Quinta-feira, 14 de Agosto de 2003 Anvisa disponibiliza sistema informatizado para produtos controlados em sua versão beta para testes e críticas. Com a intenção de fornecer ao público do setor regulado de Farmácias e Drogarias e à sociedade uma ferramenta que efetivamente auxilie no controle de produtos controlados, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa disponibilizou, na internet, na seção da Unidade de Produtos Controlados, uma página onde se pode baixar uma versão de teste dos módulos remotos de escrituração eletrônica da movimentação substâncias e medicamentos industrializados controlados pela Anvisa. Neste site também podem ser encontrados textos explicativos sobre o Projeto Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados SNGPC que visa estabelecer a efetiva rastreabilidade desses no mercado brasileiro. Com isso a Anvisa tem a intenção que os farmacêuticos e interessados baixem os programas e manuais e enviem sugestões e críticas sobre os módulos remotos bem como sobre o projeto. Leia mais sobre o projeto, acessando: http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/controlados/projetos_sngpc.as p. Veja os módulos remotos em: http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/controlados/sistema.htm. Comissão debate rastreamento de remédios Representantes da indústria, do comércio, dos laboratórios farmacêuticos, do Ministério da Saúde e da empresa de tecnologia EANBrasil reuniram-se hoje na Comissão de Economia para discutir o rastreamento de MEDICAMENTOs por código de barras. A medida, sugerida pela CPI dos MEDICAMENTOs, está prevista em projeto de lei (PL 6672/02) da deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Pela proposta, o controle será realizado por um sistema exclusivo de rastreamento dos produtos, prestadores de serviços e usuários, com o emprego de tecnologias de captura, armazenamento e transferência de dados. Hoje, no Brasil, o código de barras é utilizado por 60% dos laboratórios farmacêuticos apenas para identificar o MEDICAMENTO, mas a proposta prevê a identificação do lote, a data de validade e até mesmo do consumidor. Com o processo de rastreamento, a Anvisa poderia localizar cada remédio vendido ou distribuído pelo SUS, dificultando falsificações como as do Celobar e do colírio Methyl Lens Hypac 2%. "Se a Vigilância Sanitária tivesse noção de quem foi o produtor, o importador, o distribuidor, quem está comercializando e em que unidade de saúde está sendo distribuído o remédio, seria possível garantir sua qualidade. Em qualquer caso de contaminação ou adulteração de MEDICAMENTOs, a Vigilância Sanitária poderia localizar imediatamente o produto". Mas para o representante da indústria farmacêutica, Satan Braz, a implantação completa do sistema de códigos de barras ou de outro tipo de tecnologia que rastreie o MEDICAMENTO até o consumidor demanda tempo e pode ser inviável, pelos altos custos. Já para o diretor do Departamento de Assistência farmacêutica do Ministério da Saúde, Noberto Rech, a proposta é positiva porque possibilitará maior controle e fiscalização dos remédios. Fonte: Agência da Câmara. Papaléo quer nova central de medicamentos O senador Papaléo Paes (PMDB-AP) defendeu ontem a necessidade de que seja criado um órgão governamental nos moldes da antiga Central de Medicamentos (Ceme), que, segundo ele, teve papel pioneiro na produção de remédios essenciais a populações mais pobres. Em aparte, os senadores Romeu Tuma (PFL-SP), João Capiberibe (PSB-AP) e Mozarildo Cavalcanti (PPS-RR) manifestaram apoio a Papaléo. Fonte: Jornal do Senado. Subcomissão discute indústria farmacêutica A Subcomissão Especial de Assistência Farmacêutica e realiza audiência pública sobre a situação da indústria País. Os integrantes da subcomissão vão ouvir o diretor Farmacêutica, Dante Alário; o diretor-comercial da Sérgio Corrêa Vianna. Fonte: DCI. Outros Insumos de fármacos no da Biolab Sanos Labogen, Paulo Ultimato aos laboratórios O Governo brasileiro ameaça quebrar a patente dos principais remédios usados no tratamento contra a Aids. A advertência surgiu devido aos altos preços cobrados pelos três grandes laboratórios que fabricam os medicamentos para o coquetel. O coordenador do Programa de DSTAids do Ministério da Saúde, Alexandre Granjeiro, se reuniu na terçafeira com representantes dos laboratórios Merck Sharp & Dhome, Roche e Abbott e afirmou que está preocupado com os preços. "Esperávamos que as empresas tivessem compreendido o problema. Nós não temos orçamento para adquirir os remédios a esses preços", disse Granjeiro. Segundo ele, o processo caminha para a queda das patentes. Se isso realmente ocorrer, o Ministério deverá importar remédios da Índia, que atualmente produz os medicamentos com um preço mais baixo. Paralelamente às negociações com os laboratórios, está em análise um decreto-lei que facilita a importação desses remédios genéricos. A segunda etapa após quebrar a patente será a produção do coquetel no laboratório estatal Far-Manguinhos, que está concluindo os testes e promete preços até 83% inferiores aos originais. O ministro da Saúde, Humberto Costa, determinou que as negociações devem ser conduzidas até o dia 31. A próxima rodada está marcada para o dia 19. Roche não tem intenção de reduzir o preço - Durante as negociações, o Abbott se propôs a reduzir o preço do Lopinavir em 1,33%. Segundo a empresa, a proposta leva em conta o cenário econômico do país, a situação local crítica da Aids e o objetivo de fornecer o tratamento de melhor qualidade aos pacientes. Em comunicado oficial, o laboratório explicou que a proposta também reflete o" investimento científico e avanço médico feitos pela empresa". O Merck, que comercializa o Efavirenz, pediu prazo até o dia 22. Segundo a empresa, a unidade brasileira não pode decidir individualmente pela redução, pois os preços têm uma política mundial e levam em conta as condições econômicas do país. O Roche, que fornece o Nelfinavir, não tem intenção de reduzir os preços para este semestre e pode estudar uma redução somente no ano que vem. Fonte: O Dia/RJ. Ultimato a laboratórios Ministério ameaça quebrar patente de três medicamentos do coquetel anti-Aids se não houver redução no preço dos remédios Ullisses Campbell. O governo brasileiro deu um ultimato aos três laboratórios internacionais que fabricam os três principais remédios usados no tratamento da Aids. Vai quebrar as patentes do Lopinavir, Nelfinavir e Efavirenz, que compõem o coquetel anti-retroviral distribuído a 70 mil pacientes portadores do vírus HIV, se os fabricantes não reduzirem o preço desses medicamentos. Na última reunião com representantes do Ministério da Saúde, ocorrida na terça-feira, os representantes dos laboratórios mantiveram os preços altos. A única proposta apresentada foi de uma redução de 1,3% no custo do Lopinavir, do Laboratório Abbott. O laboratório Roche, que fabrica o Nelfinavir, não apresentou proposta de redução e a Merck Sharp & Dhome, detentora do Efavirenz, sequer compareceu ao encontro. O governo estabeleceu um prazo até o fim deste mês para que o preço dos medicamentos caia. Caso contrário, o Ministério da Saúde está decidido a quebrar a patente compulsoriamente para poder comprar os mesmos remédios de países que vendem bem mais barato. Há ainda a possibilidade de o laboratório estatal Far-Manguinhos fabricá-los no Brasil, o que resultaria numa economia de até 83%. O debate em torno dos preços dos remédios de Aids começou em fevereiro deste ano. No segundo semestre, os preços cobrados pelos laboratórios ficaram tão altos que estouraram o orçamento do Ministério da Saúde para a aquisição de anti-retrovirais em R$ 57 milhões. O valor previsto para 2003 é R$ 516 milhões e não há mais recursos disponíveis. ''Existe a possibilidade de os laboratórios autorizarem voluntariamente o uso da patente para a Far-Manguinhos'', acredita o chefe da área de assistência, tratamento e diagnóstico da DST/AIDS, Josué Lima. Logo depois da reunião com os representantes dos laboratórios, o coordenador do Programa DST/Aids do Ministério da Saúde, Alexandre Granjeiro, afirmou que está preocupado com o andamento das negociações. ''Esperávamos que as empresas tivessem compreendido o problema'', disse. ''Nós não temos orçamento para adquirir remédios a esse preço.'' O estoque dos medicamentos em questão garante a distribuição até meados de outubro. Com a redução proposta para o Lopinavir, o preço de cada comprimido cairia de US$ 1,50 para US$ 1,40. O laboratório do governo consegue fabricá-lo por US$ 0,25, caso a patente seja quebrada. O Nelfinavir, da Roche, é vendido ao Brasil por US$ 0,53. O laboratório não propôs redução e o Brasil tem condições de fabricá-lo a US$ 0,85. Já o Efavirenz, da Merck, é importado por US$ 2,10. O Brasil quer fabricá-lo por US$ 0,85. A redução dos medicamentos, caso a patente seja quebrada, varia de 50% a 83%. Quebrar uma patente internacional não é tarefa simples, embora isso quase tenha ocorrido em 2001. O Brasil é signatário da lei internacional de patentes. E somente em caso de emergência nacional ela pode ser ignorada. No caso dos medicamentos anti-retrovirais, o governo brasileiro deve alegar falta do produto e incapacidade financeira de adquiri-lo dos detentores da fórmula. Isso tudo causa inviabilidade de distribuir o produto. Outro argumento é a capacidade de fabricar os remédios no Brasil. No entanto, antes mesmo de produzir esses remédios, o Ministério da Saúde deve adquiri-los da Índia, que não é signatária da lei das patentes e vende os três produtos bem mais baratos. Fonte: Correio Brasiliense. Garantia para hemofílicos Apesar da suspeita de fraude em licitação, Ministério da Saúde anuncia que vai manter a compra do Fator VIII por temer a falta do medicamento. A corrida é contra o tempo. Daqui a 17 dias acaba o lote do remédio Fator VIII, responsável pela coagulação do sangue dos 7 mil hemofílicos brasileiros. O Ministério da Saúde promete que fará tudo para não faltar medicamento para esses doentes. Por isso anunciou ontem no Diário Oficial que mantém a decisão de comprar 37,7 mil unidades do Fator VIII ao laboratório norte-americano Baxter indeferindo recursos técnicos e administrativos contrários à aquisição da droga. A empresa, acusada de montar cartel para dominar o mercado de hemoderivados, venceu pregão emergencial realizado em julho e tem de entregar os medicamentos em sete dias. A compra, no entanto, continua controversa. Em primeiro lugar, existe a ameaça de os laboratórios derrotados na concorrência contestarem a decisão na Justiça. Caso isso ocorra, o contrato pode ser suspenso ou reduzido, como aconteceu no início do ano. Também chegou ao Tribunal de Contas da União (TCU) denúncia da empresa Octopharma - concorrente da Baxter - afirmando que o Fator VIII escolhido pelo Ministério acabará custando mais ao governo porque exigirá a vacinação maciça dos hemofílicos contra a hepatite A. Segundo as informações encaminhadas ao tribunal, o remédio não protege os pacientes de uma infecção por vírus da doença, embora seja eficaz para a coagulação do sangue. O procurador-geral Lucas Rocha Furtado recomendou um exame mais aprofundado do caso para evitar que os preços obtidos ''deixem de ser vantajosos para a Administração Pública.'' A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) repudia a acusação. Mas a agência confirma a existência de controvérsia no meio médico sobre a segurança do Fator VIII em relação à hepatite A. Segundo nota oficial, ''não há técnica perfeitamente validada que garanta a inativação ou a eliminação completa do vírus''. Os maiores interessados na compra, por enquanto, preferem não tomar partido. ''Eu quero que compre esse ou qualquer outro Fator VIII'', afirma Jouglas Bezerra, presidente da Associação Brasileira de Hemofilia (ABH). ''A gente não pode é ficar sem remédio porque senão morre.'' O conselho científico da ABH se reunirá na próxima semana para analisar a segurança do Fator VIII da Baxter contra a hepatite A. ''De qualquer maneira, já pedimos à Anvisa uma vacinação em massa por prevenção. Por menor que seja a possibilidade de infecção, temos de nos prevenir'', ressalta Bezerra. Fonte: Correio Brasiliense. Indústria critica decisão da Anvisa A Abimed (Associação Brasileira dos Importadores de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares) não concorda com a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de permitir a reutilização dos produtos de uso único. A associação alega que não existe nenhuma garantia de que os hospitais irão cumprir o que prometem no protocolo. "Não temos confiança de que o acordo será cumprido. Hoje já é proibido o reprocessamento de muitos materiais, mas os hospitais o fazem livremente. Não há fiscalização", afirma a farmacêutica Carla Viotto Belli, 32, uma das diretoras da Abimed. "Elas [as indústrias] são contra e, por motivos óbvios, serão sempre contra", afirmou o diretor-presidente da Anvisa, Cláudio Fernandes, referindo-se ao fato de o reprocessamento não ser vantajoso para as empresas do ponto de vista comercial. A principal preocupação, segundo Carla Belli, é com os acidentes que podem ocorrer com o material reutilizado. "Os fabricantes garantem o primeiro uso. Não podem ser punidos por problemas que podem acontecer do segundo uso em diante", diz. De acordo com a farmacêutica, em eventuais ações indenizatórias, as indústrias têm como provar -por meio da análise do desgaste do material ou de resíduos encontrados do processo de esterilização- que o produto passou por reprocessamento. Já segundo Fernandes, da Anvisa, o hospital será punido pelos acidentes que porventura ocorrerem com produtos reprocessados. "Os hospitais precisam ter responsabilidade sobre o que estão fazendo", afirma. Para ele, há certos materiais que podem e devem ser reprocessados devido ao alto custo. "Quando limpos, esterilizados e funcionando perfeitamente, esses materiais não oferecem riscos." O presidente da Federação Brasileira de Hospitais, Eduardo de Oliveira, concorda: "Nosso país é carente, não podemos ser perdulários. Já está provado que é possível fazer o reprocessamento de forma segura". Fonte: Folha de São Paulo. Laboratórios mantêm preços Laboratórios farmacêuticos mantiveram preços de medicamentos para Aids na segunda rodada de negociações com o Ministério da Saúde, realizada em 12 de agosto último. A única proposta de redução, de 1,3%, foi apresentada pelo laboratório Abbott, que produz o Lopinavir. A empresa se propõe a fornecer o medicamento por US$ 1,48. Hoje, o Lopinavir é adquirido pelo ministério pelo valor de U$ 1,50, mas poderia ser fabricado pelo laboratório estatal Far-Manguinhos por U$ 0,25, cerca de 80% mais barato. A Roche, que fornece o Nelfinavir, não apresentou qualquer proposta de redução e o laboratório Merck Sharp & Dhome, que comercializa o Efavirenz, não compareceu à negociação. Em carta ao Ministério da Saúde, a Merck solicitou um prazo maior para avaliar a proposta. (Gazeta Mercantil/Caderno A6) Fonte: Gazeta Mercantil. Relatório "enxuto" prevê a desoneração de investimento Otimista, governo espera concluir votação até 15 de setembro. O governo definiu um cronograma para tentar fazer a reforma tributária caminhar no Congresso Nacional. Os líderes dos partidos aliados, reunidos ontem com os ministros José Dirceu, da Casa Civil, e Antônio Palocci Filho, da Fazenda, na casa do presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), acertaram que o relatório da reforma tributária será apresentado na noite da próxima segunda-feira à Comissão Especial e votado em primeiro turno na quinta-feira, dia 21. A votação em dois turnos da reforma tributária no plenário da Câmara estará concluída até 15 de setembro, segundo o programa otimista do governo. Na reunião, ficou acertado ainda que o relator Virgílio Guimarães (PT-MG) produzirá um texto enxuto, sem a Cide (Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico) partilhada, o que poderá vir a ser adotado no futuro por meio de lei ordinária ou de medida provisória. Um fundo de compensação para os estados exportadores e o fim da cumulatividade da Cofins são itens que também estarão contemplados no texto do relator. Outros pontos reivindicados por governos estaduais ou entidades empresariais estarão no texto: 1) a desoneração de bens de capital e exportações; 2) a unificação do ICMS; 3) a criação de um fundo de desenvolvimento regional (com receita de 2% do IPI e do Imposto Renda); 4) a isenção do ICMS para produtos da cesta básica e medicamentos de uso contínuo e prolongado; 5) a progressividade do Imposto sobre Herança; 6) a decisão de passar 50% da contribuição previdenciária da folha de pagamento para a receita total da empresa e 7) a manutenção dos recursos da DRU e CPMF, que passaria a ser permanente. O líder do governo na Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), disse que o governo não pretende fatiar a reforma tributária com o objetivo de apressar sua votação. "O governo conhece a tese da reforma fatiada. Vamos aprovar um texto enxuto, porém eficaz", afirmou. Ele informou que a liderança do governo convocará setores empresariais para serem ouvidos sobre a reforma tributária. Essas negociações com o setor produtivo deverão ser realizadas entre o final desta semana e o início da próxima, afirmou Rebelo. Vice-líder do governo na Câmara, o deputado Professor Luizinho (PT-SP) confirmou que o relatório da reforma tributária será apresentado na próxima segunda-feira e deverá ser votado na Comissão Especial da Câmara na quinta-feira. (Gazeta Mercantil/Caderno A9)(Luciana Otoni e Riomar Trindade) Fonte: Gazeta Mercantil. Governo gasta R$ 358 milhões com anti-retrovirais O ministério da saúde informou que fornece 14 anti-retrovirais aos pacientes com aids, entre os quais figuram os medicamentos efavirenz, nelfinavir e lopinavir responsáveis por 63% dos gastos do órgão, o equivalente a r$ 358 milhões. cerca de 70 mil pacientes usam pelo menos um desses três anti-retrovirais. atualmente, o custo de aquisição do efavirenz é de us$ 2,10, mas o far-manguinhos poderia produzi-lo por us$ 0,87. O nelfinavir sai a us$ 0,53 e seu custo de produção é de us$ 0,27. a diferença maior, no entanto, é para o medicamento da abbott, que pode ser fornecido por us$ 0,25. a diferença entre a produção pelo laboratório estatal e o preço praticado pelos laboratórios varia entre 50% e 83%. Para conduzir as negociações, o ministério da saúde criou o grupo de negociação para aquisição e produção de medicamentos anti-retrovirais. o ministro da saúde, humberto costa, determinou que as negociações devem ser conduzidas até 31 de agosto. paralelamente às negociações com os laboratórios, está em análise na casa civil um decreto-lei que facilita a importação de medicamentos genéricos para o tratamento da aids. a próxima rodada de negociações está marcada para 19 de agosto. (silvana orsini - investnews) Fonte: Gazeta Mercantil. Farmácia sentinela é opção para controlar produtos O gerente geral de inspeção e controle de medicamento e produtos da agência nacional de vigilância sanitária (anvisa), Antonio Carlos da costa bezerra, disse que no Brasil existe uma rede de 100 hospitais sentinelas. grupo formado por hospitais grandes e que são capazes de controlar e detectar a qualidade da medicação. "são uma rica fonte de informação e comunicam quando um medicamento não fez efeito ou não teve eficácia em determinado paciente. é um sensor importante. deveria estar presente nas farmácias", disse bezerra. Segundo o executivo, as medidas mencionadas e a obrigatoriedade da colocação do número do lote na nota fiscal - tanto do fabricante ao atacadista quanto deste ao varejo - são medidas de rastreamento. Questionado sobre um sistema de rastreamento de medicamentos por software na boca do caixa da farmácia, bezerra informou que há um projeto para medicamentos controlados. "a rastreabilidade em toda a cadeia produtiva é um bem que agrega confiança e aqui no brasil o beneficiado é o consumidor". (silvana orsini - investnews) Fonte: Gazeta Mercantil. País engatinha rumo à rastreabilidade No Brasil, a rastreabilidade de medicamentos está apenas começando. "é uma tarefa grande é árdua, mas há planos a serem desenvolvidos, principalmente no combate a falsificação e roubo de medicamentos", disse o gerente geral de inspeção e controle de medicamento e produto da agência nacional de vigilância sanitária (anvisa), Antônio Carlos da costa bezerra. O executivo lamenta que diariamente se divulguem notícias sobre roubo de medicamentos e falsificação, mas acredita que com o fortalecimento e o cumprimento das normas de boas práticas de fabricação a falsificação tende a diminuir. "muito já se fez em nosso país, mas há muito para fazer". Desde a instituição do sistema de controle de fiscalização em 1998, o país pode contar com medidas como boas práticas de armazenamento e distribuição, selo de garantia, logotipo de qualidade da empresa e o 0800 que coloca o consumidor em contato direto com o fabricante. "infelizmente ainda acontecem tragédias como a do contraste radiológico celobar do laboratório enila. aquele lote possuía 4.200 unidades que foram sendo repassadas de um distribuidor para outro até chegar a uma clínica", disse Bezerra. Segundo ele, há necessidade de colocar normas também para os distribuidores. (silvana orsini - investnews) Fonte: Gazeta Mercantil. Rastreabilidade evita erros em hospitais O código de barras em produtos parenterais (soros) pode reduzir a zero o índice de engano na administração de medicamentos a pacientes em hospitais. "o medicamento com código de barras tem todas as informações do paciente especificadas. dessa forma, é difícil o técnico, o enfermeiro e o especialista da saúde cometerem algum engano na uti, onde o nível de stresse é 99% e o de desespero é 1%", disse o diretor técnico industrial da aster produtos médicos ltda, João Luiz Elias. Segundo o especialista, a rastreabilidade em parenterais (soros) é de vital importância. "é um medicamento de risco crítico. temos de garantir o produto desde a saída do laboratório até o hospital". elias informa também que a rastreabilidade agiliza a tomada de decisão e é organizacional, principalmente em espaço curto de tempo. a aster produz 2 milhões de frascos de parenterais por mês e 8 milhões de soros de pequeno volume mensais. A empresa está presente no ii seminário internacional de rastreabilidade que a acontece hoje em São Paulo, no espaço APAS. (silvana orsini - investnews) Fonte: Gazeta Mercantil. Rastreabilidade garante segurança de produtos A rastreabilidade é fundamental e garante a segurança dos produtos e serviços que chegam ao consumidor. "é uma ferramenta de gestão no monitoramento da distribuição dos produtos colocados pelas empresas no mercado", informa o assessor de soluções de negócios da Ean Brasil (associação brasileira de automação), Ricardo Toshio Yugue. Segundo o executivo, a aplicação do código de barras com dados para a rastreabilidade - lote e validade - em medicamentos e alimentação é um dos projetos atualmente desenvolvidos. "a exigência mundial, seja na área da saúde ou no setor de alimentação, a rastreabilidade é um importante recurso para melhorar a qualidade dos serviços e a transparência." O assunto está sendo discutido no ii seminário internacional de rastreabilidade que está ocorrendo hoje em são paulo no espaço apas. o evento é promovido pela ean brasil - associação brasileira de automação. (silvana orsini - investnews) Fonte: Gazeta Mercantil.