G-7 ABORDAGENS PSICOSSOCIAIS PARA A DOR CRÔNICA. Kennedy Feliciano (Acadêmico) ¹ Luc Vandenberghe (Orientador) ² Departamento de Psicologia – Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC/GO Contato: [email protected] A dor crônica se caracteriza por uma dor persistente por um período maior que 6 meses, é preciso diagnóstico clínico para ser confirmada. Diferentemente da dor aguda, o seu tratamento medicamentoso não é totalmente satisfatório, pois se constata haver muitos outros fatores envolvidos além do biológico, sendo influenciada por condições como ambientais e psicossociais. Para seu melhor tratamento deve-se levar em consideração que esses outros fatores, sob uma visão holística, se influenciam e estão correlacionados, porem é uma forma de terapia pouco aplicada e explorada. No presente estudo buscou-se diversos trabalhos que tratam a dor crônica levando em conta seus outros aspectos, o foco foi o tratamento psicoterapêutico independentemente do medicamentoso, e foram relacionados com uma pesquisa anteriormente já desenvolvida por um dos autores, para que assim se pudesse fazer comparações com resultados de outros autores, tendo como pergunta norteadora saber qual é a abordagem psicossocial da dor crônica e quais elementos fazem parte desta no Brasil. Foi achado muitos resultados sobre o tratamentos para a dor crônica, sobre o circulo vicioso da dor, onde que por medo e ansiedade de sentir dor, o paciente fica sob estado de estresse, podendo levar ao desenvolvimento ou então se somar a uma depressão, aumentando ainda mais sua dor. Ao se analisar um histórico traumático, a origem e expressão da dor, observa-se que o pacientes adota e familiares reforçam atitudes de fuga, como evitar atividades que tragam dor, inclusive a negando, trazendo distanciando das pessoas próximas, isolamento e absenteísmo do trabalho, já alguns outros achados também levantados pelo próprio autor foram pouco encontrados, como exemplo, estratégias para enfrentar problemas como conhecer novas pessoas e melhoramento de relacionamentos interpessoais, sobre a inclusão de pacientes marginalizados, e pouco auto-conhecimento. Com resultados bem parecidos com os que foram encontrados nacionalmente dos últimos 10 anos, o tema é pouco abordado, sem muitas pesquisas e principalmente do tratamento ao se diferenciar a dor aguda da crônica, e por muitas vezes nem levá-la em consideração. É preciso aumentar o foco para o aumento de tratamentos psicossociais e melhorar a assistência a saúde. Palavras-chaves: 1)Dor crônica; 2)Depressão; 3)Tratamento psicoterápico ¹ E-mail: [email protected] ² E-mail: [email protected]