SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA – SOBRATI MESTRADO EM TERAPIA INTENSIVA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PÚBLICA DE ALAGOAS MACEIO 2010 1 GABRIELLE LINS DE SOUZA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PÚBLICA DE ALAGOAS Trabalho realizado como requisito para obtenção do título de Mestre em Terapia Intensiva pela Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva - SOBRATI. Orientador: Profº. Ms. Ft. José Elson Gama de Lima. MACEIO 2010 2 GABRIELLE LINS DE SOUZA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PÚBLICA DE ALAGOAS Trabalho realizado como requisito para obtenção do título de Mestre em Terapia Intensiva pela Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva - SOBRATI. Aprovado em: _____________, __________________, ____________ BANCA EXAMINADORA _______________________________________________ Examinador 1 _________________________________________________ Examinador 2 __________________________________________________ Examinador 3 3 RESUMO Objetivo: Fazer um levantamento do perfil epidemiológico dos pacientes que foram internados na Unidade de Terapia Intensiva, de um Hospital Público de Alagoas. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo e quantitativo, através da análise de prontuários no período de outubro de 2007 a outubro de 2009. Foram excluídos prontuários com número de registro errados, os que não estavam no local no momento da pesquisa, com o nome e o número de registro incompatíveis, pacientes sem prontuário da UTI geral mesmo estando registrado no livro de admissões da UTI e prontuários de pacientes com menos de 12 anos. Resultados: a amostra foi de 387 pacientes; 44,2% masculino e 55,8% feminino. A idade variou entre 12 a 96 anos com uma média de 49,1 anos. Sobre os tipos de pacientes, 48% eram clínicos e 52% cirúrgicos. A média de permanência em UTI foi de 4,9 dias. Sobre u uso de ventilação mecânica, 41 % fizeram uso, sendo que destes 54% foram a óbito. O tipo de disfunção orgânica predominante foi neurológica (21,8%) seguido de gastrintestinal (21%) sendo que, em ambos, a maioria foram pacientes cirúrgicos. O óbito ocorreu em 25% dos pacientes sendo, em sua maioria, causado por disfunção circulatória (19,4%) seguido de respiratória (17,4%). Conclusão: Conclui-se que esta é uma UTI cirúrgica, o que influencia diretamente na mortalidade, tempo de internação, no motivo de internação e no uso de ventilação mecânica. Palavras-chaves: Epidemiologia, Unidade de Terapia Intensiva, Perfil Epidemiológico. ABSTRACT Objective: To make a survey of the epidemiological profile of the patients who had been interned in the Intensive Care Unit, of a Public Hospital of Alagoas. Methods: One is about a retrospective and quantitative study, through the handbook analysis in the period of October of 2007 the October of 2009. Were excluded the one with handbooks with wrogn record number, the ones that were not in the place at the moment of the research, with the name and the number record incompatibles, patient record number without handbook of the general UTI exactly being registered in the book of admissions of the ICU and handbooks of patients with less than 12 years. Results: The sample was of 387 patients; 44.2% masculine and feminine 55.8%. The age varied enters the 12 to 96 years with a average of 49,1 years. On the types of patients, 48% were physicians and surgical 52%. The average of permanence in ICU was of 4,9 days. On u ventilation use mechanics, 41% they had made use, being that of these 54% had been the death. The type of predominant organic neurological dysfunction (21.8%) was followed of gastrointestinal (21%) being that, in both, the majority had been patient surgical. The death occurred in 25% of the patients being, in its majority, caused for circulatory dysfunction. (19.4%) followed of respiratory (17.4%). Conclusion: It is concluded that the majority of the patients is adult-young, feminine sex, proceeding from the postoperative capital and, organic dysfunction of bigger occurrence was the neurological one followed of gastrointestinal, with the circulatory dysfunction as bigger cause of death. The tax of bigger mortality in clinical patients, average of internment of 5 days, and aged between 60-70 years. In relation to the ventilation use mechanics the average was of 5 days and tax of 87% death. Keywords:. Epidemiology, Intensive Care Unit, Epidemiological Profile. 4 SUMÁRIO RESUMO............................................................................................................ 4 ABSTRAT ........................................................................................................... 4 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 6 2. OBJETIVO...................................................................................................... 8 3. MÉTODO........................................................................................................ 9 4.RESULTADOS ................................................................................................ 9 5. DISCUSSÃO ................................................................................................ 14 6. CONCLUSÃO............................................................................................... 16 7. REFERÊNCIAS ............................................................................................ 17 8. APÊNDICE A...................................................................................................18 5 1. INTRODUÇÃO Epidemiologia significa, etimologicamente, “o estudo do que ocorre em uma população”1. Anteriormente havia uma idéia de que o uso da epidemiologia restringia-se ao estudo de epidemias e doenças transmissíveis. Hoje, no entanto, é reconhecido que esta ciência trata de qualquer evento relacionado à saúde/doença de uma população2. De acordo com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) 3 em sua instrução normativa nº 4, de 24 de fevereiro de 2010 que dispõe sobre indicadores para avaliação de Unidades de Terapia Intensiva, existem oito indicadores que avaliam o desempenho e o padrão de funcionamento global da UTI, assim como de eventos que possam indicar necessidade de melhoria da qualidade da assistência. Entre eles estão a Taxa de mortalidade absoluta e estimada, tempo de permanência em UTIs, taxa de reinternação em 24 horas e taxa de utilização de ventilação mecânica, os quais serão focalizados neste trabalho. Com relação aos desfechos clínicos na UTI, estes têm sido extensamente estudados sendo freqüentemente descritos em termos de mortalidade. Através de escores, a mortalidade a curto prazo é relacionada à gravidade da doença inicial. Já os desfechos a longo prazo existem menos informações, não só em relação à sobrevida mas também com relação à recuperação da capacidade funcional e o retorno às suas atividades4. A mortalidade pode ser estudada em associação com outros fatores de risco como a idade, o uso e o tempo de ventilação mecânica durante a internação, o escore APACHE II além da pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV), entre outros. Para que se possa oferecer um tratamento de excelência à população, reduzir a morbi-mortalidade e diminuir os custos de internação com a elaboração de protocolos e metas para o tratamento do doente gravemente enfermo internado em uma UTI faz-se necessário o estudo do perfil epidemiológico destes pacientes. O hospital estudado dispõe atualmente de 174 leitos, com duas Unidades de Terapia Intensiva, (adulto e Neonatal), e uma Unidade de Cuidados Intermediários neonatal (UCI). Trata-se de um hospital de referência no Estado nas áreas de Neurocirurgia e Cirurgia Geral (gastrintestinal), e em oncologia, com um centro de 6 alta complexidade (CACON), além de referência ao atendimento as gestantes de alto risco. A UTI (adulto) que foi estudada, estava composta de 6 leitos e é classificada como sendo do tipo II. 7 2. OBJETIVO Fazer um levantamento do perfil epidemiológico dos pacientes que foram internados na Unidade de Terapia Intensiva, de um Hospital Público de Alagoas. 8 3. MÉTODO Trata-se de um estudo de caráter retrospectivo e quantitativo, através da análise de registros no livro de admissão na UTI e prontuários disponibilizados pelo Serviço de Arquivo Médico (SAME) deste Hospital Público, após concedida a autorização. Foi realizado um estudo retrospectivos de 2 anos, dos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva do hospital, no período de outubro de 2007 a outubro de 2009. Foram excluídos os prontuários com número de registro errados, os que não estavam no local no momento da pesquisa, aqueles onde o nome e o número de registro eram incompatíveis, pacientes sem prontuário da UTI geral mesmo estando registrado no livro de admissões da UTI e prontuários de pacientes com menos de 12 anos. O cálculo do tamanho da amostra foi de 351 prontuários com grau de confiabilidade de 95,5% (σ= 2). 9 5. RESULTADOS Foram analisados 513 prontuários, excluídos 127, totalizando uma amostra de 386 prontuários. No entanto ocorreram 21 readmissões perfazendo assim, 407 admissões no período da pesquisa. Da amostra, 61% procederam da capital, enquanto 39% do interior do Estado. Quanto à classificação dos pacientes, 52% eram pós-cirúrgicos enquanto 48% eram clínicos. Em relação às características da amostra, 55,8% foram do gênero feminino e 44,2% do masculino. A idade variou entre 12 e 96 anos com média de 49,1 anos. A relação de admissão entre jovens, adultos e idosos demonstrou uma variação considerável, como mostra o gráfico a seguir: Gráfico 1: Admissão por faixa etária. Admissão por faixa etária 25% 19,40% 20% 18,18% 16,70% 15% 11,50% 10% 12,20% 9,33% 8,10% 4,10% 5% 0,24% 0% 12--20 21--30 31--40 41--50 51--59 60--70 71--80 81--90 Acima de 90 Em relação ao desfecho clínico, 25% (103) dos pacientes foram a óbito enquanto 75% (304) tiveram alta da UTI. Fazendo uma relação entre desfecho clínico e faixa etária, houve um número maior de óbitos entre os adulto-jovens, no entanto, de acordo com a faixa etária, os óbitos ocorreram mais entre pacientes com idade entre 60-70 anos, como mostra os gráfico 2: 10 Gráfico 2: Relação entre óbitos e Faixa etária. Óbito por faixa etária 30% 27,10% 25% 20,30% 20% 15% 12,60% 9,70% 10% 10,60% 9,70% 7,76% 5% 1,94% 0% 12--20 21--30 31--40 41--50 51--59 60--70 71--80 81--90 Em relação ao motivo clínico da admissão, a amostra foi classificada em 13 tipos de disfunção orgânica. Entre eles, a disfunção circulatória foi a que mais levou ao óbito e a maioria dos pacientes que foram internados por disfunções gastrintestinais e neurológicas eram pós-cirúrgicos, como mostram os gráficos 4, 5 e 6: Gráfico 3: Distribuição das disfunções orgânicas. Disfunção Orgânica Outros Trato Urinário Conjugados Ginecológico Endócrino Renal Hepático Obstétrica Cardíaco Respiratória Circulatório Gastrointestinal Neurológica 0% 5% 10% 15% 20% 25% 11 Gráfico 4: Relação entre óbito e disfunção orgânica. Óbito/ Disfunção Orgânica 25% 20% 19,40% 17,40% 15,50% 14,50% 15% 8,70% 10% 7,70% 4,80% 5% 3,80% 3,80% 1,90% 1,90% s ju g ad o io C on o óc U ri n ár al ri n o Tr at O En d bs R en té tr i ca co dí a át ic a C ar es in t G as tro H ep tin al ic o ro ló g rio N eu pi ra tó R es C irc ul at ór io 0% Gráfico 5: Relação entre Disfunção orgânica e tipos de pacientes. Relação Disfunção Orgânica Total/ Tipos de Pacientes 20% 18% 16% 14% 12% Clínicos 10% Cirúrgicos 8% 6% 4% 2% He pá s t ic + a Co nj ug ad os rin o O ut ro En dó c Re na l Re sp ir a tó He ria m od in âm ic a Ca rd ía co ét r ic a O bs t Ne ur o G as t ro 0% Fazendo uma análise do uso de ventilação mecânica, a média foi de 5 dias por paciente. No entanto, menos da metade dos pacientes fizeram o uso da ventilação, sendo que, destes, a maioria foi a óbito. 12 Gráfico 6: Relação entre o Uso de Ventilação Mecânica e o Desfecho clínico. Relação Uso de VM/ Desfecho Clínico 60% 57,00% 50% 40% Alta 30% Óbito 22,4% 20% 17,70% 10% 2,9% 0% Uso VM Não uso de VM Gráfico 7: Relação entre o Tipo de Paciente e Uso de Ventilação Mecânica. Relação Tipo de Paciente/ Uso de VM 40% 34,30% 35% 30% 25,50% 25% 22,60% Uso de VM 20% 17,40% Não uso de VM 15% 10% 5% 0% Clínico Cirúrgico Confrontando dados do Desfecho clínico e do Tempo de ventilação mecânica, observou-se que mais da metade permaneceram até uma semana na ventilação e que, destes, a maioria foi a óbito. 13 Gráfico 8: Relação entre tempo de Ventilação mecânica e desfecho clínico. Tempo de VM/ Desfecho Clínico 4,20% Mais de 2 semanas 3,0% 6,70% Alta De 1 a 2 semanas Óbito 8,5% 33,10% Até 1 semana 44,1% 0% 10% 20% 30% 40% 50% Gráfico 9: Relação entre o tempo de Internação e desfecho clínico. Tempo de Internação/ Desfecho Clínico 2,20% Mais de 2 semanas 5,1% 2,90% Óbito De 1 a 2 semanas Alta 4,6% 19,60% Até 1 semana 65,3% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 14 6. DISCUSSÃO Obter um dado epidemiológico em uma determinada população constitui o primeiro passo para a elaboração de medidas estratégicas para um melhoramento do serviço prestado. Este estudo manteve alguns padrões como a maioria sendo do sexo feminino e o número de óbitos maior em idosos, embora o maior número de internações tenha sido na faixa etária entre 41 e 50 anos. Neste estudo, a taxa de mortalidade foi de 25% (n=103), em dois anos, estando abaixo da média nacional, que é de 11% a 20%4 ao ano. Segundo Moraes e col.4 as causas que levam um paciente a óbito está relacionada à idade, tempo de internação em UTI, uso e tempo de ventilação mecânica. Este trabalho evidenciou que a taxa de admissão na faixa etária de 60-70 anos foi de 18,18 % (n=74) do total de pacientes admitidos, onde teve uma maior mortalidade, 27,1% (n=28), do total de óbitos. Isto confirma que a idade é um fator preditivo de mortalidade. É importante ressaltar que o maior número de admissão foi na faixa etária de 41-50 anos, 19,4% (n=79), e esta apresentou a segunda maior taxa de mortalidade, 20,3% (n=21). Este estudo evidenciou uma UTI com maioria de pacientes pós-cirúrgicos, 52% (N=210), que apesar do maior número de admissão, a sua taxa de mortalidade, 27% (N=28), foi menor em relação aos pacientes clínicos, 73% (N=75). O número de alta dos pacientes pós-cirúrgicos, 44,7% (n=182) foi maior que o número de alta dos pacientes clínicos, 18,4% (n=75). No estudo de Abelha e col.5 em que foi avaliado 185 pacientes cirúrgicos no período de 3 meses a mortalidade em UTI foi de 7,60% (N=14). Isto aponta como fator influenciador da menor taxa de mortalidade de UTIs cirúrgicas, em detrimento da menor gravidade dos pacientes. Em relação ao tempo médio de internação a média foi de 4,9 dias, dentro da média nacional, onde o maior número de óbitos ocorreu na primeira semana de internação sendo este tempo estendido de horas a até 52 dias de permanência. No estudo de Feijó e col.6, em que foram avaliados 300 pacientes, a média de internação foi de 7,51 + 8,21. Já no estudo de Paiva e col.7 foram avaliados 1693 pacientes, em que o tempo médio de internação foi de 2,5 a 5,2 dias onde este tempo estendeu-se de horas a 93 dias de internamento. Na primeira semana de 15 internação, mais de 50% dos pacientes obtiveram alta, o que pode ser explicado por sua maioria se constituir de pacientes pós-cirúrgicos. Sobre a ventilação mecânica (VM), menos de 50% dos pacientes fizeram uso, no entanto, dos que utilizaram, 54% foram a óbito, taxa esta considerada alta em relação a outros estudos. Só na primeira semana de internação 44% dos pacientes que fizeram uso de VM foram a óbito. No estudo de Acuña e col.8, foram avaliados 79 pacientes, 51,9% destes fizeram uso de ventilação mecânica e foi observado o óbito em 30 (38%) pacientes com associação significativa entre mortalidade e tratamento dialítico, internação clínica, ventilação mecânica, uso de fármacos vasoativos, número de internações cirúrgicas, hipoalbuminemia, linfocitopenia e APACHE II. No entanto, ficou evidente que dos pacientes que passaram mais de duas semanas em uso de VM, a maioria obtiveram alta (58,3%). A disfunção orgânica mais evidente foi a neurológica seguida de gastrintestinal. No entanto este dado não foi evidenciado na mortalidade, onde a maioria dos óbitos ocorreram devido disfunção circulatória seguido de respiratória. No estudo de Moraes e col.4 também foi evidenciado o choque séptico como maior causa de morte seguido de insuficiência respiratória. Paiva e col.7 mostrou que a maior causa de internação na UTI foi Insuficiência Aguda do Miocárdio (IAM) seguido de insuficiência respiratória. Já no estudo de Feijó e col.6 o maior acometimento foi respiratório seguido de cardiovascular. Em relação a UTI estudada, os pacientes foram submetidos a cirurgias neurológicas e gastrintestinais, o que explicaria o maior número destas disfunções orgânicas na admissão. 16 7. CONCLUSÃO O hospital estudado caracteriza-se como sendo público, de referência no Estado, possuindo 174 leitos disponíveis e realiza um grande número de cirurgias neurológicas e gastrintestinais. A UTI geral é classificada como sendo do tipo II, possuindo 6 leitos disponíveis. Este estudo demonstrou que a maioria dos pacientes são adulto-jovem (média de 49 anos), do sexo feminino, provenientes da capital do Estado e pós-operatório. A disfunção orgânica de maior ocorrência foi a neurológica seguida de gastrintestinal, no entanto, a maior causa de óbito foi devido a disfunção circulatória, conforme citado na literatura científica. A taxa de mortalidade foi maior em pacientes clínicos com uma média de internação de 5 dias, e entre idosos de faixa etária entre 60-70 anos, o que está de acordo com a média da literatura. Em relação ao uso de ventilação mecânica a média foi de 5 dias e taxa de óbito de 87%. Este último dado apresenta-se elevado se comparado com a literatura. 17 8. REFERENCIAS 1. Andrade SM, Soares DA, Júnior LC. Bases da Saúde Coletiva. 1ª ed. Londrina (PR): Editora EDUEL; 2001. 2. Menezes AMB. Noções Básicas de Epidemiologia. In: Silva LCC, Menezes AMB. Epidemiologia das Doenças Respiratórias. 1ª Ed. Rio de janeiro. 2001. P. 1-24. 3. Indicadores para avaliação em Unidades de terapia intensiva, http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/int0004_24_02_2010.h tml 4. Moraes RS, Fonseca JML, Leoni CBR. Mortalidade em UTI, fatores associados e avaliação do estado funcional após alta hospitalar. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 2005. Abril/Junho, 17:2: 80-84. 5. Abelha FJ, Castro MA, Landeiro NM, Neves AM, Santos CC. Mortalidade e o tempo de internação em uma unidade de terapia intensiva cirúrgica. Revista Brasileira de Anestesiologia. 2006. Jan/Fev, 56:1: 34-45. 6. Feijó CAR, Bezerra ISAM, Júnior AAP, Meneses FA. Morbimortalidade do idoso internado na unidade de terapia intensiva de hospital universitário de Fortaleza. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2006. Julho/Set, 18:3:263267 7. Paiva SAR, Matai O, Resende NO, Campana AO. Análise de uma população de doentes atendidos em unidade de terapia intensiva – estudo observacional de sete anos (1992 – 1999). Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2002. Abril/Junho, 14:2:73-80. 8. Acuña K, Costa E, Grover A, Camelo A, Júnior RS. Características clínicoepidemiológicas de adultos e idosos atendidos em unidade de terapia intensiva pública da Amazônia (Rio Branco, Acre). Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2007, Julho/Set :19:3:304-309. 18 9. APENDICE A – FICHA DE COLETA DE DADOS Folha Principal Nome: Registro: Data da Internação: Gênero: ( )M ( )F Peso (Kg): Naturalidade: Estatura(cm): Idade: Dados de Admissão 1. Procedência: ( )Emergência ( )Cirurgia/Procedimentos ( ) Clínica médica ( )Outro Hospital ( ) Clínica Cirúrgica ( ) Clínica Obstétrica 2. Tipo de Internação: ( ) Clínico ( ) Cirúrgico 3. Motivo da Internação: 3.1. ( ) Disfunção Orgânica ( ) Respiratória ( ) Cardíaca ( ) Neurológica ( ) Renal ( ) Hematológica ( ) Hepática/ Gastrointestinal ( ) Outros 3.2. ( ) Outra Disfunção: ( ) Pós-operatório: Especificar: ____________________________________________________ 4. Tipo de Diagnóstico na Internação ( ) Agudo ( ) Crônico 5. Comorbidades: ( ) DM ( ) HAS ( ) DAC ( ) IRC ( ) outros __________ 6. Tempo de VM:____________Tempo de sedação:___________________ 7. Desfecho clínico: ( ) melhora clínica ( ) óbito ( ) transferência 8. Data da alta / óbito: 9. Data do preenchimento: 19