Data: 20 Oct 2010 20:43:11 -0500 [20-10-2010 20:43:11 CDT] De: [email protected] Para: [email protected] Assunto: mpti-teses Below is the result of your feedback form. It was submitted by ([email protected]) on Wednesday, October 20, 2010 at 20:43:06 --------------------------------------------------------------------------nome: Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva Tese:: Pneumonia associada a Ventilação Mecânica:Fatores de risco e controle Orientador:: 20/10/10, Aguardando resposta da SOBRATI Instituição:: SOBRATI S1: GILBERTO MELO PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA: fatores de risco e controle Maceió-AL 2010 GILBERTO MELO PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA: fatores de risco e controle Projeto de pesquisa apresentado como pré-requisito para conclusão do Curso de Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva pela SOBRATI, sob a orientação do Prof. Dr SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA - SOBRATI INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA - IBRATI MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA Maceió-AL 2010 GILBERTO MELO PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA: fatores de risco e controle Projeto de pesquisa apresentado como pré-requisito para conclusão do Curso de Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva pela SOBRATI, sob a orientação do Prof. Dr. APROVADO EM _____/_____/________ ________________________________ Nome do Orientador SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO................................................................................... 2 OBJETIVOS...................................................................................... 2.1 GERAL .......................................................................................... 2.2 ESPECIFICOS .............................................................................. 3 HIPÓTESE ....................................................................................... 4 JUSTIFICATIVA .............................................................................. 5 METODOLOGIA............................................................................... 6 CRONOGRAMA ............................................................................. 7 REFERÊNCIAS................................................................................. 1 INTRODUÇÃO A ventilação mecânica (VM) é considerada um dos principais recursos de suporte à vida utilizada em Unidades de Terapia Intensiva. Entende-se por ventilação mecânica a aplicação, por modo invasivo ou não, de uma máquina que substitui, total ou parcialmente, a atividade ventilatória do paciente (CRESPO, 1996). A tecnologia altamente especializada e complexa utilizada em UTI incrementam a sobrevida dos pacientes críticos nas mais diversas situações. Em contrapartida, aumenta os fatores de riscos predisponentes que levam a adquirir infecção hospitalar nos pacientes internados. Desde o início da terapia intensiva uma das mais im¬portantes complicações das que se listam durante internação em unidades desta modalidade terapêuti¬ca é a pneumonia hospitalar. Destas, a maioria é as¬sociada a dispositivo invasivo, isto é, relacionada à ventilação mecânica, como demonstrada mais uma vez recentemente pelo National Nosocomial Infection Survaillance System (NNIS), compondo 85% das pneumonias nosocomiais (NNIS apud NETO et al.; 2006). É uma luta incansável a busca pela manutenção da vida dos pacientes críticos que necessitam de monitorização e suporte contínuo para preservação de suas funções vitais, na qual a maioria absoluta deles são submetidos a procedimentos invasivos, tais como tubo orotraqueal, traqueostomia e ventilação mecânica, que prejudicam os mecanismos de defesa do trato respiratório, tendo como consequência a Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAVM). Quando os pacientes são submetidos à ventilação mecânica, os mecanismos de defesa do pulmão estão alterados pela doença de base, ou pela perda da proteção das vias aéreas superiores, em indivíduos intubados, trazendo distúrbios da fisiologia normal respiratória durante a ventilação mecânica, que vão desde a hipersecreção pulmonar até a um aumento da frequência das infecções respiratórias, com alto índice de morbi-mortalidade (LORENZI FILHO et al.;1998, apud POMBO et al.; 2010). A pneumonia hospitalar é aquela que ocorre 48 horas ou mais a partir da admissão hospitalar, em pacientes geralmente internados nas unidades de internação (enfermaria ou quarto), ainda não intubados. Quando o paciente evolui desfavoravelmente e é encaminhado para internação na unidade intensiva, com a indicação de intubação orotraqueal e instituição da ventilação invasiva, poderão surgir indícios de infecção 4872 horas após a intubação e o inicio da ventilação mecânica, sendo conceituada como pneumonia relacionada à ventilação mecânica (Haringer,2009,p.38). Nesta definição não se incluem os pacientes que necessitaram da intubação após desenvolverem pneumonia hospitalar grave, cujo manejo será similar aos pacientes com PAV. Pacientes em unidade de terapia intensiva (UTI) esta em risco de morte não só da sua doença grave, mas também de processos secundários como infecções hospitalares. A pneumonia é uma das causas mais comuns nas infecções hospitalares (IHs) e é considerado um problema de saúde pública com taxas de morbidade e mortalidade significativas e têm grande impacto nos custos hospitalares (VIEIRA et al.,1999). Em pacientes criticamente doentes estão associados à ventilação mecânica e são chamadas de pneumonia associadas à ventilação mecânica (PAVM). Os maiores índices de morte associam-se a pacientes com intubação orotraqueal (IOT) submetidos à ventilação mecânica (VM). Os pacientes intubados perdem a barreira natural entre a orofaringe e a traquéia, eliminando o reflexo da tosse e promovendo o acúmulo de secreções contaminadas acima do cuff, facilitando a colonização da árvore traqueobrônquica e a aspiração de secreções contaminadas para vias aéreas inferiores (CARRILHO et al.; 2004). A IOT é o fator de risco mais importante para o surgimento da PAVM, pois pode se tornar um reservatório para a proliferação bacteriana, aumentar a aderência e colonização bacteriana nas VA’s e levar a isquemia secundária às altas pressões no cuff, o que reduz a atividade mucociliar e a tosse (HOELZ, 2004). A duração prolongada da VM em pacientes com IOT está associada a um aumento da morbidade e mortalidade em UTI. A PAVM apresenta um risco para sua ocorrência de 1 a 3% a cada dia de permanência em VM. A principal fonte de surtos de bactérias multirresistentes são as UTI’s, devido ao excessivo consumo de antimicrobianos, uso rotineiro de técnicas invasivas e a presença de pacientes com doenças graves (TEIXEIRA, 2005). Percebe-se que nos diversos estudos realizados sobre a PAVM em relação à incidência e mortalidade ocorre uma discordância entre alguns autores, principalmente quanto aos percentuais da mortalidade variando a taxa mínima de 24% a 40% e a máxima de 50% a 80%. Isso se dar mediante a não padronização do conceito e meios de diagnósticos para detectar a doença precocemente. A gravidade da PAVM esta diretamente relacionada à diversificação dos fatores de risco existente como: idade avançada acima de setenta anos; coma; nível de consciência; intubação e reintubação traqueal; uso de drogas imunodepressoras; choque; gravidade da doença; antecedência de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); tempo prolongado de VM maior que 7 dias; aspirado do condensado contaminado dos circuitos do ventilador; desnutrição; contaminação exógena; antibioticoterapia como profilaxia; colonização microbiana; colonização gástrica e aspiração desta, o pH gástrico (maior que 4)(POMBO;ALMEIDA;RODRIGUES,2010). O conhecimento dos fatores de risco para PAVM é de fundamental importância para interferir na cadeia epidemiológica e na tomada de decisão do controle e prevenção da doença, cabendo aos profissionais de saúde um maior direcionamento na assistência prestada ao paciente em VM, para que possa minimizar, ou seja, reduzir a mortalidade dos pacientes internados nas UTIs. Medidas de controle de infecção hospitalar devem ser instituídas e controladas como: educação dos profissionais, lavagem adequada das mãos (desinfecção das mãos com álcool e medida incorporada como guia de conduta), prevenção de ulceras de estresse, descontaminação orofaringeana com clorexidina oral, equipe com quantitativo adequado, suspensão precoce dos dispositivos invasivos, isolamento para redução da infecção cruzada e alteração das praticas de prescrição de antibióticos (SBPT, 2007). 2 OBJETIVOS 2.1 GERAL • Analisar os fatores de risco e o controle de pneumonia associado à ventilação mecânica nas Unidades de Terapias Intensivas. 2.2 ESPECÍFICOS • Identificar as causas que levam o acometimento das pneumonias nos pacientes sob ventilação mecânica. • Descrever as estratégias de controle das pneumonias associadas à ventilação mecânica. 3 HIPÓTESE H0 - O índice de pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensivas com pneumonia associado à ventilação mecânica não está relacionado com os fatores de risco que possuem. H1 – O índice de pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensivas com pneumonia associado à ventilação mecânica deve-se a diversas causas de morbidade, podendo estar relacionado a fatores externos e à ausência/deficiência na qualidade do controle da assistência prestada durante o internamento. 4 JUSTIFICATIVA O interesse por esta pesquisa surgiu quando em estagio na UTI do Hospital Afra Barbosa, em um município do interior Alagoano observou-se a freqüente incidência de pneumonia em pacientes submetidos à ventilação mecânica. 5 METODOLOGIA Será realizada uma pesquisa bibliográfica e construída a partir de materiais já escritos anteriormente, como livros e artigos científicos. A presente pesquisa será do tipo exploratório, descritivo e analítico. Tendo ainda como método de abordagem o dedutivo, que a partir de uma visão geral chegará a um caso específico. A técnica de pesquisa utilizada será a documentação indireta, que se baseará em dados obtidos por outras pessoas, através da pesquisa bibliográfica de livros, revistas e outras publicações. Palavras-chave: pneumonia associada à ventilação mecânica. Unidade de terapia intensiva. Fatores de risco. Controle. 6 CRONOGRAMA 6.1 ETAPAS DA PESQUISA I ETAPA. ESCOLHA DO TEMA II ETAPA. LEVANTAMENTO DA LITERATURA III ETAPA. ELABORAÇÃO DO PROJETO IV ETAPA. ENTREGA À COORDENAÇÃO PARA ANÁLISE DO PROJETO V ETAPA. REDAÇÃO DO ARTIGO VI ETAPA. ENTREGA DO ARTIGO VII ETAPA. DIVULGAÇÃO I Jul/10 Ago/10 Set/10 Out/10 II III IV V VI 0 X X 0 0 0 Nov/10 LEGENDA: [x] Planejado; [o] Executado X VII REFERÊNCIAS HOELZ, C.; CAMARGO, L. F. A.; BARBAS, C. S. V. Pneumonias Nosocomiais. In: KNOBEL, E. Terapia intensiva: pneumologia e fisioterapia respiratória. São Paulo: Atheneu, 2004. p. 59-64. TEIXEIRA, P. J. Z.; HERTZ, F. T.; CRUZ, D. B. et al. Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica:impacto da multirresistência bacteriana na morbidade e mortalidade.Disponível em:<http://www.jornaldepneumologia.com.br/edicoesrecentes/detalhes.asp?id=55 Acesso em: 21.09.10. LORENZI FILHO, G.; MACCHIONE, M.; SALDIVA, PHN. Mecanismo de defesa pulmonar. In: Auler Júnior JOC, Amaral RVG, organizadores. Assistência ventilatória mecânica. São Paulo: Atheneu; 1998. p. 63-73. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Diretrizes Brasileiras para o tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das pneumonias associadas à ventilação mecânica. J Brasil Pneumol. 2007. p.1-30 ZEITOUN, S.S. et al. Incidência de pneumonia... Rev. latino-am. enfermagem Ribeirão Preto - v. 9 - n. 1 - p. 46-52 - janeiro 2001 CARRILHO, C. M. D. M.; GRION, C. M. C.; MEDEIROS, E. A. S. et al . Pneumonia em UTI: incidência, etiologia e mortalidade em hospital universitário. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. v.16 (4):222-227, 2004. Carla Mônica Nunes Pombo, Paulo César de Almeida, Jorge Luiz Nobre Rodrigues: Conhecimento dos profissionais de saúde na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica Ciência & Saúde Coletiva, 15(Supl. 1):1061-1072, 2010 PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA: fatores de risco e controle Maceió-AL 2010 GILBERTO MELO PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA: fatores de risco e controle Projeto de pesquisa apresentado como pré-requisito para conclusão do Curso de Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva pela SOBRATI, sob a orientação do Prof. Dr SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA - SOBRATI INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA - IBRATI MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA Maceió-AL 2010 GILBERTO MELO PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA: fatores de risco e controle Projeto de pesquisa apresentado como pré-requisito para conclusão do Curso de Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva pela SOBRATI, sob a orientação do Prof. Dr. APROVADO EM _____/_____/________ ________________________________ Nome do Orientador SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO................................................................................... 2 OBJETIVOS...................................................................................... 2.1 GERAL .......................................................................................... 2.2 ESPECIFICOS .............................................................................. 3 HIPÓTESE ....................................................................................... 4 JUSTIFICATIVA .............................................................................. 5 METODOLOGIA............................................................................... 6 CRONOGRAMA ............................................................................. 7 REFERÊNCIAS................................................................................. 1 INTRODUÇÃO A ventilação mecânica (VM) é considerada um dos principais recursos de suporte à vida utilizada em Unidades de Terapia Intensiva. Entende-se por ventilação mecânica a aplicação, por modo invasivo ou não, de uma máquina que substitui, total ou parcialmente, a atividade ventilatória do paciente (CRESPO, 1996). A tecnologia altamente especializada e complexa utilizada em UTI incrementam a sobrevida dos pacientes críticos nas mais diversas situações. Em contrapartida, aumenta os fatores de riscos predisponentes que levam a adquirir infecção hospitalar nos pacientes internados. Desde o início da terapia intensiva uma das mais im¬portantes complicações das que se listam durante internação em unidades desta modalidade terapêuti¬ca é a pneumonia hospitalar. Destas, a maioria é as¬sociada a dispositivo invasivo, isto é, relacionada à ventilação mecânica, como demonstrada mais uma vez recentemente pelo National Nosocomial Infection Survaillance System (NNIS), compondo 85% das pneumonias nosocomiais (NNIS apud NETO et al.; 2006). É uma luta incansável a busca pela manutenção da vida dos pacientes críticos que necessitam de monitorização e suporte contínuo para preservação de suas funções vitais, na qual a maioria absoluta deles são submetidos a procedimentos invasivos, tais como tubo orotraqueal, traqueostomia e ventilação mecânica, que prejudicam os mecanismos de defesa do trato respiratório, tendo como consequência a Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAVM). Quando os pacientes são submetidos à ventilação mecânica, os mecanismos de defesa do pulmão estão alterados pela doença de base, ou pela perda da proteção das vias aéreas superiores, em indivíduos intubados, trazendo distúrbios da fisiologia normal respiratória durante a ventilação mecânica, que vão desde a hipersecreção pulmonar até a um aumento da frequência das infecções respiratórias, com alto índice de morbi-mortalidade (LORENZI FILHO et al.;1998, apud POMBO et al.; 2010). A pneumonia hospitalar é aquela que ocorre 48 horas ou mais a partir da admissão hospitalar, em pacientes geralmente internados nas unidades de internação (enfermaria ou quarto), ainda não intubados. Quando o paciente evolui desfavoravelmente e é encaminhado para internação na unidade intensiva, com a indicação de intubação orotraqueal e instituição da ventilação invasiva, poderão surgir indícios de infecção 4872 horas após a intubação e o inicio da ventilação mecânica, sendo conceituada como pneumonia relacionada à ventilação mecânica (Haringer,2009,p.38). Nesta definição não se incluem os pacientes que necessitaram da intubação após desenvolverem pneumonia hospitalar grave, cujo manejo será similar aos pacientes com PAV. Pacientes em unidade de terapia intensiva (UTI) esta em risco de morte não só da sua doença grave, mas também de processos secundários como infecções hospitalares. A pneumonia é uma das causas mais comuns nas infecções hospitalares (IHs) e é considerado um problema de saúde pública com taxas de morbidade e mortalidade significativas e têm grande impacto nos custos hospitalares (VIEIRA et al.,1999). Em pacientes criticamente doentes estão associados à ventilação mecânica e são chamadas de pneumonia associadas à ventilação mecânica (PAVM). Os maiores índices de morte associam-se a pacientes com intubação orotraqueal (IOT) submetidos à ventilação mecânica (VM). Os pacientes intubados perdem a barreira natural entre a orofaringe e a traquéia, eliminando o reflexo da tosse e promovendo o acúmulo de secreções contaminadas acima do cuff, facilitando a colonização da árvore traqueobrônquica e a aspiração de secreções contaminadas para vias aéreas inferiores (CARRILHO et al.; 2004). A IOT é o fator de risco mais importante para o surgimento da PAVM, pois pode se tornar um reservatório para a proliferação bacteriana, aumentar a aderência e colonização bacteriana nas VA’s e levar a isquemia secundária às altas pressões no cuff, o que reduz a atividade mucociliar e a tosse (HOELZ, 2004). A duração prolongada da VM em pacientes com IOT está associada a um aumento da morbidade e mortalidade em UTI. A PAVM apresenta um risco para sua ocorrência de 1 a 3% a cada dia de permanência em VM. A principal fonte de surtos de bactérias multirresistentes são as UTI’s, devido ao excessivo consumo de antimicrobianos, uso rotineiro de técnicas invasivas e a presença de pacientes com doenças graves (TEIXEIRA, 2005). Percebe-se que nos diversos estudos realizados sobre a PAVM em relação à incidência e mortalidade ocorre uma discordância entre alguns autores, principalmente quanto aos percentuais da mortalidade variando a taxa mínima de 24% a 40% e a máxima de 50% a 80%. Isso se dar mediante a não padronização do conceito e meios de diagnósticos para detectar a doença precocemente. A gravidade da PAVM esta diretamente relacionada à diversificação dos fatores de risco existente como: idade avançada acima de setenta anos; coma; nível de consciência; intubação e reintubação traqueal; uso de drogas imunodepressoras; choque; gravidade da doença; antecedência de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); tempo prolongado de VM maior que 7 dias; aspirado do condensado contaminado dos circuitos do ventilador; desnutrição; contaminação exógena; antibioticoterapia como profilaxia; colonização microbiana; colonização gástrica e aspiração desta, o pH gástrico (maior que 4)(POMBO;ALMEIDA;RODRIGUES,2010). O conhecimento dos fatores de risco para PAVM é de fundamental importância para interferir na cadeia epidemiológica e na tomada de decisão do controle e prevenção da doença, cabendo aos profissionais de saúde um maior direcionamento na assistência prestada ao paciente em VM, para que possa minimizar, ou seja, reduzir a mortalidade dos pacientes internados nas UTIs. Medidas de controle de infecção hospitalar devem ser instituídas e controladas como: educação dos profissionais, lavagem adequada das mãos (desinfecção das mãos com álcool e medida incorporada como guia de conduta), prevenção de ulceras de estresse, descontaminação orofaringeana com clorexidina oral, equipe com quantitativo adequado, suspensão precoce dos dispositivos invasivos, isolamento para redução da infecção cruzada e alteração das praticas de prescrição de antibióticos (SBPT, 2007). 2 OBJETIVOS 2.1 GERAL • Analisar os fatores de risco e o controle de pneumonia associado à ventilação mecânica nas Unidades de Terapias Intensivas. 2.2 ESPECÍFICOS • Identificar as causas que levam o acometimento das pneumonias nos pacientes sob ventilação mecânica. • Descrever as estratégias de controle das pneumonias associadas à ventilação mecânica. 3 HIPÓTESE H0 - O índice de pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensivas com pneumonia associado à ventilação mecânica não está relacionado com os fatores de risco que possuem. H1 – O índice de pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensivas com pneumonia associado à ventilação mecânica deve-se a diversas causas de morbidade, podendo estar relacionado a fatores externos e à ausência/deficiência na qualidade do controle da assistência prestada durante o internamento. 4 JUSTIFICATIVA O interesse por esta pesquisa surgiu quando em estagio na UTI do Hospital Afra Barbosa, em um município do interior Alagoano observou-se a freqüente incidência de pneumonia em pacientes submetidos à ventilação mecânica. 5 METODOLOGIA Será realizada uma pesquisa bibliográfica e construída a partir de materiais já escritos anteriormente, como livros e artigos científicos. A presente pesquisa será do tipo exploratório, descritivo e analítico. Tendo ainda como método de abordagem o dedutivo, que a partir de uma visão geral chegará a um caso específico. A técnica de pesquisa utilizada será a documentação indireta, que se baseará em dados obtidos por outras pessoas, através da pesquisa bibliográfica de livros, revistas e outras publicações. Palavras-chave: pneumonia associada à ventilação mecânica. Unidade de terapia intensiva. Fatores de risco. Controle. 6 CRONOGRAMA 6.1 ETAPAS DA PESQUISA I ETAPA. ESCOLHA DO TEMA II ETAPA. LEVANTAMENTO DA LITERATURA III ETAPA. ELABORAÇÃO DO PROJETO IV ETAPA. ENTREGA À COORDENAÇÃO PARA ANÁLISE DO PROJETO V ETAPA. REDAÇÃO DO ARTIGO VI ETAPA. ENTREGA DO ARTIGO VII ETAPA. DIVULGAÇÃO I Jul/10 Ago/10 Set/10 Out/10 II III IV V VI 0 X X 0 0 0 Nov/10 LEGENDA: [x] Planejado; [o] Executado X VII REFERÊNCIAS HOELZ, C.; CAMARGO, L. F. A.; BARBAS, C. S. V. Pneumonias Nosocomiais. In: KNOBEL, E. Terapia intensiva: pneumologia e fisioterapia respiratória. São Paulo: Atheneu, 2004. p. 59-64. TEIXEIRA, P. J. Z.; HERTZ, F. T.; CRUZ, D. B. et al. Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica:impacto da multirresistência bacteriana na morbidade e mortalidade.Disponível em:<http://www.jornaldepneumologia.com.br/edicoesrecentes/detalhes.asp?id=55 Acesso em: 21.09.10. LORENZI FILHO, G.; MACCHIONE, M.; SALDIVA, PHN. Mecanismo de defesa pulmonar. In: Auler Júnior JOC, Amaral RVG, organizadores. Assistência ventilatória mecânica. São Paulo: Atheneu; 1998. p. 63-73. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Diretrizes Brasileiras para o tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das pneumonias associadas à ventilação mecânica. J Brasil Pneumol. 2007. p.1-30 ZEITOUN, S.S. et al. Incidência de pneumonia... Rev. latino-am. enfermagem Ribeirão Preto - v. 9 - n. 1 - p. 46-52 - janeiro 2001 CARRILHO, C. M. D. M.; GRION, C. M. C.; MEDEIROS, E. A. S. et al . Pneumonia em UTI: incidência, etiologia e mortalidade em hospital universitário. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. v.16 (4):222-227, 2004. Carla Mônica Nunes Pombo, Paulo César de Almeida, Jorge Luiz Nobre Rodrigues: Conhecimento dos profissionais de saúde na Unidade de Terapia Intensiva sobre prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica Ciência & Saúde Coletiva, 15(Supl. 1):1061-1072, 2010