Levantamento Soroepidemiológico para vírus da Hepatite

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LEVANTAMENTO SOROEPIDEMIOLOGICO PARA VÍRUS DA HEPATITE B
e C EM PROFISSIONAIS DE SALÃO DE BELEZA NO MUNICIPIO DE
PORTO VELHO, ESTADO DE RONDONIA.
Autores: Silvia Cavalcante; Ernandes Dias Brito, Ronald Gabriel Passos,
Eleildon Mendes Ramos; Belgrando Alves e Eduardo Honda.
INTRODUÇÃO: Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS)
estima-se entre 123 a 170 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da hepatite
C (HCV) no mundo, isso representa que 2% da população mundial possam
estar infectadas (Candotti., et al, 2003; Perz., et al, 2004) e aproximadamente
80% destes poderá desenvolver infecção crônica e parte destes evoluirá para
câncer hepático (Lavillette., et al, 2005a), temos ainda cerca de 350 milhões de
pessoas, ou seja, mais de 5% da população mundial podem está infectadas
pelo vírus da hepatite B (HBV) (OMS, 2008). OBJETIVOS: Verificar através de
testes sorológicos a presença de anticorpos ou antígenos para vírus das
hepatites B e C em profissionais de salão de beleza de várias regiões do
município de Porto Velho. MATERIAIS E METÓDOS: Foram selecionados 38
profissionais de salão de beleza (manicure e pedicure) que trabalham na zona
norte, sul, leste e centro do município de Porto Velho, preenchido uma ficha
epidemiológica e coletados 10 mL de sangue em tubo sem anticoagulante
estéril, após coagulação, centrifugou-se os tubos para separar o soro e
separou alíquotas em tubos tipo eppendorf que foram enviados ao laboratório
de sorologia do Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais - IPEPATRO
para pesquisa de marcadores sorológicos do VHB e VHC por ELISA.
RESULTADOS: As amostras foram cadastradas no laboratório e os testes
sorológicos estão sendo realizados para resultados conclusivos. DISCUSSÃO
E CONCLUSÃO: O Departamento de Vigilância Sanitária do município de
Porto Velho - VISA através de ações educativas realizadas para estes
profissionais de salão, informou os riscos de contraírem principalmente os vírus
da hepatite B e C e contaminar os clientes. Com os resultados dos testes
queremos avaliar a eficácia destas oficinas para orientar estes profissionais
quanto aos cuidados durante o trabalho, necessidade de trabalhar com
matérias estéreis, técnicas de esterilização e necessidade de vacinação para
hepatite B, já que para HCV e outras doenças como o HIV não existem vacinas
disponíveis até o memento.
Apoio: Prefeitura Municipal de Porto Velho - SEMUSA; Departamento de Vigilância Municipal VISA; Agencia Estadual de Vigilância Sanitária Saúde - AGEVISA; Agencia Nacional de
Vigilância Sanitária - ANVISA; Instituto de pesquisas em Patologias Tropicais - IPEPATRO e
Centro de Pesquisas em Medicina Tropical - CEPEM.
INDICE DE ADESÃO AO SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE
PRODUTOS CONTROLADOS – SNGPC POR DROGARIAS E FARMACIAS
DO MUNICIPIO DE PORTO VELHO.
Autores: Ernandes Dias Brito; Ronald Gabriel Passos; Silvia Cavalcante;
Eleildon Mendes Ramos; Belgrando Alves e Eduardo Honda.
INTRODUÇÃO: O aumento no consumo de medicamentos em geral, e de
psicotrópicos em particular, representa um grande problema de saúde pública.
Os anabolizantes e derivados anfetamínicos são os mais utilizados como
drogas de abuso.Para facilitar o controle destas substancias, a ANVISA institui
o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC que
é um conjunto de instrumentos informatizados utilizado para realizar o
monitoramento da movimentação de medicamentos e substâncias sujeitos a
controle especial conforme a Portaria SVS/MS nº. 344, de 12 de maio de 1998
e a Portaria SVS/MS nº. 6, de 29 de janeiro de 1999. A norma que dispõe
sobre o SNGPC é a RDC nº. 27, de 30 de março de 2007 e Instrução
Normativa nº 7, de 24 de abril de 2007. OBJETIVOS: Monitorar as drogarias e
farmácias na implantação e utilização do SNGPC para dispensação de
medicamentos sob controle especial. MATERIAIS E METÓDOS: Estamos
realizando o levantamento de todas drogarias e farmácias cadastradas na
divisão de produtos e serviços que comercializam substancias controladas e
que adotam o SNGPC como controle destas substancias.Estamos fazendo
visitas in-locu para verificar o correto manuseio deste sistema e as dificuldades
de se trabalhar com este sistema pelos farmacêuticos. RESULTADOS: Os
resultados preliminares mostram que 40% apenas das drogarias e farmácias
trabalham este tipo de medicação e que ± 8% não utilização o sistema
utilizando por força de liminares a escrituração manual ou com sistema próprio
de controle. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Pelos resultados preliminares
tivemos a oportunidade de verificar que na maioria dos estabelecimentos se
utiliza o SNGPC na venda de medicamentos controlados, mesmo sendo um
numero considerado pequeno de estabelecimentos que comercializam este tipo
de medicação. A falta de informação a respeito do sistema pelos proprietários e
alguns farmacêuticos ainda é um tabu para a implantação do SNGPC e venda
destes medicamentos.
Apoio: Prefeitura Municipal de Porto Velho - SEMUSA; Departamento de Vigilância Municipal VISA; Agencia Estadual de Vigilância Sanitária Saúde - AGEVISA; Agencia Nacional de
Vigilância Sanitária - ANVISA; Instituto de pesquisas em Patologias Tropicais - IPEPATRO e
Centro de Pesquisas em Medicina Tropical - CEPEM.
UTILIZAÇÃO DE DUPLEX-PCR PARA DETECÇÃO DE Escherichia coli E
Salmonela
sp
EM
AMOSTRAS
DE
QUEIJOS
ARTESANAIS
COMERCIALIZADOS NO MUNICIPIO DE PORTO VELHO, ESTADO DE
RONDONIA.
Autores: Belgrando Alves; Ernandes Dias Brito; Ronald Gabriel Passos;
Silvia Cavalcante; Eleildon Mendes Ramos; Laila Fernandes Machado e
Eduardo Honda.
INTRODUÇÃO: Produtos artesanais por serem considerados pela população,
mais naturais e saborosos são comercializados em vários tipos de
estabelecimentos, estando mais sujeitos a contaminação. Dentre os
microrganismos importantes destacamos: Salmonella sp., por ser
freqüentemente causadora de intoxicação alimentar e a Escherichia coli, que
possui sorogrupos cuja patogenicidade é conhecida através da ação toxigênica
e infecciosa. A reação de polimerização em cadeia (“Polimerase chain
reaction”, PCR) é uma técnica que permite a amplificação do DNA ou RNA in
vitro, utilizando-se basicamente de uma reação enzimática catalisada pela
polimerase (enzima termoestável), por se tratar de uma técnica muito sensível
e especifica se torna uma valiosa ferramenta para pesquisa de
microorganismos contaminantes em vários tipos de amostras. OBJETIVOS:
Utilizar uma DUPLEX-PCR para pesquisa de Salmonella sp e Escherichia coli
em amostras de queijos artesanais comercializados no município de Porto
Velho - RO. MATERIAIS E METÓDOS: Foram coletadas 21 amostras (±50
gramas) de queijos artesanais em pontos tradicionais de comercio deste
produto na cidade de Porto Velho. As amostras foram identificadas com data
da colega, quantidade em gramas coletadas, procedência e embaladas em
sacos estéreis. As amostras foram estocadas a - 20°C no departamento de
vigilância sanitária - VISA e posteriormente enviadas ao Centro de Pesquisas
em Medicina Tropical - CEPEM para extração de DNA com kit QIAgen DNA
Blond and Tissue - USA e utilizados com primers específicos para Salmonella
sp e E. coli. RESULTADOS: Foram utilizadas amostras controles destes dois
microorganismos pesquisados para padronização e controle da PCR. Após o
termino desta etapa de padronização, estamos extraindo DNA das amostras
coletadas para realização da DUPLEX-PCR. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: A
padronização de uma técnica que possa ser utilizada com rapidez,
sensibilidade e especificidade será fundamental para dar subsídios aos
trabalhos de vigilância sanitária no controle de alimentos consumidos em Porto
Velho evitando surtos de infecção por estes patogenos, garantindo segurança
alimentar a população.
Apoio: Prefeitura Municipal de Porto Velho - SEMUSA; Departamento de Vigilância Municipal VISA; Agencia Estadual de Vigilância Sanitária Saúde - AGEVISA; Agencia Nacional de
Vigilância Sanitária - ANVISA; Instituto de pesquisas em Patologias Tropicais - IPEPATRO e
Centro de Pesquisas em Medicina Tropical - CEPEM.
IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE – PGRSS EM DROGARIAS DO MUNICIPIO DE
PORTO VELHO.
Autores: Eduardo Honda; Ernandes Dias Brito; Ronald Gabriel Passos;
Silvia Cavalcante; Eleildon Mendes Ramos; Belgrano Cavalcante Alves.
INTRODUÇÃO: O descarte inadequado de resíduos de serviços de saúde
pode produzir danos ambientais capazes de colocar em risco e comprometer
os recursos naturais e a qualidade de vida das atuais e futuras gerações.
Desde o início da década de 90, vêm empregando esforços no sentido da
correta gestão, do correto gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde e
da responsabilização do gerador. A publicação da Resolução CONAMA
005/93, que definiu a obrigatoriedade dos serviços de saúde elaborarem o
Plano de Gerenciamento de seus resíduos, incluindo farmácias e drogarias.
Este esforço se reflete, na atualidade, com as publicações da RDC ANVISA no
306/04 e CONAMA no 358/05. OBJETIVOS: Levantar os dados disponíveis
das drogarias cadastradas no departamento de vigilância municipal de Porto
Velho (VISA) quanto ao comprimento da legislação dos resíduos de serviço de
saúde (RSS). MATERIAIS E METÓDOS: Do total de 119 drogarias e farmácias
cadastradas na divisão de produtos e serviços da VISA de Porto Velho, foram
inspecionadas in-locu 20% quanto o correto cumprimento do PGRSS
apresentado no momento de requerimento do alvará sanitário de saúde. No
momento da inspeção sanitária foram abordados além dos resíduos, o
cumprimento da portaria 344/2009. RESULTADOS: As inspeções estão sendo
finalizadas para formatação dos dados e conclusão deste trabalho.
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Todo processo de cobrança para atender
legislações especificas que requeiram custos financeiros, no primeiro momento
não são aceitos de imediato pelos proprietários de drogarias ou farmácias.
Com uma melhor estruturação do Departamento De Vigilância Sanitária do
município de Porto Velho, e um aumento no quantitativo de farmacêuticos para
assumir a responsabilidade técnica destes estabelecimentos, hoje 80% dos
estabelecimentos (pelos dados preliminares) seguem corretamente a legislação
vigente para os RSS.
Apoio: Prefeitura Municipal de Porto Velho - SEMUSA; Departamento de Vigilância Municipal VISA; Agencia Estadual de Vigilância Sanitária Saúde - AGEVISA; Agencia Nacional de
Vigilância Sanitária - ANVISA; Instituto de pesquisas em Patologias Tropicais - IPEPATRO e
Centro de Pesquisas em Medicina Tropical - CEPEM.
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