Visualização do documento ( Culinaria) - Caderno Sesi.doc (256 KB) Baixar Histórico da Alimentação Ao iniciarmos o histórico da alimentação temos que retroceder até épocas remotas, aos povos primitivos, estudando sua alimentação, para compreendermos a evolução que sofre com o decorrer do tempo e o progresso natural da civilização. O homem primitivo, não dispondo de outros recursos senão os existentes na natureza, fazia uso das raízes, folhas, frutos, caça e pesca. Esses elementos eram ingeridos crus, por desconhecerem o uso do fogo para o preparo dos mesmos; mais tarde, passaram a usá-lo modificando-se então em parte, o regime alimentar, enriquecido pelo uso de certas sementes cultivadas para esse fim. Ao mesmo tempo iniciou-se a criação de animais domésticos como o porco, boi, vaca, etc... deixando então o homem de ficar inteiramente sujeito as condições impostas pela natureza. O homem primitivo fazia uso dos alimentos, apenas para satisfazer a fome, desconhecendo-lhes a importância e valor. Essa situação perdurou até bem pouco tempo, pois são recentes os estudos feitos sobre os alimentos, sua composição e a influencia que exercem no organismo. Importância dos Alimentos Alimento é toda substancia que, introduzida n organismo, transformada e aproveitada, fornece material para o crescimento e reparação dos tecidos, calor e energia para o trabalho, ou que tenha uma função digestiva. O único alimento que tem função digestiva é a celulose (fibra dos vegetais, casca dos cereais, etc.) por não ser transformada pelos sucos digestivos, passando ilesa pelo aparelho digestivo, sendo indispensável ao bom funcionamento do intestino. O nosso organismo pode ser comparado com uma máquina; assim como esta requer, para o seu funcionamento, óleos e graxas, a nossa máquina humana exige o seu combustível adequado – o alimento. Esse combustível – o alimento – tem que ser, entretanto, de boa qualidade e fornecido em quantidades adequadas. Um pequeno descontrole nesses fatores é suficiente para que o organismo não funcione bem, ocasionando sérias perturbações. Sem alimento não há vida; uma alimentação inadequada ou deficiente , traz ao homem inúmeros prejuízos. Além de lhe encurtar a vida, lhe dá filhos fracos e incapazes, havendo também pouco estímulo e energia para o trabalho. Classificação dos Alimentos segundo a Origem Os alimentos podem ser de três origens: animal, vegetal, mineral. São alimentos de origem animal os que provem do animal propriamente dito: Ovos Carnes em geral: de porco, carneiro, falinha, vaca, pesca, miúdos, caça, etc. Leite e seus derivados: queijo, manteiga, coalhada, etc. São alimentos de origem vegetal os que se desenvolvem na terra: Cereais (sementes de certas plantas que dão em espigas) – trigo, arroz, milho, centeio, cevada, etc. Frutas – laranja, banana, mamão, abacaxi, abacate limão, uva, pêra, etc. Tubérculos e raízes ( são raízes de certas plantas e que se desenvolvem embaixo da terra) – batata, beterraba, cenoura, rabanete, etc. Legumes (desenvolvem-se fora da terra) – chuchu, berinjela, pepino, pimentão, etc. Leguminosas (dão em vagens) – feijão, soja, ervilha, amendoim, grão de bico, etc. Vegetais folhudos (são folhas de plantas usadas na alimentação) – repolho, agrião, escarola, alface, brócolos, etc. São alimentos de origem mineral: a água e o sal de cozinha, pois os outros minerais apresentam-se em combinação nas verduras e frutas. Os alimentos de origem animal e vegetal são formados de: a) Prótides ou proteínas b) Glúcides ou hidratos de carbono c) Lípides ou gorduras d) Minerais e) Vitaminas f) Água É variável, a quantidade destas substâncias, nos diversos alimentos. Assim, temos alimentos mais ricos que outros em prótides, glúcides, lípides, minerais, vitamina e água. A riqueza de um alimento num destes fatores faz com que o mesmo seja fonte principal desses elemento. Prótides Os prótides ou proteínas são responsáveis pela construção e reconstrução dos tecidos do nosso corpo. Tem função predominantemente construtora desde a formação do embrião até a idade adulta, por serem eles os responsáveis pela formação dos tecidos humanos. Tem função predominantemente “reconstrutora” na idade adulta por ter o organismo atingido o desenvolvimento máximo e necessitar apenas de reparos. São principais fontes de prótides os alimentos de origem animal, ou sejam: carnes em geral, leite e seus derivados e ovos bem como alguns de origem vegetal como por exemplo: soja, lentilha, feijão, etc. Glúcides Os glúcides ou hidratos de carbono são substâncias que, introduzidas no nosso organismo, lhe fornecem calor e energia para o trabalho. As necessidades calóricas variam de acordo com as atividades do indivíduo. Compreende-se facilmente que um trabalhador braçal necessite maior quantidade de glúcides do que um trabalhador intelectual. São duas fontes principais: açúcar, mel, melado, rapadura, cereais e seus derivados (farinhas em geral), cará, mandioca, etc. Lípides Como os glúcides, os lípides ou gorduras nos fornecem calor e energia, porém, com o dobro de intensidade e ainda tem a propriedade de conduzirem vitaminas. São suas fontes as gorduras em geral como os óleos, manteiga, carnes gordas, carne de porco, etc. Dentre os vegetais, destacam-se o abacate, o amendoim, etc. Noções Elementares sobre Vitaminas As vitaminas são indispensáveis para a boa saúde e vigor. São substâncias que, apesar de serem encontradas nos alimentos em pequenas doses, agem com grandes efeitos. Várias são as vitaminas que tem ação importante no organismo; entre estas, destacamos as seguintes: A, B, C, D. As vitaminas são classificadas em: hidrossolúveis e lipossolúveis. As primeiras encontram-se na parte aquosa dos alimentos, dissolvem-se na água e são: B-C. As lipossolúveis, unidas aos lípides, dissolvemse nas gorduras e são: A-D. A ausência de cada uma destas vitaminas ocasiona o aparecimento de determinadas moléstias que não são causadas por micróbios e sim pela ausência de um destes fatores na alimentação. São os chamadas moléstias de nutrição. Vitamina A A vitamina A é a grande importância para o organismo e suas principais funções são: 1- Regular e manter em boas condições a pele e os epitélios; 2- Promover o crescimento normal do organismo; 3- Proteger os órgãos da visão. A falta ou escassez da vitamina A provoca: - Aparecimento de alterações na pele, tornando- se esta áspera, com descamações e erupções, que aparecem primeiro nos membros, depois estendemse por todo o corpo. Parada do crescimento e perda de peso, principalmente na criança, em que o crescimento deixa de processar-se normalmente. Perturbações na vista tais como: xeroftalmia que, não tratada a tempo, leva à cegueira. Cegueira noturna: que se caracteriza pela dificuldade que a pessoa tem para enxergar, principalmente ao escurecer. As principais fontes de vitamina A são: fígado, requeijão, manteiga, gema, cenoura, chicória, couve, batata doce, agrião, etc. Salientamos a importância de preferirem-se as folhas verdes externas dos vegetais, por serem mais ricas que as esbranquiçadas (internas). As cores: amar4ela e verde acentuadas indicam presença de maior quantidade de vitamina A. Conservação: mesmo após o cozimento, a vitamina A conserva-se bem nos alimentos, é de boa estabilidade, continuando a existir nos mesmos, pelo fato de não se destruir pelo calor e, por ser lipossolúvel, pouco se dissolve na água de cocção. Vitamina B1 Certo agrupamento de vitaminas é conhecido como “complexo B”, expressão esta usada para designar, um conjunto de vitaminas que atuam sobre as funções digestivas, sistema nervoso, crescimento combate às anemias etc. Está subdividido em vitamina B₁, B₂, B₆,B₁₂, etc. Recebem estas vitaminas a designação B, seguidas de um número, porque algumas de suas ações no organismo são semelhantes e ainda por serem encontradas, geralmente, unidos, no alimento; por esse motivo, ficaram agrupadas sob a designação B. Destacamos entre elas a vitamina B₁, cujas funções principais são: 1- Auxiliar a digestão dos glúcides; 2- Atuar sobre o apetite,mantendo-o normal; 3- Equilibrar os nervos; 4- Assegurar o crescimento normal. A ausência de vitamina B₁ no organismo ocasiona: perda de peso, nervosismo, mal-estar e o chamado beri-beri, doença que se manifesta por alterações nervosas, fraqueza muscular, que impedem a permanência do doente em pé, e dores fortes nos músculos das pernas. As principais fontes da vitamina B₁ são: carnes de porco, nozes, grão completo de cereais, levedo de cerveja, gérmen de trigo, lentilhas, soja, gema etc. Conservação: A vitamina B₁ resiste razoavelmente ao calor, não sofrendo destruição rápida pelo mesmo; conserva-se mais n calor seco do que no calor úmido; por ser hidrossolúvel passa facilmente, para a água da cocção. De preferência, os alimentos ricos em vitaminas B₁ devem ser rapidamente cozidos, em pouca água, sendo esta aproveitada no preparo de outros pratos. Vitamina C A vitamina C é indispensável ao nosso organismo devido às inúmeras funções que exerce no mesmo: 1- é importante para a manutenção normal das paredes dos vasos sanguíneos; 2- é indispensável para a formação e crescimento normal dos ossos; Entra na formação dos dentes; Previne as infecções comuns, como resfriados. A ausência de vitamina C no organismo pode dar origem ao escorbuto, que se manifesta por perda de peso, fraqueza geral, anemia, respiração difícil, apare4cendo com o hemorragias gengivais progresso e como da moléstia, conseqüência amolecimento e perda de dentes, hemorragias na pele, articulações e no tubo digestivo. Há deformações ósseas e diminuição da resistência do organismo às infecções. As principais fontes de vitamina C são: limão, laranja, abacaxi, mamão, goiaba, caju, alface, agrião, folhas de nabo e mostarda, tomate, cenoura, pimentão, etc. Conservação: A vitamina C tem péssima resistência ao calor do fogo, é destruída quando o alimento é mantido no fogo por longo tempo, principalmente se o vasilhame estiver destampado em contato com o ar. Por ser hidrossolúvel, dissolve-se na água do cozimento e, como medida preventiva, devemos cozinhar os vegetais em pouca água, aproveitando-a para caldos, sopas, etc. Vitamina D A vitamina D é denominada anti-raquítica porque sua principal ação é prevenir e combater o raquitismo, o que faz através de sua função fixadora do cálcio e fósforo nos ossos e dentes. É indispensável às crianças que, sem estes fatores, terão seu crescimento retardado e seus ossos e dentes deformados. O raquitismo é uma moléstia que se caracteriza por enfraquecimento geral dos ossos e, conseqüentemente, várias deformações graves: alargamento dos ossos da cabeça; peito-de-pombo, que é a deformação dos ossos do tórax que se apresenta curvado para fora; os ossos das pernas perdem sua posição e se arcam para fora. Na região do punho e joelho, os ossos apresentam-se anormalmente grandes e a curvatura da coluna altera-se apresentando saliências conhecidas como rosário raquítico. A vitamina D é indispensável às crianças, gestantes e mães que amamentam; podem ser fornecidas ao organismo por meio da exposição do corpo aos raios solares, pois, na pele encontra-se uma substância que com a ação dos mesmos transforma-se em vitamina D. As principais fontes de vitamina D são: óleo de fígado de peixes, manteiga, leite, gema de ovo, bacalhau, cação, fígado de vaca, vitela, etc. Conservação: A vitamina D é uma das mais resistentes ao calor. Mesmo após o cozimento, congelação e armazenamento, ela permanece estável, mantendo-se inalterada. Noções Elementares Sobre Minerais Os minerais são responsáveis pelo crescimento, pela formação normal do sangue e entram na constituição dos tecidos, dentes e ossos. Eles asseguram o funcionamento normal do coração, sangue, nervos e músculos. Existem minerais e, entre eles, destacamos, cálcio, fósforo, ferro, iodo. Cálcio A importância do cálcio deve-se a suas inúmeras funções no organismo e, principalmente, por ser o maior constituinte do esqueleto. Para a boa utilização do cálcio é necessária a presença da vitamina D e do fósforo. O cálcio é de grande importância, principalmente para o crescimento da criança, por entrar na formação do esqueleto, tecidos e dentes. A falta do cálcio traz deformações ósseas e enfraquecimento dos dentes. Encontramos o cálcio nos alimentos: queijo, leite, caruru, nabo, brócolos, couve-manteiga, couve-tronchuda, soja, castanha do Pará, etc. A necessidade do cálcio é maior para as crianças por estarem em crescimento. Na gravidez e lactação, as necessidades também são maiores. Garante-se a necessidade de cálcio diária com a ingestão de leite e derivados e algumas das verduras supra referidas. Fósforo O fósforo entra na estrutura dos músculos, do sistema nervoso e das suas funções. Juntamente com o cálcio e a vitamina D, trabalha no combate ao raquitismo. A sua ausência no organismo traz enfraquecimento dos tecidos, alterações nervosas e raquitismo. O fósforo está bastante difundido na natureza, encontrando-se em proporção maior nos seguintes alimentos: repolho, cenoura, berinjela, couve, espinafre, leite, ovos, peixes, ameixa, nozes, queijo e cereais. Ferro O ferro entra na formação dos tecidos assegura sangue de boa qualidade, disposição para o trabalho, bastante vigor e um corado sadio. A falta de ferro ocasiona o aparecimento das chamadas anemias, que nada mais são do que a diminuição dos glóbulos vermelhos do sangue. As anemias aparecem, principalmente, nos lactentes, adolescentes, durante a gravidez, etc., ocasião em que mais necessária se faz a presença desse fator no organismo. As principais fontes de ferro são: chouriço, ostra, gema de ovo, fígado, carne, soja, feijão, grão de bico, lentilha, mostarda, espinafre, castanha do Pará, etc. Iodo A ausência do iodo no organismo ocasiona modificações na glândula tireóide, aumentando o seu volume, deformação conhecida pelo nome de “papo”. A ausência desequilíbrio prolongada no estado deste elemento mental; não traz há desenvolvimento da inteligência, aparecendo o cretinismo. Previne-se o bócio, com o uso dos seguintes alimentos: agrião, cebola, ostra, camarão, lagosta, espinafre, peixes de água salgada. Água A água é um dos seis elementos que formam os alimentos e é indispensável à nossa vida. Entra na composição dos alimentos em quantidades variáveis e até os que são aparentemente secos a incluem em sua constituição. São alimentos ricos em água: carne, leite, frutas e os vegetais em geral. A água é indispensável ao bom funcionamento do organismo. Preceitos de Higiene Alimentar Para que o alimento seja convenientemente aproveitado será preciso observar o horário das refeições, ou melhor, o intervalo que deve existir entre estas. O indivíduo normal deverá ter quatro refeições diárias, constando do desjejum, às 7 ou 8 horas da manhã; almoço às 11 ou 12 horas; merenda às 15 horas e jantar às 18 ou 19 horas. Alimente-se bem nas refeições, evitando assim que, nos intervalos destas, você sinta necessidade de comer, prejudicando desse modo a tarefa do estomago, que é diferir os alimentos. Asseio das Mãos Tão importante quanto a boa alimentação, são os hábitos higiênicos, o asseio das mãos antes das refeições contribui grandemente para prevenção de moléstias. Suas mãos são portadoras de pequeninos germes que, uma vez no organismo, vão conspirar contra a sua saúde. Mastigação A mastigação é um fator importantíssimo para o aproveitamento dos alimentos. Estes, bem mastigados, serão ensalivados, e a saliva, com o seu poder digestivo, iniciará a digestão. Portanto, todos os alimentos devem permanecer alguns segundos na boca, para dar tempo a essa salivação e só depois serem ingeridos. O alimento mal mastigado chega ao estomago e aí permanece mais tempo, dando maior trabalho a esse órgão, o que ocasiona, às vezes, mal estar. É do conhecimento popular que a mastigação bem feita vale por meia digestão. Método Prático Para Elaboração de Cardápios Racionais – Valor Calórico O cardápio racional deve contar os seis elementos por vocês já conhecidos e que são: prótides, glúcides, lípides, minerais, vitaminas e água, além de obedecer ao total calórico. A falta de um destes elementos é bastante para que o organismo deixe de funcionar regularmente. Se for uma falha que perdure anos, ao fim desse tempo haverá o aparecimento das chamadas moléstias da nutrição, como por exemplo, raquitismo, beri-beri, escorbuto, obesidade, etc. Portanto, devemos observar não são a quantidade, mas a qualidade dos alimentos. Por caloria entende-se o calor resultante da queima dos alimentos em nosso organismo. As calorias que o nosso corpo necessita são fornecidas pelos alimentos. O gasto clórico está relacionado com a atividade do organismo; mesmo em repouso, verifica-se este gasto. Regras Práticas para Elaboração de Cardápios 1- Devemos salientar a importância da aparência dos pratos; a boa apresentação é um estimulante eficaz para o apetite. 2- O calor estimula a digestão; toda refeição deve conter, no mínimo, um prato quente. 3- Fazer com que nas refeições haja balanço entre os pratos leves e pesados, para que não haja acúmulo nem de um, nem de outro. 4- Colocar em cada refeição um prato que seja fonte de um dos seis constituintes dos alimentos. 5- O cardápio da semana deve ser variado, não repetindo o mesmo alimento em dias seguidos a não ser leite, pão e manteiga. Quando isso não for possível, mudar o preparo. Diariamente você deve receber: 1- Leite, no mínimo meio litro, pode ser substituída parte do leite por queijo. 2- 100 a 120 gramas de produtos animais (carne de vaca, peixe; miúdos, ovos,etc.;) 3- Uma verdura crua e outra cozida, esta de preferência não de folha 4- Frutas cruas, especialmente: mamão, laranja, banana, abacate, etc.; 5- Fontes de glúcides: açúcar, cereais como o arroz, aveia, trigo, fubá, etc. 6- ... 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