ANÁLISE CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICA - LABOATORIAL DOS CASOS DE ENVENENAMENTO POR SERPENTES DE PACIENTES DO CENTRO DE MEDICINA TROPICAL DE RONDÔNIA (CEMETRON) - Determinação da atividade nefrotóxica elevação da creatinina e uréia. Nídia Miranda de Abreu1 Renata Francine Pardo Catiari1 Bruna Gonçalves Cândido2 Ana Lorena Sousa de Vasconcelos Kátia Roriz3 Drª. Juliana Pavan Zuliani4 RESUMO: A presente investigação é um estudo dos aspectos clínicos-epidemiológicos e laboratoriais dos pacientes admitidos no CEMETRON, vítimas de acidente ofídico, com ênfase no acometimento renal. Durante agosto de 2008 a junho de 2009, 53 pacientes foram acompanhados desde a admissão até a alta para análise da evolução do quadro clínico, por meio de anamnese e dosagem dos níveis séricos de uréia e creatinina em 24h e 48h. A maioria da população era composta por homens, jovens, trabalhadores rurais, acidentados durante o trabalho, principalmente em membros inferiores. Apresentaram alteração nos níveis de creatinina, 15,1%, desses, 75,5% corresponderam a acidentes moderados e graves, os níveis séricos de uréia apresentaram-se alterados em 9,4% dos casos, 100% e 75%, referentes a creatinina e uréia respectivamente, foram classificados como acidente moderado a grave. A nefrotoxicidade está relacionada à quantidade de veneno inoculado e a características do paciente, a soroterapia adequada é uma das melhores maneiras de evitar essa complicação, percebeu-se ainda uma falta de conhecimento da população em como agir mediante um acidente ofídico. PALAVRAS CHAVES: acidente ofídico, uréia, creatinina, CEMETRON ABSTRACT: The present inquiry is a study of the clinical-epidemiological-laboratorial apects of the patients admitted in the CEMETRON, victims of snakebites, with emphasis in acute renal. During August 2008 to June 2009, 53 patients had been folloied since the admission for analysis of the evolution of the clinical picture, by clinical history and urea and creatinine serum levels dosage in 24h and 48h. The population was composed for men, young, rural workers, involving in accident during the work, mainly in inferior members. 15.1% had presented alteration in the creatinine levels, of these, 75.5% had corresponded the moderate and serious accidents, urea levels had been presented modified in 9,4% of the cases, 100% and 75%, referring the creatinine and urea respectively had been classified as moderate and serious accident. The acute renal can be related to the amount of inoculated poison and patient´s characteristics, the adjusted serotherapy is one in the best ways to prevent this complication, still perceived a lack of knowledge of the population in as to act by means of a snakebite. KEY WORDS: Snakebite, urea, creatinine, CEMETRON 1.0 - INTRODUÇÃO Os acidentes ofídicos representam sério problema de saúde pública nos países tropicais pela frequência com que ocorrem e pela morbi-mortalidade que ocasionam. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde (1998), ocorrem entre 19 mil a 22 mil acidentes ofídicos por ano, sendo o estado de Rondônia, um dos grandes destaques na região norte em número de casos (CARDOSO et al., 2003; BOCHNER & STRUCHINER, 2003; PINHO, 2001). 1 Bolsista PIBIC/UNIR graduanda do curso de Medicina-UNIR Voluntária, PIBIC/UNIR graduanda do curso de Medicina-UNIR 3 Médica-professora -UNIR 4 Pesquisadora IPEPATRO - Orientadora 2 Em Rondônia, a Bothrops atrox, conhecida como “Jararaca do norte”, é o grande destaque, por estar envolvida no maior número de acidentes. Alguns outros gêneros de serpentes como Lachesis, Crotalus e Micrurus também estão são responsáveis por acidentes no estado, porém com uma freqüência bem menor (HOGE & ROMANO-HOGE, 1978; ROSENFELD, 1971; CARDOSO et al., 2003). Alguns fatores como, dificuldades por parte dos pacientes ao serviço médico adequado, além de condutas inadequadas da população em casos de acidentes, a não identificação das serpentes envolvidas, dificultam o tratamento específico, demonstrando a necessidade de estudos nessa área no estado, não apenas para contribuir para o conhecimento acadêmico e médico, mas também para com esse embasamento orientar melhor a população. Para avaliação do estado de funcionamento renal, alguns marcadores são utilizados, como a uréia e a creatinina. A uréia é o principal produto do catabolismo protéica e primariamente excretada pelos rins. Quando existe diminuição do fluxo sanguíneo renal, a reabsorção tubular da uréia pode atingir valores ao redor de 90% (LOPES, 2006 ; MILLER, 2003). Para a avaliação da filtração glomerular (FG) na prática clínica, utiliza-se a dosagem de creatinina sérica, apesar de não ser um marcador tão eficiente de lesão renal. Ela é eliminada do plasma por filtração glomerular e não é reabsorvida nos túbulos de modo significativo, o que resulta na velocidade de depuração mais elevada do que da uréia, conseqüentemente sua elevação é mais tardia, apresentando maior valor prognóstico (MILLER, 2003; PORTO, 2005). O diagnóstico de nefrotoxicidade é na maioria das vezes confirmado quando o dano real atinge proporções suficientes para diminuir a diurese ou a filtração glomerular (LOPES, 2006). Esses exames podem contribuir para um diagnóstico precoce, além disso, mecanismos pouco conhecidos precisam ser melhor elucidados para contribuir para diminuição dessa complicação. 2.0 – MATERIAL E MÉTODOS Foram selecionados pacientes com idades entre 18 e 60 anos, excluindo-se crianças e idosos. Foram colhidas amostras de sangue desses pacientes que chegaram ao Centro de Medicina Tropical de Rondônia (CEMETRON), com queixas características de acidentes ofídicos, acompanhados ou não da serpente causadora. Os pacientes possuem acompanhamento desde a entrada no hospital, para que se possa traçar um perfil epidemiológico destes até sua recuperação, e realizar análise da evolução do quadro clínico, por meio de anamnese e exame físico, quando necessário. Todos os estudos realizados com essas amostras estão de acordo com as normas estabelecidas pela Comissão de Ética, bem como pela autorização do próprio paciente, por meio de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Todo processo de coleta sanguínea, dosagem dos níveis séricos de uréia e creatinina em 24h e 48h, foram realizados no Laboratório Pré-Análise LTDA por profissionais do próprio CEMETRON. A análise dos dados foi expressa como média, incluindo +/- erro padrão da média e realizada pelo programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences). 3.0 – RESULTADOS E DISCUSSÃO Durante os meses de agosto de 2008 a junho de 2009, foram atendidos no CEMETRON, 66 pacientes mordidos por serpentes, porém foram considerados para o projeto 53, devido à exclusão de crianças e idosos. A título de informação, dos 12 pacientes que não participaram do projeto, por serem crianças ou idosos, 10 destes eram do sexo masculino 2 do feminino, a idade mínima correspondeu a 7 anos e a máxima a 69 anos. De acordo com os dados do Ministério da Saúde (BRASIL, 2001), as serpentes do gênero Bothrops são as principais causas de acidentes ofídicos no Brasil. A caracterização do tipo de acidente na pesquisa mostrou concordância com a literatura, 90,5% foram botrópicos, 3,7% elapídicos e 1,8% laquéticos (MORENO, 2005). Além da importância médica e epidemiológica, algumas questões sociais e econômicas envolvem esse problema, já que atinge indivíduos jovens e do sexo masculino, que representam população economicamente ativa do país (PINHO, 2004). Em Rondônia, o perfil do paciente acidentado foi semelhante ao do restante do país, faixa etária jovem, com faixa etária entre 18 a 49 anos, corresponderam a 76%. A maioria dos acidentes envolveu pacientes do sexo masculino que representaram 86,7% dos casos, 92,5% residiam em zona rural durante o seu horário de trabalho e/ou lazer (64,2% dos pacientes eram trabalhadores rurais). O turno de maior incidência foi o matutino (39,6%), seguido respectivamente pelo vespertino (35,7%) e noturno (22,6%). O município de referência em 39,6% das situações foi Portos Velhos, incluídos nesses dados tanto os pacientes do município de Porto Velho, como de seus distritos próximos, como Jaci-Paraná, Mutum-Paraná entre outros. O pé foi o local mais acometido (56,6%), seguido pela perna (32,1%) e mão (9,4%). Corroborando os nossos dados, estão os de Moreno et al. (2006) que também mostraram resultados semelhantes. Os membros inferiores como regiões mais atingidas justificam-se pela relação com as atividades exercidas pelos pacientes, que em sua maioria eram trabalhadores rurais, portanto essas áreas estariam mais expostas durante o trabalho. O uso de equipamentos de proteção específicos, como perneiras, botas de cano alto, luvas ou instrumentos para retirar entulhos e remover o mato, como enxadas e pás, poderiam evitar uma parcela substancial desses acidentes (LEMOS, 2009). É notável a predominância dos acidentes no período chuvoso, correspondendo a 90,6%, a combinação de chuva e altas temperaturas aumenta o risco de encontrar serpentes nas proximidades dos rios, pois esses transbordam, fazendo com que os ofídios procurem terra firme. Procedimentos como a aplicação de substâncias, entre as quais fumo, esterco e café no local da mordida, ingestão oral de álcool ou querosene, sucção do local da mordida, favorecem a infecção secundária e, portanto devem ser desaconselhadas (PINHO, 2001). Nos pacientes pesquisados observou-se que 18,9% dos pacientes realizaram limpeza no local da mordida; 28,3% fizeram torniquete após terem sido atacados; 1,9% elevaram o membro acometido; 28,3%; fizeram outros procedimentos e 22,6% não realizaram nenhum procedimento após o acidente. Em relação ao uso de medicamentos alternativos, destaca-se o uso do extrato vegetal denominado “Específico P. Pessoa”, que tem seu uso difundido na Amazônia como antiveneno polivalente. Estudos mostram que o extrato vegetal não é capaz de neutralizar as principais atividades do veneno (BORGES, 1999). Dos pacientes analisados 47,2% utilizaram o Específico P. Pessoa e o restante fizeram uso de outras medicações alternativas. Os acidentes ofídicos podem ser classificados em leve, moderado e grave, com maior risco de complicações quanto maior a sua gravidade (MARROTA et al, 2006). Nos dados referentes ao acompanhamento dos pacientes, 11,3% dos acidentes foram classificados como leve, 32,1% como moderado e 52,8% grave, essa classificação foi baseada no número de ampolas de soro que cada paciente recebeu. Em acidentes por animais peçonhentos, é de grande importância a administração precoce da soroterapia, a especificidade do antiveneno, assim como a quantidade e via adequadas, são fatores determinantes na evolução dos pacientes. 94,3% dos pacientes receberam soroterapia, os demais ficaram apenas em observação, não necessitando de soroterapia. O quadro clínico local apresentou predomínio de sintomas flogísticos como edema presente em 92,5% pacientes, dor em 75,5%, sangramento no local da mordida em 64,2%, equimose em 20,8% e bolhas em 11,3% dos acidentados. Essas manifestações predominaram na maioria dos acidentes botrópicos, como afirma CARDOSO et al, (2003). As manifestações locais no acidente botrópico são características com sangramento no sítio de inoculação, o que é freqüentemente observado, edema de instalação precoce e tenso, o quadro doloroso acompanha, na maioria das vezes, o membro acometido e de intensidade variável e proporcional ao edema, a equimose pode acometer a porção extensa do membro e, algumas horas após o acidente podem surgir bolhas em quantidades e proporções variáveis, com conteúdos serosos, hemorrágicos ou necrótico. Entre as manifestações sistêmicas predominaram, cefaléia presente em 43,4% dos pacientes, sonolência 24,5% e vertigem 32,1%. A grande ocorrência dessas manifestações sistêmicas não condizem com o quadro clínico botrópico, responsáveis pela maioria dos acidentes segundo nosso estudo, estão mais relacionadas a veneno de Lachesis, portanto, uma parcela desses acidentes diagnosticados como botrópicos poderiam corresponder a laquéticos. Os envenenamentos por estas espécies apresentam sintomatologias semelhantes (edema, dor, hemorragia local e sistêmica, necrose tecidual e insuficiência renal aguda). Existem algumas evidências de que a sintomatologia vagomimética, apresentada nos empeçonhamentos por Lachesis,, possa ser usada como critério diferencial no diagnóstico clínico dos acidentes. Iniciativas recentes têm buscado um imunodiagnóstico diferencial para os envenenamentos botrópicos e laquéticos (BORGES, 1999). O teste de Elisa seria confirmatório nessa diferenciação. A média de dias de internação foi de 9 dias, sendo que o paciente que mais tempo ficou internado correspondeu a 53 dias e o de menor tempo foi de 1 dia apenas . No decorrer do acompanhamento dos pacientes vítimas de acidente ofídico do Hospital CEMETRON, 86,8% evoluíram para cura sem seqüelas, 5,7% tiveram curam com seqüelas, entre essas inclusive um paciente teve amputação do pé, 7,5% foram classificados como outros, pois esses deixaram de ser acompanhados até o momento da alta, pois foram transferidos para outros hospitais. Dos 53 admitidos, 15,1% apresentaram alteração nos níveis de creatinina em 24 horas, desses, 62,5% corresponderam a acidentes graves, 12,5% a moderados e 25% a leves. 87,5% dos pacientes evoluíram para melhora do quadro em 48 horas, com retorno dos níveis de creatinina a valores normais. Os níveis séricos de uréia apresentaram-se alterados em 9,4% dos casos em 24 horas, desses 60% corresponderam a acidentes graves e 40% a moderados, 80% retornaram ao normal e em 20% houve diminuição nos níveis séricos em 48 horas. Cardoso et al, (2003) afirma que a suspeita de insuficiência renal é levantada quando após mordida o paciente desenvolve anúria ou oligúria, em algumas situações, a IRA pode se desenvolver sem oligúria ou anúria, então o diagnóstico será realizado pela elevação progressiva nos níveis de uréia e creatinina, os pacientes do CEMETRON com níveis desses marcadores alterados, não apresentaram esse aumento progressivo nos níveis séricos, em 48 horas, os exames diminuíram ou se normalizaram ao valores normais. As alterações renais dependem da quantidade de veneno inoculado e a características próprias do paciente, como a existência de comorbidades associadas, o que denota a complexidade da sua ocorrência. As análises mostraram que os níveis séricos de uréia e creatinina somente alteraram-se em acidentes classificados como moderado ou grave, principalmente nos graves, como por exemplo, os exames de um paciente vítima de acidente laquético que apresentaram as alterações mais significativas da pesquisa. Manifestações sistêmicas como oligúria também puderam ser observadas em alguns dos pacientes, mas com a soroterapia adequada, ocorreram melhora no quadro clínico. A soroterapia também é uma das explicações, para o retorno dos níveis dos exames em 48 horas, na maioria das vezes, demonstrando sua atuação eficaz nas alterações sistêmicas dos pacientes, contribuindo para evitar uma possível complicação renal mais grave. 4.0 – CONSIDERAÇÕES FINAIS A pesquisa para determinar a atividade nefrotóxica dos acidentes ofídicos que iniciou-se em agosto de 2008 permanece em andamento. Foram realizadas visitas diárias ao hospital CEMETRON duas vezes ao dia, pela manhã e à tarde, com o intuito de verificar se algum acidente ofídico ocorreu durante esse período e também fazer o acompanhamento dos pacientes que se encontravam internados. A pesquisa buscou não só conhecer as alterações da função renal decorrentes do envenenamento ofídico, além de compreender a população evolvida nesses acidentes, seus fatores de risco, principais manifestações, complicações e com base nisso, aprimorar o conhecimento médico, conseqüentemente trazendo um aperfeiçoamento do atendimento a população. 4.0 – RERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, M. Ofidismo. In: Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. AZEVEDO-MARQUES MM; CUPO P & HERING SE. Acidentes por animais peçonhentos: Serpentes peçonhentas. Medicina, Ribeirão Preto, 36: 480-489, abr./dez. 2003. BOCHNER, R.; STRUCHINER, C. J. 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