UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Concurso de

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE MEDICINA
COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA
CONCURSO
DE
RESIDÊNCIA MÉDICA
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA – R4
Instruções:
1–
2–
3–
4–
Aguarde a autorização do fiscal de sala para abrir o caderno de questões;
A prova é composta de 40 (quarenta) questões;
Verifique problemas com impressão, número de páginas ou falta de questões;
No final do caderno estará disponível um rascunho, que deverá ser preenchido com o n° de sua
inscrição e tipo de prova, para posterior conferência com o gabarito;
5 – O cartão resposta deverá ser preenchido e assinado somente com caneta esferográfica a ser
fornecida pela Comissão;
6 – Marque apenas uma opção de resposta para cada questão, preenchendo totalmente a quadrícula que
julgar ser a resposta correta;
7 – Não rasurar o cartão resposta, pois não haverá substituição do mesmo;
8 – O cartão resposta somente poderá ser entregue, após decorridos ao menos 02 (duas) horas após o
início da prova;
9 – Ao final da prova, os três últimos candidatos restantes na sala deverão entregar seus cartões
simultaneamente;
10 – Ao aviso do término do tempo de prova, o candidato que ultrapassar esse limite, continuar
marcando e se recusar a entregar a folha de respostas, terá a sua prova anulada.
T I PO 1
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01 – Abel, 37 anos, praticante regular de corridas (10km três vezes por
semana), queixou se dor na região posterior do joelho direito durante a
prática física. O exame físico mostrou se sugestivo de lesão do menisco
lateral, o que foi confirmado pelo exame complementar de imagem por
ressonância magnética (RNM). Marque a alternativa correta:
A - Os achados intra-operatórios (artroscópicos) mostraram a presença de
lesão com clivagem horizontal e em flap. O quadro em questão é compatível
com lesão meniscal aguda.
B - A presença dos sinais de Fairbank representa bom prognóstico articular
após meniscectomia parciais. As meniscectomias parciais laterais que
evoluem com tais sinais, nos primeiros cinco anos de pós-operatório,
podem não evoluir com degeneração articular.
C - Lesões meniscais complexas localizadas nas regiões vermelho-branca e
branco-branca, em pacientes jovens, podem ser suturadas, apresentando
bom resultado (sucesso) em aproximadamente 50% dos casos.
D
-
Os
reparos
meniscais
com
suturas
verticais
e
horizontais
são
mecanicamente mais resistentes do que aqueles realizados com implantes
absorvíveis tipo seta/dardo. Entretanto as suturas horizontais são mais
resistentes do que as verticais.
E - Para a sutura do corno posterior do menisco lateral a incisão de pele é
póstero lateral, imediatamente posterior ao Ligamento Colateral Lateral
(LCL). Deve se identificar e isolar o ramo infra patelar do Nervo Safeno.
A abordagem à capsula posterior se faz pela dissecção entre o tendão do
bíceps femoral e o trato ílio tíbial.
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02 – Jorge, 38 anos, praticante de futebol de forma recreacional com
queixa de dor nos joelhos, com suspeita de lesão condral.
Com relação a estas lesões, é correto afirmar:
A - Aproximadamente 10% e 60% dos pacientes com faixa etária menor
que 40 anos e maior que 65 anos, respectivamente, são portadores de
doença cartilaginosa. O sítio mais acometido é a art iculação patelo
femoral (35%), seguida do compartimento medial do joelho (25%).
B - A meniscectomia lateral leva à lesão condral mais precocemente,
quando
comparada
com
a
lesão
condral
medial,
secundária
à
meniscectomia medial. Um dos fatores que leva a i sso é a maior
mobilidade que o Ligamento Colateral Lateral permite ao platô tibial
lateral.
C - O aumento do índice de massa corporal (IMC) é um fator de risco
para doença cartilaginosa. Não há, no entanto, diferença entre as
frações de massa muscular e massa adiposa, que compõem o IMC, que se
relacione com um maior ou menor volume de cartilagem articular.
D - O sítio doador teoricamente preferido para enxerto osteocondral
autólogo no joelho é a região proximal da faceta medial da tróclea
femoral.
E - No pós-operatório de transplante osteocondral autólogo o paciente
deve ser orientado a deambular com auxílio de muletas (sem carga no
joelho operado) por seis semanas e retornar ao esporte com doze
semanas de pós-operatório.
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03 – André, 20 anos, apresentou entorse do joelho D., que evoluiu com
derrame articular moderado, dor e falseios do mesmo. No exame físico e de
imagem foi feito diagnóstico de lesão do Ligamento Cruzado Anterior.
Com relação às lesões deste ligamento é incorreto afirmar:
A - Treinamento de propriocepção e fortalecimento muscular reduz o risco de
lesão do LCA especialmente em mulheres com idade inferior a 18 anos.
B - A reconstrução intra articular do LCA está indicada em pacientes
praticantes de esporte de alta demanda física. Pacientes idosos que desejam
continuar a praticar tais esportes, não tem a idade como um fator de
contraindicação para o tratamento cirúrgico da lesão do LCA.
C- O momento de realização da cirurgia para reconstrução do LCA, nas lesões
agudas,
não
é
o
mais
importante.
Há,
entretanto,
alguns
fatores
determinantes do sucesso do tratamento, tais como: derrame articular mínimo
ou ausente; bom controle muscular do membro inferior; amplitude de
movimento completa, inclusive com hiperextensão do joelho.
D - A reabilitação pós-operatória (Reconstrução do LCA) estabelece a liberação
de carga total imediata no membro inferior operado, bem como completa
flexão e extensão do joelho. O paciente é considerado apto a retornar aos
esportes quando, nos testes isocinéticos, apresentar força muscular do
quadríceps de aproximadamente 90% em relação ao lado contra-lateral.
E - A limitação de mobilidade articular pós-operatória na reconstrução do LCA
p o d e s e d a r e m f u n ç ã o d o m a l p o s i c i o n a m e n t o do s t ú n e i s ó s s e o s .
A anteriorização do túnel femoral pode levar à limitação da extensão do joelho,
e falha precoce do enxerto por alongamento do mesmo.
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04 – Milena, 23 anos, vítima de acidente motociclístico, levando a lesão do
Ligamento Cruzado Posterior do Joelho E.
Com relação a este ligamento é incorreto afirmar que:
A - Terminações nervosas livres e mecanoceptores existentes na superfície do
LCP são importantes na função de propriocepção do joelho.
B - O LCP é envolto por uma bainha sinovial bem vascularizada. Sua porção
proximal também recebe suprimento vascular de vasos capsulares originados
das artérias geniculares média e inferior e artéria poplítea.
C - O varo dinâmico é consequência da insuficiência das estruturas
ligamentares laterais. O realinhamento mecânico do membro inferior é
imprescindível antes da reconstrução do LCP. O desalinhamento mecânico,
com varo dinâmico, leva à insuficiência progressiva do neoligamento (LCP).
D - O excesso de carga articular e a hipotrofia muscular no paciente obeso é
fator desencadeante do afrouxamento dos enxertos (neoligamentos) nas
reconstruções do LCP com lesões periféricas associadas ( luxações).
Nestes pacientes um dos tratamentos preconizados é a fixação externa
transarticular e a posterior reabilitação física.
E - A frouxidão ligamentar residual pós-operatória na reconstrução do LCP é
em virtude, principalmente, de falha no diagnóstico de outras lesões
associadas e reabilitação física pós-operatória muito agressiva.
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05 – Geraldo, 69 anos, com dor, edema e deformidade em varo dos joelhos,
apresenta ao exame radiográfico diminuição importante do espaço articular
medial e presença de osteófitos. Nas Artroplastias Totais do Joelho (ATJ) é
correto afirmar:
A - Os ligamentos cruzados obrigatoriamente são sacrificados na realização da
artroplastia total do joelho.
B - Na artroplastia total do joelho com valgo fixo os espaços (“gaps”) de flexão
e extensão devem ser simétricos. Isto se consegue com cortes ósseos bem
alinhados.
C - O corte frontal do fêmur deve manter-se neutro ou em 3° de rotação
interna para facilitar a excursão patelar na tróclea femoral.
D - A inclinação posterior (“slope” tibial) acima de 8° pode instabilizar a
prótese, fazendo com que a tíbia se desloque posteriormente.
E - Na presença de grandes defeitos ósseos na região posterior dos côndilos
femorais, os parâmetros para se determinar a rotação do componente femoral
são as linhas transepicondilianas e de Whiteside.
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06 – Lílian, quinze anos, apresenta queixa de dor no joelho que piora com
esforço físico. A osteocondrite dissecante do joelho é caracterizada, quanto à
etiologia e localização, por:
A - Hereditariedade e face lateral do côndilo femoral lateral
B - Trauma e face medial do côndilo femoral medial
C - Obstrução circulatória (trombo) e face lateral do côndilo femoral
D - Inflamação de baixo grau e face lateral do côndilo femoral lateral
E - Trauma e face lateral do côndilo femoral medial.
07 – Antônio, 70 anos, queixa de dor no joelho E., associado com edema e
incapacidade funcional após queda de escada. Com relação às lesões do
mecanismo extensor do joelho, é correto afirmar que:
A - Lesões do tendão quadriciptal ocorrem por entorse
B - Lesões do tendão quadriciptal ocorrem em faixa etária mais elevada que as
do ligamento patelar
C - Lesões do tendão quadriciptal e do ligamento patelar raramente estão
associadas à processos degenerativos
D - Rupturas negligenciadas do tendão quadriciptal são compatíveis com
atividade esportiva
E - A técnica de KELIKIAN consiste no uso do tendão do músculo
semimembranáceo para reparo de lesões do ligamento patelar.
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08 – Luiz, 37 anos, com deformidade em varo dos joelhos, queixa- se de dor
medial que piora com corridas.
Sobre a osteotomia alta da tíbia, é incorreto afirmar que:
A - Na osteotomia de abertura medial a cortical lateral deve ser mantida
íntegra e o enxerto ósseo deve ser utilizado nas aberturas maiores que 10mm.
B - A morfologia triangular da transição metáfiso-diafisária da região proximal
da tíbia é a causa do aumento do “slope” tibial durante a abertura da
osteotomia.
C - A osteotomia alta com abertura medial (cunha de adição) pode alterar a
altura patelar e o ângulo quadricipital (ângulo Q).
D - A região situada entre 4 e 6,8cm abaixo da cabeça da fíbula é de baixo
risco para o ramo motor do nervo fibular para o músculo extensor longo do
hálux, na osteotomia da fíbula.
E - Na correção da deformidade em varo, o “reposicionamento” do eixo de
carga em 0° leva a um aumento da recidiva do desalinhamento mecânico.
A correção deve ser acima de 10° de valgo.
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09 – Cláudia, quatorze anos, queixa de falseios e dor anterior dos joelhos.
Sobre a articulação patelo femoral é correto afirmar:
A - O índice de Caton-Deschamp afere a altura patelar e tem, dentro dos
parâmetros da normalidade, um índice de 0,8. Sua medida se faz dividindo a
distância longitudinal da borda inferior da superfície articular da patela ao
ponto do ângulo anterior do platô tibial pela distância correspondente à
superfície articular da patela.
B - O sinal do “J” invertido está presente na luxação lateral da patela
C - Na displasia troclear o sinal da falésia está presente nas trócleas tipo I e II
de Dejour
D - Na sub-luxação da patela o tratamento de eleição é o “release” retinacular
lateral
E - É condição necessária para indicação da osteotomia de Fulkerson a
integridade da cartilagem do compartimento medial do joelho
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10 – Ricardo queixa-se de dor no joelho E sem trauma. Durante avaliação
propedêutica chegou-se ao diagnóstico de osteonecrose do Joelho.
Com relação este diagnóstico é correto afirmar:
A - A osteonecrose primária ou espontânea ocorre em pacientes da 4ª década
de vida, ao passo que a secundária acomete pacientes na 6ª década de vida
B - No estágio II de Koshino o diagnóstico radiográfico não é possível,
entretanto a RNM mostra alterações relativas ao distúrbio circulatório
C - Na osteonecrose a dor é intensa na fase inicial. Os sintomas álgicos
persistem intensos por aproximadamente uma semana. A partir de então os
sintomas regridem naturalmente.
D - A histopatologia da osteonecrose primária é idêntica à da secundária,
entretanto a área de comprometimento da secundária é maior
E - As teorias mais aceitas para a osteonecrose secundária são a vascular e a
traumática
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11 – Simão, 29 anos, foi vítima de esmagamento da mão e punho E.,
que evoluiu para amputação.
Com relação às amputações do punho e antebraço qual a alternativa correta?
A - A preservação da articulação radio ulnar distal não interfere nos
movimentos de prono supinação do coto.
B - Somente 50% dos movimentos de prono supinação do coto são
transferidos para a prótese.
C - Na amputação no nível do punho deve-se preservar o processo estiloide do
rádio, porque ele auxilia na fixação da prótese.
D - As tenodeses e miodeses devem ser evitadas devido o risco de isquemia.
E - Nas amputações no nível do antebraço deve-se realizar sinostose radio
ulnar para melhorar a força do coto.
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12 – Jonas, 25 anos, vítima de acidente de transito há dois anos, com luxação
do quadril E., que foi reduzida três dias após o acidente, tendo evoluído com
necrose da cabeça do fêmur. Foi realizado artrodese do quadril E.
Com relação à artrodese do quadril qual a alternativa correta?
A - Este procedimento é contraindicado em pacientes jovens devido à
sobrecarga da coluna lombo sacra.
B - É uma boa opção em paciente com infecção ativa do quadril.
C - A melhor posição de artrodese do quadril é: flexão de 30°, adução de
0 a 10° e rotação externa de 0 a 15°.
D - A artrodese do quadril leva a sobrecarga da coluna lombo sacra,
quadril contralateral e joelho ipsilateral.
E - Pacientes do sexo feminino, normalmente, não apresentam problemas com
a artrodese do quadril.
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13 – Gabriel, 29 anos, vítima de acidente de motocicleta, apresentado fratura
da borda posterior do acetábulo necessitando de tratamento cirúrgico.
Para a abordagem posterior do acetábulo pela via de Osborne, qual a
alternativa correta?
A - A dissecção das fibras do glúteo máximo fica em angulo de +/- 45° com a
incisão de pele.
B - Não há necessidade de realizar tenotomia dos rotadores externos do
quadril.
C - O nervo ciático emerge abaixo do musculo piriforme.
D - Coloca-se um coxim anterior na pelve para manter o quadril com leve
flexão e o joelho em extensão.
E - O afastamento pode levar a lesão do nervo ciático sendo a porção tibial a
mais comumente comprometida.
14 – Fábio, 37 anos, etilista crônico, procura o ambulatório com queixa de dor
e deformidade (aumento da cifose) da coluna dorsal, associado com piora do
estado geral. Foi realizado diagnostico de Mal de Pott.
Qual o ponto em que é mais comum o início da tuberculose na coluna?
A - Na coluna posterior
B - Abaixo do ligamento longitudinal anterior
C - No centro do corpo vertebral
D - No canal medular
E - Na região peridiscal
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15 – Gonçalves, 57 anos, com queixa de estalido e dor esporádica no quadril
bilateral pior à D., que surgem esporadicamente e às vezes ele pode provocar
estes sintomas com os movimentos do quadril. Estamos diante de um caso de
“coxa saltans” ou “snaping hip”.
Qual a alternativa correta quanto à localização e origem dos sintomas?
A - Externa – Glúteo médio x grande trocanter
B - Interna – Corpos livres articulares
C - Intra-articular – lesão do labrum
D - Externa – Ílio psoas
E - Interna – Condromatose sinovial
16 – Ismael, 44 anos, com queixa de dor no ombro D., associado com
limitação da adução do mesmo. Durante avaliação clínica foi visto fibrose rígida
do músculo deltoide e limitação da adução. Paciente realizou tratamento com
fisioterapia sem melhora.
Qual a opção correta para o tratamento cirúrgico deste paciente?
A - Ressecção de toda a banda fibrosa do músculo deltoide
B - Osteotomia de adução do úmero
C - Liberação do deltoide no nível do acrômio
D - Múltiplas incisões transversais da banda fibrosa
E - Liberação do deltoide no nível da inserção no úmero
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17 – Luísa, 63 anos, com queixa de fistula ativa na coxa E., há cinco anos e
antecedente de fratura exposta do fêmur E., há 22 anos.
Foi realizado o diagnóstico de osteomielite crônica do fêmur E.
Qual das alternativas abaixo definem o Tipo III segundo a classificação de
osteomielite crônica de Cierne e Mader?
A - Qualquer comprometimento ósseo associado com instabilidade mecânica
antes do debridamento ósseo.
B - Qualquer comprometimento ósseo associado com instabilidade mecânica
após o debridamento ósseo.
C - Comprometimento superficial da cortical.
D - Comprometimento endostal.
E - Presença de sequestro ósseo que pode ser retirada sem comprometimento
da estabilidade.
18 – Giulia, com diagnóstico de Tíbia Vara de Blount, foi submetida a
tratamento cirúrgico (osteotomia da tíbia) e evoluiu com recidiva da
deformidade. A causa mais comum da recidiva é a barra óssea e o diagnóstico
é realizado com tomografia computadorizada.
Qual das alternativas abaixo não é um critério para indicar a tomografia?
A - Idade maior que cinco anos
B - Slope da fise medial de 50 a 70˚
C - Estagio IV de Langenskiöd
D - Crianças com baixo peso
E - Crianças do gênero feminino e melanodérmicas
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19 – Criança queixa de dor e apresenta edema no médio pé D., associado com
claudicação. Durante avaliação clínica e de imagens foi realizado o diagnóstico
de Doença de Köhler. Em se tratando desta doença, qual das alternativas
abaixo é correta?
A - A doença de Köehler é mais comum quando o osso navicular apresenta
múltiplos núcleos de ossificação.
B - A doença de Köehler aparece em meninas de 1,5 a 2 anos e meninos de
2,5 a 3 anos de idade.
C - Ao Rx o osso navicular apresenta perda da densidade óssea.
D - A evolução da doença pode levar a deformidade em abdução do pé.
E - A melhor técnica para o tratamento cirúrgico é a enucleação do navicular.
20 – Criança com histórico de cirurgia na coluna logo após o nascimento e
déficit neurológico dos membros inferiores. Recebeu diagnóstico de sequela de
mielomenigocele. Qual das relações abaixo, sobre o nível da lesão e os
movimentos presentes, nos pacientes com sequela de mielomenigocele está
correta?
A - Torácico – tem movimento de flexão do quadril que não vence a gravidade
e alguns movimentos voluntários dos membros inferiores.
B - Lombar alto – Extensão e flexão do quadril.
C - Lombar Baixo – Flexão do joelho, tibial anterior e extensor longo hálux
ativos.
D - Sacral – quadril com força normal e pé com flexão plantar normal.
E - Para todos os níveis os membros superiores sempre estão normais.
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21 – Lucas, 23 anos, atleta de elite do tênis, destro com queixa de dor em
região do ombro D., há cerca de três meses, principalmente no movimento de
sacar. Apresenta suspeita clínica de lesão de tendão do ombro D., tipo SLAP.
Quais testes clínicos são positivos para a lesão tipo SLAP?
A - Gerber e Patte
B - Cross-Body e Jobe
C - Cancela e Belly-Press
D - O’Brien e teste de carga do bíceps
E - Palm-Up e Leg Rotação Interna
22 – Marcelo, 26 anos, atleta de voleibol, destro, queixa-se de dor no ombro
D., associado à perda de força, há seis meses apresentado piora progressiva e
perda de rendimento. Foi realizado o diagnóstico de compressão do nervo
supraescapular.
Com relação a este diagnóstico é incorreto afirmar que:
A - Tal compressão acontece na incisura escapular.
B - É mais comum em atletas de esporte de arremesso e escalada.
C - Cisto espinoglenoidal é uma causa frequente de compressão.
D - Nos casos mais avançados, pode haver atrofia visível na região da escápula.
E - O resultado do tratamento cirúrgico é desanimador.
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23 – Geralda, 65 anos, enfermeira, refere queixa de dor e perda de forca do
ombro D. Ao exame de ressonância magnética observa-se lesão do manguito
rotador. Sobre a etiopatogenia das roturas do manguito rotador, qual a
alternativa correta?
A - O envelhecimento (degeneração) do tendão (causa intrínseca) é a teoria
mais aceita nos dias atuais.
B - Podemos ter oito diferentes tipos morfológicos de acrômio.
C - A chamada área crítica de Codman está localizada no tendão do redondo
menor.
D - Adultos jovens possuem mais rotura de espessura total do manguito do
que os idosos.
E - Esporão subacromial é um fator de bom prognóstico.
24 – ALD, 29 anos, é portador de instabilidade glenoumeral anterior traumática
recidivante. Aos exames foi visto lesão de Hill-Sachs comprometendo cerca de
20% da cabeça umeral e lesão óssea na glenóide maior que 25% da mesma.
Relata que não realizou nenhum tratamento anteriormente, apenas as
reduções. Qual a conduta correta para este paciente?
A - Imobilização com tipoia durante três semanas, seguido de fisioterapia.
B - Reabilitação com fortalecimento muscular
C - Cirurgia artroscópica para reparo do labrum
D - Cirurgia de Bristow
E - Cirurgia de Magnusson
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25 – Manuel, 33 anos, magarefe, com ferimento na face volar da mão E.,
apresentando perda da flexão dos dedos. Qual a alternativa correta para as
lesões na zona II de Verdan?
A - O resultado do reparo da lesão tendinosa em pacientes jovens é melhor do
que em pacientes maiores que 40 anos de idade.
B - O reparo isolado do tendão flexor profundo e preferível devido ao risco de
aderências.
C - A associação de lesão tendinosa e lesão de nervos digitais não é comum
nesta região.
D - As polias A2 e A3 sempre devem ser preservadas ou restauradas.
E - A retração do tendão flexor profundo não ultrapassa o quiasma de Camper.
26 – Lourenço, atleta de corridas, queixa de dor na perna, desencadeada por
esta atividade. Durante avaliação clínica foi feita a suspeita de síndrome
compartimental crônica. Qual a alternativa correta sobre esta síndrome?
A - É mais comum em atletas de 20 a 30 anos.
B - A dor inicia-se após 60 minutos de corrida.
C - A dor cessa após cinco minutos de repouso.
D - Raramente ocorre comprometimento bilateral.
E - O tratamento cirúrgico por via de acesso único não tem bons resultados.
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27 – Nair, 52 anos, queixa de calosidades dolorosas na face plantar do antepé D.
Qual a alternativa correta sobre a etiologia e o tratamento de calosidades
plantares?
A - Verruga plantar, infecção por papiloma vírus, causa comum de calosidades
acomete aproximadamente 20% da população.
B - Proeminência do côndilo lateral da cabeça do metatarso é uma causa comum
de calosidades e exige tratamento cirúrgico.
C - Migração do coxin gorduroso do antepé pode
(metatarsalgia), no entanto, não é causa de calosidades.
desencadear
dor
D - Hipermobilidade do I metatarso é causa frequente de calosidade no nível da
cabeça do V metatarso por transferência.
E - O tratamento cirúrgico das calosidades (ressecção) é uma ótima opção de
tratamento.
28 – Beatriz, 62 anos, com queixa de dor e edema na face medial do retropé e
tornozelo Direito, associado com deformidade em valgo, há oito meses.
Durante avaliação clínica e de imagens foi feito o diagnóstico de insuficiência do
tendão tibial posterior estágio II.
Qual a alternativa correta sobre este estágio?
A - Neste estágio observamos varização do calcâneo no teste da ponta dos pés.
B - A transferência do tendão flexor longo dos dedos está contraindicada quando
existe lesão do ligamento em mola.
C - A transferência do tendão flexor longo dos dedos está contraindicada em
paciente com idade superior a 65 anos.
D - A artrodese tríplice está indicada em paciente com Índice de Massa Corporal
maior que 30.
E - O tratamento conservador não tem espaço para este estágio.
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29 – Nilton, 57 anos, aposentado apresenta úlcera plantar granulada e superficial
no pé D., há um ano sem melhora, apesar de inúmeros tratamentos .
Relata antecedente de osteomielite tratada com sucesso. Com relação às úlceras
plantares do paciente diabético qual a alternativa correta?
A - No caso deste paciente podemos classificar a úlcera como do tipo III de
Wagner.
B - O gesso de contato total diminui a pressão em áreas de sobrecarga
em até 30%.
C - O uso do gesso de contato total está contraindicado em pacientes com
antecedente de úlcera infectada, mesmo que ela já tenha sido tratada
adequadamente.
D - Tratamento cirúrgico com retalhos microcirúrgicos está indicado para úlceras
maiores que quatro cm de diâmetro.
E - O encurtamento do tendão calcâneo não faz parte da fisiopatologia das
úlceras do antepé.
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30 – Maurício, 55 anos, médico, vítima de acidente automobilístico com vítimas
fatais, deu entrada no pronto socorro com instabilidade hemodinâmica .
Durante avaliação do ATLS foi observado a presença de lesão do anel pélvico.
Com relação à hemorragia nas lesões do anel pélvico qual a alternativa correta?
A - O uso de compressores pneumáticos para a pelve e membros inferiores no
paciente politraumatizado não tem eficiência no controle hemodinâmico.
B - A maioria dos sangramentos nas lesões do anel pélvico são decorrentes de
lesões venosas.
C - As lesões do tipo cisalhamento vertical são as que mais provocam
instabilidade hemodinâmica.
D - A artéria mais comumente lesada é a artéria glútea inferior.
E - A estabilização da pelve com fixador externo deve ser evitada porque o
fixador externo pode atrapalhar abordagens da cavidade abdominal.
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31 – Gilda, vítima de queda de escada, deu entrada no pronto socorro com
fratura subtrocantérica do fêmur. Com relação a este tipo de fratura qual a
alternativa correta?
A - O padrão da fratura é o mesmo independente da idade do paciente.
B - É definida como fratura subtrocantérica aquelas que estão localizadas
imediatamente abaixo do trocanter menor até 7,5cm abaixo do mesmo.
C - Fixação com placas não tem espaço no tratamento destas fraturas.
D - A região subtrocantérica do fêmur é o local de maior “stress” do esqueleto
humano
E - A redução da fratura subtrocantérica é fácil e dispensa abertura do foco.
32 – Milton, 40 anos, pedreiro, vítima de acidente de motocicleta deu entrada no
pronto socorro, apresentando fratura da diáfise do fêmur E.
Com relação aos métodos de fixação destas fraturas qual a alternativa correta?
A - O fixador externo está indicado para o tratamento inicial (fixação provisória)
de todas as fraturas expostas, independente do estado geral do paciente.
B - As placas têm como principais indicações para tratamento pacientes com
canal medular do fêmur estreito e fraturas em fêmures com vícios de
consolidação anteriores.
C - Haste intramedular anterógrada é o padrão ouro para o tratamento das
fraturas diafisárias do fêmur, no entanto não se aplica às fraturas tipo 32C3,
devido o risco de encurtamento.
D - Haste intramedular retrógrada tem como contraindicação a associação de
fratura da patela e/ou fratura diafisária da tibia ipsilateral.
E - Placas bloqueadas são bem indicadas para fraturas periarticulares e em
pacientes osteoporóticos, no entanto não se aplica às fraturas periprotéticas.
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33 – Lindomar, 27 anos, vítima de queda da própria altura apoiando-se sobre a
mão D., com queixa de dor, edema e incapacidade funcional do mesmo.
Durante avaliação clínica e radiológica, foi feito diagnóstico de instabilidade
cárpica do tipo DISI (instabilidade cárpica dorsal intercalada).
Com relação a estas lesões, qual a alternativa correta?
A - Os ligamentos entre o escafoide e o semilunar estão íntegros.
B - O escafoide encontra-se em flexão palmar.
C - A ressonância nuclear magnética é dispensável para avaliar esta lesão.
D - O sinal de Terry Thomas presente nesta lesão representa a abertura entre o
semilunar e o piramidal.
E - Esta lesão é puramente ligamentar e fraturas do escafoide e/ou do processo
estiloide do rádio associadas são extremamente raras.
34 – Tadeu, 37 anos, vítima de queda de quatro metros de altura com queixa de
dor e edema no tornozelo E. Ao RX foi visto fratura do 1/3 distal da tíbia E.,
com comprometimento articular, fratura do pilão tibial.
Com relação a estas fraturas qual a alternativa correta?
A - Para o tratamento destas fraturas a(s) via(s) de acesso depende(m) do tipo
de fratura.
B - Fraturas oriundas de trauma axial tem melhor prognóstico quando
comparadas com aquelas oriundas de trauma torsional.
C - Radiografias nas posições antero posterior, perfil, oblíquas são suficientes
para orientar o tratamento destas fraturas.
D - Quando a fratura do pilão tibial esta associada com fratura da fíbula inicia-se
o tratamento com osteossíntese da tíbia.
E - O comprometimento de partes moles não influencia no tratamento das
fraturas do pilão tibial.
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35 – Vitor, 44 anos, motorista de caminhão, vítima de queda durante jogo de
futebol com queixa de dor e edema do tornozelo. Ao exame radiográfico
visualizamos as seguintes lesões: fratura transversa do maléolo medial, fratura
cominutiva da fíbula situada a cerca de cinco centímetros acima da sindesmose e
subluxação lateral do talus. Diante
desta descrição
radiográfica qual a
classificação da fratura segundo Lauge-Hansen e AO-OTA?
A - Pronação rotação externa – 44C3
B - Supinação rotação externa – 44C2
C - Supinação rotação externa – 44C1
D - Abdução – 44C1
E - Abdução – 44C2
36 – Mateus, 16 anos, jogador de futebol, relata entorses de repetição e queixa
de dor no tornozelo E. Em avaliação clínica e de imagens foi feito diagnóstico de
lesão ligamentar crônica do tornozelo e instituído tratamento conservador sem
melhora.
Qual a técnica cirúrgica correta para o tratamento da instabilidade crônica do
tornozelo?
A - Larsen
B - Chrisman-Snook
C - Broström-Gould
D - Elmislie
E - Watson-Jones
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37 – Antero, 55 anos, consultor, queixa de dor e incapacidade funcional do
tornozelo D., após queda de cerca de três metros de altura. Foi feito diagnóstico
de fratura do colo do talus.
Com relação às fraturas do colo do talus qual a alternativa correta?
A - O tratamento deve ser realizado em regime de emergência, porque o índice
de osteonecrose do corpo do talus é maior nos casos operados tardiamente.
B - Outras lesões associadas no pé e tornozelo são raras.
C - Para o tratamento cirúrgico das fraturas cominutivas é muito importante
abordar por duas vias acessos, medial e lateral, para evitar redução de má
qualidade.
D - A nutrição sanguínea do corpo do talus é feito principalmente pelos vasos que
entram no seio do tarso.
E - Se o sinal de Hawkins não aparecer até a oitava semana, significa que o corpo
do talus está definitivamente necrótico.
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38 – Danilo, 34 anos, médico, jogador de futebol americano queixa de dor no pé
D., após queda, quando outro colega caiu sobre o seu pé. Durante o exame físico
e radiológico foi feito a suspeita de lesão do ligamento de Lisfranc.
Com relação a este ligamento qual a alternativa correta?
A - O Ligamento de Lisfranc tem sua origem na base do I metatarso e inserção na
base do II metatarso.
B - A lesão do Ligamento de Lisfranc ocorre durante movimentos pronação e
abdução do pé.
C - Presença de equimose plantar associado com abertura entre a base do I e II
metatarsos maior que 2mm é igual a lesão do Ligamento de Lisfranc.
D - O tratamento cirúrgico da lesão aguda do Ligamento de Lisfranc com
artrodese da articulação de Lisfranc é o que mostra os melhores resultados.
E - O tratamento cirúrgico da lesão crônica do Ligamento de Lisfranc com
reconstrução ligamentar não evolui com bons resultados.
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ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA / R4 – TIPO 1
39 – Joana, oito anos, vítima de queda no pula-pula com queixa de dor e
deformidade no 1/3 proximal do antebraço. O exame radiográfico mostrou as
seguintes lesões: fratura da diáfise da ulna + luxação anterior da cabeça do
rádio = fratura de Monteggia.
Qual a classificação desta fratura e o tratamento correto para esta paciente?
A - Bado tipo I – Redução incruenta + gesso axilo palmar
B - Bado tipo II – Redução incruenta + reparo do ligamento anular +
gesso axilo palmar
C - Bado tipo III – Redução incruenta + fixação intramedular da ulna +
gesso axilo palmar
D - Bado tipo I – Redução incruenta + fixação intramedular da ulna +
Gesso axilo palmar
E - Bado tipo II – Redução incruenta + fixação intramedular da ulna + reparo do
ligamento anular + gesso axilo palmar
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40 – José apresenta diagnóstico de condrossarcoma.
Qual a alternativa correta sobre o condrossarcoma?
A - O condrossarcoma primário ocorre em pacientes com idade maior que 60 anos.
B - O condrossarcoma secundário ocorre em pacientes com idade menor que 25 anos.
C - O condrossarcoma tem crescimento muito rápido.
D - O condrossarcoma apresenta ao exame radiográfico grandes áreas líticas.
E - O condrossarcoma secundário é mais comum em pacientes com
encondromatose múltipla.
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C
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COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA
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Nome: _____________________________________________________________________
Nº Inscrição: ____________
Tipo de Prova: 1
2
RASCUNHO
001 A B C D E 011 A B C D E 021 A B C D E 031 A B C D E
002 A B C D E 012 A B C D E 022 A B C D E 032 A B C D E
003 A B C D E 013 A B C D E 023 A B C D E 033 A B C D E
004 A B C D E 014 A B C D E 024 A B C D E 034 A B C D E
005 A B C D E 015 A B C D E 025 A B C D E 035 A B C D E
006 A B C D E 016 A B C D E 026 A B C D E 036 A B C D E
007 A B C D E 017 A B C D E 027 A B C D E 037 A B C D E
008 A B C D E 018 A B C D E 028 A B C D E 038 A B C D E
009 A B C D E 019 A B C D E 029 A B C D E 039 A B C D E
010 A B C D E 020 A B C D E 030 A B C D E 040 A B C D E
3
4
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