PORTO ALEGRE, 03 DE JULHO DE 2003. CARTA DE ENCAMINHAMENTO DO SEMINÁRIO DA QUALIDADE DA ÁGUA NA LAVOURA DE ARROZ IRRIGADO OS PARTICIPANTES DO SEMINÁRIO DA QUALIDADE DA ÁGUA NA LAVOURA DE ARROZ IRRIGADO, REALIZADO NO AUDITÓRIO DA FARSUL NOS DIAS 12 E 13 DE JUNHO DE 2003, REUNIDOS COM OBJETIVO DE DISCUTIR, AVALIAR E PROPOR AÇÕES VISANDO À QUALIDADE DA ÁGUA NA LAVOURA DO ARROZ, DERAM ENCAMINHAMENTO ÀS QUESTÕES RELATIVAS AO USO DA ÁGUA EM SISTEMAS DE ARROZ IRRIGADO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. ESTIVERAM PRESENTES NO EVENTO, AUTORIDADES POLÍTICAS E INSTITUCIONAIS, ENTRE AS QUAIS: O SECRETÁRIO DE ESTADO DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO, ODACIR KLEIN; O SECRETÁRIO DE ESTADO DE OBRAS E SANEAMENTO, FREDERICO ANTUNES; O SECRETÁRIO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, JOSÉ ALBERTO WENZEL; O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E COOPERATIVISMO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, DEPUTADO ESTADUAL JERÔNIMO GOÉRGEN; REPRESENTANDO A CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, O VEREADOR BETO MOESCH; O PRESIDENTE DA FARSUL, CARLOS SPEROTTO; O VICE-PRESIDENTE DA FARSUL, FRANCISCO SCHARDONG; O PRESIDENTE DO IRGA, PERY SPEROTTO COELHO; O SUPERINTENDENTE DO SENAR, GILMAR TIETBOHL; A PRESIDENTE DO COMITÊ LAGO GUAÍBA, NANCI BEGNINI GIUGNO. O EVENTO CONTOU AINDA COM A PARTICIPAÇÃO DE ORIZICULTORES, REPRESENTANTES DE SINDICATOS RURAIS, LIDERENÇAS RURAIS, PESQUISADORES DA EMBRAPA, REPRESENTANTES DE UNIVERSIDADES - UFRGS, UFSM, UFPEL; REPRESENTANTES DE ONGS, DO DMAE, DOS COMITÊS DE GERENCIAMENTO DAS BACIAS, DA SUPERINTENDÊNCIA DO BANCO DO BRASIL, DA FEPAM, DA CORSAN, ENTRE OUTRAS ENTIDADES TÉCNICAS E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS LIGADAS AO SETOR, TOTALIZANDO UM PÚBLICO DE 250 PESSOAS. PREOCUPADOS EM MANTER O ECOSSITEMA DA LAVOURA DE ARROZ DE UMA FORMA SUSTENTÁVEL E MAIS EQUILIBRADA COM A NATUREZA E, ENTENDENDO QUE AS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS PODEM TER ALGUM GRAU POLUIDOR, APÓS AS APRESENTAÇÕES DOS RESULTADOS DE PESQUISAS E EXPERIÊNCIAS DO SETOR, OS GRUPOS DE TRABALHO, CONSIDERANDO QUE: > O USO E MANEJO PRECONIZADO PELA PESQUISA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL E OS RESULTADOS DE PESQUISA APRESENTADOS APONTAM QUE A LAVOURA DE ARROZ IRRIGADO, DENTRO DOS ATUAIS PARÂMETROS ESTABELECIDOS NACIONAL E INTERNACIONALMENTE, NÃO SE CARACTERIZA COMO AGENTE POLUIDOR DOS RECURSOS HÍDRICOS; OS IMPACTOS POSITIVOS NO ECOSSISTEMA DA LAVOURA ARROZEIRA OCORREM HÁ, PELO MENOS, CEM ANOS; O LICENCIAMENTO AMBIENTAL ATUAL ESTÁ CENTRALIZADO, NÃO HAVENDO A PARTICIPAÇÃO REPRESENTATIVA DA CADEIA PRODUTIVA DO ARROZ NA DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS DE CUSTOS, GRAU DE POLUIÇÃO, CONSUMO E USO DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO; ATÉ O PRESENTE MOMENTO, NÃO HÁ BASE CIENTÍFICA OU PADRÕES QUE JUSTIFIQUEM QUALQUER ENQUADRAMENTO DA LAVOURA DE ARROZ COMO AGENTE ALTAMENTE POLUIDOR, COMO ATUALMENTE É CONSIDERADA PELO ORGÃO AMBIENTAL DO ESTADO; HÁ AGRÍCOLA, POUCA REPRESENTATIVIDADE PRINCIPALMENTE GERENCIAMENTO DE BACIAS; NAS E PARTICIPAÇÃO DECISÕES DOS DA COMITÊS ÁREA DE PROPÕEM: - DEFINIR E ESTABELECER CRITÉRIOS QUE DIMENSIONEM O GRAU POLUIDOR DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ARROZ IRRIGADO; - CONSIDERAR OS PARÂMETROS REGIONAIS, OU SEJA, OS COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS DEVERÃO ESTABELECER OS CRITÉRIOS REFERIDOS NO ITEM ANTERIOR; - QUE AS ENTIDADES DE EXTENSÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA, JUNTAMENTE COM O SENAR/FARSUL, ELABOREM E IMPLANTEM UM PROGRAMA DE DIFUSÃO INTEGRADO SOBRE O MANEJO ADEQUADO DOS SISTEMAS DE PLANTIO DE ARROZ IRRIGADO; - BUSCAR JUNTO À COMUNIDADE CIENTÍFICA A AMPLIAÇÃO DOS ESTUDOS RELATIVOS AOS PROCEDIMENTOS AMBIENTALMENTE ADEQUADOS; - CRIAR GRUPOS INTERDISCIPLINARES PESQUISA AMBIENTAL NO SENTIDO CRITÉRIOS COM PARÂMETROS E COMPARTILHADOS DE DE UNIFORMIZAR METODOLOGIAS E DEFINIDOS (IRGA, EMBRAPA, EPAGRI, UNIVERSIDADES E FZB); - GESTIONAR APORTE DE RECURSOS FINANCEIROS PARA PESQUISAS VIA DRH (DEPARTAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS), ORIUNDOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO EM RECURSOS HÍDRICOS, COM PRIORIDADE ÀS QUESTÕES DE QUALIDADE DA ÁGUA, DENTRO DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DOS COMITÊS; - PESQUISAS QUE AVALIEM OS IMPACTOS POSITIVOS DO ECOSSITEMA DA LAVOURA ORIZÍCOLA, SEMPRE CONSIDERANDO O ADEQUADA AOS ECOSSISTEMAS; USO DE TECNOLOGIA - REGIONALIZAÇÃO DOS LICENCIAMENTOS, VISANDO O INCENTIVO ÀQUELES QUE JÁ PRATICAM O USO RACIONAL DA ÁGUA; - QUE OS COMITÊS DE BACIAS SEJAM REALMENTE O FÓRUM PARA PARTICIPAÇÃO E ARTICULAÇÃO DOS DIFERENTES USOS DA ÁGUA, REAVALIANDO A PROPORCIONALIDADE DA REPRESENTAÇÃO DOS PRODUTORES RURAIS; - REAVALIAÇÃO, COM A PARTICIPAÇÃO DA CLASSE DOS PRODUTORES, DOS VALORES DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL, DEVIDO AO QUESTIONAMENTO DO GRAU POLUIDOR DA LAVOURA; DIANTE DO EXPOSTO, NO AGUARDO DE VOSSA MANIFESTAÇÃO, ATENCIOSAMENTE FRANCISCO SCHARDONG Vice-presidente da FARSUL Presidente da Comissão Organizadora.