provoca a ação farmacológica. Na medida que essa droga vai saindo dos vasos vai sendo desfeita por dissociação, vai mantendo o equilíbrio. Na presença de uma droga que desloque uma outra droga que já se encontra fixada a gente vai ter uma liberação adicional maior e esta droga vai aumentar sua concentração. Como a droga é voltada para um efeito farmacológico, a gente tem uma alteração na intensidade deste efeito. Essa interação medicamentosa em termos de distribuição de medicamento tem importantes conseqüências clínicas, sobretudo para drogas que tem baixo índice terapêutico. Índice terapêutico é a relação entre dose letal e dose efetiva. Quanto maior este índice terapêutico maior minha segurança em termos de janela terapêutica. Posso trabalhar com uma certa segurança, minha dose letal ta tão distante da minha dose efetiva que possíveis erros de administração não possa ter graves conseqüências clínicas. Mas existem medicamentos que possuem baixos índices terapêuticos é o caso dos digitálicos, qualquer erro aqui pode ser fatal. Uma droga pode interagir, aí você pode ter um aumento da fração livre do medicamento e pode duplicar ou triplicar o efeito da droga e aí você pode ter uma importante conseqüência clínica. Esse deslocamento é altamente importante para drogas que estejam altamente fixadas do que para aquelas pouco fixadas. Esse deslocamento pode também afetar o padrão farmacocinético – tempo de meia vida plasmática. Tempo de meia vida plasmática pode ser calculado facilmente através desta fórmula logarítimo de 2 dividido pela constante de eliminação (t1/2 = logn2/Ke). Todas as drogas no interior do organismo se distribuem pelos diferentes compartimentos. Essa constante de transferência nesses diferentes compartimentos é extremamente importante para calcular o tempo de meia vida plasmático. E o tempo de meia vida plasmático é essencial para você saber o tempo de administração do medicamento. Foi muito ruim transcrever esta aula, muitas partes não consegui entender o que a professora falava. Quando tiver ---- é porque eu não entendi. Parte 05 Transcrita por Everton Geralmente o intervalo de administração das drogas está relacionado com o seu valor de tempo de meia vida. Se eu administro a cada 8h significa que a cada 8h o que é que acontece? A concentração plasmática cai pela metade. Eu tenho 100, 8h de pois passa pra 50, 25, 12,5 e por ai vai. Então, daí a necessidade de você de você fazer essas administrações. Isso é importante a ser definido, esse horário de administração, porque você pode incorrer na possibilidade de a concentração plasmática ser sob terapêutica. O intervalo de administração ele é crucial, sobretudo para os anti coagulantes. Por quê? Se esse intervalo não for rigorosamente seguido, pode ocorrer que essa concentração caia para níveis sob terapêuticos e possibilite o desenvolvimento de resistência bacteriano ou do microorganismo que seja. Por isso que as administrações dos antimicrobianos durante 4 e 4h ou “X” dias tem que ser rigorosamente seguido por que senão a probabilidade de ocorrência de desenvolvimento de resistência de microorganismos é enorme. Certo? E é extremamente desfavorável... Pergunta: ...Se por acaso você esquecer de tomar uma vez ai os outros não compensam não o seu atraso de uma dose... (duas pessoas falando ao mesmo tempo) Obviamente você tem regularmente... Pode acontecer uma vez perdida... Uma hora a mais uma hora a menos... Entendeu? Agora se isso se repete regularmente você tem sim essa possibilidade, por que pra alcançar esse estado de equilíbrio leva em torno de 3 vezes o tempo de meia vida de uma droga, tá? Quando você ta administrando uma droga cronicamente você pra chegar nessa situação de equilíbrio você tem que esperar em torno de 3 vezes o tempo de meia vida dela, tá? Se ela tem tempo de meia vida de 8h, em torno de 40h é que você vai estabelecer essa concentração de equilíbrio, que ela tem também uma variação, ela não pode cair a valores extremos. Bom, essa constante de eliminação o que é que é? Ele é igual ao clearance dessa droga sobre o volume de distribuição. Vocês também viram isso ai, sabem o quanto é importante. (muito barulho na sala e alguém perguntando) ...Mas vocês viram farmacocinética... to supondo que havia sido dado... confusão Alguém esclarece: não... Apenas não deu tempo de falar, ai essa parte ai não deu tempo de falar. Continua a confusão. ... eliminação é igual ao clearance, que vocês sabem o que é, né? Clearance é um parâmetro farmacocinético que você utiliza unidades de tempo e de volume e a quantidade de plasma que vai se depurado (barulho) que vai depender da passagem pro esse órgão.Então você tem o clearance hepático, o clearance renal... Os mais importantes são sem duvida nenhuma o clearance hepático mais o clearance renal, o somatório desses dois clearance da o clearance total, bastante utilizado na clínica médica (barulho) pra você avaliar o que é que aquele paciente ta respondendo de forma “X” ou “Y”, tá? Então o clearance total pode refletir alguma alteração fisiopatológica, bem como interações medicamentosas, tá? Então o clearance hepático ele é difícil de ser mensurado, mas o clearance renal, através da dosagem de substâncias na urina, bem como o clearance total que é a dosagem das substâncias no plasma, então você faz microdosagem (?!?!?) renal você tem o clearance hepático. Tá? Então voltando ao tempo de meia vida, de outra forma agente pode ver que ele é igual ao logaritmo natural de 2 vezes o volume de distribuição, tá? E ai agente vê que o tempo de maia vida dele é inversamente proporcional ao clearance total do medicamento porque o clearance diz respeito à eliminação quanto mais rápido ele é eliminado, menor o tempo de ... do medicamento e o inverso é verdadeiro. Então, o deslocamento de substâncias que se encontram fixadas no !?!?!?!? plasmático vão ter outras repercussões, tipo, no tempo de meia vida, então ela teve ... E o paciente relata a determinada sintomatologia ai o médico pode interpretar como uma falsa tolerância no entendimento do que ta acontecendo, quando na verdade não é por uma situação patológica, mas é conseqüência da administração concomitante de outro medicamento que muitas vezes acontecem sem o menor conhecimento médico, o paciente faz automedicação. Mendocinha faz uma pergunta que é prontamente respondida, ambas inaudíveis. Interações medicamentosas e distribuição de medicamentos vai afetar o clearance renal (barulho) como eu falei para vocês, (muita confusão) quando elas são deslocadas não existe tanto problemas, o problema maior em termo de conseqüência clínica vai ser paras drogas que são altamente fixadas às proteínas plasmáticas. Então, por exemplo, uma droga que se fixe 99% em proteínas plasmáticas significa que eu vou ter apenas 1% na forma livre. Então qualquer deslocamento aqui eu posso duplicar essa fração livre, então eu duplico essa fração livre eu posso duplicar o efeito farmacológico. O que é extremamente perigoso para medicamentos com baixos índices terapêuticos, por que ai a probabilidade de acontecer reações adversas vai ser enorme. Já os medicamentos que não são tão extremamente fixados, ele é apenas 50% na forma de fração livre, para eu promover a duplicação da concentração o deslocamento tem que ser extremamente significante. Então geralmente as conseqüências clínicas geradas por causa do deslocamento deve ser considerada a afinidade dessas substâncias às proteínas teciduais, para ver se isso realmente vai ter algum grau de significância clínica. Vamos passar agora para as interações medicamentosas a nível de eliminação dos medicamentos. Quando a gente fala de eliminação de medicamentos a gente se reporta ao órgão magno de eliminação que é o RIM. Como eu falei os três mecanismos vão está envolvidos no processo de eliminação do medicamento. A somatória desses três mecanismos é que vão dizer com que intensidade esse medicamento vai ser eliminado e qual mecanismo sobrepõem-se. A filtração glomerular só vai permitir a passagem de substâncias de peso molecular abaixo da albumina; portanto, drogas que se encontram fixadas as proteínas formam um complexo que assumo outras características histoquímicas, essas substâncias não passam, não são filtradas através dos glomérulos renais. Então, a fração desse medicamento é um fator limitante em termos de eliminação renal através de filtração glomerular. Eu tenho uma eliminação X de medicamento, e de repente esse medicamento passa a ser deslocado, então obviamente eu vou ter uma disposição maior de fração livre para ser filtrada e conseqüentemente acelerar sua eliminação renal. Parte 05 Transcrita por Felipe Mendoça Pessoal, a aula não tá muito boa não, peço desculpas adiantada, mas o áudio tava uma bela bosta, essa professora falando baixo e com muito barulho toda hora, que acho que era ruído do próprio gravador ou algo do tipo. Pergunta... Resposta: Não, existe sempre um grau de absorção, distribuição e eliminação do medicamento desde o momento que você o introduz no organismo. ... (algo impossível de ouvir), ou seja, o que entra é igual ao que sai, pra manter a concentração plasmática efetiva. Não existe isso de primeiro ele vai ser absorvido, depois distribuído e depois eliminado não, esses mecanismos ocorrem concomitantemente, até chegar na situação de equilibro entre o que está sendo eliminado e o que está sendo reposto, senão não teria manutenção deste efeito. A secreção tubular, que é um processo de transporte ativo, um transporte especializado, a gente sabe que esses transportadores existem nos túbulos renais, e que eles são especiais para ácidos e para bases. O transportador de ácidos não transporta bases e vice-versa. Nesses transportadores ácidos, as drogas ácidas competem entre si para serem eliminadas, de tal forma que as que tiverem maior afinidade pelo transportador serão eliminadas mais rapidamente, da mesma forma ocorrem com as bases. No glomérulo só passa as drogas no estado livre, enquanto que na secreção tubular, excretam-se também as drogas ligadas às proteínas, desde que elas apresentem maior afinidade por essas proteínas transportadoras. Então não seria um fator limitante, o que vai determinar é a afinidade da droga circulando no plasma pelo transportador. Já no glomérulo não, a droga fixada na proteína não é filtrada, de tal forma que só pode ser eliminada pela secreção tubular, se apresentar afinidade maior pela proteína transportadora do que pela proteína plasmática. Então esses dois mecanismos contribuem para jogar para fora esses dois medicamentos, na grande maioria dos casos, enquanto que a reabsorção tubular vai depender, para acontecer ou não, do pH urinário e do pKa da droga. Então, por exemplo, quando a gente tem um clearance... ( ela pára de falar, acho que está escrevendo no quadro)... quando o clearance total é igual a fração livre do medicamento versus a taxa de filtração glomerular, o clearance renal, no caso. Eu tenho a possibilidade de ter, conhecer esse valor da fração livre e também da taxa de filtração glomerular, que é uma constante, entorno de 125ml/min, sendo na mulher um pouco mais baixo, 120ml/min. Então quando eu tenho o clearance renal igual a taxa de filtração glomerular vezes fração livre, o que eu posso falar sobre a eliminação dessa droga? De repente, esse clearance renal pode acabar sendo maior do que o valor encontrado multiplicando-se a fração livre vezes a taxa de filtração glomerular, ou mesmo pode acabar sendo menor. O que eu posso concluir dessas três situações? Na primeira situação, se o clearance renal é igual ao valor achado pelo cálculo, isso quer dizer que essa droga é eliminada sobretudo pelo mecanismo de filtração glomerular. Caso exista, ainda nessa primeira situação, algum grau de secreção tubular, ela é anulada por uma concomitante reabsorção tubular. Mas agora, na segunda situação, o clearance renal é maior que o produto encontrado pelo cálculo, o que quer dizer que eu tenho um mecanismo a mais contribuindo pra lançar esse medicamento na luz tubular, eu tenho um processo de secreção tubular. Pode até ser que exista algum grau de reabsorção, mas esta é sobrepujada pela secreção tubular. Na terceira situação, significa o contrário, quando o clearance é menor que o valor calculado, significa que o que está sendo filtrado, está sendo em parte reabsorvido, podendo até ser que haja um grau de secreção, mas aí está sendo sobrepujado pela reabsorção tubular. Existem drogas que podem interferir nesses mecanismos. Pode ser que o clearance seja esse normalmente, mas que em determinadas situações aumente ou diminua, podendo ser em situações patológicas ou em interações medicamentosas. Pergunta. Resposta: (O áudio tá ficando muito ruim e difícil de escutar). Fração livre, a fração livre do medicamento. ... (ela falou outras coisas mas impossível de entender) Bom aqui está um gráfico, pra mostrar pra vocês a importância do fator pH na eliminação de determinadas substâncias, sobretudo os ácidos fracos... (mas umas palavras inaudíveis) esses ácidos fracos são substâncias que tem sua eliminação aumentada com a alcalinização da urina. Então esse fator de pH vai alterar na eliminação, por que? Porque ele vai se tornando mais ionizado, mais solúvel nos tubos biológicos e consequentemente mais facilmente eliminado. Aqui está a equação que eu mostrei pra vocês mostrando... (alguém interrompe pra fazer uma pergunta) Resposta: Se ele tiver um tamanho molecular muito grande, provavelmente ele não passa por filtração glomerular, só por secreção tubular, que pode ser a forma predominante de eliminação. (pergunta de novo) ?Resposta: Todas as drogas geralmente têm um peso e diâmetro molecular que permiti a sua filtração glomerular. Geralmente as drogas são ácidos e bases orgânicas de baixo peso molecular, que dificilmente não são filtradas. O que pode ocorrer é que elas sejam muito fixadas a proteínas e aí o processo de eliminação não ocorre tanto por filtração glomerular mas sim por secreção tubular. Perguntas e respostas em meio a muito barulho. Ela fala algo de clearance total e renal como sendo diferentes, e se ela pedir o renal ela tem que especificar. Então comparando esses padrões desses medicamentos, o medicamento X tem uma tablea (acho que ela falou isso) dada pela literatura, e aí se esses parâmetros são alterados você vai fazer uma base de interpretação disso, tipo de medicamento, posologia, índice terapêutico, uma série de possibilidades. Essas alterações no metabolismo podem ser tanto por indução como por inibição enzimática. Aqui está mostrando a atuação de um indutor enzimático sobre o efeito do varfarin. O indutor enzimático aqui é o fenobarbital, mostrando as concentrações e os parâmetros sanguíneos alterados. A partir daqui, foi administrado o fenobarbital, e houve uma queda drástica das concentrações do varfarin comprometendo a ação anticoagulante desse medicamento. Aqui a gente vai ter o oposto, aliás aqui ainda é inibição enzimática (Acho que ela quis dizer indução, porque o último exemplo foi indução). Nós temos as concentrações plasmáticas de quinidina sozinha, e aqui na presença de um indutor enzimático. Veja que novamente, na presença do indutor enzimático, há uma queda nas concentrações de quinidina. Pergunta. Resposta: é, é um anticoagulante (ela tá falando do varfarin) Parte 06 Transcrita por Fernando Jorge Em termos de indução ezimática as consequências clínicas podem ser bastante previsíveis. Ele ter uma falsa tolerância. Aquilo que eu falei: o indivíduo retorna ao consultório médico, e geralmente isso se dá, esses tipos de conseqüência clínica são em pacientes ambulatoriais, pq no paciente hospitalizado você tem um acompanhamento (eu acho) mais próximo. Então no ambulatorial ele retorna e não ta conseguindo o efeito. O que ele relata realmente leva a concluir que ta havendo uma tolerância. Mas essa tolerância, vocês vão estudar em farmacologia, as...... farmacológicas estão tão persistentemente expostos à uma droga que cria uma tolerância. Então isso acontece com os toxicômacos (acho): os viciados em cocaína, em morfina, esses indivíduos precisam de doses cada vez maiores. Justamente porque a resposta biológica dele, que é mediada via receptor ta deslocada. Então o médico pode pensar que o indivíduo está apresentando uma tolerância. Na verdade não tem nada de tolerância farmacológica, mas essa não resposta ao medicamento se deve à administração, concomitante, que esse paciente ta fazendo de uma outra droga. Às vezes semconhecimento médico. Exposição a determinados solventes orgânicos, ou poluentes ambientais podem funcinoar como indutores enzimáticos.( ela falou umas coisas q n deu p entender) é tão intensa a quantidade de administração que chega lá com praticamente nada, muito abaixo do considerado subterapêutico. A porção de metabólito tóxicos, porque na concentração considerada terapêutica algumas drogas podem ter alguns metabólitos tóxicos, mas o fígado é capaz de anular, neutralizar esses compostos. Agora quando essa produção é elevada demais, quando essa produção de metabólitos tóxicos atinge um certo nível, o fígado não é mais capaz de neutralizar, de produzir substâncis que sejam capaz de neutralizar. Uma outra alteração diz respeito ao tempo de meia vida. Que que acontece com o tempo de meia vida? Obviamente, mas aí você pode dizer: e se for uma pro-droga? Aí se for um pródroga é uma outra estória. Quando eu falo droga, eu estou falando de uma substância ativa. Uma pró-droga ela é inativa, até que ela seja metabolizada. Então você não pode raciocinar, se eu falar em droga, raciocinar pró-droga. Se for uma pró-droga, ela nãoé uma droga. Então ele aumenta e aí haverá necessidade de ajuste de posologia, intervalo de administração, ou a outra possibilidade é o aumento da dose. Então aquele inibidor, que é exatamente o inverso. Aqui é o vafarin. A partir daqui foi administrado cimetidina, teve um aumento da concentração. E quando ele foi retirado volta, então, de novo às concentrações do vafarin ( essa parte ela ta virada pro quadro, ta muito ruim e n da pra entender nada). ...a cimetidina, que é um inibidor do metabolismo e aí a gente vê o diazepan. Aqui é o controle, aqui o diazepan sozinho e aqui o diazepan na presença de cimetidina..... redução de quase 50% do clearence dessa substância na eliminação. E se há uma diminuição.... As conseqüências clínicas: 1° delas: o efeito aumenta ou diminui? Aumenta. A duração também, porque ta inibindo a biotransformação, efeitos adversos colaterais podem acontecer, exatamente porque essa concentração..... Nessecedade de adaptação cronológica. Que que poderia acontecer em termos de administração? A gente aumenta ou diminui? Aumenta. E em termos de dose? O que eu poderia fazer? ............ Eu n vou me detalhar muito nisso não. O que que é importante nessa aula? Obviamente que vocês, nem cristão nenhum tem capacidade de decorar todas as interações medicamentosas. Mas vocês devem saber os princípios disso. Como isso pode ocorrer, em que situações isso pode ocorrer e como você pode prevenir. Bom, aí a gente viu as interações que podem ocorrer em termos farmacocinéticos e agora nós vamos ver as interações medicamentosas em termos farmacodinâmicos. Essas interações, elas vão ocorrer no órgão- alvo, ou seja, onde o medicamento vai desencadear seu efeito farmacológico. Lá a gente pode ter então como conseqüência um sinergismo ou um antagonismo. (ela falou algo que n deu p entender. Esse áudio ta muito ruim) Existem determinadas drogas que podem liberar esses neurotransmissores nesses grânulos... e aumentar sua liberação. Aumentando essa liberação, obviamente eles vão estimular esse receptor de maneira mais efetiva e pode ser uma outra droga que pode bloquear esse processo de recaptação. Imagina só que pancada, eu tenho uma que favorece a liberação das vesículas de armazenamento e tenho uma que inibe a recaptação. Aí então você vai poder ter aí tipo uma paralisia espástica, que vocês vão ver ainda na prática, que é a ... no músculo esquelético, aliberação persistente de acetilcolina, com despolarização do músculo e ....... Bom, então essas interações, elas podem ocorrer no mesmo sitio receptor. É o caso da atropina e da acetilcolina. A acetilcolina, ela age em dois tipos de receptores diferentes: nicotínico e muscarínico. E se eu tenho uma droga que bloqueia, ou seja, que apresenta capacidade de se fixar a esse receptor, mas não de ativá-lo, eu vou ter então o que se chama de antagonista. GALERA. DESCULPA AÍ PELA PÉSSIMA TRANSCRIÇÃO, MAS O AUDIO TB TAVA PÉSSIMO. PRINCIPALMENTE NA HORA EM QUE ELA TAVA DE COSTAS PRA O GRAVADOR, EXPLICANDO OS SLIDES. Parte 07 Transcrita por Murilo Araújo Um outro exemplo de interação do mesmo sítio-receptor diz respeito aos naloxanos e os analgésicos narcóticos de modo geral. A morfina tem um determinado tipo de receptor que ela se fixa a esse receptor e provoca sua estimulação. Já o naloxano apenas se fixa, não é capaz de estimular. Tá? Então, um bloqueia o efeito do outro. E esse efeito pode ser reversível ou irreversível... geralmente é como um cabo de guerra: aquele que tiver maior concentração obviamente vai ocupar o sítioreceptor. O outro exemplo são os anti-histamínicos do receptor h1 e h2 e a histamina, então é um único tipo de receptor e você pode ter um antagonismo em receptores diferentesc certo? (Mari Arruda pergunta algo que a prof diz que não vai responder porque irá haver uma aula específica que abordará o assunto da dúvida dela...) Então você pode ter ainda interações medicamentosas, não que os fármacos que agem no mesmo sistema-receptor, no mesmo alvo farmacológico, mas que tem efeitos similares, é o caso do etanol, dos barbitúricos, dos ??? e dos anti-epilépticos. Todas essas drogas são depressoras do sistema nervoso central, agindo em sistemas diferenciados ou em compartimentos diferenciados. Então, se você administra concomitantemente o etanol e um barbitúrico, você está fazendo um sinergismo, você está somando o efeito de um medicamento a outro. Um outro tipo de interação são entre os anti-hipertensivos e os diuréticos, que é uma interação medicamentosa extremamente vantajosa no tratamento da hipertensão arterial, quem tem contato com esses indivíduos hipertensos sabe que eles, na verdade, dificilmente são tratados com uma monoterapia, geralmente eles utilizam dois ou três medicamentos dependendo, obviamente, da intensidade da hipertensão, se é leve, moderada...né? Então os anti- hipertensivos vão bloquear os receptores adrenérgicos nos vasos, enquanto que os diuréticos vão acelerar ou aumentar a eliminação de líquidos. Então, são dois efeitos completamente diferentes, em locais completamente diferenciados, que interagem pra aumentar a eficácia, em termos de tratamento, do hipertenso. Quando ainda ocorre uma alteração da sensibilidade do receptor, por exemplo, a tiroxina que é bastante utilizado em indivíduos com distúrbios da tireóide, então, nesses indivíduos, os receptores para os cumarínicos(Não sei se é isso mesmo...) que são drogas usadas como anti-coagulantes é... os receptores hepáticos para essas drogas vão estar altamente sensíveis, ao invés de esgotá-los como eu dei o exemplo aqui... muito pelo contrário, eles vão torna-los hipersensíveis à estimulação por drogas dos grupos cumarínicos. Há ainda a possibilidade de alteração da ??? de compostos endócrinos como eu falei pra vocês, então, no caso, a cocaína que promove a liberação dos neurotransmissores (Noradrenalina, dopamina...) enquanto a ??? vai promover... vai reduzir essa recaptação neural da dopamina, então, as duas administrações concomitantemente, a gente tem uma maior intensidade desse efeito em função de diferentes mecanismos de ação, locais de ação, alterando a concentração da substância responsável pelo efeito. Como eu falei, você não pode evitar, de certa forma, as interações medicamentosas de um modo geral, mas pode prevenir e minimizar essas interações a partir do momento que você conhece esse mecanismo, o que traz a possibilidade evitar as interações medicamentosas que podem ou não ser vantajosas. Então o primeiro passo é evitar a politerapia sempre que possível né? A administração de múltiplas drogas geralmente propicia o surgimento das interações medicamentosas. Uma outra conduta é a administração desses medicamentos em diferentes horários ou diferentes vias de administração. Isso num ambiente hospitalar (A utilização de diferentes vias.) é sempre possível. Num ambiente ambulatorial, nem sempre... Então, geralmente em diferentes horários para evitar que... evitar também medicações paralelas que é mais ou menos possível, estar sempre ciente dos progressos farmacológicos, dos mínimos detalhes da área de interações medicamentosas e, sobretudo, consultar a literatura especializada... artigos, compêndios etc Fim. Bons estudos 121...