Título do Projeto

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Título do Projeto:
Organização da Assistência nos Serviços de Atenção às
Urgências: Uma proposta de Educação Permanente.
Coordenação do Pólo de Educação Permanente - Metropolitana II, Baixada
Projeto: Litorânea e Parati
Instituição Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa
Executora: EEAAC/UFF
Instituição de Apoio
à Execução Fundação Euclides da Cunha
Orçamentária:
Diretora Profª Sidênia Alves Sidrião de Alencar Mendes
Vice Diretora Profª Vera Maria Sabóia
Data: setembro de 2004
Grupo de Trabalho
Profª Ana Lúcia Abrahão da Silva
Profª Andréia Pereira Escudeiro
Profª Sidênia Alves Sidrião Mendes
Colaboração
Drª Berenice Gonçalves
Prof Manoel Martins
Prof. Marcelo Escudeiro
Profª Simone Cruz Machado
1
1. Identificação e caracterização do problema
Os grandes centros urbanos têm apresentado significativa proporção de óbitos
por causas externas. Estas podem ser traduzidas pela violência gerada pelos
baixos índices de empregabilidade, má distribuição de renda, entre inúmeros
outros fatores que direta ou indiretamente contribuem para o crescimento dessas
taxas, além de ser a primeira causa de anos potenciais de vida perdidos.
Segundo o Ministério da Saúde, no município do Rio de Janeiro, no ano de 2000
cerca de 84,9% das pessoas que morreram na faixa etária de 15-19 anos foram
vítimas de causas externas. Do mesmo modo, da totalidade das mortes ocorridas
nas idades entre 10-14 anos, 65,2 % correspondem a causas externas e nas
idades entre 20-49 anos, o percentual é de 39,1% desta estatística. Esta
informação é alarmante, uma vez que se concentra na faixa etária de adultos
jovens, ou seja, pessoas que perdem a vida antes mesmo de tê-la iniciado.
Dentre as causas externas, o acidente de trânsito é responsável por grande
parte destes óbitos. É possível enumerar diferentes modos de combater a
violência no trânsito, que vão desde ações educativas até as punitivas, como as
multas. Contudo, é fato que em paralelo as medidas de cunho preventivo e ações
de intervenção direta a vítima precisam ser organizadas para reduzir o tempo de
internação em hospitais e as seqüelas decorrentes da falta de socorro. Portanto,
a questão da violência torna-se um grave problema a ser enfrentado e combatido
por todos os setores da sociedade, em particular pelo setor saúde, pois saúde,
não é apenas ausência de doenças, mas a resultante de inúmeros fatores, dentre
os quais destaca-se o bem estar social.
Nesta perspectiva, estas informações demonstram que o Brasil em termos
epidemiológicos passa por uma transição no seu perfil que se caracteriza por um
crescente de mortes causadas por doenças crônico-degenerativas e causas
externas. Entretanto, ainda é significativo o número de mortes causadas por
doenças infecciosas e parasitárias.
Este aspecto parece fundamental para destacar que somente situando em
conjunturas
específicas
é
que
se
pode
conseguir
responder
mais
satisfatoriamente às exigências das complexas dimensões deste processo.
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Enfrentar o problema do atendimento de urgências nos centros urbanos
requer ações imediatas em curto prazo e outras de médio e longo prazo, que
significam na sua totalidade uma resposta que promova o suporte de vida para os
cidadãos, aqui entendida na dimensão da prevenção e da promoção da saúde.
Neste sentido, o Ministério da Saúde instituiu pela portaria n° 737 de maio de
2001 uma política com o objetivo de reduzir a morbimortalidade dos acidentes.
Assim, surge a proposta do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)
como uma resposta aos altos índices de morte por acidentes. Esta proposta
enfatiza que:
A organização de uma rede de atenção integral para atendimento às
urgências, organizando o fluxo dos pacientes da atenção básica até a
alta complexidade, é uma das prioridades do Ministério da Saúde.
Neste contexto, o SAMU tem um forte potencial ordenador da
assistência, como forma de responder a todas demandas de urgência,
sejam elas no domicílio, no local de trabalho, em vias públicas ou
onde o paciente vier a precisar do SUS. Todos os recursos
necessários podem ser oferecidos, independentemente de sua
complexidade. (www. Saúde.gov.br, em 01/09/04)
Entretanto, se faz presente a adoção de estratégias de formação para os
profissionais que atuam nos serviços de urgência e emergência, bem como
articulação intersetorial, conforme apontam as seguintes portarias: Portaria n.º
737/GM de 16 de maio de 2001 e a Portaria nº 1863/GM de 29 de setembro de
2003. Nesse contexto, o Pólo de Educação Permanente do Estado do Rio de
Janeiro – Metropolitana II - trabalhando na lógica da mudança e da transformação
do processo de trabalho em saúde, especificamente na linha da atenção da
urgência e emergência, apoiado na portaria n.º 737/01 do Ministério da Saúde,
que instituiu o SAMU, propõe para o conjunto dos municípios da Metropolitana II,
Baixa Litorânea e Parati (Silva Jardim, Rio Bonito, Itaboraí, Tanguá, São Gonçalo,
Niterói, Marica, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Cabo Frio, Armação de
Búzios, Araruama, Saquarema, São Pedro da Aldeia, Iguaba Grande, Arraial do
Cabo e Parati), a constituição de ações cooperativas que possam contribuir na
educação permanente dos profissionais que atuam direta e indiretamente na
atenção a urgência e emergência.
Estabelecer a pactuação e a negociação permanente entre os atores das
ações e serviços do SUS, docentes e estudantes da área da saúde é uma das
ações esperada pelo Pólo de Educação Permanente.
Art. 7º - Os projetos apresentados pelos Pólos de Educação
Permanente em Saúde para o SUS serão acreditados pelo Ministério
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da Saúde, de acordo com as “Orientações e Diretrizes para a
Operacionalização da Política Nacional de Educação Permanente em
Saúde como estratégia do SUS para a formação e o desenvolvimento
dos trabalhadores para o setor” (Portaria No 198/GM/MS)
Nessa articulação, proporcionada pelo Pólo, pode-se incluir a busca e a
mobilização de compromissos mútuos que resultem em medidas concretas na
organização dos serviços de urgência e emergência dos Municípios citados, com
vistas a redução das taxas de morbimortalidade por acidentes por meio da
Educação Permanente para os profissionais de saúde.
2. Diagnóstico inicial dos municípios
No primeiro semestre de 2004, os municípios de Tanguá, Marica, Silva
Jardim, Rio Bonito, Itaboraí, São Gonçalo e Niterói participaram de um primeiro
momento de aproximação da proposta de educação permanente para SAMU
desenvolvido pela Escola de Enfermagem da UFF em parceria com outras
unidades da Universidade. Neste momento participaram:
Motoristas
Tanguá
Marica
Silva Jardim
Rio Bonito
Itaboraí
São Gonçalo
Niterói
06
07
09
11
08
49
01
Auxiliar/técnico
Tangua
Marica
Silva Jardim
Rio Bonito
São Gonçalo
06
06
13
02
47
Médicos e Enfermeiros
Tangua
Marica
Silva Jardim
Rio Bonito
Itaboraí
São Gonçalo
01
00
01
19
20
33
4
TOTAL de 239 profissionais
Este primeiro diagnóstico aponta para um quantitativo expressivo de
profissionais que operam os serviços de urgência e emergência nestes
municípios e que se incorporam na proposta do SAMU. Por outro lado, nos
oferece um perfil da região da metropolitana II a ser considerado pela proposta de
Educação Permanente, extensivo aos municípios da baixada litorânea e Parati.
3. Justificativa
Seguramente, saúde, hoje, possui um caráter pluridimensional, dado a sua
definição na VIII Conferência Nacional de Saúde. Do ponto de vista teórico,
operar neste campo é um desafio constante, já que os objetos da saúde são
trabalhados em diferentes campos conceituais. Empiricamente, a intenção é
apreendê-lo. Nesse movimento, as disciplinas que conjugam a base científica
deste empreendimento possuem, cada uma delas, limites epistemológicos
importantes. (Nunes, 1995.)
Por outro lado, a compreensão do modo como os determinantes sociais do
processo saúde/doença, do modo de trabalho em saúde e da ideologia dos
profissionais que atuam nesta área, oferecem situações distintas para a solução
dos problemas em saúde, nestes incluídos a violência. Esta situação lembra
Mario Testa, (1992) são dimensões que não devem ser pensadas como algo
descolado das questões de poder e História.
Espaços de autonomia dos profissionais de saúde, em que poucos
elementos de intervenção tecnológica (equipamentos) estão presentes. Espaços
que podem e devem ser pensados permanentemente, como transformação das
práticas. Uma reflexão crítica em ação nas redes de serviços. Educação
Permanente, que segundo Roschke
é aprendizagem no trabalho, onde o
aprender e ensinar se incorporam ao quotidiano das organizações e ao trabalho.
Assim, a resolução dos problemas decorrentes da precária assistência as
urgências e emergências requer a conjugação de diferentes interesses e a
atualização técnico-científica, como focos de transformação das práticas. Neste
processo de discussão os caminhos e arranjos destinados a um conjunto de
profissionais que trabalham em instituições detentoras de certo grau de
autoridade e reconhecimento da população, podem resultar em um modo de
5
trabalho em saúde dependente de uma série de saberes que se pode de maneira
geral, denominar de tecnologias. Segundo Emerson Merhy (1997), as tecnologias
são classificadas em leve; leve-dura e dura. “... tecnologia não é confundida aqui
exclusivamente com instrumento (equipamento) tecnológico, e nem é valorizada
como algo necessariamente positivo, pois damos a este termo uma imagem dos
saberes que permitem, em um processo de trabalho específico, operar sobre
recursos na realização de finalidades perseguidas e postas para este processo
produtivo”1.
Nessa perspectiva o Ministério da Saúde com a portaria 2048/GM de 5 de
novembro de 2002, Capítulo VII, aponta para uma prática onde,
“as urgências não se constituem em especialidade médica ou de
enfermagem e nos cursos de graduação a atenção dada à área ainda é
bastante insuficiente. No que diz respeito à capacitação, habilitação e
educação continuada dos trabalhadores do setor, observa-se ainda a
fragmentação e o baixo aproveitamento do processo educativo
tradicional e a insuficiência dos conteúdos curriculares dos aparelhos
formadores na qualificação de profissionais para as urgências,
principalmente, em seu componente pré-hospitalar móvel. Também se
constata a grande proliferação de cursos de iniciativa privada de
capacitação de recursos humanos para a área, com grande diversidade
de programas e conteúdos e cargas horárias, sem a adequada
integração à realidade e às diretrizes do Sistema Único de Saúde –
SUS”.
Logo, o modo de trabalho em saúde depende centralmente do modelo de
atenção eleito.
Porém, a origem do modelo assistencial foi construída sobre
alicerces biológicos, fragmentados e mecanicistas. No entanto, os problemas de
saúde são apresentados sob ângulos diferentes, com múltiplos enfoques; na sua
grande maioria, semi-estruturados (violência urbana), abalando o modo de
intervenção vigente, ou pelo menos levantando questionamentos.
A interação entre diferentes áreas de conhecimento, oferece um leque
amplo de soluções para problemas semi-estruturados, ao mesmo tempo em que
cria
espaço
interdisciplinar,
possibilitando
a
formação
de
profissionais
comprometidos e integrados a uma prática solidária, eficaz e coletiva.
1
MERHY, Emerson Elias. Em busca de ferramentas analisadoras das tecnologias em saúde: A informação e
o dia de um serviço, interrogando e gerindo trabalho em saúde. In Agir em Saúde: Um desafio para o
público. São Paulo: Hucitec, 1997, p.127.
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4. Objetivos e Metas
Objetivos
Geral: A partir das discussões sobre a formação do profissional de saúde
e a necessidade de construção de uma proposta de transformação do modo
como vem sendo realizada a atenção à urgência e emergência, construir uma
proposta de educação permanente para trabalhadores da saúde capaz de
enfrentar o desafio que é a reorganização dos serviços a partir da lógica da
integralidade.
Específico: A partir de discussões relativas a questões de violência
urbana traçar competências e habilidades que estruturem um curso de Educação
Permanente, centrado no atendimento a urgência e emergência, mas tendo a
constituição de práticas técnicas e críticas, éticas e humanísticas como elemento
norteador no desenvolvimento da formação.
Contribuir para a organização dos serviços de saúde, que atualmente
encontra várias limitações que interferem no resultado do processo de trabalho
em saúde. Se a formação é entendida como meio de mudança, ela ao mesmo
tempo, é condicionante do modo como as instituições formadoras operam o
processo ensino-aprendizagem –– em sua grande maioria com enfoque centrado
no biológico.
Meta
Introduzir a lógica de educação permanente em 30% do processo de
trabalho das equipes de saúde, que atendam urgência e emergência na região de
abrangência do Pólo de Educação Permanente da Metropolitana II, Baixada
Litorânea e Parati.
7
5. Proposta de Educação Permanente
Apresentação
A formação aqui proposta pressupõe qualificar a assistência e promover a
capacitação continuada das equipes de saúde do Sistema Único de Saúde na
Atenção às Urgências, em acordo com os princípios da integralidade e
humanização coadunada a uma prática pedagógica que conjugue as questões
próprias da técnica e da ciência a uma formação humanística crítica e rigorosa.
Este último componente é imprescindível para formação de sujeitos numa
perspectiva de romper com padrões mecanicistas, possibilitando uma melhor
compreensão da sociedade e de suas diversidades, contribuindo para mudança
nas atitudes e na sua inserção no processo de trabalho em saúde.
Segundo a Portaria nº 1863/GM em 29 de setembro de 2003, a
“capacitação e educação continuada das equipes de saúde de todos os âmbitos
da atenção, a partir de um enfoque estratégico promocional, abarcando toda a
gestão e atenção pré-hospitalar fixa e móvel, hospitalar e pós-hospitalar,
envolvendo os profissionais de nível superior e os de nível técnico, em acordo
com as diretrizes do SUS e alicerçada nos pólos de educação permanente em
saúde”.
Vale ressaltar que o setor saúde é formado por uma extensa rede de
serviços primários, secundários e terciários, caracterizando a complexidade do
cuidado em saúde. Nesta perspectiva, propõe-se uma reordenação de
conhecimentos que estruturem a formação de profissionais de saúde que direta
ou indiretamente contribuam com a organização do sistema de urgência e
emergência, integrando remoções e atendimentos hospitalares.
Outro
aspecto
desse
novo
olhar
refere-se
à
necessidade
de
instrumentalizar o profissional em conceitos relativos ao processo de trabalho em
saúde. Busca-se detalhar as várias facetas deste processo de trabalho: a
integração/interação dos profissionais de saúde e as atividades especificas de
cada um; o cuidado e a atenção prestada; a relação do usuário com a instituição
e com os profissionais; o percurso e os entraves encontrados pelos usuários no
interior das organizações de saúde.
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Público – Alvo/Carga Horária
Profissionais do APH Móvel:

Condutores de veículos Tipo B,C e D com carga horária de 200 horas.

Condutores de Veículos de Urgência do Tipo A com carga horária 64
horas, Telefonistas – Auxiliares de Regulação e Rádio-Operadores com
carga horária de 56 horas,
Profissionais da Área da Saúde que atuam no APH móvel, a saber:

Auxiliares e Técnicos de Enfermagem - CH 154 horas

Enfermeiros - CH - 130 horas

Médicos - CH 120 horas
Outro foco está relacionado os profissionais que trabalhem na área pré hospitalar:
Unidades de Atenção Primária, Unidades Básicas, Unidades do Programa de
Saúde da Família, Médico de Família, etc.. quais sejam:

Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem - CH 60 horas

Médicos - 60 horas
Unidades não hospitalares (SPAs) e Hospitalares de Urgências

Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem - CH 108 horas

Médicos Clínicos Gerais - CH 170 horas

Médicos Pediatras - CH 132 horas.
Objetivos
 Explorar a capacidade crítica e o diálogo, preparando o
aluno/profissional para o trabalho interdisciplinar;
 Conduzir o aprendizado no sentido da reflexão e da criação de sujeitos
coletivos, atores co-responsáveis pelas ações envolvidas no interior das
unidades de saúde;
 Detalhar as várias faces do processo de trabalho em saúde, interagindo
com o usuário dos serviços;
 Constituir os meios materiais (área física e equipamentos) e organizar
corpo qualificado de instrutores e multiplicadores;
9
 Capacitar os profissionais oriundos ou não da área de saúde que atuam
nas urgências de forma a contribuir para a redução da mortalidade por
complicações e / ou evitar as complicações e iatrogenias pós trauma;
 Proporcionar através do processo ensino–aprendizagem a reprodução
de novos agentes multiplicadores, objetivando uma assistência
adequada e qualificada aos profissionais oriundos ou não da área de
saúde que atuam nas urgências contribuindo para a diminuição dos
índices de morbi-mortalidade da população alvo.
Metodologia
Considerando que o Pólo de Educação Permanente Metropolitana II
Baixada Litorânea/Parati abrange dois agrupamentos de municípios e um
município isolado que apresentam situações diferenciadas em relação à
construção e articulação da proposta do SAMU, tornou-se necessária a descrição
das etapas do projeto de educação permanente com uma abordagem que
compreenda os momentos diferentes das realidades regionais e suas
especificidades.
Dessa forma, os municípios da baixada litorânea e Parati:
Módulo de sensibilização para a proposta do SAMU, com a discussão:
 das portarias que apóiam e estruturam a política de urgência e
emergência;
 elaboração de diagnóstico da região;
 mapeamento dos principais acidentes locais;
 mapaeamento da morbimortalidade por acidentes locais;
 identificação da rede de serviços de apoio as ações de urgência e
emergência.
Para os demais municípios, que já ultrapassaram a fase de diagnóstico
inicial, a proposta estrutura-se na lógica da educação permanente, com a
discussão dos problemas enfrentados durante o processo de trabalho em
urgência e emergência.
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Estratégia pedagógica
Adeptos da pedagogia da problematização, a proposta visa construir a
partir de dados reais, originados da prática e do processo de trabalho dos
profissionais e de informações, como por exemplo, indicadores e perfil da
condição do atendimento ao usuário, respostas aos problemas evidenciados e
estimular a discussão. Esta parte da metodologia corresponde a 70% das
atividades programadas.
Assim, optou-se por organizar grupos de cerca de 10 profissionais, com um
monitor/apoiador para cada grupo. A idéia é que o monitor/apoiador faça ofertas
de problemas que emergem da prática dos serviços e que ao mesmo tempo
estimule a reflexão/ação/reflexão e a construção coletiva de soluções aos
entraves vividos no cotidiano da atenção a urgência e emergência.
Além da dinâmica participativa, cerca de 30% da carga horária será
destinada a exposição dialogadas, pois reconhecemos que parte do conteúdo a
ser discutido durante a proposta concentra-se em uma área técnica assistencial.
Avaliação
A avaliação será planejada considerando-se 3 (três) de suas dimensões
fundamentais que articulam o processo como um todo incluindo a proposta de
educação permanente, a saber:

a) Diagnóstica inicial: permitirá detectar os atributos que os alunos já
possuem, contribuindo para a estruturação do processo de ensinoaprendizagem a partir do conhecimento de base dos mesmos. A avaliação
diagnóstica inicial deve tentará recolher evidências sobre as formas de
aprender dos alunos, seus conhecimentos e experiências prévios, seus erros
e preconcepções. Dessa forma permite o ajuste da proposta.

b) Formativa: permitirá identificar o nível de evolução dos alunos no processo
de ensino-aprendizagem. A análise dos trabalhos será feita no sentido de
discutir o processo de apreensão dos conhecimentos, desenvolvimento e
aprimoramento de destrezas, construção de valores e qualidades pessoais.

c) Recapitulativa: apresentar-se-á como um processo de síntese da
aprendizagem, sendo o momento que se permitirá reconhecer se houve o
alcance dos resultados esperados em função das situações de ensino e
11
aprendizagem planejadas. Este tipo de avaliação será proposta mediante
estratégias/instrumentos das dimensões anteriores, porém, aproximando-se
mais diretamente das situações de trabalho.
Perfil de conclusão
Ao final o aluno/profissional será capaz de integrar e interagir, como sujeito
operante no espaço dos serviços de saúde, potencializando as mudanças que
seguem com a descentralização e as inovações das ações de coordenação no
sistema de saúde.
Pela compreensão crítica dos objetivos e pelo entendimento sobre o modo
de trabalho, o profissional opera neste território sem perder o princípio maior que
rege suas ações - os usuários e o principio de Universalização do sistema.
Organização Curricular
Com a proposta de Educação Permanente, em que muitos alunos já estão
inseridos na prática dos serviços de saúde, optou-se por uma organização
modular, capaz de oferecer conteúdos teóricos e o exercício da prática. Dessa
forma esses módulos permitem de certo modo flexibilizar a discussão de acordo
com o diagnóstico da região/município, como exemplo temos por um lado a
região de praias, que abrange os municípios de Cabo Frio, São Pedro da Aldeia,
cuja a freqüência de casos de afogamento é muito maior do que nos município de
Silva Jardim que demandam com maior freqüência outro tipos de acidentes,
como é o caso de Parati com a proximidade da usina nuclear.
A flexibilidade empregada possibilita itinerários distintos com ênfase
diferenciada de acordo com o diagnóstico e perfil dos municípios. Entretanto, o
módulo Organização e Política de Saúde no Brasil apresenta conteúdos
fundamentais para tratar as demais questões presentes nos demais módulos,
como a construção do diagnóstico local.
Outra vantagem da estrutura modular e possibilitar a inserção de
profissionais de distintos níveis de escolaridade e formação.
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Características Gerais do Currículo
Módulo:Organização e Política de Saúde no Brasil
Destinado aos municípios da baixada litorânea e Parati.
Conteúdo
Política de Saúde
no Brasil.
Descrição
Abrange as dimensões que
estruturam o sistema de saúde
brasileiro, ultrapassando a
ênfase da ausência de doença
como requisito para obter saúde
Competências
Organizar o trabalho de
acordo com a estrutura
hierárquica da organização
do sistema de saúde
vigente.
Interpretar e aplicar a
legislação referente ao
sistema de saúde e seus
princípios que orientam a
sua organização
Concepções sobre Abrange as dimensões que
Organizar o trabalho de
Saúde e Doença
estruturam o processo saúdeacordo com a estrutura
doença, ultrapassando a ênfase hierárquica da organização
da ausência de doença como
do sistema de saúde
requisito para obter saúde.
vigente.
Identificar os princípios
que orientam o sistema de
saúde vigente.
Identificar funções de
responsabilidade no
interior da equipe de
trabalho.
Produção e
disseminação de
informação em
saúde
Construção do
Diagnóstico da
urgência e
emergência no
município e na
localidade
Compreende as possibilidades
pelas vias da comunicação, de
trabalhar a informação dentro
do contexto da saúde.
Compreende o mapeamento
dos riscos de acidentes da
população.
Correlacionar formas de
participação do cidadão no
interior das organizações
de saúde
Interpretar os códigos da
comunicação, utilizando-os
no processo de gestão.
Empregar vocabulário
técnico específico na
comunicação com os
diferentes profissionais da
área e com os usuários
Interpretar códigos e
funções dos serviços.
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Características específicas do currículo:
Nesta sessão será apresentada a proposta de acordo com a categoria
profissional.
A - Profissionais Não Oriundos da Área da Saúde
A-1 - Profissionais da Área de Segurança, Bombeiros e Condutores de
Veículos de Urgência do Tipo B, C e D:
MÓDULOS
Atenção as
Urgências
(Bases
Teóricas da
Regulação
Médica)
Técnicas de
Regulação
Médica
(Central de
Regulação e
Equipamento
s)
Conceitos
básicos de
Anatomia e
Fisiologia
CONTEÚDO
 Histórico do serviço préhospitalar móvel. Perfil
profissional;
 Apresentação do serviço de
atendimento pré-hospitalar (APH)
móvel de sua cidade
 Apresentação
da
Portaria
GM/MS nº 2048 de 5 de
novembro
de
2002
–
Regulamento
Técnico
dos
Sistemas Estaduais de Urgência
e Emergência
 Conceitos de ética médica
ligada ao APH
 Manejo de equipamentos da
central de urgência (rádios),
veículos e materiais utilizados no
APH móvel, rotinas operacionais.
 Anatomia topográfica: regiões
anatômicas e noções gerais de
anatomia topográfica.
 Aparelhos e sistemas: anatomia
e fisiologia dos aparelhos e
sistemas do corpo humano: em
especial esquelético, cardíaco,
respiratório.
COMPETÊNCIAS
 Trabalho em equipe
 Conhecer os
conceitos da Portaria e
as competências dos
profissionais da área de
segurança, incluindo as
corporações militares.
 Manuseio do sistema
de rádio e técnicas de
comunicação.
 Conhecimento das
principais divisões
anatômicas, regiões
anatômicas, e noções
de anatomia
topográfica.
 Conhecimento dos
aspectos morfológicos e
fisiológicos dos diversos
aparelhos para
14
Avaliação
Inicial da
Cena
 Exame da cena e mecanismos
de lesões.
 Conhecer
normas
de
biossegurança,
materiais
e
métodos decontrole de infecções.
 Conhecer as principais doenças
transmissíveis
Abordagem
do paciente.
 Abordagem
Primária
e
secundária da vítima;
 Utilização
de
parâmetros
anatômicos de avaliação de
vitalidade
 Manejo de Vias
Aéreas/Ressuscitação
Cardiopulmonar
 Obstrução/Desobstrução de
Vias Aéreas.
 Sinais e Sintomas de parada
cardiorrespiratória. .
 Técnicas de reanimação
cardiopulmonar em adulto e
criança.
 Materiais e equipamentos
utilizados em reversão de
parada cardiorrespiratória.
 Materiais e Equipamentos
utilizados em oxigênioterapia.
formulação de
correlação anátomoclínica.
 Conhecer a
importância do exame
da cena do acidente
para identificar sinais de
gravidade.
 Saber correlacionar a
cenas com os
mecanismos de lesões.
 Utilizar técnicas e
métodos de controle de
infecções.
 Realizar a
abordagem primária e
secundária para
reconhecer sinais e
sintomas de gravidade
em situações que
ameaçam a vida de
forma imediata e as
lesões dos diversos
segmentos.
 Saber utilizar a
escala de Glasgow e de
trauma assim como as
suas interpretações.
 Reconhecer e
manejar obstrução de
vias aéreas;
 Realizar
oxigênioterapia.
 Conhecer
equipamentos utilizados
em parada
cardiorespiratória
 Estar habilitado para
técnicas de RCP
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Trauma
músculoesquelético e
imobilizações
 Trauma Músculo Esqueléticos
e seus sinais e sintomas.
 Técnicas
relativas
à
imobilização de extremidades
lesadas.
 Materiais
e
equipamentos
utilizados para a imobilização de
extremidades lesadas.
 Tipos de ferimentos;
 Curativos e Bandagens;
 hemorragia;
choque
hipovolêmico;
 Técnicas de Suporte Básico de
Vida para o tratamento do choque
hipovolêmico
Traumatismo
s específicos
Transporte
de vítima
Assistência
ao Parto e
Cuidados
com o Recém
Nascido
Afogamento
 Traumatismo Cranioencefálico
 Traumatismo Raquimedular
 Trauma Torácico e Abdominal
 Trauma de Face
 Trauma na Criança e na
Gestante
 Agravos por eletricidade
 Queimaduras
 Materiais
e
equipamentos
utilizados para a remoção de
vítimas de acidentes.
 Técnicas de remoção de
vítimas de acidentes: rolamento,
elevações, retirada de veículos,
transporte com ou sem a
utilização
de
materiais
e
equipamentos.
 Técnicas relativas à remoção
de vítimas de acidentes aquáticos
e em altura com especial cuidado
à coluna vertebral.
 Trabalho de Parto - período
expulsivo
 Cuidado com o Recém-Nascido
 Fisiologia
abordagem.
e
técnicas
de
 Reconhecer os
diversos tipos de
trauma músculoesquelético
 Executar técnicas de
imobilização de
extremidades lesadas
com equipamentos
adequados.
 Reconhecer os
diversos tipos de
ferimentos,
hemorragias, choque
hipovolêmico;
 Possuir habilidades
psicomotoras relativas
às aplicações de
técnicas de curativos e
bandagens com
controle de hemorragias
e suporte básico nos
casos de choque
hipovolêmico.
 Conhecer as
peculiaridades e prestar
o atendimento inicial
nos diversos
traumatismos
específicos
 Saber utilizar
materiais e
equipamentos para
remoção de vítimas de
acidentes nas diversas
situações encontradas.
 Possuir habilidades
psicomotoras relativas
ao atendimento ao
parto normal e cuidados
com o recém-nascido
 Conhecer as
peculiaridades e prestar
16
 Peculiaridades no atendimento
o atendimento inicial.
Intoxicação
Exógena
 Reconhecimento
e
peculiaridades no atendimento
inicial a vítimas de intoxicações
exógenas.
Emergências
Clínicas
 Peculiaridades e Atendimento
inicial de emergências clínicas
mais freqüentes
 Conceito
 Princípios de Controle da Cena
 Triagem,
tratamento
e
transporte.
 Conceitos / Legislação
 Princípios de atendimento
 Conhecer as
peculiaridades e prestar
o atendimento inicial a
vítimas de intoxicação
exógena.
 Conhecer as
peculiaridades e prestar
o atendimento inicial
 Saber manejar
situações de acidentes
com múltiplas vítimas.
Acidentes
com múltiplas
Vítimas e
Catástrofes
Acidentes
com produtos
perigosos
 Rotinas de atendimento
pronto socorro;
 Rotinas de atendimento
maternidade.
de
Estágios em
Ambulâncias
 Vivência
atendimento
de
Avaliação
teórica e
pratica do
curso
Salvamento**
 Provas escritas e práticas de
avaliação de conhecimento
Estágios
hospitalares





prática
Conceitos e técnicas de:
Salvamento terrestre;
Salvamento em alturas;
Salvamento aquático;
Materiais e equipamentos
de
 Prestar o
atendimento inicial de
maneira adequada
garantindo a segurança
da equipe e das vítimas
 Conhecer fluxo de
atendimento dos
hospitais da rede
hierarquizada
 Presenciar
atendimento das
emergências.
 Familiarização com a
rotina de serviço
 Participação de
atendimento de vítimas
em situações reais
 Demonstrar
conhecimentos
adquiridos
 Conhecimento e
habilidade psicomotora
para realização de
salvamento terrestre,
aquático e em alturas
17
A - 2 – Condutor de Veículos de Urgência do Tipo A
MÓDULOS
Atenção as
Urgências
(Bases
Teóricas da
Regulação
Médica)
Geografia e
estrutura
urbana da
cidade
Papel do
condutor de
veículos de
urgência
CONTEÚDO
 Histórico do serviço préhospitalar móvel. Perfil
profissional;
 Apresentação do serviço de
atendimento
pré-hospitalar
(APH) móvel de sua cidade
 Apresentação
da
Portaria
GM/MS nº 2048 de 5 de
novembro
de
2002
–
Regulamento
Técnico
dos
Sistemas Estaduais de Urgência
e Emergência
 Conceitos de ética médica
ligada ao APH
 Trabalho em equipe
 Apresentação da geografia e
estrutura urbana da cidade
 Manejo de equipamentos da
central de regulação de
urgências
COMPETÊNCIAS
 Dominar os conceitos da
Portaria, a regulação
médica das urgências e os
fluxos da central de
regulação.
 Identificar as funções do
condutor de veículos de
urgência.
 Dominar o
funcionamento e
organização do APH móvel
de sua cidade
 Identificar
ruas/logradouros/ bairros
da cidade
 Identificar a localização
dos serviços de saúde da
cidade
 Identificar as portas de
entrada dos serviços de
urgência hospitalares e não
hospitalares
 Identificar endereços e
regiões de difícil acesso
 Identificar a localização
dos serviços de saúde da
cidade
 Identificar serviços em
locais de difícil acesso.
 Dominar a geografia da
região para viabilizar rotas
alternativas
 Estabelecer contato com
a central de regulação de
urgências.
 Operar o sistema de
radio comunicação para
contato com a central.
 Dominar o uso de
códigos de rádio, conforme
protocolos do serviço.
 Descrever a cena das
ocorrências, identificando
sinais de risco.
18
Suporte
básico de
vida
 Realização de medidas de
suporte básico de vida
Direção
defensiva
 Técnicas
Defensiva
Acidentes
com
produtos
perigosos
 Noções sobre acidentes com
produtos perigosos
de
Direção
 Identificar necessidade
de articular outros serviços
para atendimento na cena
da ocorrência e comunicar
à central
 Auxiliar a equipe de
saúde nos gestos básicos
de suporte à vida
 Auxiliar a equipe nas
imobilizações e transporte
de vítimas
 Identificar todos os tipos
de materiais existentes nos
veículos de socorro e sua
utilidade, a fim de auxiliar a
equipe de saúde
 Realizar medidas
reanimação
cardiorespiratória básica
 Identificar sinais de
gravidade em situações de
urgência traumática,
clínica, obstétrica,
psiquiátrica
 Aplicar conhecimentos
para abordagem de
pacientes graves em
urgência clínica,
traumática, psiquiátrica,
pediátrica, obstétrica
 Aplicar técnicas de
direção defensiva.
 Utilizar sinais sonoros e
luminosos nas situações
de urgência.
 Viabilizar a sinalização e
segurança da cena.
 Dominar a legislação do
transporte de perigosas.
 Aplicar técnicas de
abordagem de veículos
com produtos perigosos.
 Aplicar normas de
segurança na exposição a
produtos perigosos.
 Auxiliar na organização
da cena em situações de
acidentes com cargas
perigosas
19
A - 3 - Telefonistas – Auxiliares de Regulação e Rádio-Operadores
MÓDULOS
CONTEÚDO
Atenção as
Urgências
 Apresentação
do
programa e atividade de
integração
Geografia e
estrutura
urbana da
cidade
 Conhecimento da
geografia e estrutura
urbana da cidade
Serviço de
atendiment
o
préhospitalar
móvel
 Apresentação do serviço
de
atendimento
préhospitalar móvel (APH
móvel)
Papel
da
telefonista
auxiliar de
regulação e
do
rádio
operador
 Funções da telefonista
auxiliar de regulação
médica e do rádio
operador
COMPETÊNCIAS
 Dominar o programa a ser
desenvolvido.
 Participar do desenvolvimento
de técnicas de grupos.
 Dominar a localização de
ruas/logradouros da cidade.
 Identificar as regiões dos
chamados e associar com os
endereços das solicitações.
 Conhecer endereços dos
serviços de saúde da cidade
 Conhecer o conteúdo da
Portaria 2048 GM/MS 05/11/ 2002
e compreender seus conceitos.
 Compreender o papel do
médico regulador de urgência e os
fluxos da central de regulação.
 Conhecer as funções do
telefonista auxiliar de regulação
médica e do rádio operador.
 Acolher as chamadas
telefônicas de acordo com a rotina
preconizada pela instituição.
 Operar o sistema de rádio da
central, estabelecendo o contato
com todos os meios integrados à
central.
 Reconhecer palavras-chaves na
regulação.
 Responder às situações que
independem da resposta médica,
de acordo com os protocolos do
serviço.
 Estabelecer o contato com as
equipes das unidades móveis no
despacho das missões.
 Monitorar o deslocamento dos
veículos de urgência e estabelecer
o controle operacional sobre a
frota.
 Realizar os registros pertinentes
de acordo com a rotina do serviço.
 Manejar os equipamentos de
telefonia para comunicação com
os usuários e os serviços, de
acordo com a rotina da instituição.
 Manejar os equipamentos de
radio comunicação, através do
20
uso de códigos conforme rotina
preconizada pela instituição.
 Manejar equipamentos de
informática, se houver, de acordo
com a rotina do serviço.
B - Profissionais Oriundos da Área da Saúde
B-1-Auxiliares e Técnicos de Enfermagem
MÓDULOS
Sistema de
saúde
e
rede
hierarquizad
a
de
assistência
CONTEÚDO
 Apresentação do
sistema de saúde local e
serviços relacionados com
a saúde
 Serviço de atendimento
pré-hospitalar (APH) móvel
 Apresentação da
Portaria GM/MS nº 2048,
de 5 de novembro de 2002
– Regulamento Técnico
dos Sistemas Estaduais de
Urgência e Emergência
 Apresentação das
rotinas, fluxos e protocolos
do serviço, do sistema de
saúde e das estruturas de
comunicação
COMPETÊNCIAS
 Conhecer a organização do
sistema de saúde local de
acordo com a hierarquia dos
serviços: rede básica, rede de
urgência, considerando as
portas hospitalares e não
hospitalares
 Conhecer o funcionamento do
serviço de APH móvel de sua
cidade
 Portaria 2048 GM/MS 05/11/
2002, compreender seus
conceitos e dominar as
competências do auxiliar de
enfermagem e do técnico de
enfermagem no APH móvel

 Estar habilitado para fluxos e
rotinas operacionais do serviço:
relação com os serviços de
saúde, comunicação através do
sistema de rádio, uso de
códigos, adoção de protocolos
de serviço.
21
Urgências
clínicas no
paciente
adulto
 Sofrimento respiratório
agudo.
 Reconhecer sinais de
disfunção respiratória na cena
da ocorrência nas patologias
mais prevalentes: crise
asmática, DBPOC, Infecções
respiratórias, quadros de
obstrução por corpo estranho,
edema agudo de pulmão.
 Descrever ao médico
regulador os sinais observados
nos pacientes em atendimento,
Aferir sinais vitais: freqüência
cardíaca, respiratória, tensão
arterial, temperatura, saturação,
controle de glicemia
 Adotar medidas para controle
da disfunção respiratória grave,
de acordo com as orientações
do médico regulador
22
 Doenças circulatórias
agudas
 Ser capaz de iniciar medidas
de reanimação de suporte
básico, enquanto aguarda
medicalização do atendimento.
 Manejar os equipamentos de
suporte ventilatório básico.
 Executar procedimentos de
enfermagem, dentro dos limites
de sua função, de acordo com a
prescrição médica à distância
(quando equipe de suporte
básico) ou na presença do
médico intervencionista.
 Reconhecer sinais de
doenças circulatórios aguda:
infarto agudo do miocárdio,
angina instável, arritmias, AVC,
quadros isquêmicos e edema
agudo de pulmão.
 Descrever ao médico
regulador os sinais observados
nos pacientes em atendimento
 Adotar medidas para controle
e tratamento inicial dos agravos
circulatórios agudos, de acordo
com as orientações do médico
regulador
 Estar habilitado para
realização de monitorização
cardíaca e eletrocardiográfica
 Realizar manobras de
reanimação cardiorespiratória
básica, enquanto aguarda
medicalização do atendimento
 Conhecer todos
equipamentos necessários para
manejo de pacientes em
situações de urgência
circulatória e saber manejá-los
23
 Doenças metabólicas
 Intoxicações exógenas
Urgências
clínicas na
criança
 Sofrimento
agudo
Urgências
traumáticas
no paciente
adulto e na
criança
 Atendimento inicial do
traumatizado grave
 TRM
 TCE
 Trauma torácico
 Trauma abdominal
 Trauma de extremidades
respiratório
 Reconhecer sinais de agravos
metabólicos agudos tais como:
diabete descompensado, coma
hipoglicêmico, coma
hiperosmolar e outros
 Descrever ao médico
regulador os sinais observados
nos pacientes em atendimento
 Adotar medidas para controle
e tratamento inicial, de acordo
com as orientações do médico
regulador na central ou da
presença do médico
intervencionista na cena da
ocorrência
 Dominar técnicas de aferição
da glicemia, administração de
medicamentos e infusões,
dentro dos limites de sua função
 Reconhecer sinais de
intoxicação exógena na cena da
ocorrência
 Descrever ao médico
regulador os sinais observados
nos pacientes em atendimento
 Adotar medidas para controle
e tratamento inicial dos quadros
de intoxicação exógena, de
acordo com as orientações do
médico regulador
 Reconhecer sinais de
disfunção respiratória quando
na cena da ocorrência nas
patologias mais prevalentes:
mal asmático, obstrução por
corpo estranho, faringites,
epiglotites e descrevê-los ao
médico regulador na central de
regulação
 Adotar medidas para controle
da disfunção respiratória grave,
de acordo com as orientações
do médico regulador
 Manejar os equipamentos de
suporte ventilatório básico.
 Reconhecer sinais de
gravidade na vítima
traumatizada grave: sinais de
disfunção ventilatória,
respiratória e circulatória.
 Descrever ao médico
regulador os sinais observados
24
 Choque e hemorragias
 Trauma de face
 Queimaduras
 Quase afogamento
 Trauma na gestante
 Lesões por eletricidade
 Acidentes com múltiplas
vítimas
 Acidentes com produtos
perigosos
Urgências
psiquiátrica
s
 Psicoses
 Tentativa de suicídio
 Depressões
 Síndromes cerebrais
orgânicas
Urgências
obstétricas
 Trabalho de parto
normal
 Apresentações
distócicas
 Hipertensão na gestante
e suas complicações
 Hemorragias
 Abortamento
nos pacientes traumatizados em
atendimento, através da
observação na cena dos
acidentes
 Ser capaz de avaliar o
traumatizado grave e prestar o
atendimento inicial nas medidas
de suporte básico à vida
 Adotar medidas no manejo do
trauma raquimedular, trauma
cranioencefálico, trauma
torácico, trauma abdominal,
trauma de extremidades, trauma
em face, controle de choques e
hemorragias, trauma na
gestante, queimaduras, quase
afogamento, lesões por
eletricidade, acidentes com
múltiplas vítimas e acidentes
com produtos perigosos.
 Reconhecer os riscos na cena
dos acidentes e transmiti-los à
central de regulação, para que
sejam ativados os demais
serviços necessários nas cenas
das ocorrências.
 Reconhecer sinais de
gravidade das patologias
psiquiátricas em situações de
urgência na cena das
ocorrências.
 Descrever ao médico
regulador os sinais observados
nos pacientes em atendimento.
 Reconhecer necessidade de
acionar outros atores no
atendimento às urgências
psiquiátricas, quando implicar a
segurança das equipes de APH
(vítimas agressivas em
situações de risco para si e para
os outros)
 Adotar medidas no manejo
dos pacientes agressivos,
psicóticos e suicidas.
 Reconhecer sinais de
trabalho de parto normal, parto
distócico e todas as
complicações obstétricas na
cena da ocorrência
 Descrever ao médico
regulador os sinais observados
nas pacientes em atendimento
25
 Cesárea pós-mortem
Materiais e
equipament
os
do
serviço préhospitalar
móvel
 Controle e conservação
de
materiais
e
equipamentos de suporte
ventilatório,
circulatório,
aferição de sinais vitais,
materiais para imobilização
e transporte
Estágios
em
Ambulância
s
Avaliação
teórica
e
pratica do
curso
Salvamento
 Vivencia
pratica
atendimento
de
 Provas
escritas
e
práticas de avaliação de
conhecimento
 Conceitos e técnicas de:
 Salvamento terrestre;
 Salvamento em alturas;
 Salvamento aquático;
 Materiais e
equipamentos
 Estar habilitado para auxiliar
no atendimento à gestante em
trabalho de parto normal
 Estar habilitado para prestar o
atendimento ao RN normal e
prematuro
 Manejar os equipamentos
necessários para suporte
ventilatório ao RN
 Dominar o funcionamento de
todos materiais e equipamentos
para o APH
 Dominar as técnicas de
desinfecção e esterilização dos
materiais e equipamentos
 Aplicar as rotinas e protocolos
de serviço para o uso dos
equipamentos e materiais
 Familiarização com a rotina
de serviço e participar de
atendimento de vítimas em
situações reais
 Demonstrar
conhecimentos
adquiridos
 Conhecimento e habilidade
psicomotora para realização de
salvamento terrestre, aquático e
em alturas
B - 2 - Enfermeiros
MÓDULOS
Sistema de
saúde e
rede
hierarquizad
a de
assistência
CONTEÚDO
 Serviço de
atendimento préhospitalar (APH)
móvel
COMPETÊNCIAS
 Conhecer o funcionamento do
serviço de APH móvel de sua cidade
26
 Apresentação da
Portaria GM/MS nº
2048, de 5 de
novembro de 2002
 Regulamento
Técnico dos Sistemas
Estaduais de
Urgência e
Emergência
Urgências
clínicas no
paciente
adulto
 Sofrimento
respiratório agudo
 Portaria 2048 GM/MS 05/11/
2002, compreender seus conceitos e
dominar as competências do
enfermeiro no APH móvel
 Estar habilitado para fluxos e
rotinas operacionais do serviço:

relação com os serviços de saúde,

comunicação através do sistema
de rádio,

uso de códigos,

adoção de protocolos de serviço
 Reconhecer sinais de disfunção
respiratória na cena da ocorrência
nas patologias mais prevalentes:
crise asmática, DPOC, Infecções
respiratórias, quadros de obstrução
por corpo estranho, edema agudo de
pulmão
 Descrever ao médico regulador os
sinais observados nos pacientes em
atendimento
 Adotar medidas para controle da
disfunção respiratória grave, de
acordo com as orientações do
médico regulador
 Ser capaz de iniciar medidas de
reanimação de suporte básico,
enquanto aguarda medicalização do
atendimento
 Manejar os equipamentos de
suporte ventilatório básico e
avançado
 Executar procedimentos de
enfermagem de acordo com a
prescrição médica à distância ou na
presença do médico intervencionista
27
 Doenças
circulatórias
 Doenças
metabólicas
 Intoxicações
exógenas
Urgências
clínicas na
criança
 Sofrimento
respiratório agudo
 Reconhecer sinais de doença
circulatória aguda: infarto agudo do
miocárdio, angina instável, arritmias,
AVC, quadros isquêmicos e edema
agudo de pulmão
 Descrever ao médico regulador os
sinais observados nos pacientes em
atendimento
 Adotar medidas para controle e
tratamento inicial dos agravos
circulatórios agudos, de acordo com
as orientações do médico regulador
 Estar habilitado para realização de
monitorização cardíaca e
eletrocardiográfica
 Realizar manobras de reanimação
cardiorespiratória básica, enquanto
aguarda medicalização do
atendimento
 Conhecer todos equipamentos
necessários para manejo de
pacientes em situações de urgência
circulatória e saber manejá-los
 Reconhecer sinais de doença
metabólica na cena da ocorrência
tais como: diabete descompensado,
coma hipoglicêmico, coma
hiperosmolar e outros
 Descrever ao médico regulador os
sinais observados nos pacientes em
atendimento
 Adotar medidas para controle e
tratamento inicial dos agravos
metabólicos agudos
 Dominar técnicas no manejo do
paciente com sinais de agravos de
doença metabólica
 Reconhecer sinais de intoxicação
exógena na cena da ocorrência
 Descrever ao médico regulador os
sinais observados nos pacientes em
atendimento
 Adotar medidas para controle e
tratamento inicial dos quadros de
intoxicação exógena, de acordo com
as orientações do médico regulador
 Realizar os procedimentos de
enfermagem nos atendimentos dos
casos de intoxicação exógena
 Reconhecer sinais de disfunção
respiratória quando na cena da ocorrência
nas patologias mais prevalentes: mal
28
Urgências
traumáticas
no paciente
adulto e na
criança
 Atendimento inicial
do paciente
politraumatizado
 TRM
 TCE
 Trauma torácico
 Trauma abdominal
 Trauma de
extremidades
 Choque e
hemorragias
 Trauma de face
 Queimaduras
 Quase afogamento
 Trauma na
gestante
 Lesões por
eletricidade
 Acidentes com
múltiplas vítimas
 Acidentes com
produtos perigosos
Urgências
psiquiátrica
s
 Psicoses
 Tentativa de
suicídio
 Depressões
 Síndromes
cerebrais orgânicas
asmático, obstrução por corpo estranho,
faringites, epiglotites
 Reconhecer sinais de gravidade e
descrevê-los ao médico regulador da
central de regulação
 Adotar medidas para controle da
disfunção respiratória grave
 Manejar os equipamentos de suporte
ventilatório básico e avançado
 Reconhecer sinais de gravidade na
vítima traumatizada grave: sinais de
disfunção ventilatória, respiratória e
circulatória
 Ser capaz de avaliar o traumatizado
grave e prestar o atendimento inicial
nas medidas de suporte básico à vida
 Descrever ao médico regulador os
sinais observados nos pacientes
traumatizados em atendimento
 Auxiliar o médico intervencionista
nos cuidados de suporte avançado à
vida
 Adotar medidas no manejo do
trauma raquimedular, trauma
cranioencefálico, trauma torácico,
controle de choques e hemorragias,
queimaduras, quase afogamento,
lesões por eletricidade, acidentes com
múltiplas vítimas e acidentes com
produtos perigosos
 Estar habilitado para todas as
técnicas no manejo do paciente
traumatizado grave
 Reconhecer os riscos na cena dos
acidentes e transmiti-los à central de
regulação, para que sejam ativados
os demais serviços necessários nas
cenas dos eventos
 Reconhecer sinais de gravidade
das patologias psiquiátricas em
situações de urgência na cena das
ocorrências
 Descrever ao médico regulador os
sinais observados nos pacientes
 Reconhecer necessidade de
acionar outros atores no atendimento
às urgências psiquiátricas, quando
implicar a segurança das equipes de
APH (vítimas agressivas em situações
de risco para si e para os outros)
 Adotar medidas no manejo dos
pacientes agressivos, psicóticos e
29
Urgências
obstétricas
 Trabalho de parto
normal
 Apresentações
distócicas
 Hipertensão na
gestante e suas
complicações
 Hemorragias
 Abortamento
 Cesárea pósmortem
Materiais e
equipament
os do
serviço préhospitalar
móvel
 Controle e
conservação de
materiais e
equipamentos de
suporte ventilatório,
circulatório,aferição
de sinais vitais,
materiais para
imobilização e
transporte
Estágio em
Ambulância
 Vivência pratica de
atendimento
Salvamento
 Conceitos e
técnicas de:
 Salvamento
terrestre;
 Salvamento em
alturas;
 Salvamento
aquático;
 Materiais e
equipamentos
suicidas.
 Reconhecer sinais de trabalho de
parto normal, parto distócico e todas
as complicações obstétricas na cena
da ocorrência
 Descrever ao médico regulador os
sinais observados nas pacientes
 Estar habilitado para prestar o
atendimento à gestante em trabalho
de parto normal
 Estar habilitado para prestar o
atendimento ao RN normal e
prematuro
 Manejar os equipamentos
necessários para suporte ventilatório
ao RN
 Manejar equipamentos para
transporte de RN de risco (incubadora
de transporte)
 Dominar o funcionamento de todos
materiais e equipamentos para o APH
 Dominar as técnicas de
desinfecção e esterilização dos
materiais e equipamentos
 Realizar a gestão dos materiais e
equipamentos utilizados no APH
 Definir rotinas e protocolos de
serviço para o uso dos equipamentos
e materiais
 Capacitar a equipe de enfermagem
e demais profissionais do APH para
manuseio de materiais e
equipamentos, rotina de desinfecção
de materiais, equipamentos e de
veículos
 Familiarização com a rotina de
serviço e participar de atendimento de
vítimas em situações reais
 Conhecimento e habilidade
psicomotora para realização de
salvamento terrestre, aquático e em
alturas
B - 3 - Médicos
30
MÓDULOS
Sistema de
saúde e
rede
hierarquizad
a de
assistência
CONTEÚDO
Apresentação da Portaria
GM/MS 2048 de 5 de
novembro de 2002

Apresentação do sistema
de saúde local e serviços
relacionados com a saúde,
 Perfil profissional
Conhecer a organização do
sistema de saúde local de acordo
com a hierarquia dos serviços:
rede básica, rede de urgência,
considerando as portas
hospitalares e não hospitalares.
 Conhecer a estrutura e missão
de cada serviço de saúde local.
 Conhecer horários de
funcionamento dos serviços e
capacidade instalada
 Conhecer o serviço e/ou a
proposta de funcionamento do
serviço de atendimento préhospitalar móvel de sua
cidade/região.
 Conhecer os antecedentes
históricos da regulação médica
das Urgências.
 Conhecer as bases éticas da
regulação médica das urgências.
Dominar a nosologia da regulação
médica das urgências e estar
habilitado para a correta avaliação
do risco de cada solicitação.
 Estar apto a cumprir toda as
etapas do processo de regulação
seja de casos primários, seja de
secundários.


Serviço de atendimento
pré-hospitalar (APH) móvel.

Regulação
Médica das
Urgências

Histórico
Bases Teóricas e Éticas
Nosologia e avaliação de
risco


Etapas da Regulação
Protocolos
Acidentes
COMPETÊNCIAS

Conceito
Dominar os conceitos da
Portaria em relação à rede de
atenção integral às urgências,
bem como as competências do
médico regulador.

Conhecer os protocolos de
regulação de urgência e exercer
as técnicas de regulação médica
 Saber manejar situações de
31

com
múltiplas
Vítimas
e
Catástrofes
Urgências
clínicas no
paciente
adulto
Princípios de Controle da
Cena
 Triagem, tratamento e
transporte.
 Sofrimento respiratório
agudo

acidentes com múltiplas vítimas.
Reconhecer sinais de gravidade,
a partir da regulação, com base
na solicitação da população bem
como através da descrição das
vítimas atendidas pelas equipes à
distância;
 Reconhecer sinais de disfunção
respiratória quando na cena da
ocorrência nas patologias mais
prevalentes: crise asmática,
DBPOC, Infecções respiratórias,
quadros de obstrução por corpo
estranho, edema agudo de
pulmão, e outros;
 Decidir pela melhor terapêutica
a partir da descrição dos sinais de
gravidade pelas equipes
 Adotar medidas para controle da
disfunção respiratória grave
 Manejar os equipamentos de
suporte ventilatório básico e
avançado
 Dominar técnicas de suporte
ventilatório: intubação traqueal,
cricotireoidostomia, drenagem
torácica, toracocentese



Doenças circulatórias
Reconhecer sinais de gravidade,
a partir da regulação, com base
na solicitação da população bem
como através da descrição das
vítimas atendidas pelas equipes à
distância;
 Reconhecer sinais de disfunção
circulatória quando na cena da
ocorrência nas patologias mais
prevalentes: Infarto Agudo do
Miocárdio, Angina Instável, AVC,
Quadros Isquêmicos, Edema
Agudo de Pulmão, outros
 Adotar medidas para controle e
tratamento inicial dos agravos
circulatórios agudos
 Ter noções de eletrocardiografia
 Realizar manobras de
reanimação cardiorespiratória
avançada

32

Doenças metabólicas


Urgências
clínicas na
criança
Intoxicações exógenas
Quadros
agudos

respiratórios
Reconhecer sinais de gravidade,
a partir da regulação, com base
na solicitação da população bem
como através da descrição das
vítimas atendidas pelas equipes à
distância;
 Reconhecer sinais de doença
metabólica quando na cena da
ocorrência nas patologias mais
prevalentes: diabete
descompensado, coma
hipoglicêmico, coma hiperosmolar
e outros
 Adotar medidas para controle e
tratamento inicial dos agravos
metabólicos agudos
 Reconhecer sinais de gravidade,
a partir da regulação, com base
na solicitação da população bem
como através da descrição das
vítimas atendidas pelas equipes à
distância;
 Reconhecer sinais de
intoxicações exógenas quando na
cena da ocorrência;
 Adotar medidas para controle e
tratamento iniciais dos quadros de
intoxicação exógena: manejo
respiratório, uso de antídotos e
medicamentos e esvaziamento
gástrico
 Reconhecer sinais de gravidade,
a partir da regulação, com base
na solicitação da população bem
como através da descrição das
vítimas atendidas pelas equipes à
distância;
 Reconhecer sinais de disfunção
respiratória quando na cena da
ocorrência nas patologias mais
prevalentes: mal asmático,
obstrução por corpo estranho,
faringites, epiglotites e outros;
 Decidir pela melhor terapêutica
a partir da descrição dos sinais de
gravidade pelas equipes
 Adotar medidas para controle
da disfunção respiratória grave;
 Manejar os equipamentos de
suporte ventilatório básico e
avançado
 Dominar técnicas de
33

Urgências
traumáticas
no paciente
adulto e na
criança

Atendimento inicial do
paciente politraumatizado
 TRM
 TCE
 Trauma torácico
 Trauma abdominal
 Trauma na gestante
 Trauma de extremidades
 Choque e hemorragias
 Trauma de face
 Queimaduras
 Quase afogamento
 Choque elétrico
 Acidentes com produtos
perigosos
Urgências
psiquiátrica
s

Psicoses
 Tentativa de suicídio
 Depressões
 Síndromes cerebrais
orgânicas
manutenção da via aérea:
intubação traqueal (oro/naso),
cricotireoidostomia, drenagem de
tórax, toracocentese
 Reconhecer sinais de gravidade,
a partir da regulação, com base
na solicitação da população bem
como através da descrição das
vítimas atendidas pelas equipes à
distância;
 Reconhecer sinais de gravidade
na vítima traumatizada grave:
sinais de disfunção respiratória,
ventilatória e circulatória quando
na cena dos acidentes;
 Orientar as equipes quanto aos
cuidados a serem prestados às
vítimas traumatizadas para
controle da respiração/ventilação
e da circulação;
 Ser capaz de avaliar e prestar
o atendimento inicial ao paciente
traumatizado grave
 Adotar medidas específicas no
manejo do trauma raquimedular,
trauma cranioencefálico, trauma
torácico, trauma abdominal,
trauma de extremidades, trauma
de face e no controle de choques
e hemorragias, Queimaduras,
Quase afogamento, Choque
elétrico, Acidentes com produtos
perigosos.
 Estar habilitado para a realizar
as técnicas de imobilização e
remoção.
 Reconhecer sinais de gravidade,
a partir da regulação, com base
na solicitação da população bem
como através da descrição das
vítimas atendidas pelas equipes à
distância;
 Reconhecer sinais de gravidade
das patologias psiquiátricas em
situações de urgência, quando na
cena das ocorrências;
 Reconhecer necessidade de
acionar outros atores no
atendimento às urgências
psiquiátricas, quando implicar a
segurança das equipes de APH;
 Adotar medidas no manejo dos
pacientes agressivos, psicóticos e
34
Urgências
obstétricas

Trabalho de parto normal
 Apresentações distócicas
 Hipertensão na gestante e
suas complicações
 Hemorragias
 Abortamento
 Cesárea pós-mortem
Estagio em
Central de
regulação
Estágio em
Ambulância

Vivencia
atendimento
pratica
de
Vivência
atendimento
pratica
de

suicidas
Reconhecer sinais de gravidade,
a partir da regulação, com base
na solicitação da população bem
como através da descrição das
vítimas atendidas pelas equipes à
distância;
 Reconhecer sinais de trabalho
de parto normal, parto distócico e
todas as complicações
obstétricas, quando na cena da
ocorrência;
 Estar habilitado para prestar o
atendimento inicial à gestante em
trabalho de parto normal e parto
com distócia e outras
complicações obstétricas e
prevenir complicações
 Prestar o atendimento ao RN
normal e prematuro
 Manejar os equipamentos
necessários para suporte
ventilatório ao RN.
 Manejar equipamentos para
transporte de RN de risco
(incubadora de transporte)
 Estar habilitado para realizar
cesariana pós mortem
 Familiarização com a rotina de
serviço e participar de
atendimento de regulação
 Familiarização com a rotina de
serviço e participar de
atendimento de vítimas em
situações reais

35
Profissionais do Atendimento Pré-Hospitalar Fixo e Hospitalar:
A - Atenção Primária à Saúde, aqui consideradas as Unidades Básicas de Saúde
e o Programa de Saúde da Família:
A-1- Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem:
MÓDULOS
CONTEÚDO
COMPETÊNCIAS
Sistema de
saúde e rede
hierarquizada
de assistência.
 Serviço de atendimento
pré-hospitalar (APH)
móvel.

Conhecer o funcionamento do
serviço de APH móvel de sua
cidade
 Apresentação da
Portaria GM/MS nº 2048 de
5 de novembro de 2002 –
Regulamento Técnico dos
Sistemas Estaduais de
Urgência e Emergência
 Dominar os conceitos da
Portaria e as competências do
auxiliar de enfermagem e do
técnico de enfermagem no
APH móvel
Apresentação das rotinas,
fluxos e protocolos do
serviço, do sistema de
saúde e das estruturas de
comunicação.
 Estar habilitado para fluxos
e rotinas operacionais do
serviço: relação com os
serviços de saúde,
comunicação através do
sistema de rádio, uso de
códigos, adoção de protocolos
de serviço.
 Acolhimento e triagem
de risco
 Estar sensibilizado e
habilitado para acolher os
pacientes com quadros
agudos que se apresentem à
unidade sem consulta
previamente agendada, avaliar
preliminarmente o risco
mediante protocolos
previamente estabelecidos, e
comunicar o médico assistente
ou priorizar o atendimento,
conforme pacto assistencial de
cada unidade.
 Reconhecer sinais de
disfunção cardio-respiratória
nas patologias mais
Urgências
clínicas mais
freqüentes no
 Sofrimento agudo dos
sistemas cardiorespiratório, neurológico,
36
paciente
adulto:
metabólico e por
intoxicações exógenas.
prevalentes: crise asmática,
DPOC, infecções respiratórias,
quadros de obstrução por
corpo estranho, edema agudo
de pulmão, crise hipertensiva,
infarto agudo do miocárdio,
angina instável, arritmias,
quadros isquêmicos.
 Reconhecer sinais das
patologias neurológicas mais
prevalentes: síndromes
convulsivas, acidentes
vasculares cerebrais, quadros
infecciosos.
 Reconhecer sinais de
agravos metabólicos agudos
tais como: diabetes
descompensado, coma
hipoglicêmico, coma
hiperosmolar.
 Reconhecer sinais de
intoxicação exógena.
 Descrever estes sinais ao
médico regulador, quando o
médico da unidade não estiver
presente.
 Relatar os casos agudos
com sinais de gravidade ao
médico assistente, para que
os atendimentos possam ser
priorizados.
 Ser capaz de iniciar
medidas de reanimação de
suporte básico, enquanto
aguarda medicalização do
atendimento.
 Manejar os equipamentos
de suporte ventilatório básico.
 Executar procedimentos de
enfermagem, dentro dos
limites de sua função.
 Adotar medidas para
controle e tratamento inicial
dos agravos circulatórios
agudos.
 Dominar técnicas de
aferição da glicemia,
administração de
medicamentos e infusões,
dentro dos limites de sua
função, de acordo com a
orientação do médico
37
Urgências
clínicas na
criança
 Sofrimento agudo por
quadros infecciosos, febris,
disfunções respiratórias,
gastrintestinais,
neurológicas, metabólicas,
intoxicações exógenas e
maus tratos.
regulador ou prescrição do
médico da unidade.
 Reconhecer sinais de
disfunção respiratória de maior
ou menor gravidade, de causa
infecciosa ou não, nas
patologias mais prevalentes:
mal asmático, obstrução por
corpo estranho, faringites,
epiglotites, broncopneumonia.
 Adotar medidas para
controle desta disfunção, de
acordo com as orientações do
médico da unidade ou do
médico regulador, quando o
médico da unidade não estiver
presente.
Urgências
traumáticas no
paciente adulto
e na criança
Urgências
psiquiátricas
 Atendimento inicial do
traumatizado grave
 TRM
 TCE
 Trauma torácico
 Trauma abdominal
 Trauma de extremidades
 Choque e hemorragias
 Trauma de face
 Queimaduras
 Quase afogamento
 Trauma na gestante
 Lesões por eletricidade
 Acidentes com múltiplas
vítimas
 Acidentes com produtos
perigosos
 Psicoses
 Tentativa de suicídio
 Depressões
 Síndromes cerebrais
orgânicas
 Manejar os equipamentos
de suporte ventilatório básico.
 Reconhecer sinais de
gravidade na vítima
traumatizada grave: sinais de
disfunção ventilatória,
respiratória e circulatória.
 Descrever ao médico da
unidade ou ao médico
regulador, quando o médico
da unidade não estiver
presente, os sinais observados
nos pacientes traumatizados.
 Ser capaz de prestar o
atendimento inicial, nas
medidas de suporte básico à
vida, adotar medidas no
manejo do paciente vítima de
trauma de qualquer natureza.
 Reconhecer sinais de
gravidade das patologias
psiquiátricas em situações de
urgência.
 Descrever ao médico
regulador os sinais
observados nos pacientes em
atendimento, quando o médico
da unidade não estiver
presente.
 Reconhecer necessidade de
acionar outros atores no
38
Urgências
obstétricas
 Trabalho de parto
normal
 Apresentações
distócicas
 Hipertensão na gestante
e suas complicações
 Hemorragias
 Abortamento
atendimento às urgências
psiquiátricas, quando implicar
a segurança da equipe
(pacientes agressivos em
situações de risco para si e
para os outros).
 Reconhecer sinais de
trabalho de parto normal, parto
distócico e as complicações
obstétricas.
 Descrever ao médico
regulador os sinais
observados nas pacientes em
atendimento, quando o médico
da unidade não estiver
presente.
 Estar habilitado para auxiliar
no atendimento à gestante em
trabalho de parto normal.
 Estar habilitado para prestar
o atendimento ao RN normal e
prematuro.
Materiais e
equipamentos
do atendimento
às urgências.
 Controle e conservação
de materiais,
equipamentos e
medicamentos de suporte
ventilatório, circulatório,
aferição de sinais vitais,
materiais para imobilização
e transporte.
 Manejar os equipamentos
básicos necessários para
suporte ventilatório ao RN.
 Dominar o funcionamento
de todos materiais e
equipamentos.
 Dominar as técnicas de
desinfecção e esterilização
dos materiais e equipamentos,
bem como a validade dos
medicamentos.
 Aplicar as rotinas e
protocolos de serviço para o
uso dos equipamentos e
materiais.
39
A- 2 – Médicos:
MÓDULOS
CONTEÚDO
Sistema de
saúde e
rede
hierarquizad
a de
assistência
 Apresentação do
sistema de saúde
local e serviços
relacionados com a
saúde
 Perfil profissional
 Conhecer a organização do sistema de
saúde local de acordo com a hierarquia dos
serviços: rede básica, rede de urgência,
considerando as portas hospitalares e não
hospitalares
 Conhecer a estrutura e missão de cada
serviço de saúde local
 Conhecer horários de funcionamento dos
serviços e capacidade instalada
 Serviço de
atendimento préhospitalar (APH)
móvel.
 Apresentação da
Portaria GM/MS nº
2048 de 5 de
novembro de 2002
 Conhecer o funcionamento do serviço de
APH móvel de sua cidade.
 Regulamento
Técnico dos
Sistemas Estaduais
de Urgência e
Emergência
Urgências
clínicas no
paciente
adulto
 Sofrimento
respiratório agudo.
COMPETÊNCIAS

 Dominar os conceitos da Portaria e as
competências do médico da central de
regulação de urgência.

 Conhecer os protocolos de regulação de
urgência e exercer as técnicas de
regulação médica
 Acolher, reconhecer, diagnosticar e
adotar medidas terapêuticas para controle
da disfunção respiratória grave.
Manejar os equipamentos de suporte
ventilatório básico
40
 Doenças
circulatórias
 Doenças
metabólicas
 Intoxicações
exógenas
Urgências
clínicas na
criança
Urgências
cirúrgicas
traumáticas
e não
traumáticas
no paciente
adulto e na
criança.
 Sofrimento agudo
por quadros
infecciosos, febris,
disfunções
respiratórias,
gastrintestinais,
neurológicas,
metabólicas,
intoxicações
exógenas e maus
tratos.
 Atendimento a
pacientes vítimas de
pequenos
ferimentos/abscesso
s.
 Acolher, reconhecer e diagnosticar as
patologias mais prevalentes: Infarto Agudo
do Miocárdio, Angina Instável, arritmias
cardíacas, AVC e Edema Agudo de
Pulmão;
 Adotar medidas terapêuticas para
controle e tratamento inicial destes agravos.
 Ter noções de eletrocardiografia
 Realizar manobras de reanimação
cardiorespiratória avançada
 Acolher, reconhecer e diagnosticar
quadros agudos das doenças metabólicas
mais prevalentes: diabete descompensado,
coma hipoglicêmico, coma hiperosmolar e
outras.
Adotar medidas para controle e tratamento
inicial destes agravos.
 Reconhecer sinais de intoxicações
exógenas e adotar medidas para controle e
tratamento iniciais destes quadros: manejo
respiratório, uso de antídotos e
medicamentos disponíveis, esvaziamento
gástrico.
 Acolher, reconhecer e diagnosticar sinais
de disfunção respiratória nas patologias
mais prevalentes: mal asmático, obstrução
por corpo estranho, faringites, epiglotites e
outros;
 Acolher, reconhecer e diagnosticar os
sinais de distúrbio hidreletrolítico e
metabólico.
 Acolher, reconhecer e diagnosticar os
sinais de toxemia e buscar identificar a
causa.
 Decidir pela melhor terapêutica e adotar
medidas para controle das disfunções
apontadas.
 Acolher, reconhecer e diagnosticar a
maior ou menor gravidade das lesões.
 Realizar suturas simples e drenagem de
pequenos abscessos.
41
Urgências
psiquiátrica
se
neurológica
s
Urgências
obstétricas
 Atendimento
inicial do paciente
politraumatizado
 TRM
 TCE
 Trauma torácico
 Trauma
abdominal
 Trauma na
gestante
 Trauma de
extremidades
 Choque e
hemorragias
 Trauma de face.
 Queimaduras
 Quase
afogamento
 Choque elétrico
 Acidentes com
múltiplas vítimas
 Acidentes com
produtos perigosos.
 Choque
hipovolêmico e/ou
tóxico.
 Psicoses
 Tentativa de
suicídio
 Depressões
 Síndromes
cerebrais orgânicas
 Convulsões
 Trabalho de parto
normal
 Apresentações
distócicas
 Hipertensão na
gestante e suas
complicações
 Hemorragias
 Abortamento
 Cesárea pósmortem
 Acolher, reconhecer e diagnosticar sinais
de gravidade na vítima traumatizada grave:
sinais de disfunção respiratória, ventilatória
e circulatória. Ser capaz de prestar o
atendimento inicial ao paciente
traumatizado grave.
 Adotar medidas específicas no manejo
do trauma raquimedular, trauma
cranioencefálico, trauma torácico, trauma
abdominal, trauma de extremidades,
trauma de face e no controle de choques e
hemorragias, Queimaduras, Quase
afogamento, Choque elétrico, Acidentes
com múltiplas vítimas, Acidentes com
produtos perigosos.
 Estar habilitado para a realizar as
técnicas de imobilização e remoção.
 Acolher e reconhecer sinais de gravidade
das patologias psiquiátricas em situações
de urgência.
 Reconhecer necessidade de acionar
outros atores no atendimento às urgências
psiquiátricas, quando implicar a segurança
da equipe.
 Adotar medidas terapêuticas iniciais no
manejo dos pacientes convulsivos,
agressivos, psicóticos e suicidas.
 Acolher, reconhecer e diagnosticar
trabalho de parto normal, parto distócico e
as principais complicações obstétricas,
como DHEG e hemorragias.
 Estar habilitado para prestar o
atendimento inicial à gestante em trabalho
de parto normal e parto com distócia e
outras complicações obstétricas e prevenir
complicações.
 Prestar o atendimento ao RN normal e
prematuro
 Manejar os equipamentos necessários
para suporte ventilatório ao RN.
42
B – Profissionais das Unidades Não Hospitalares) e Hospitalares de
atendimento às urgências
B-1- Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares Enfermagem: *
MÓDULOS
Sistema de
saúde e rede
hierarquizada
de
assistência.
CONTEÚDO
COMPETÊNCIAS
 Serviço de atendimento
pré-hospitalar (APH) móvel
Conhecer o funcionamento
do serviço de APH móvel de
sua cidade
 Apresentação da
Portaria GM/MS nº 2048 de
5 de novembro de 2002 –
Regulamento Técnico dos
Sistemas Estaduais de
Urgência e Emergência
 Dominar os conceitos da
Portaria e as competências
do auxiliar de enfermagem e
do técnico de enfermagem
no APH móvel
 Apresentação das
rotinas, fluxos e protocolos
do serviço, do sistema de
saúde e das estruturas de
comunicação.
 Estar habilitado para
fluxos e rotinas operacionais
do serviço: relação com os
serviços de saúde,
comunicação através do
sistema de rádio, uso de
códigos, adoção de
protocolos de serviço.
 Estar sensibilizado e
habilitado para acolher os
pacientes com quadros
agudos que se apresentem à
unidade sem consulta
previamente agendada,
avaliar preliminarmente o
risco mediante protocolos
previamente estabelecidos, e
comunicar o médico
assistente ou priorizar o
atendimento, conforme pacto
assistencial de cada
unidade.
 Acolhimento e triagem
de risco
43
Manejo das
Urgências
clínicas mais
freqüentes no
paciente
adulto, na
sala de
urgências.
Manejo das
 Sofrimento agudo dos
sistemas cardiorespiratório, neurológico,
metabólico e por
intoxicações exógenas.
 Sofrimento agudo por
 Reconhecer sinais de
disfunção cardio-respiratória
nas patologias mais
prevalentes: crise asmática,
DPOC, infecções
respiratórias, quadros de
obstrução por corpo
estranho, edema agudo de
pulmão, crise hipertensiva,
infarto agudo do miocárdio,
angina instável, arritmias,
quadros isquêmicos.
 Reconhecer sinais das
patologias neurológicas mais
prevalentes: síndromes
convulsivas, acidentes
vasculares cerebrais,
quadros infecciosos.
 Reconhecer sinais de
agravos metabólicos agudos
tais como: diabetes
descompensado, coma
hipoglicêmico, coma
hiperosmolar.
 Reconhecer sinais de
intoxicação exógena.
 Ser capaz de iniciar
medidas de reanimação de
suporte básico quando
necessário, enquanto
aguarda medicalização do
atendimento.
 Manejar todos os
equipamentos de suporte
ventilatório.
 Executar procedimentos
de enfermagem, dentro dos
limites de sua função.
 Adotar medidas para
controle e tratamento inicial
dos agravos circulatórios
agudos.
 Dominar técnicas de
aferição da glicemia,
administração de
medicamentos e infusões,
dentro dos limites de sua
função, de acordo com a
prescrição do médico da
unidade.
 Reconhecer sinais de
44
Urgências
clínicas na
criança, na
sala de
urgências.
quadros infecciosos, febris,
disfunções respiratórias,
gastrintestinais,
neurológicas, metabólicas,
intoxicações exógenas e
maus tratos.
Manejo das
Urgências
traumáticas
no paciente
adulto e na
criança, na
sala de
urgências.
 Atendimento inicial do
traumatizado grave
 TRM
 TCE
 Trauma torácico
 Trauma abdominal
 Trauma de extremidades
 Choque e hemorragias
 Trauma de face
 Queimaduras
 Quase afogamento
 Trauma na gestante
 Lesões por eletricidade
 Acidentes com múltiplas
vítimas
 Acidentes com produtos
perigosos
Manejo das
Urgências
psiquiátricas,
na sala de
urgências.
 Psicoses
 Tentativa de suicídio
 Depressões
 Síndromes cerebrais
orgânicas
disfunção respiratória de
maior ou menor gravidade,
nas patologias mais
prevalentes: mal asmático,
obstrução por corpo
estranho, faringites,
epiglotites,
broncopneumonia.
 Reconhecer sinais de
desidratação, de maior ou
menor gravidade, nas
patologias mais freqüentes.
 Reconhecer sinais de
alteração no nível de
consciência.
 Acionar o médico
assistente com a máxima
brevidade, sempre que
identificar sinais de
gravidade.
 Adotar medidas para
controle das disfunções
mencionadas, de acordo
com as prescrições do
médico assistente.
 Manejar todos os
equipamentos de suporte
ventilatório.
 Reconhecer sinais de
gravidade na vítima
traumatizada seja de
disfunção ventilatória,
respiratória e/ou circulatória.
 Acionar o médico
assistente com a máxima
brevidade, sempre que
identificar sinais de
gravidade.
 Ser capaz de prestar o
atendimento inicial, nas
medidas de suporte básico à
vida.
 Adotar medidas no manejo
do paciente vítima de trauma
de qualquer natureza, de
acordo com as prescrições
do médico assistente.
 Reconhecer sinais de
gravidade das patologias
psiquiátricas em situações
de urgência.
 Reconhecer necessidade
45
Manejo de
Urgências
obstétricas,
na sala de
urgências.
 Trabalho de parto
normal
 Apresentações
distócicas
 Hipertensão na gestante
e suas complicações
 Hemorragias
 Abortamento
Manejo dos
pacientes em
observação.
 Alterações cardiorespiratórias, metabólicas,
de nível de consciência e
outras.
de acionar outros atores no
atendimento às urgências
psiquiátricas, quando
implicar a segurança da
equipe (pacientes agressivos
em situações de risco para si
e para os outros).
 Acionar o médico
assistente com a máxima
brevidade, sempre que
identificar sinais de
gravidade.
 Adotar medidas no manejo
do paciente vítima de
urgência psiquiátrica, de
acordo com as prescrições
do médico assistente.
 Reconhecer sinais de
trabalho de parto normal,
parto distócico e das
complicações obstétricas.
 Reconhecer sinais de
gravidade em casos de
hemorragias genitais.
 Reconhecer sinais de
gravidade em casos de
hipertensão em gestantes.
 Acionar o médico
assistente com a máxima
brevidade, sempre que
identificar sinais de
gravidade.
 Estar habilitado para
auxiliar no atendimento à
gestante em trabalho de
parto normal.
 Estar habilitado para
prestar o atendimento ao RN
normal e prematuro.
 Manejar os equipamentos
básicos necessários para
suporte ventilatório ao RN.
 Adotar medidas no manejo
das situações mencionadas,
de acordo com as
prescrições do médico
assistente.
 Acompanhar atentamente
os pacientes em observação,
reconhecer alterações em
seu quadro cardiorespiratório, metabólico e de
46
consciência, de acordo com
o registro sistemático dos
sinais vitais.
 Comunicar estas
alterações ao médico
assistente com a máxima
brevidade, sempre que
identificar sinais de
gravidade.
Materiais e
equipamento
s do
atendimento
às urgências.
 Controle e conservação
de materiais,
equipamentos e
medicamentos de suporte
ventilatório, circulatório,
aferição de sinais vitais,
materiais para imobilização
e transporte.
 Observar com presteza as
prescrições do médico
assistente.
 Dominar o funcionamento
de todos materiais e
equipamentos.
 Dominar as técnicas de
desinfecção e esterilização
dos materiais e
equipamentos, bem como a
validade dos medicamentos.
 Aplicar as rotinas e
protocolos de serviço para o
uso dos equipamentos e
materiais.
 Ser capaz de Capacitar a
equipe de enfermagem para
o manuseio de materiais e
equipamentos, rotina de
desinfecção de materiais e
equipamentos.
47
B- 2 – Médico Clínicos Gerais:
MÓDULOS
CONTEÚDO
Urgências
cardiorespiratórias.
 Síncope
 Crise
Hipertensiva
 Dor Torácica
 Infarto Agudo do
Miocárdio
 Insuficiência
Cardíaca
 Arritmias
Cardíacas
 Choque
Cardiogênico
 Edema Agudo
de Pulmão
 Embolia
Pulmonar
 Asma
 Pneumonias
Urgências do
Sistema Nervoso
Central:
 Cefaléia
 Infecções
intracranianas
 Convulsões
 Acidente
Vascular Cerebral
 Coma
 Morte Encefálica
 Alterações
comportamentais e
estados
confusionais
agudos
COMPETÊNCIAS
 Para todos os itens, abaixo
 Acolher, reconhecer,
diagnosticar e adotar medidas
terapêuticas para tratamento e/ou
controle das patologias referidas.
 Responsabilizar-se pelo
encaminhamento adequado do
paciente, quando a patologia
apresentada exigir recursos
terapêuticos e/ou diagnósticos
inexistentes na unidade, mediante
protocolos previamente
pactuados e reconhecidos.
48
Urgências
Gastrintestinais
Urgências
Genito-urinárias:
Urgências
Endocrinológicas
:
Urgências
Hematológicas:
Urgências
Vasculares:
Urgências
Oftalmológicas:
 Dor Abdominal
Aguda
 Diarréia Aguda
 Hemorragia
Digestiva Alta
 Hemorragia
Digestiva Baixa
 Icterícia
 Insuficiência
Hepática
 Colangite
 Pancreatite
Aguda
 Ingestão de
Corpo Estranho
 Ingestão de
Cáusticos
 Dor pélvica
 Cólica Renal
 Infecção
Urinária
 Insuficiência
Renal Aguda
 Diabetes
descompensado
 Hipoglicemia
 Insuficiência
Supra-renal
 Alterações
Hematológicas
Graves
 Crise Falcêmica
 Tromboembolismo Arterial
 Rotura de
Aneurismas
 Trombose
Venosa Profunda
 Pé Diabético
 Conjuntivite
Aguda
 Corpo Estranho
 Glaucoma
 Hordéolo
 Descolamento
de Retina
 Trauma
49
Urgências
Otorrinolaringoló
gicas:
Urgências em
Saúde Mental:
Urgências
Traumáticas:
 Otalgia
 Corpo Estranho
 Rolha de
Cerúmen
 Surdez Súbita
 Epistaxe
 Sinusite
 Labirintite
Aguda
 Trauma
 Paciente
Agitado/Violento
 Psicoses
 Depressões
 Risco de
Suicídio
 Abstinência
Alcoólica e outras
 Abordagem do
Paciente Terminal
e de sua Família
 Síndromes
cerebrais
orgânicas
 Sutura de
Ferimentos e
drenagem de
Abscessos
 Politraumatizado
 Choque e
hemorragias
 Trauma
Raquimedular
 Trauma Crânio
Encefálico
 Trauma torácico
 Trauma
abdominal
 Trauma de face
 Trauma de
extremidades
 Acolher e reconhecer sinais de
gravidade das patologias
psiquiátricas em situações de
urgência.
 Reconhecer a necessidade de
acionar outros atores no
atendimento às urgências
psiquiátricas, quando houver risco
para o paciente e/ou para a
equipe.
 Adotar medidas terapêuticas no
manejo dos pacientes agressivos,
psicóticos, depressivos, suicidas e
em síndrome de abstinência.
 Responsabilizar-se pelo
encaminhamento adequado do
paciente, quando a patologia
apresentada exigir recursos
terapêuticos e/ou diagnósticos
inexistentes na unidade, mediante
protocolos previamente
pactuados e reconhecidos.
 Realizar suturas de ferimentos
e drenagem de abscessos.
 Acolher, reconhecer e
diagnosticar sinais de gravidade
na vítima traumatizada: sinais de
disfunção respiratória, ventilatória
e circulatória. Ser capaz de
prestar o atendimento inicial ao
paciente traumatizado grave.
 Adotar medidas específicas no
manejo do trauma raquimedular,
trauma cranioencefálico, trauma
torácico, trauma abdominal,
trauma de extremidades, trauma
50
 Trauma na
gestante
 Queimaduras
 Quase
afogamento
 Choque elétrico
 Intoxicações e
envenenamentos
 Acidentes com
múltiplas vítimas
 Acidentes com
produtos
perigosos.
Urgências
ginecoobstétricas:
 Infecções
 Hipertensão
Arterial
 Hemorragias
 Distúrbios
Tromboembólicos
 Trabalho de
parto normal
 Apresentações
distócicas
 Cesárea pósmortem
Manejo de
equipamentos,
soluções e
medicamentos
 Cardioversor
 Respirador
 Monitor
 Oxímetro
 Bomba de
Infusão
 Material de
Imobilização e
Remoção
de face e no controle de choques
e hemorragias, Queimaduras,
Quase afogamento, Choque
elétrico, Intoxicações e
Envenenamentos, Acidentes com
múltiplas vítimas, Acidentes com
produtos perigosos.
 Responsabilizar-se pelo
encaminhamento adequado do
paciente, quando a patologia
apresentada exigir recursos
terapêuticos e/ou diagnósticos
inexistentes na unidade, mediante
protocolos previamente
pactuados e reconhecidos.
 Acolher, reconhecer,
diagnosticar e adotar medidas
terapêuticas para tratamento e/ou
controle das patologias referidas,
encaminhando adequadamente
os casos que extrapolem a
complexidade da unidade.
 Estar habilitado para prestar à
gestante em trabalho de parto
normal em período expulsivo.
 Prestar o atendimento ao RN
normal e prematuro.
 Manejar os equipamentos
necessários para suporte
ventilatório ao RN.
 Manejar todos os
equipamentos da sala de
urgência.
 Estar habilitado para a realizar
as técnicas de imobilização e
remoção.
 Conhecer as soluções e os
medicamentos disponíveis na
unidade e ter domínio em relação
à sua utilização.
51
B - 2 – Médicos Pediatras:
MÓDULOS
Sistema de
saúde e rede
hierarquizada
de
assistência.
Urgências
respiratórias.
CONTEÚDO
 Apresentação da
Portaria GM/MS nº 2048,
de 5 de novembro de 2002
– Regulamento Técnico
dos Sistemas Estaduais
de Urgência e Emergência
 Apresentação do
sistema de saúde local e
serviços relacionados com
a saúde




Asma
Pneumonias
Corpo Estranho
Laringite Estrudulosa
COMPETÊNCIAS
 Conhecer o Regulamento
Técnico da Atenção às
Urgências: diretrizes gerais e
os componentes da rede
assistencial.
 Entender o conceito de
regulação médica das
urgências, as funções e
prerrogativas do médico
regulador e saber claramente
como se inserir e se relacionar
com o sistema.
 Conhecer a organização do
sistema de saúde local de
acordo com a hierarquia dos
serviços: rede básica, rede de
urgência, considerando as
portas hospitalares e não
hospitalares.
 Conhecer a estrutura e
missão de cada serviço de
saúde local, dentro da rede de
atenção às urgências.
 Conhecer horários de
funcionamento dos serviços e
capacidade instalada
 Para todos os itens, abaixo
 Acolher, reconhecer,
diagnosticar e adotar medidas
terapêuticas para tratamento
e/ou controle das patologias
referidas.
 Responsabilizar-se pelo
encaminhamento adequado do
paciente, quando a patologia
apresentada exigir recursos
terapêuticos e/ou diagnósticos
inexistentes na unidade,
mediante protocolos
previamente pactuados e
reconhecidos.
52
Urgências do
Sistema
Nervoso
Central:
Urgências
Gastrintestina
is:
 Cefaléia
 Meningites
 Encefalites
 Convulsões
 Coma
 Morte Encefálica
 Alterações
comportamentais e
estados confusionais
agudos
 Dor Abdominal Aguda e
recorrente
 Diarréia Aguda
 Vômitos
 Icterícia
 Ingestão de Corpo
Estranho
 Hemorragia Digestiva
Alta e Baixa
 Obstrução Intestinal
 Gastrite
 Úlcera Perfurada
 Dor pélvica
 Infecção Urinária
 Insuficiência Renal
Aguda
Urgências
Alterações Hematológicas
Hematológica Graves
s,
 Crise Falcêmica
Metabólicas e  Desidratação
Endócrinas:
 Diabetes
descompensado
 Hipoglicemia
 Insuficiência Suprarenal
Urgências
 Conjuntivite Aguda
Oftalmológica  Corpo Estranho
s:
 Glaucoma
 Hordéolo
 Descolamento de
Retina
 Trauma
Urgências
Genitourinári
as
53
Urgências
Otorrinolaring
ológicas:
 Otalgia
 Corpo Estranho
 Rolha de Cerúmen
 Surdez Súbita
 Epistaxe
 Sinusite
 Labirintite Aguda
 Trauma
Otorragia
Urgências em
Saúde
Mental:
 Crianças Vítimizada
 Abordagem do Paciente
Terminal e de sua Família
 Alterações de Nível de
Consciência
Urgências
Traumáticas:
 Sutura de Ferimentos e
drenagem de Abscessos
 Politraumatizado
 Choque e hemorragias
 Trauma Raquimedular
 Trauma Crânio
Encefálico
 Trauma torácico
 Trauma abdominal
 Trauma de face
 Trauma de
extremidades
 Queimaduras
 Quase afogamento
 Choque elétrico
 Intoxicações e
envenenamentos
 Acolher e reconhecer sinais
de gravidade em situações de
urgência.
 Reconhecer a necessidade
de acionar outros atores no
atendimento às urgências
psiquiátricas, quando houver
risco para o paciente.
 Adotar medidas terapêuticas
no manejo das patologias
apontadas.
 Responsabilizar-se pelo
encaminhamento adequado do
paciente, quando o quadro
apresentado exigir recursos
terapêuticos e/ou diagnósticos
inexistentes na unidade,
mediante protocolos
previamente pactuados e
reconhecidos.
 Realizar suturas de
ferimentos e drenagem de
abscessos.
 Acolher, reconhecer e
diagnosticar sinais de
gravidade na vítima
traumatizada: sinais de
disfunção respiratória,
ventilatória e circulatória. Ser
capaz de prestar o atendimento
inicial ao paciente traumatizado
grave.
 Adotar medidas específicas
no manejo do trauma
raquimedular, trauma
cranioencefálico, trauma
torácico, trauma abdominal,
trauma de extremidades,
trauma de face e no controle de
choques e hemorragias,
Queimaduras, Quase
54
Manejo de
equipamento
s, soluções e
medicamento
s
 Cardioversor
 Respirador
 Monitor
 Oxímetro
 Bomba de Infusão
 Material de Imobilização
e Remoção
afogamento, Choque elétrico,
Intoxicações e
Envenenamentos.
 Responsabilizar-se pelo
encaminhamento adequado do
paciente, quando a patologia
apresentada exigir recursos
terapêuticos e/ou diagnósticos
inexistentes na unidade,
mediante protocolos
previamente pactuados e
reconhecidos.
 Manejar todos os
equipamentos da sala de
urgência.
 Estar habilitado para a
realizar as técnicas de
imobilização e remoção.
 Conhecer as soluções e os
medicamentos disponíveis na
unidade e ter domínio em
relação à sua utilização.
6 Resultados e impactos esperados
Acreditamos que o projeto para além da Educação Permanente terá um
grande impacto nas atividades de ensino, pesquisa e extensão da Universidade.
O foco na promoção a saúde, articulado a discussão da atenção a vitima de
violência urbana coloca a interdisciplinaridade, como ponto central das ações a
serem desenvolvidas, com resultados positivos na formação e capacitação de
sujeitos comprometidos com uma sociedade mais digna.
55
7 Orçamento
CUSTO TOTAL DO PROJETO
MATERIAL DE CONSUMO
2.549,10
ATUALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DA ESCOLA DE
ENFERMAGEM
PESSOA FÍSICA
161.230,00
14 760,00
ENCONTRO PRESENCIAL
DESLOCAMENTO
507.280,00
47.125,00
DESPESAS OPERACIONAIS
108.231,62
TOTAL
841.175,72
Cronograma das Atividades
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
MESES
ATIVIDADES
Modulo básico
Condutores de veículos Tipo B,C e
D
Condutores de Veículos de
Urgência do Tipo A
Telefonistas – Auxiliares de
Regulação e Rádio-Operadores
Auxiliares e Técnicos de
Enfermagem
Enfermeiros/médicos
Enfermeiros, técnicos e auxiliares
de enfermagem (Atenção Básica)
Médicos (Atenção Básica)
Enfermeiros, técnicos e auxiliares
de enfermagem (SPAs)
Médicos Clínicos Gerais (SPAs)
Médicos Pediatras - (SPAs)
56
Cronograma de Desembolso ( incompleto - em fase de elaboração)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
MESES
ATIVIDADES/VALOR DE
DESEMBOLSO
Encontro Presencial
R$
Material De Consumo
R$
Material Permanente
R$
Deslocamento
R$
Pessoa Física
R$
7 Equipe
Profª. Andréia Pereira Escudeiro, M.Sc.
Coordenador Geral
Prof Wagner Martignoni de Figueiredo, Dout
Vice-Coordenador Geral
Nisval Magalhães Junior - Major Bombeiro Médico
Coordenador Executivo Médico
Profª. Cristina Lavoyer Escudeiro – D.Sc
Coordenadora Executiva de Enfermagem
Profª Marilda Andrade – D.Sc
Coordenadora Executiva Profissionais não Oriundos da Área de Saúde
Profª Enilda Moreira Carvalho Alves – M.Sc
Coordenadora Administrativa
Profª Bárbara Pompeu Christovam – M.Sc
Assessora da Coordenação Administrativa
·
Professores
Profª Ana Lucia Abrahão, D.Sc
Profª Simone Cruz Machado, D. Sc.
Prof. Osvaldo Luiz Gonçalves Quelhas, D. Sc.
Prof. Gilson Brito Alves Lima, D. Sc.
Prof. Ricardo de Oliveira Souza, D. Sc
Profª Zenith Rosa Silvino, D. Sc
57
Profª Cristina Lavoyer Escudeiro, D. Sc
Profª Rosa Elena Rodrigues Leitão, D. Sc
Profª Beatriz Guitton Renaud Batista de Oliveira, D.Sc
Profª Fátima Helena do Espírito Santo, D. Sc
Profª Marilda Andrade, D.Sc
Prof Orlando Celso Longo, D.Sc
Profª Isabel Cristina Fonseca Cruz, D.Sc
Profª Helen Campos Ferreira Scultori da Silva, D. Sc
Prof. Enéas Rangel Teixeira, D. Sc
Profª Eliane Ramos Pereira, D. Sc
Profª Rose Mary da Costa Rosa, D. Sc
Profª Claudia Mara de Melo Tavares, D. Sc
Prof Wagner Martignoni de Figueiredo – Dout.
Profª Andréia Pereira Escudeiro, M.Sc
Prof Antônio Macena de Figueiredo, MSc
Profª Bárbara Pompeu Christovam, M.Sc
Profª Liliane Belz dos Reis, M.Sc
Prof James Hall, M.Sc
Prof Luis dos Santos – M.Sc
Profª Lygia Maria Fernandes Vieira Soares – M.SC
Prof Roberto Baptista de Figueiredo – M.Sc
Prof Robson Damião de Souza – M.Sc
Profª Deise Ferreira de Souza Soares – M.Sc
Profª Enilda Moreira Carvalho Alves – M.Sc
Profª Miriam Marinho Chrizóstimo – M.Sc
Profª Elizabeth Aquilino Bacchi – M.Sc
Prof Herval José da Silveira – M. SC
Robson Facina – Tenente Coronel Bombeiro Médico - UFF
Nisval de Magalhães Junior – Major Bombeiro Médico - UFF
Prof. Renato Lavoyer Escudeiro – Cap PM Médico - UFF
Carlos Eduardo Camargo Cunho – Esp. - UFF
Alfredo Jorge Vasconcelos Duarte – Esp. - UFF
Diva Teresa Pilotto – Esp – UFF
Tereza..................HUAP/UFF
58
Rinaldo Fábio Souza Tavares –Esp - UFF
Wilber Moreira Fonseca – Esp – Hospital Copa D’Or
Instrutores/apoiadores
Profissionais graduados em medicina ou enfermagem.
Monitores:
Todos os nossos monitores são acadêmicos de medicina ou enfermagem com
vivencia teórico prática em emergência.
9. Bibliografia (referenciada e consultada)
BODSTEIN, Regina. "Assistência Médica na Agenda Pública", in Serviços Locais de
Saúde: Construção de Atores e Políticas. Rio de Janeiro, Relume-Dumaré, 1993.
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa. Reforma da Reforma: Repensando a Saúde São
Paulo: Hucitec, 1992, 220 p.
_________________. Subjetividade e administração de pessoal: considerações sobre
modos de gerenciar o trabalho em equipes de saúde. In Agir em Saúde um desafio para o
público. São Paulo: Hucitec, 1997.
______________.O Anti-Taylor: sobre a invenção de um método para co-governar
instituições de saúde produzindo liberdade e compromisso. In: Cadernos de Saúde
Pública, 14:4, 1998, p863-870.
DUNCAN, Schimidt e Guigliiiani. Medicina Ambulatorial: condutas clínicas em
atenção primária, Porto Alegre, Artes Médicas, 1990.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder, Rio de Janeiro, 10ª ed., Grall LTDA,1992.
GIANINI, Reinaldo J., LITVOC, Julio e ELUF NETO, José. Agressão física e classe
social. Rev. Saúde Pública, abr. 1999, vol.33, no.2, p.180-186. ISSN 0034-8910.
JAPIASSU, Hilton. Interdisciplinaridade e Patologia do Saber. Rio de Janeiro: Imago
Editora, 1976.
JUDGE, Richard D.M.D. et alli. Clinical Diagnosis, EUA, Little, 5ª ed., 1989.
MENDES, Eugênio Villaça. Uma Agenda para a Saúde, São Paulo, Hucitec, 1996.
MERHY, Emerson Elias. Em busca de ferramentas analisadoras das tecnologias em saúde:
A informação e o dia de um serviço, interrogando e gerindo trabalho em saúde. In Agir em
Saúde: Um desafio para o público. São Paulo: Hucitec, 1997.
_______________. Em busca de ferramentas analisadoras das tecnologias em saúde: A
informação e o dia de um serviço, interrogando e gerindo trabalho em saúde. In
Agir em Saúde: Um desafio para o público. São Paulo: Hucitec, 1997.
NUNES, Everardo Duarte. A questão da interdisciplinaridadeno estudo da saúde coletiva
in: CANESQUI, Ana Maria (org) Dilemas e Desafios das Ciência Sociais na Saúde
Coletiva. Rio de Janeiro/ São Paulo: ABRASCO – HUCITEC, 1995 pág 95 – 113.
MINAYO, Mª Cecília de Souza (org.).A Saúde em Estado de Choque, Rio de Janeiro,
Espaço e Tempo, 3ª ed., 1992.
NETO, Otávio Cruz. "Poder local participação e agir comunicativo" in Educação
Razão e Paixão, Joaquim Alberto Cardoso (org.), Rio de Janeiro, Panorama
ENSP, 1993.
OMS, La crisis de la salud publica: reflexiones para el debate. Publicación Científica No
540, 1992.
59
POSSAS, Cristina. Epidemiologia e Sociedade Heterogeneidade Estrutural e Saúde no
Brasil, São Paulo, Hucitec, 1989.
TESTA, Mario, Pensar em Saúde. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992
60
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