Curso: Introdução A Educação a Distância Aluno: Francisco José

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Curso: Introdução A Educação a Distância
Aluno: Francisco José Alves de Almeida
Introdução ao Estudo EAD:
Educação a distância é uma modalidade de educação mediada por
tecnologias em que alunos e professores estão separados espacial e/ou
temporalmente, ou seja, não estão fisicamente presentes em um ambiente
presencial de ensino-aprendizagem.
A EaD, em sua forma empírica, é conhecida desde o século XIX.
Entretanto, somente nas últimas décadas passou a fazer parte das atenções
pedagógicas. Ela surgiu da necessidade do preparo profissional e cultural
de milhões de pessoas que, por vários motivos, não podiam frequentar um
estabelecimento de ensino presencial, e evoluiu com as tecnologias
disponíveis em cada momento histórico, as quais influenciam o ambiente
educativo e a sociedade
A EaD também é considerada um recurso que contempla as
necessidades
de
desenvolvimento
da
autonomia
do
aluno.
O
desenvolvimento da autonomia é considerado, por teóricos tais como Jean
Piaget e Constance Kamii, peça chave do processo de aprendizagem, no
qual o aluno é o foco e o professor possui papel secundário, pois apenas
orienta o aluno que por sua vez escolhe o ritmo e a maneira como quer
estudar e aprender, de acordo com suas necessidades pessoais.
No Brasil, desde a fundação do Instituto Radiotécnico Monitor,
em 1939, hoje Instituto Monitor, depois do Instituto Universal Brasileiro
em 1941, e o Instituto Padre Reus em 1974, várias experiências de
educação a distância foram iniciadas e levadas a termo com relativo
sucesso.
As experiências brasileiras, governamentais e privadas, foram
muitas e representaram, nas últimas décadas, a mobilização de grandes
contingentes de recursos. Os resultados do passado não foram suficientes
para gerar um processo de aceitação governamental e social da modalidade
de educação a distância no país.
Porém, a realidade brasileira já mudou e o governo brasileiro
criou leis e estabeleceu normas para a modalidade de educação a distância
no país
Fundamentos da Educação a Distância:
A Educação a Distância tem se tornado consistente como
modalidade de ensino no Brasil nesta última década, principalmente pelo
advento da internet, meio que serviu como agente para sua expansão. Os
impactos sociais das formações baseadas nesta modalidade começam a
surgir e um deles, destaque deste trabalho, é o perfil do profissional que
cursa a modalidade EaD. Dados do Censo EaD, responsável por levantar
informações, indicaram quenos últimos anos, a aceitação da EaD tem
crescido consideravelmente e os profissionais que são formados na
modalidade têm demonstrado resultados superiores em avaliações aplicadas
pelo MEC. Outros estudos mostram que os mesmos alunos também
demonstram um perfil de comportamento mais qualitativo, uma vez que a
modalidade exige um diferencial no comprometimento com a realização do
curso, sendo que a conclusão deste depende quase inteiramente do aluno.
Tem-se então um cenário muito favorável ao franco crescimento
da modalidade e sua aceitação. Mas, conforme constatam alguns autores, a
EaD ainda é vista como formação secundária, ou alternativa, fruto de
alguns mitos que a falta de conhecimento dos benefícios trazidos por esta
modalidade, principalmente no perfil profissional.
Outro fator determinante que evidencia a expansão do modelo é o
crescimento de ferramentas dedicadas a sua aplicação. A mais significativa,
com generosa expressão no Brasil é o Moodle, que inclusive possui um
congresso dedicado a relatar sucessos de sua aplicação e variações destas
para atender cenários específicos, o Moodle Moot.
Educação a distancia na atualidade:
Seu início foi marcado no século XVIII, quando um jornal dos
Estados Unidos enviava as matérias anexadas ao mesmo. Porém, existem
controvérsias sobre o surgimento da mesma, pois alguns pesquisadores
relatam que seu início foi em 1881, pela Universidade de Chicago, através
do curso de língua hebraica, e outros consideram seu surgimento em 1890,
na Alemanha, ambos por correspondência.
No Brasil, o ensino a distância apareceu somente nos anos
sessenta, as aulas eram transmitidas por rádio, com algum material
impresso. O Instituto Universal Brasileiro e o Instituto Monitor foram os
maiores responsáveis pelo ensino a distância no Brasil, com uma gama
maior de cursos, como técnico em eletrônica, secretária, técnico em
contabilidade dentre outros. Tivemos também os cursos supletivos, que
tiveram grande aceitação da população que optou por essa formação.
Em 1996, com a Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional,
o Brasil deu um grande salto na educação a distância, pois nesse período
constituíram-se os primeiros cursos superiores, já regulamentados pelo
Ministério da Educação. O EAD tem crescido muito no Brasil, em razão da
era da informatização e as facilidades que essa proporciona, e entre 2004 e
2005 o aumento se deu em torno dos 32%, com aproximadamente duzentos
e quinze cursos reconhecidos pelo MEC.
É importante que esses cursos contem com profissionais bem
qualificados, além de boa estruturação de suas grades curriculares,
bibliotecas, canais de comunicação, salas de aula virtual, a fim de atender
os interesses do público, sanar suas dificuldades, dando condições de boa
formação, com níveis de exigência que os faça cursar de forma séria e
comprometida.
É claro que existem ainda cursos que só podem ser feitos de
forma presencial, mas os que não necessitam da presença de forma integral
têm perfeitas condições de oferecer formação de qualidade.
Temos visto uma forte valorização dos cursos a distância no
mercado de trabalho, pois as grandes empresas têm acreditado que o aluno
que consegue se formar à distância tem muito mais compromisso, levando
com mais seriedade seus estudos e o seu lado profissional.
A Educação a Distância (EAD) é considerada, segundo o decreto
Decreto-Lei n° 2.494, de 10/2/1998 como, “uma forma de ensino que
possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos
sistematicamente organizados (...)”. A legislação em EAD, atual, mostra
avanços significativos, mas não temos a intenção de acompanhar o
crescimento histórico da presente modalidade de ensino, e sim, perceber
através, de práticas uma superação de valores, atitudes dando significado
ao fazer Educação a Distância.
A sociedade vigente caracterizada pela seletividade e dualismo
pode restringir a EAD em vários pontos, que por uma legislação específica,
podemos entendê-la como meio para inclusão, na qual visa a partir de um
espaço interativo, troca de saberes em que deve ser potencializada
competências que possam garantir a formação de um cidadão atuante na
presente sociedade. Portanto devemos construir parcerias a partir de uma
discussão, que norteiem um fazer EAD comprometido com suas reais
necessidades, as quais venham legitimar sua prática.
Educação a distância por videoconferência:
Uma das definições mais amplamente aceitas conceitua
Educação a Distância como a comunicação em duas vias entre professor e
aluno separados por uma distância geográfica durante a maior parte do
processo de aprendizagem, utilizando algum tipo de tecnologia para
facilitar e apoiar o processo educacional bem como permitir a distribuição
do conteúdo do curso.
As tecnologias de comunicação utilizadas atualmente são
cada vez mais interativas e se constituem numa ferramenta valiosa para
alcançar estudantes dispersos por grandes territórios e/ou afastados dos
centros educacionais.
A teleconferência consiste na geração via satélite de
palestras, apresentações de expositores ou aulas com a possibilidade de
interação via fax, telefone ou Internet. O conferencista ou professor faz sua
apresentação de um estúdio de televisão. Fala "ao vivo" para seu público
alvo, que recebe a imagem em um aparelho de televisão conectado a uma
antena parabólica sintonizada em um canal pré-determinado.
Teleconferência por satélite é essencialmente uma via de
vídeo e uma via de aúdio simultâneas, com a utilização de uma via de áudio
ou fax como retorno para perguntas ou opiniões. Possibilita disseminar
informações a um largo número de pontos geograficamente dispersos, já
que o acesso via satélite beneficia as comunicações em longa distância.
Das tecnologias utilizadas no ensino a distância, a
videoconferência é a que mais se aproxima de uma situação convencional
da sala de aula, já que, ao contrário da teleconferência, possibilita a
conversa em duas vias, permitindo que o processo de ensino/aprendizagem
ocorra em tempo real (on-line) e possa ser interativo, entre pessoas que
podem se ver e ouvir simultaneamente.
Devido às ferrametnas didáticas disponíveis no sistema, ao
mesmo tempo em que o professor explica um conceito, pode acrescentar
outros recursos pedagógicos tais como gráficos, projeção de vídeos,
pesquisa na Internet, imagens bidimensionais em papel ou transparências,
arquivos de computador, etc. O sistema permite ainda ao aluno das salas
distantes tirar suas dúvidas e interagir com o professor no momento da
aula, utilizando os mesmos recursos pedagógicos para a comunicação.
Videoconferência é assim: uma tecnologia que permite que
grupos distantes, situados em dois ou mais lugares geograficamente
diferentes, comuniquem-se "face a face", através de sinais de áudio e vídeo,
recriando, a distância, as condições de um encontro entre pessoas. A
transmissão pode acontecer tanto por satélite, como pelo envio dos sinais
comprimidos de áudio e vídeo, através de linhas telefônicas.
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